Riscos da Puberdade! - Capítulo 15 - Algo mudou!

Um conto erótico de Cigana CD
Categoria: Crossdresser
Contém 3360 palavras
Data: 10/06/2024 16:04:54

Acordei no outro dia na cama de mamãe, ela já tinha descido, fui pro meu quarto, rotina diária e tudo mais, banho, medidas, roupas e estava pronta para ir para a Escola. Assim seguiam-se os dias.

Já estava com 2 semanas de aula, era uma sexta feira, a pedido da diretora eu teria uma reunião no intervalo do recreio com ela, a pedagoga na sala e a professora de Educação física Cintia.

- Olá! Bati a porta da pedagoga.

- Oi Alê, entre por favor!

- Bom sei que é estranho ser chamada assim, mas não se preocupe, não temos nada negativo para conversar, muito pelo contrário, logo iniciam as inscrições para os jogos da primavera e avaliando seu currículo, vimos que tem mencionado em seu histórico que além da fanfarra, que muito nos interessa, você é jogadora de Tênis de mesa, por algum acaso estaria interessada em entrar nestas duas modalidades para até completar o time e ajudar em seu currículo e mesmo não perder a prática.

- Nossa que noticia agradável Diretora, mas eu ainda estou um pouco preocupada com minha condição, ando passando por algumas situações estranhas.

- Se for aqui na escola, agora é o momento de tentarmos solucionar, diga-nos. Falou a Pedagoga.

- Não, desculpe, não tem nada a ver com a escola, são coisas minhas mesmo, das cargas hormonais, da situação da separação, esta semana eu mesma pedi para mamãe marcar uma psicóloga. Logo acho que tudo se resolve, mas voltando, se puderem aguardar uns 3 ou 4 dias ai acho que posso ser mais positiva na resposta, pode ser?

- Sim tudo bem aguardamos, falou Cintia. Mas por favor, seria importante para a escola que tivéssemos você nestas duas situações, aguardamos uma resposta sua até quarta feira, desejo que tudo de certo com você e obrigada era isso já pode voltar para sala.

A aula transcorreu normal, assim que sai da escola fui para casa e liguei para mamãe, ela havia dito que não viria pra casa no almoço, contei rapidamente o que tinha acontecido na escola, do convite e tudo ela ficou feliz, a minha integração na escola estava indo muito acima do esperado por nós duas, eu mesma percebia isso, já tinha um grupo de meninas que tinha feito amizade, era ainda tirado como a nerd do grupinho, pois embora tivesse perdido um pouco o rendimento, pelas questões psicológicas eu me esforçava mais ainda. Mamãe comentou que marcou uma psicóloga para Terça a tarde, trocamos mais alguns outros assuntos e desliguei, pois já era o retorno dela pro trabalho. Esquentei o almoço, limpei a bagunça e fui pro quarto descansar, ficar de bobeira, pois não tinha tarefas nem nada diferente.

Peguei o celular, deitada e abri meu Instagram, tinha um pressentimento bom, logo descobri, ele se fez presente, Rubens, havia me mandado uma mensagem no privado, além de ter comentado algumas fotos de forma carinhosa. Lendo suas mensagens e a mensagem no privado, não conseguia parar de pensar em tudo, era novamente a dúvida, ser ou não ser, querer ou correr.

Levantei, coloquei o notebook no colo e fui rapidamente escrevendo tudo que me vinha a cabeça, nossa fui muito engraçado, quando vi eram quase 2 páginas. Reli, sem tirar nem por uma vírgula, gerei um pdf e enviei pro meu celular, ali estava exatamente o que precisava falar com a Psicóloga, sabia que no dia eu poderia travar, ou ficar nervosa e esquecer.

Aproveitei o notebook, baixei tudo que tinha de fotos do celular nele e fui revisando o que era bom e o que não era bom colocar no Instagram, interessante que da escola já tinha uma quantidade boa, mas como tinha as meninas na maioria junto, eu já de imediato descartei estas, uma das políticas da escola era exatamente de não expor ninguém em fotos, entendia muito bem o quão importante era seguir essa regra. Fui então olhar as paginas das meninas, principalmente as do meu grupinho de amigos, nossa como é interessante elas compartilhando seu dia a dia, resolvi então fazer uma timeline com as fotos que tinha, ali já dava umas 3 semanas, inclusive uma antes da escola.

Ao final da tarde mamãe chegou, me pegou no quarto ainda mexendo no notebook e sentou-se na cama e fomos conversando. Mostrei o documento que escrevi, mostrei as fotos, era uma forma de me sentir segura compartilhar tudo com ela, pois ainda era nova nessa fase de jovem, feminina e independente. Mamãe adorou tudo, falou para me vestir para sairmos jantar fora, tínhamos recebido um convite de jantar, e que iríamos conversar muito sobre o texto, informalmente, mas que seria útil para mim aquele jantar, no meu dia a dia até a consulta.

Não entendi muito bem, mas tomei um banho, cremes, perfumes, vesti uma calça jeans skinny feminina, uma camiseta, uma jaquetinha e vesti um tênis, foram até dicas de mamãe, terminado, desci e mamãe já estava ao telefone, assim que me viu, desligou dizendo um:

- Ok, já estamos prontas, chegamos em uns 30 minutos!

Bom eu não quis perguntar, pois se fosse pra saber o que ela falava ela teria me dito, mas partimos, o engraçado que ao invés de pegarmos o caminho habitual para o centro, fomos no sentido de um bairro mais chique, que tinha suas lanchonetes e tal, mas mamãe passou estas e parou logo na entrada de um condomínio fechado. Parou o carro na portaria e pelo interfone falou seu nome e tudo mais:

- Pois não, disse o porteiro, já fui informado, aguardou alguns segundos e perguntou. A senhora sabe o caminho?

- Sim, sei sim, pode ficar tranquilo, obrigada!

Bom mamãe nunca havia falado ou cogitado que conhecia pessoas ali naquele condomínio de luxo, chegando próximo a casa, uma das mais lindas, a frente uma pessoa que reconheci, percebi ser a Diretora da escola. Descemos e logo ela nos cumprimentou e abraçou a mim e a mamãe de uma forma bem acolhedora.

- Que bom que vieram, fiquei muito feliz, entrem.

Assim que entramos, se a casa já era linda por fora, por dentro era um espetáculo, fomos para uma sala de musica ou biblioteca, para mim parecia assim.

- Bom Alessandra, você deve achar estranho né estar aqui, mas eu e sua mãe conversamos muito nestes últimos 10 dias, e hoje ela me retornou uma ligação creio que da nossa conversa pela manhã, eu e minha família nos identificamos muito com tudo o que está ocorrendo com você, mas sentem-se.

Sentamos em umas poltronas e na mesinha de centro haviam copos, alguns petiscos, ela puxou um carrinho que continha algumas bebidas, para mim perguntou se queria um refrigerante e eu agradeci, pedi um suco mesmo, ela levantou-se abriu uma das portas de um armário próximo que era uma geladeira embutida e de la mostrando perguntou qual eu desejaria, logo em seguida disse:

- Bom se quiser levantar e escolher, fica a vontade.

Enquanto levantava ela foi falando.

- Bom Ale, posso te chamar assim, antes de mais nada obrigada novamente por virem, eu na verdade além de ser a Diretora sou uma das Proprietárias da escola e um dos motivos que minha família construiu e criou esta escola você irá entender em breve, mas foi fruto da necessidade vivida por minha família a muitos anos atrás. Essa escola já tem mais de 40 anos, meus pais construiram e idealizaram ela pois já trabalhavam com a educação, minha mãe era pedagoga e meu pai era Psicólogo e escritor.

- Nossa que legal, disse ao sentar novamente com a garrafa de suco a mão.

- Bom, um momento. Ela pegou um telefone ali, discou 2 números e pediu para descerem imediatamente, que os convidados haviam chego. Discou mais 2 números e deu ordens para ajeitarem a mesa para 6 lugares e ajustarem para 30 minutos servirem.

Eu imaginei o marido, algum filho ou filha eu mamãe e ela, mas fechava em 5, bom sei lá uma casa tão grande assim, só poderia ter uma família grande, achei mega chique ela usar um sistema local de telefonia para conversar com todos.

Bom, voltando, comentou algumas coisas da escola, prêmios, via que estava aguardando, logo apareceram 2 meninas e 1 outro menino, na verdade todos aparentando mais de 23 anos.

Nos levantamos, era assim que mamãe havia me educado, para nos apresentarmos, ainda mais estando na casa de estranhos.

- Bom estes três lindos jovens são minhas 2 filhas e filho, Barbara, Samy e Eduardo.

Nos apresentamos e logo em seguida todos sentaram-se, Samy junto comigo no sofá de 3 lugares e Bárbara e Eduardo em duas poltronas curtas, do mesmo tipo que mamãe e a Diretora estavam.

- Bom, vamos lá, conversei muito com minhas filhas e com sua mãe, antes de termos esta conversa, então está tudo bem com elas, vou explicar. Na verdade Bárbara é filha de meu irmão, melhor dizendo, pra vocês entenderam melhor vou voltar um pouco no tempo.

Eu olhei para mamãe e não estava entendendo muita coisa.

- Quando meus pais criaram a escola, é por que na nossa família, eu tinha um irmão, chamado Robson, que descobriu-se transexual, acontece que naquele tempo era muito mais difícil do que agora, passados estes 40 anos, mas graças as condições financeiras, primeiro meu irmão foi estudar fora do Brasil, papai e mamãe construiram a escola e 2 anos depois ele voltou, conseguiu terminar o Científico na época em nossa escola, fez faculdade e formou-se. Você deve conhecer ela como Cintia, a professora de educação física.

- Nossa nem podia imaginar, falei espantada!

- Calma, eu tenho outra irmã, a Judith que você não conhece, ela foi vice diretora por anos, ela é Mulher Cis, mas acabou que em um trágico acidente, meu cunhado e Judith vieram a falecer, deixando um filho, que eu adotei como filho, embora agora já tenha seus 20 anos que está ao seu lado e hoje é nossa querida Samy, essa linda garota, com a mesma idade de meu filho Eduardo.

Disse isso apontando para sua filha, que agora espantei-me em ela ser uma transexual, realmente jamais iria perceber, embora tivéssemos 5 minutos juntos, ela exalava feminilidade por todos gestos, sorrisos e vestimenta.

- Bárbara é minha filha, está terminando o curso de Medicina na USP, mas não sabemos ainda que rumos irá tomar, visto que dou liberdade e asas para eles tomarem seus caminhos e decisões.

- Puxa que maravilha, falou mamãe, fazendo um gesto de cortesia a Bárbara.

- Bom e Eduardo, Edu como já mencionei, é meu filho, embora possa parecer coincidência ou estanho tudo isso em uma mesma família, mas Eduardo, nasceu Priscila, mas quis o destino que ele também não se encontra-se com o seu sexo genético e assim tenho meus queridos 3 filhos, criados segundo seus desejos e orientações no que eu respeito. O motivo de estarmos neste jantar é exatamente lhe darmos suporte e convivência com este universo totalmente especial que você e sua filha estão se inserindo.

- Bom, realmente é uma linda família, parabéns aos três, de minha parte, então vamos lá, temos aqui minha filha Alessandra, que era um menino chamado Alexandre, está passando por uns problemas hormonais, teremos que conviver por 6 a 18 meses nesta situação, motivo pelo qual ela foi para a escola da mãe de vocês pois já estava sofrendo bullying dos meninos e meninas do antigo colégio, bom isso ela pode melhor explicar depois, eu e meu marido nos separamos pois houve alguns conflitos em como lidar com essa situação bem como meu casamento estava desgastado e não havia mais amor entre nós, bom filha, quer falar algo?

- Bom como mamãe falou, eu estou me adaptando, não é nada fácil, mas até que nestes primeiros 20 dias de aula tenho sido muito bem recebido e tudo mais com minhas amigas do colégio e confesso, ou eu sou distrairá, ou todas são super discretas pois não reconheci até agora quem é CIS ou Trans, na turma, quanto a Samy, nossa estou extremamente chocada, positivamente, jamais imaginei você ser como eu, olha, vou me empenhar ao máximo para conseguir ser como você, Edu, jamais imaginaria, mas creio que estou recebendo o mesmo carinho que vocês receberam, da minha mãe que tem feito de tudo para que eu possa passar esta fase com o mínimo de sofrimento e dor, quanto a separação, desculpem, mas é uma ferida que não cicatrizou, então não gostaria de comentar.

- Tudo bem, imagina Alessandra, eu tive a sorte de ter uma família que entendeu isso no passado, nos ensinou e nos apoiamos e tudo mais, de todos creio que difícil foi pra EDU, que teve que estudar fora, pois aqui não conseguimos uma mesma estrutura para meninos trans, né mãe, disse SAMY, de forma delicada e pausada na voz.

- Verdade, Edu, sofreu, mas lá fora teve as oportunidades e muito do que aplicamos com as meninas, é ele que nos mostra como na Europa é tratado as meninas e meninos Trans, podíamos ter enviado Samy para lá, mas já tínhamos o legado de meus pais então achamos melhor e mais justo criar esta oportunidade aqui no Brasil, completou a Diretora.

- Nossa que lindo, disse mamãe, já emocionada.

- Já nos apresentamos, já temos uma dose extra de emoções, levantem-se, a ideia é nos conhecermos, nada melhor que uma mesa de jantar saborosa, vamos, disse ela pois a cozinheira acabara de fazer um sinal que estava tudo pronto.

Nos dirigimos e novamente sentada ao lado de Samy, fomos conversando e ela foi falando um pouco de seu dia a dia etc.

Dado um momento, após o jantar, Edu subiu, Barbara ia sair pois tinha que terminar uma apresentação com o pessoal da faculdade e Samy me convidou para subir, pegou-me pela mão e sem eu ter reação já estava subindo com ela, mamãe apenas mandou um beijinho e a Diretora sorriu, e foi junto com a mãe para Biblioteca conversarem.

Olha eu já tinha visto casa lindas, mas aquela era estupenda, o quarto da Samy era todo decorado, um enorme closet e um banheiro escondido após o closet, ela me mostrou o quarto, o closet o banheiro e pediu para sentarmos em um sofá de 3 lugares que tinha em seu quarto, olha tinha perto de uns 70 metros quadrados só o quarto, se somasse tudo davam mais que o andar de baixo de minha casa.

Bom eu sentei me encostando num braço e Samy, foi falando:

- Olha, você deve ser alguém muito especial, mamãe não é de se abrir assim tão facilmente com suas alunas, me conte quem você é, me conte tudo, enquanto vou trocar de roupa para algo mais leve, passe seu celular, vou mandar um oi, assim podemos conversar mais vezes.

Fui falando e ele ia e voltava do closet, ou colocava a cabeça pra fora concordando, perguntando coisas aleatórias as vezes, como se quisesse me conhecer em segundos, quando dei por mim ela saiu dali, estava com uma saia até os joelhos e um tomara que caia sem sutiã, por cima, bem soltos e leves em um tom areia, achei lindo.

- Bom vou contar um pouco de mim, além do que já conversamos e do que mamãe falou, irá perceber que chamo minha tia de mãe, me ajuda a não sentir falta de meus pais, não se assuste, sou direta e sincera com minha vida e opiniões tá.

- Sim eu percebi no jantar, acho justo, você me inspira, olha que essa confiança é se de invejar.

- Bom vamos lá, nem tudo foram flores, eu sofri abuso sexual, antes de meus pais saberem que eu já me sentia uma menina, por mais que tivesse uma tia trans, meu pai não era tão favorável, mas ele me respeitou sempre, o abuso foi com um amigo da escola, estava na 6ª série, meu melhor amigo, que um dia fui me abrir com ele, mas ele entendeu tudo errado, acabou me forçando a transar com ele, embora fôssemos moleques mas foi horrível, umas semanas depois, minha mãe percebeu algo estranho, dali pra frente foi tentando conversar comigo, eu estava agressivo na época era um menino mas já tinha uns trejeitos de viadinho, mas era menino, ai falei do abuso, ela me apoiou, meu pai quando soube ficou uma fera, furioso, mamãe em confidencias comigo, contou mais detalhes da escola de minha tia, etc. mas papai decidiu que eu deveria ir para a Europa, em um escola na Espanha, fiquei lá por 2 anos, tinha terminado o equivalente na épica do ensino fundamental, iria passar para o ensino médio, tinha recem chegado para as férias e nos 5 primeiros dias de férias, eles tinham ido para uma convenção em SP, estavam voltando quando ocorreu o acidente aéreo que vitimou meus pais.

- Nossa que horrível! Disse me aproximando dela para fazer um carinho em seu rosto que estava triste.

- Em uma crise de desespero, após o velório, contei tudo para minha tia, do abuso da escola, de papai ter me enviado pra Europa, do que eu sentia e queira, pois lá na Europa eu aflorei ainda mais minha transexualidade, sem papai nem mamãe saberem. Fiz então o ensino médio na escola de titia e hoje eu sou meio que sócio da escola, mas já estou na Universidade fazendo Engenharia Eletrônica então apenas ajudei elas aonde eu achava que poderia melhorar, afinal eu era aluna e ninguém da sala sabia que eu era na verdade sobrinha da diretora, sócia e trans, esse é um dos motivo que a escola mantêm os sigilos e os segredos para preservar quem quer ser preservado e sempre apoiar quem desejar se expor, com o devido cuidado e respeito as meninas cis e trans.

- Nossa sinto muito, puxa, que triste, mas hoje na Universidade como é?

- Lá ninguém sabe, ninguém mesmo, afinal todos os documentos foram modificados, todos os registros revertidos então eu sou a Samy, filha adotiva, meio oriental, por parte de pai, meio espanhola por parte de mãe, mas sou a CDF, a Nerd da turma pra variar. Bom, todo esse corpo é graças a hormônios e produtos de pele e beleza, e eu não sou operada, ainda tenho tudo aqui embaixo.

Fez isso dando uma risadinha e passando a mão aos seios e indo até a cintura e virilha.

- Uau, eu disse rindo junto.

- E você, que problema era esse de 6 a 18 meses?

- Bom, na adolescência eu tive ginecomastia, devido a uns distúrbios hormonais, meus seios eram pequenos para uma menina, mas grandes para um menino, e aumentaram no ano passado, ai a endocrinologista, disse que isso poderia ser revertido naturalmente, mas eles ainda assim cresceriam por mais um tempo os tais 6 meses, como estava sofrendo bullying, resolvemos juntas, mamãe, eu e a médica que seria melhor eu então se passar como menina, isso demora uns 6 meses e depois no outro ano eu iria entrar na reversão para menino, pois os efeitos já teriam cessado e gradualmente volto a ser um menino.

- Mas teu corpo tá tão transformado por só um efeito hormonal?

- Bom, ai que está, para passar melhor como menina, eu estou tomando um hormônio feminino, para que outras partes do corpo se adequem ao corpo de uma jovem de 18 anos e tomando inibidores masculinos para evitar pelos, barba e demais características que me entregariam como um menino trans.

- Mas e você, seja sincera, olhando agora nos meus olhos, você é uma menina ou um menino?

Ela disse isso se aproximando e pegando em minha mão, nada sexual, mas de uma sutileza e um cuidado que não consegui me afastar, nem resistir, meio que sem perceber olhei para ela e pela primeira vez, sem sombras de dúvida disse:

- Olha, Menina, é sem dúvida sou menina, olhando você, e tudo mais creio que tudo em mim quer ser uma mulher!

- Mas você tem alguma preferência sexual, desculpe a pergunta, não precisa responder?

Eu no momento pensei em Rubens, mas ali,tinha Samy, toda linda e eu percebi que nossa conversa mexia com ambas, eu com minhas roupas não deixava de ficar excitada com os bicos duríssimos, ela igual, mas percebi em sua saia, um volume diferente, pois ela se remexeu e algo levemente apontou pelo tecido.

- Eu, Eu ainda não sei, é tudo novo, confuso, mas não consigo resistir a você.

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Foto de perfil genéricaCigana_cdContos: 209Seguidores: 112Seguindo: 61Mensagem Sou crossdresser, amo tudo!

Comentários

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Algumas coisas me causaram estranheza: durante boa parte do texto a conversa sempre foi: ele ou ela se descobriu trans...etc... O personagem Alexandre, nunca se descobriu trans, ele era um menino com um problemas clínico que o constrangia como menino, mas que só queria resolver tudo em 6 meses. Foi jogado nesse universo por uma mãe meio desequilibrada, a meu ver, claro. Ele não é igual aos outros personagens deste capítulo, mas me pareceu ser tratado como igual.

Outra coisa, eu me peguei rindo novamente com o texto, pois ao descrever a casa, um clima sombrio, poderoso, me remeteu por instantes a alguma coisa nazista, oculta, uma fábrica de modificar pessoas... Mas foi só uma imagem que minha mente criou por instantes... Muito bom Cigana, você escreve com muita competência, não me canso de afirmar isso... Abraços!!!

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Um ponto a se imaginar, é que houve lá no início uma forte negação e ação inibitória do seu pai.

Em sei subconsciente poderia estar se processando algo que pode ou não agora lhe trazer este império. Até mesmo as imagens gravadas da alegria da sua mãe em suas transformações as escondidas, novamente bloqueadas pelo pai.

Quanto ao termo Nazi, me assusta qualquer menção ou analogia, perdão.

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Ímpeto

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Eu sei que no seu texto, por sua ação, jamais teria uma menção a nada tão negativo, tanto é que me veio uma lembrança cômica, porque foram aparecendo tantos personagens em transição, que me remeteu a algo como experiências, mas nada negativo... Seu texto tá longe de uma conotação negativa, muito pelo contrário. Abraços querida!!!

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Obrigada,eu entendo, foi mais para pontuar o quanto triste é isso.

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Observações: 1* No capítulo 13 a Alê fala que só deixou gravado a pesquisa sobre o Rubens, então eles não se seguiam. Como que agora eles ja trocam msgs se o Instagram só permite três msgs até aceitar o pedido para seguir?

2-Nossa que noticia agradável Diretora, mas eu ainda estou um pouco preocupada com minha condição.. ( Não é diretora ,e sim Pedagoga)

3 Pois não( ? ) Disse o porteiro. Já fui informado,ele aguardou alguns segundos e perguntou. A senhora sabe o caminho?

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Olá Kratos!

Vou olhar está três pontos, mas o primeiro já lhe afirmo que a Ale, carrega segredos, meias verdades. Não será detalhado casa interação delas, mas sim suas consequências ou sequências.

Olharei os outros dois pontos com carrinho.

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Mais um capítulo extraordinário e surpreendente com muito fatos reais. Reais no sentido que os detalhes aqui detalhados percebe se que acontecem.na vida real . Parabéns Cigana! Sucesso.. Agora falando da nossa protagonista,eu acho que a mulher interior dela está gradualmente se impondo, mostrando que não quer ser só uma fantasia,quer se tornar real .

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