Por volta do ano de 2016, quando eu tinha acabado de completar meus 18 anos, meu pai disse que gostaria que fossemos até a cabana do lago da família. Essa era uma tradição dos homens da família e era algo que eu achava extremamente fútil, mas eu não sabia que minha opinião estava prestes a mudar.
Em uma quinta-feira à noite, meu pai, Luiz, disse que gostaria que eu o acompanhasse em uma viagem até a cabana do lago para que pudéssemos fazer a reforma do ano e prepará-la para minha maioridade. Eu tentei recusar, afinal não gostava da ideia de ir para o meio do nada, e coloquei uma desculpa de que não queria faltar na escola. Eu estava no último ano do ensino médio e queria que fosse tudo impecável.
E foi justamente por ser impecável que ele disse que faltar um dia não me faria reprovar de ano.
Como vivíamos somente nós dois (minha mãe tinha ido embora assim que nasci e me deixou na guarda única do meu pai), ele fazia de tudo para termos momentos como esses, e se era uma tradição para comemorar meus 18 anos, então que assim seja. Eu aceitei passar o fim de semana na cabana e ele disse para não nos preocuparmos pois teríamos ajuda do tio Vicent. Meu tio favorito e o mais gostoso de todos.
No dia seguinte, bem cedo na sexta-feira, meu pai me acordou com beijos na bochecha e testa como sempre fazia. Muitos caras da minha idade poderiam achar aquilo estranho, mas eu amava o carinho do meu pai.
ꟷ Acorda, Bryan. ꟷ Disse dando um beijo perto da minha boca. ꟷ O tio Vicent está quase aqui e precisamos no aprontar.
ꟷ Bom dia, pai. ꟷ Respondi o abraçando pelo pescoço e ele deu uma cheirada forte no meu pescoço, esfregando sua barba rala e me fazendo cocegas.
ꟷ Vamos lá, o café já está pronto. ꟷ Disse já se levantando da cama e me dando um rápido selinho.
Nós sempre fomos carinhosos um com o outro, mas os contatos mais íntimos só começaram de uns tempo pra cá. Ele já me perguntou se achava estranho e desconfortável, e se a resposta fosse sim, ele pararia; mas sinceramente eu não me importava, então estava tudo bem pra mim. Tinha consciência de que não poderíamos ser assim fora de casa e na frente de todo mundo, mas quando éramos só nós dois, nada importava.
Me arrumei bem rápido e tomei café da manhã junto do meu pai. Conversamos sobre o que iriamos fazer lá e que iriamos na caminhonete do tio Vicent, já que era maior e meu pai só possuía um carro simples naquela época. Não tinha ideia do quanto de material seria levado para os concertos, mas meu pai disse que o carro poderia ficar um pouco apertado.
Quando estávamos terminando, ouvimos um barulho de buzina em frente a casa. Olhei no relógio do celular e vi que já era por volta das 10 da manhã, e o caminho levaria mais ou menos três horas de viagem. Corri pegar minha mochila com algumas roupas, sungas de banho e itens de higiene pessoais. Saímos de casa e trancamos tudo e ligamos as câmeras. Era um bairro tranquilo, mas não queríamos arriscar.
ꟷ Eai B, parece cansado. Seu pai não tem deixado você descansar não?! ꟷ Meu tio perguntou quando nos aproximamos de sua caminhonete. Ele era o típico homem gostoso que qualquer um adoraria ter uma noite, com seu corpo malhado mas a barriga com evidencias de alguém que não dispensa uma boa cerveja; seus cabelos pretos e lisos em um corte atual e seus olhos azuis de tirar o folego.
ꟷ Ele suga tudo de mim, tio. ꟷ Disse entrando na brincadeira e meu tio deu um sorriso de matar. Ele foi o primeiro homem que eu cogitei se seria uma boa ideia tentar sentar no colo dele.
ꟷ Lu, você vai dirigindo, beleza? Virei a noite bebendo um pouco e ainda não tô 100%. ꟷ Tio Vicent disse saindo do banco do motorista e indo para o banco na parte de trás.
ꟷ E aonde eu vou? ꟷ Perguntei depois de olhar todos os lugares que poderia usar, mas todos tinham materiais de construção ocupando os espaços.
ꟷ Você vem no meu colo, B. ꟷ Tio Vicent disse dando tapinhas na sua perna.
ꟷ Tem certeza? ꟷ Ele apenas concordou e meu pai também disse que não teria problemas. Não podia acreditar que um dos meus sonhos estava prestes a se realizar.
Entrei e me sentei na ponta de seus joelhos, afinal, era o meu tio ali; apesar que isso não parecia importar para algo dentro das minhas calças.
Meu pai ligou o carro e saímos em direção do que se tornaria meu melhor dia.
O caminho era asfaltado até boa parte, mas aqui e ali tinham alguns movimentos que faziam com que meu corpo escorregasse para mais perto do colo do meu tio. Por sorte, nosso banco ficava por trás do banco do motorista e meu pai não poderia ver meu rosto vermelho e meu sorriso de satisfação por estar sentado ali.
Quando de repente sinto braços em volta da minha cintura e um puxado que me leva a sentar bem em cima do pau do meu tio, e para a minha surpresa: estava completamente duro. Não era algo meio bomba... Não.
Parecia que estava prestes a rasgar a calça dele e quando dei uma leve rebolada para ter certeza de que aquilo não era coisa da minha cabeça, uma de suas mãos subiu e agarrou meu pescoço e fez com que eu deitasse minha cabeça no seu ombro.
ꟷ Devagar, B. Se não eu não vou aguentar. ꟷ Sua respiração quente no meu ouvido fez um arrepio correr todo o meu corpo.
ꟷ Tá tudo bem ai atrás, filho? ꟷ Meu pai perguntou quando paramos em um sinal.
ꟷ Tá... Tudo sim. ꟷ Minha voz parecia fraca, mas como não estar quando seu tio gostoso estava sarrando em você?! Mesmo que por cima da calça, dava para sentir que não era coisa pequena, não.
Ficamos nesse remexe e mexe até que depois de um bom tempo, chegamos em uma estrada de terra. Quem já andou de carro em estrada como essa, sabe o perrengue que pode se tornar; mas para mim, foi a melhor coisa.
Meu tio abriu a janela do nosso lado, o que fazia com que os movimentos e os gemidos contidos de tesão fossem disfarçados pelo barulho do motor e do vento. Com as mãos rápidas, meu tio abriu minha calça e enfiou a mão no meu pau, me masturbando com uma mão e com a outra ainda segurava meu pescoço. Ele pegava um pouco do gozo que saia do meu pau e com o dedo indicador, ia colocando no meu cuzinho.
Foi simplesmente uma explosão de tesão quando ele enfiou todo o dedo dentro de mim e tirou meu pau para fora da calça. Ele colocou uma mão na minha boca, e ficou dando beijos no meu pescoço, enquanto a outra mão acertava pontos sensíveis dentro do meu cuzinho que já se derretia pelo meu tio.
Não precisou de muito mais para que eu gozasse horrores em cima da minha barriga e alguns jatos acertaram o peitoral do meu tio, que ainda estava ocupado beijando meu pescoço.
Mesmo com a respiração ofegante, virei um pouco meu rosto em sua direção e ele me olhou com aqueles olhos que eu era apaixonado. Então, depois de sorri para ele, eu o beijei.
Aquele não era meu primeiro beijo de língua, mas com certeza foi um dos melhores. Mal sabia eu que estava prestes a experimentar de tudo um pouco.
