Meu nome tem cinco letras - DOIS - (12/18)

Um conto erótico de Gui Real
Categoria: Gay
Contém 1321 palavras
Data: 08/06/2024 07:38:45

T– Dário

Jaime era o pior aluno do mundo, só ficava dizendo pra Vitor como foi nossa primeira vez, o quanto me amava e esse tipo de coisa, meu ruivinho estava de camiseta e calção de banho, chinelo de dedos e óculos de sol, todos nós estávamos da mesma forma, mas ele é especial, Vitor diz que somos muito lindos juntos, mas diz que sou um péssimo professor, eu não paro de dar mole pra meu marido, Jaime o desmente na hora, diz que só dou duro, fica mole depois, não quero rir de uma piada ruim daquelas, mas os três caímos na risada, nós nos beijamos, Jaime se ajoelha e desce meu calção e pede ajuda a Vitor pra chupar meu caralho.

Vitor me beija e depois beija meu marido, desce a própria roupa e diz que ele dava conta sozinho de duas rolas grossas, eu beijo meu amigo e nós disputamos a boca de meu putinho, seguro a pica de Vitor, louco pra por na boca, Jaime me beija e se levanta já nu, sou eu a me baixar agora e a chupar os dois, Vitor puxa o calção dizendo merda, outra embarcação se aproximando depressa, Jaime desse pela escotilha, com nossas camisetas, e quando se aproximam ele sobe dizendo que encontrou outras, e joga as camisas para gente, os curiosos perguntam sobre a embarcação, manutenção, custo, perguntam se podem dar uma olhada, eu digo claro: na marina, ligo o barco e acelero, sempre pode haver roubo de veículos. Perdeu a graça completamente, já aconteceu antes e meu comportamento foi semelhante, há histórias sobre isso, perdeu a graça, ligamos para os outros eles estão chegando em um shopping, digo que vamos nos juntar a eles.

Os curiosos que morram de curiosidade, devem ter entendido o recado, sabem que deveriam ter se aproximado antes pelo rádio, estou uma pilha e só penso na merda que poderia ter dado, eu poderia ter colocado a vida de Jaime em risco, Deus me livre. É Jaime quem dirige, estou no banco de trás, trocamos de roupa no barco mesmo, tênis, bermuda cargo e polo, pareço um entregador de Ifood diz meu marido, para tudo aliviar minha segunda ex me liga e diz que esqueceu de agradecer a viagem, esqueceu de agradecer o bônus que deu a nossa filha por conta da venda de minha parte na empresa, ela diz que conversaram e resolveram comprar um apartamento próximo a Barcelona, fico feliz, ela diz que inspirada em mim conheceu uma moça e a chamou para conversar pelo Skype, estão conversando e tem muito em comum, depois saberei mais, ela termina dizendo que me ama, peço desculpas por não ter conseguido ficar casado pra sempre, ela diz que eu era outro, tinha certeza que eu não era capaz de ficar casado pra sempre, mas Jaime e tinha esse talento por nós dois, meu talento era nunca deixar de amar, ela diz que me ama como sempre amou, meu marido se distrai e freia brusco, quase provoca um acidente, ele ouve tudo, estava espelhado no rádio do carro, Jaime diz que um dia ela retorna ao Brasil e seremos uma família ainda maior.

Encontramos com os outros em uma loja de eletrônicos e celulares, Chico estava pagando pelo novo computador, olha pra Vitor e pra Roger e diz que em breve eles vão precisar de um, olha para a vendedora e pede outros dois, Roger diz que é caro, Artur diz que já ganhou um da mesma forma, e ainda estava funcionando. Compramos coisas pra abastecer dispensa e geladeira, Artur e o novato compraram roupas e sapatos, acho que Artur fez isso no intuito de deixar o amigo a vontade.

Almoçamos, sanduíches e refrigerante, Mauro diz que não tomava refrigerante a uns bons quatro anos, odiou o gosto, foi divertido, muito; terminamos pelas quatro da tarde. Passei no banheiro, Vitor e Roger me acompanharam, eles combinaram de começarmos aquele intercâmbio na cama já naquela semana, mas Roger pede a Vitor para ele armar de deixar Mauro mais distante por mais tempo, Roger diz que Mauro se esforçava bastante para ter intimidade, e ele se sentia envaidecido, mas não sabia como corresponder. Antes que algo pudesse ser dito, uma porta se abre e Paulo sai de lá, ele cumprimenta a todos nós e depois lava as mãos e sai. Aquela cena não me sai mais da cabeça, voltamos depois para casa. Passo direto pra meu banheiro, meu marido comigo, chaveiro a porta por dentro, quero só nós dois.

Ele me come dizendo que sou só dele, diz que nem em sonho e nem em pesadelos haverá outra pessoa entre nós, não tinha nem espaço, ele esfregava a barriga cheia de gomos musculosa em minhas costas, puxava meus cabelos e me chamava de ogro filho da puta, dizia estar morrendo de raiva na possibilidade de eu dar mole pra outro cara, eu coloco a mão dele no meu pau e digo que só entrego duro, ele fica mais puto e me fode me xingando de imbecil, pergunta se meu pau grande me dava toda essa falta de noção, eu digo que é a grossura do caralho de meu marido que me faz perder a noção, ele para me vira e me beija, dá um tapa na minha cara e me beija, ele urina de meu peito pra baixo e se ajoelha pra chupar meu pau, eu o puxo pelo topete e agarro sua barba, falo que adoro um pouquinho de ciúme, me deixa acreditar que ele ainda sente tesão no ogro, Hermes poderoso e lindo, esperto e descolado, e eu que sou só o ogro dele, ele tenta falar algo, coloco uma mão na boca dele, mostro meu pau, nem tão grosso quanto o dele, dois um dedo e um pouquinho maior, pergunto qual deles ele preferia de borracha enfiado no cu, ele diz que prefere o meu, eu digo que é a santa felicidade, eu prefiro aquela coisa rombuda que é o dele, a gente se beija, ele diz que eu sou o homem mais lindo da terra, pensa em mim como Ares tocando fogo em tudo o que deixa pra trás, eu o empurro de frente contra a parede e digo que vou tocar fogo no cu dele, ele pede pra eu meter brasa.

Fazemos amor lentamente, ele rebolando em mim e parecemos dançar, suor e o cheiro do corpo dele, de meu corpo, ele diz que quer ficar de frente, se pendura em meus ombros, meto rola enquanto as pernas dele circulam minha cintura e eu seguro sua bunda ele me olha nos olhos e diz que sente muito ser tão inseguro, diz que foi feliz sempre pela metade, apaixonado por minha irmã e com inveja de Chico, sendo feliz com ela e tornando ele um infeliz, mas comigo era diferente, eu era como todas as frutas do paraíso e nada era proibido, todos os pecados eram abençoados.

Eu não aguento e gozo dentro dele gritando, ele goza também, tomamos banho, nós nos enxergamos mais cúmplices e moleques, subimos nus, os funcionários já haviam partido. Chico estava terminando de configurar o novo computador, ele me olha e diz que eu sou um pecado subindo a escada, atrás de mim meu marido coloca um dedo dentro de meu cu e deixa lá, eu gosto quando ele me faz de objeto, eu sou o brinquedo dele. Nós nos sentamos no sofá da sala de televisão, é minha vez de escolher o filme, não tenho nada em mente, Vitor explica para Roger como são as noites de cinema, eles vão fazer pipoca, penso em um filme de comédia romântica, mas acabou escolhendo um policial, quero todos com vontade de esquecer a tela e beijar na boca, o ator é um coroa gato fazendo Poirot e um bigode quase carnavalesco. Eu acho o filme ótimo, mas nem chego a terminar, eu durmo no colo de meu amor.

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