Uma profissional entediada busca por novos brinquedos sexuais. Ela pode achar mais do que procura.
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa história.)
sissiehipnose@gmail.com
Eu publiquei esse conto pela primeira vez em 2015 num antigo blog que eu tive. Estava olhando se existiam contos antigos e não publicados aqui e encontrei ele. Fiz apenas algumas correções gramaticais. Espero que gostem.
O tédio me fez entrar no site de brinquedos eróticos para buscar algo diferente, mas a maioria dos produtos não sai das tradicionais lingeries sensuais e vibradores dos mais diversos formatos e tamanhos.
Eu sou uma jovem profissional de tecnologia da informação acostumada a uma rotina de trabalho estressante que às vezes ultrapassa as doze horas diárias. Vivo sozinha e a rotina acelerada não me deixa muito tempo para romances ou namoros, prefiro apenas alguma transa rápida e passageira com alguém que acabo de conhecer.
Entrei em algumas sessões de brinquedos mais caros e sofisticados. Um festival de sofisticadas bonecas realistas em tamanho real e kits de produtos mais completos.
Um produto chamou a minha atenção. Não por seu erotismo explícito ou preço exorbitante, mas uma simples e discreta poltrona com a chamativa cor rosa. A descrição do produto o identificou como apropriado para a masturbação feminina e para uma maior descoberta sobre o próprio corpo.
A foto da poltrona nada revelou de mais esclarecedor sobre o que realmente o produto podia fazer e num impulso decidi realizar a compra. A curiosidade venceu o bom senso e em última instância eu tinha um prazo de alguns dias para devolver o produto.
Fechada a compra o site informou o prazo de entrega como sendo de quatro dias úteis. Com o final de semana próximo eu conclui que somente descobriria se fiz uma boa compra na semana seguinte.
Coloquei o tablet de lado e decidi ir dormir. Amanhã tenho uma reunião logo cedo e muito trabalho a ser realizado.
***
Cheguei do trabalho já com a Lua cheia alta e me deparei com a grande caixa na sala próxima a entrada do meu apartamento.
Eu não lembrava de ter comprado uma máquina de lavar e levei um momento para recordar da compra realizada no site de artigos eróticos.
A caixa de papelão branco nada revelou sobre o seu interior e eu decidi tomar um bom banho antes de olhar o seu conteúdo. Pelo menos a empresa foi discreta com seu conteúdo.
Mais de uma hora depois e eu já me encontrava mais descansada e trajando uma camisola. Coloquei uma música para distrair e relaxar e examinei a caixa com calma.
Com ajuda de uma faca abri a caixa aos poucos, passei pelas camadas de proteção e logo consegui chegar ao seu interior.
A cadeira é idêntica às fotos do site. Sua superfície parece feita de um material siliconado e não existe nenhuma divisão que indique peças, parecendo se tratar de um único material compacto. Também, para a minha surpresa, não parece existir nada de erótico no produto.
Verifiquei a nota fiscal para confirmar se tinham supostamente me enviado a mercadoria correta e passei a examinar o manual de instruções.
As poucas folhas do manual pouco apresentaram de mais esclarecedor. Desenhos simples demonstraram a posição correta para eu me acomodar nua e como abrir um compartimento traseiro onde um fio de eletricidade serve para recarregar a bateria da cadeira. Também indicou uma pequena tela sensível ao toque no braço direito que parecia não existir na poltrona.
Coloquei o produto na tomada e esperei um pouco. Eu esperava escutar algum ruído mecânico ou som de sistemas eletrônicos, mas nada de diferente aconteceu. Talvez precisasse de mais tempo na energia.
Com um pouco de receio e após alguns minutos assistindo a inatividade me acomodei na cadeira bem encostada no assento e posicionei meus braços sobre os braços da cadeira na posição indicada no manual e na marca anatômica.
Uma tela pequena acendeu sob a minha mão direita me causando surpresa. Foi a primeira manifestação tecnológica da poltrona. No visor estava escrito:
“Erro: Indivíduo deve estar sem roupas”
Li a mensagem mais de uma vez, imaginando como o aparelho identificou tal fato. A minha profissão exige atenção aos detalhes e fiquei imaginando os sensores que deveriam existir escondidos sob a superfície emborrachada para confirmar tal situação.
Mesmo com um pouco de receio decidi seguir a indicação e tirei a camisola. Percebi que quando levantei da cadeira a tela voltou a ficar completamente escondida e acendeu novamente com a mensagem quando me sentei realmente nua:
“Configuração: Qual é o seu nome?”
Um teclado virtual apareceu na tela e eu digitei:
“Jane”
A mensagem mudou para:
“Qual é a sua opção sexual? ( ) Heterossexual ( ) Bissexual ( ) Homossexual”
Fiquei em dúvida se deveria preencher o hetero ou bi. Já tive experiências com outras garotas, mas tenho preferência pelo sexo masculino. Acabei marcando bissexual e logo depois a tela apagou.
Antes que eu fizesse algo por reflexo meus braços foram rapidamente retidos. De alguma forma o material siliconado envolveu os meus braços e os reteve firmemente preso aos braços da cadeira.
Rapidamente a minha cintura foi também retida e uma superfície começou a crescer deixando as minhas coxas mais abertas e fechando a minha xoxota. Depois o estranho material subiu até envolver os meus seios e estabilizar. Eu estava completamente imóvel.
Preocupada olhei a minha bolsa com o meu celular dentro que estava sobre a mesa a pouco mais de um metro de distância, mas seria impossível alcançá-la. O telefone fixo estava ainda mais longe. A vergonha de ser vista naquela situação me desestimulou a gritar por ajuda de algum apartamento vizinho.
Comecei a sentir uma massagem sobre os meus seios e as minhas coxas. Eu podia sentir a perfeição como se mãos invisíveis estivessem me tocando com habilidade. É possível perceber até detalhes como dedos, mas externamente a cadeira permaneceu estática e sem emitir nenhum som.
Mesmo estranhando a situação não teve como eu não me sentir molhada em pouco tempo. Movimentos circulares deixaram meus seios duros e a mão invisível já começava ligeiras avançadas em minha vulva. É como ser tocada pelas mãos de duas ou três pessoas.
Senti algo úmido tocar a minha buceta. Parecia uma língua tanto em temperatura quanto em maciez.
Meu primeiro gemido foi involuntário, logo seguido por outros. A cadeira pareceu identificar que a minha resistência inicial tinha desaparecido e tudo foi intensificado. Os toques ficaram mais fortes e decididos e a velocidade da língua mais rápida e explorando com dedicação cada saliência do meu sexo.
O tempo parecia não passar. Cada preocupação em minha cabeça foi esquecida. A máquina não parecia se cansar e executava tudo com uma habilidade imensa.
Tive orgasmos consecutivos como nunca antes experimentara. Choques avançaram pelo meu corpo e me senti exausta. Por sorte o encosto da poltrona apoiava a minha cabeça.
Quando me senti disposta e com forças para levantar as restrições que me prenderam já tinham desaparecido e a poltrona se encontrava imóvel e inocente.
Com as pernas um pouco moles segui direto para o meu quarto em busca do conforto da minha cama. Me sinto exausta, mas muito satisfeita.
Pelo meu relógio de cabeceira percebi que mais de duas horas tinham se passado. Eu podia jurar que tinha passado apenas alguns minutos na cadeira. A poltrona é um produto fantástico.
Continua…