O TERMÔMETRO DO DESEJO
A sexta-feira chegou ao fim com o Alberto extenuado. Aquele foi o que ele chamaria no futuro de o mais longo dos dias. Um dia em que ele, para conseguir tomar decisões ou gerir algum processo teve que se esforçar em dobro para impedir que as preocupações que lhe afligiam não influenciassem em algum engano que poderia ser danoso para ele ou para um de seus clientes e, talvez por isso, sentiu alívio ao deixar o escritório enquanto planejava tomar uma dose dupla de uísque ao chegar a sua casa.
Agiu de acordo com o que tinha planejado, mas não adiantou. Agora, sem as responsabilidades de sua profissão a lhe obrigar a pensar da forma correta e sempre procurando a melhor forma de agir, seu pensamento se sentiu livre para navegar em suas outras preocupações que orbitavam em torno de uma pergunta que não cansava de repetir para si mesmo: “O que aconteceu para a Laura agir desse jeito, abandonando os processos ao seu cargo e sumir por mais de um dia e, quando resolveu dar notícias, se resumiu a informar que estava bem e que retornaria para casa no domingo”.
Não. Isso não era estar bem. Principalmente em se tratando de Laura que era, em seu conceito, a mulher mais centrada no serviço que ele conhecia. Tão centrada, que esse detalhe conseguira interferir no seu casamento. Não no que se refere ao relacionamento, pois Alberto sempre respeitava a da esposa e não permitia que o desinteresse dela por sexo criasse problemas nos demais aspectos da relação entre os dois.
Para ele, tratava-se apenas de uma questão de características pessoais, sendo ele o mais ligado em sexo e Laura colocando esse assunto bem abaixo de outras questões que mantém um casamento. Ela fazia isso com a segurança de quem sabe que é amada e que mantem o controle do marido.
Alfredo, se perguntando a respeito, concordaria com a forma dela pensar, pois somente o fato de ele a amar muito impedia que ele reclamasse da falta de sexo ou do sexo convencional que eles tinham.
Depois, para sua felicidade, justamente quando ele estava realizado em ter conseguido ter uma relação extremamente prazerosa com uma moça jovem, bonita e que se entregava a ele sempre que havia a oportunidade como se a vida dela dependesse daquilo diante da paixão com que fazia, Laura mudara um pouco e permitira alguns avanços da parte dele e foi assim que ele se viu no melhor de dois mundos, pois tinha a amante que seria o sonho de qualquer homem e também a esposa se esforçando em lhe fazer feliz e lhe dar todo o prazer que recusou durante muito tempo.
Se de um lado a amante era jovem, voluntariosa e se entregava a ele sempre tendo em mente em receber dele todo o prazer que desejava, pagava na mesma moeda e lhe proporcionava prazeres incríveis. Enquanto isso, sua esposa Laura, tão bonita quanto a jovem amante e com um corpo bem cuidado que não ficava a dever nada a muitas mulheres mais novas, tinha a maturidade e se entregava a ele de uma forma aonde o sexo era mais terno e carinhoso, mas nem por isso menos prazeroso.
E de repente tudo isso acabou. Por uma bobagem dele que quis fazer algo diferente com a amante, contrariou o que fora estipulado pelo marido dela que sabia e concordava com o relacionamento entre eles e isso acabou por lhe afastar da jovem. Como por encanto, o sexo com a esposa de repente voltou a ser frio e rotineiro como era antigamente.
Alberto não tinha ainda como saber que não foi Laura que mudou. Pelo menos não conscientemente. Foi ele que, realizado sexualmente, mudou o comportamento com a esposa e essa sua nova maneira de agir fez com que ela se entregasse a ele da forma como ele sempre sonhara. Ou seja, o relacionamento dele com Marcinha o liberou de algumas travas que tinha em relação ao sexo e, ao agir assim com a esposa, ela se sentiu estimulada e passou a agir da forma como ele sempre sonhara. Aconteceu o que ele poderia chamar de reação em cadeia.
Com todos esses pensamentos na cabeça o Alberto, que já estava pronto para se servir de uma segunda dose, se descobriu desejando a esposa de uma forma tão intensa que era como a sua vida dependesse disso, o que fez com que ele desistisse da bebida e resolvesse ir atrás dela.
Quanto a encontrá-la, ele tinha esperança de que suas suspeitas durante algumas investigações que fizera durante aquele dia estava certa. Eles mantinham contas bancárias em conjunto e os cartões de créditos também eram solidários, então, bastou ele consultar os gastos recentes do cartão de Laura e descobriu que só havia tido duas despesas nos últimos dois dias, a primeira em um restaurante na cidade de Bertioga e a segunda, de valor maior, em um supermercado localizado na Riviera de São Lourenço, justamente o local aonde tinham uma casa de praia.
Foi para o seu quarto, arrancou a roupa e tomou um banho rápido vestindo uma roupa esportiva. Depois, jogou algumas roupas em uma mochila e foi até a sala aonde os filhos assistiam televisão e disse a eles:
– Eu vou para a casa de praia. Se precisarem alguma coisa me liguem.
– Você não gosta de ir à praia nessa época papai. – Questionou sua filha e explicou o motivo de estar estranhando: – Sempre reclama que é muito cheia.
– Eu sei. Mas a sua mãe está lá e marcamos de nos encontrar. Tchau! E juízo.
Os filhos de Alberto trocaram um olhar entre eles como se dizendo um ao outro que não estavam entendendo nada, porém, se limitaram em responder à despedida do pai.
Alberto deu partida no carro e, pela primeira vez, lhe ocorreu que poderia estar enganado e não encontrar Laura por lá. Isso, porém, não foi motivo para que ele desistisse. Se ela não estivesse lá, ele voltaria para São Paulo e diria aos filhos que precisou voltar por causa de algum problema relacionado ao seu trabalho. Aliviado por sua decisão, foi em frente.
[-------]
Enquanto Alberto tomava sua decisão e resolvera ir ao encontro da esposa, Marcinha estava em casa vivendo uma situação que para ela era novidade, pois abrangia os mais variados sentimentos.
Primeiro era a falta que ela sentia do marido que, apesar de continuar morando sob o mesmo teto que ela, agia com uma frieza em relação a ela e rechaçava qualquer tentativa que ela fazia de ter uma reaproximação com ela.
O pior é que, fizesse ela o que fosse e ele nunca demonstrava irritação ou estar bravo com ela. Era somente uma pessoa muito fria e, quando ela tentava entrar no assunto que os levara àquela situação, ele ficava sim nervoso, porém, direcionava todo esse nervosismo e raiva que se originava dele para o Alberto. Era como se o amante tivesse sido o único culpado.
Ela já brigara com ele por causa disso e chegara até a falar para ele, com todas as sílabas, que o Alberto não a levara para um motel sob nenhum tipo de ameaça e que ela era tão culpada quanto ele, mas nada disso adiantava. Para o Lukas o responsável de tudo era o Alberto e assunto encerrado.
Mas não era apenas essa frieza do marido que incomodava à Márcia. Ela já começara a sentir falta de sexo e, por incrível que pareça, quando lhe batia o desejo não era no amante que pensava, mas sim em seu marido. Era a ele que ela queria sob ela a preencher todas as lacunas de sua vida vazia como tinha se tornado nas últimas semanas.
Pior é que tinha sido uma mudança brusca. Na última semana de normalidade entre eles o Alberto os visitara em três dias. O amante expilara para Marcinha em um momento em que eles ficaram a sós:
– Nossa Marcinha! Eu não consigo esquecer daquele dia no motel e cada vez que me lembro tenho vontade de correr para cá e te foder gostoso.
– E por que você não vem então Alberto? Você sabe que é bem vindo aqui, não sabe?
Então era isso. Aquela aventura deixara o seu amante, embora sendo o mais velho e, portanto o que deveria se controlar mais, totalmente nas mãos dela. Tanto é que essa confissão do Alberto foi em uma quarta-feira e o segundo dia naquela semana que ele ia até o apartamento do casal, pois tinha ido na segunda-feira também e, na quinta-feira ocorreu à Marcinha fazer um teste e ela, durante o almoço, falou para o Alberto:
– Sabe que aquilo que você me falou ontem tem sentido?
– O que eu te falei ontem Marcinha? Agente conversou sobre tantas coisas!
– Sobre o seu tesão ter aumentado depois de termos ido ao motel.
– Ah sim! E o que é que faz sentido nisso?
– Então. Eu também fico estou cheia de tesão. Tanto tesão que você me fodeu ontem e eu já estou querendo hoje de novo.
Bastou isso para que o Alberto desse um jeito e voltasse ao apartamento deles depois do expediente. Foi a primeira vez que ele transou com a Marcinha em dois dias seguidos.
Foi pensando nisso que a Márcia resolvera revelar tudo ao Lukas, Ela achou que, se o marido entendesse o tanto que aquilo tinha melhorado ainda mais o desejo dela por Alberto e o dele por ela, o marido ficaria mais propenso a permitir que eles transassem em qualquer lugar que se encontrassem, pois isso ia fazer com que as transas entre eles na presença dele melhorassem ainda mais.
Não deu certo. A reação do marido foi inesperada e sua vida tinha entrado em parafuso depois disso e, só não se afastara de forma definitiva de Alberto por causa do pedido de Laura em virtude da gravidez da funcionária dela.
E depois de tantas noites prazerosas, com seu marido Lukas a fodendo depois que o Alberto ia embora, e também fodendo muito no dia em que o amante não aparecia, ela já completara quinze dias sem transar e isso fazia com que estivesse subindo pelas paredes. Porém, o que mais a impressionava não era o fato de se sentir necessitada de ter sua bucetinha usada por uma piroca gostosa, mas sim por ter o desejo que fosse o Lukas a fodê-la e não o Alberto. Era do marido que ela sentia falta.
Isso fez com que a Márcia começasse a raciocinar de que o espaço ocupado por Alberto ao seu lado era apenas o de amante. Ou seja, o dono do pau que lhe dava tanto prazer e que, apesar de se sentir muito grata pelo tanto que ele ajudou a ela e ao seu marido a se estabelecerem em São Paulo, seus sentimentos mais verdadeiros eram devotados ao Lukas. Márcia aprendeu com isso que prazer e amor são coisas distintas e que é possível sim sentir desejo e prazer com uma pessoa sem precisar ter por ele algum sentimento mais forte, como o amor.
E assim estava Marcinha, se queimando de desejo de ter seu marido dentro dela a lhe falar sacanagens e até mesmo a ficar recordando das transas dela com o amante, pois isso partindo dele lhe atiçava ainda mais a vontade de foder com o Alberto, porém, era algo que tinha que vir dele.
Sabendo que tinha que fazer alguma coisa porque esperar por alguma mudança de comportamento por parte de Lukas era perda de tempo, Marcinha começou a pensar em algum tipo de abordagem para resolver esse problema. Ela chegou a pensar, por exemplo, em transferir toda a responsabilidade do ocorrido para o marido que a incentivara a, primeiro provocar o Alberto e depois transar com ele, porém, ela sabia que essa não era a verdade.
Quer dizer. Ele incentivara sim, mas ela, mesmo antes de descobrir esse desejo do Lukas em vê-la fodendo com o Alberto, já sentia desejo pelo seu primo mais velho. E Marcinha era muito honesta para usar um argumento que no fundo não era a realidade. Nesse detalhe tinha sim uma grande parte de verdade quanto à atuação de Lukas, mas não era a verdade completa.
Pensando sobre as possibilidades que tinha, Marcinha resolveu que conversar não era o caminho que a levaria a obter algum bom resultado. Ela já sabia de antemão que ia começar a conversa e o seu marido iria agir com sua frieza habitual e assim impedir de chegarem a alguma conclusão. Então ela decidiu que, em vez de conversar, o melhor seria agir. Marcinha tinha dado o primeiro passo em relação a uma solução de seu problema que era entrar em ação. Agora, tinha que pensar em qual tipo de ação usaria.
Não precisou pensar muito para encontrar algo que poderia lhe ser útil. Pensando nisso, foi até a gaveta do criado mudo de seu marido e de lá retirou o pen-driver aonde ele guardava os filmes dela transando. Ela sabia que ali ia encontrar o vídeo da primeira transa filmada entre ela e o Alberto e um outro que o próprio Lukas gravara usando o celular e depois passara para o pen-driver.
Pegou o pen-driver e colocou na televisão, porém, para sua surpresa, ali havia três vídeos e não apenas os dois que ela tinha conhecimento. Surpresa, ela quis ver o que continha cada um deles e, como os colocou para serem reproduzidos na TV em ordem de data, dois primeiros eram justamente aqueles que ela tinha conhecimento. Então ela acionou o terceiro.
Não se passaram cinco minutos do vídeo e Marcinha olhava para a tela com a boca aberta. Na tela da TV, ela estava deitada de costas na beirada da cama e o Alberto estava ajoelhado com os joelhos sobre um travesseiro enquanto fodia sua buceta com vontade e o cena era gravada a poucos centímetros de distância. A tela toda era preenchida por aquele pauzão socando em sua buceta enquanto gemidos e chiados eram ouvidos até que se transformassem em gritos, no justo momento em que o pau de Alberto ficou totalmente enterrado em sua xotinha esticada para agasalhar aquele enorme volume e ali parou, enquanto o saco de Alberto faziam movimentos que indicavam que estava bombando uma enormidade de porra para dentro dela.
Em seguida a cena mudou. Agora ela estava de quatro sobre a cama e o Alberto estava atrás dela fodendo, porém, não dava para ver onde estava enfiado o pau dele, pois a filmagem era feita de lado e dava destaque ao fato de ela ter seus cabelos puxados por Alberto e com isso seu tronco e cabeça curvados para trás. Com o rosto virado, o amante beijava a boca dela que, de olhos fechados, não percebia que estava sendo filmada.
A câmara começou a se movimentar para trás dela e a se aproximar mais até ficar em uma posição parecida com a da primeira cena. Em close, apareceu a bucetinha de Marcinha escorrendo o mel de seu prazer enquanto o pau grosso e grande de Alberto castigava o seu cuzinho. A princípio os movimentos eram lentos e longos, pois saiam até quase a cabeça sair de dentro e depois era empurrado de volta até o saco cobrir a visão da bucetinha que tremia de tesão. De repente, sem nenhum aviso prévio, os movimentos começaram a ganhar velocidade. Nesse momento o Alberto não segurava mais os cabelos de Marcinha e suas mãos firmavam o quadril dela puxando seu corpo para trás de encontro ao seu no mesmo momento em que ele levava o dele para frente socando com violência. Marcinha tinha abaixado a cabeça e encostado de lado no travesseiro com seu rosto virado para a câmera que agora se afastara e mostrava seu corpo inteiro e parte do corpo do amante a lhe foder o cuzinho.
A expressão de Marcinha era a do desejo personificado. Ela estava irreconhecível com uma expressão do mais puro prazer enquanto olhava para a câmera. Olhava, mas não via nada, pois seu olhar estava vitrificado diante do prazer que sentia.
Então a câmara fechou no rosto dela no exato momento em que sua boca se abriu em uma forma da letra ‘o’, seus olhos se arregalaram e as narinas ficaram dilatadas enquanto um som que vinha do fundo de seu ser, algo que não era um grito e nem um gemido, mas algo totalmente novo para ela que agora assistia ao filme, e provavelmente também novo para seu marido que filmara aquela cena e para o Alberto que lhe causara a sensação de prazer que a fizera emitir. A única definição que se podia dar para aquele barulho era que se tratava do som do mais profundo prazer.
A reação de Marcinha diante da televisão foi algo que já podia ser esperado. Tanta emoção na tela e a falta dessa emoção em sua vida real fez com que ela se reincorporasse àquela cena e, sem nenhum comando mental, apenas por instinto, estava nua sobre a cama com três dedos enfiada sem sua buceta e um no seu cuzinho se movimentando com violência até que ela gozasse.
Depois do gozo, ela ficou inerte por quase dez minutos até que voltou a raciocinar e a primeira coisa que lhe veio à cabeça foi:
“Quer dizer que o meu maridinho anda me filmando sem eu ver só para ficar batendo punheta depois? Pois me aguarde senhor Lukas.”
Então começou a penar em como confrontar o Lukas com aquele seu gesto. Ela a princípio ficou zangada com o marido por ter feito aquilo. Afinal, ele fizera algo escondido dela e, segundo o que era combinado entre eles, tudo o que eles fizessem era para ser feito juntos. Então o Lukas tinha sido o primeiro a quebrar o acordo entre eles e agora ele ia ouvir poucas e boas por causa disso.
Entretanto, esse pensamento não perdurou por muito tempo, pois logo ocorreu à Márcia que ela poderia tirar proveito daquela situação se agisse com inteligência e calma. Então ela voltou o filme até início e deixou pausado e depois tirou a imagem da tela da TV a deixando totalmente escura como se o aparelho estivesse desligado. Em seguida, escondeu o controle remoto entre o colchão e a cabeceira da cama do lado em que ela se deitava normalmente. Em seguida, olhou para o relógio e descobriu que tinha mais ou menos vinte minutos antes de Lukas chegar.
Achando que o tempo era pouco para o que pretendia, ligou para o marido e pediu para que ele passasse no supermercado e comprasse ovos e leite. Foi então até a geladeira e guardou os ovos e leite que tinham lá fora da vista, pois sabia que, assim que chegasse e não a encontrasse na cozinha, por pretendia estar em outro lugar da casa, ele iria guardar na geladeira e ela não queria que ele percebesse que a ida ao mercado fora apenas uma desculpa.
Satisfeitas quanto ao que fizera para poder surpreender ao marido, Márcia tomou um banho rápido e depois esparramou um creme cheiroso por todo o seu corpo. Satisfeita, abriu sua gaveta de lingerie e retirou de baixo da roupa ali guardada a camisolinha que o Alberto lhe havia dado no dia em que a levou ao motel. Vestiu apenas a camisola, dispensando o uso da calcinha e do sutiã.
Calculando que faltava menos de cinco minutos para o Lukas chegar, ela se deitou na cama e, pensando no que ia fazer, não resistiu e começou a se tocar. Seu tesão era tão grande que só o pensamento de fazer isso já deixou sua bucetinha inundada e ela teve que afastar seus dedos dali para não gozar de novo, pois queria guardar todos os prazeres que pretendia ter para dividi-los com seu marido.
Márcia estava decidida. Ou o Lukas a fodia e voltavam a ser o casal de antes, inclusive, com a possibilidade de permitir a volta de Alberto, ou ela iria acreditar que o casamento dela, apesar de todo o amor que devotava ao seu marido, estava fadado ao fracasso.
[------]
No Capítulo seguinte haverá a continuação desse tema com os sentimentos de Lukas e de Laura com tudo o que acontecera nos últimos dias e depois virá outro com as ações deles para resolverem esses problemas.
