Um homem desperta num local desconhecido. Ele entrará em uma brincadeira petplay, mas que está além de qualquer brincadeira.
(Essa é uma história de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa história são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)
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Glossário:
Pet Play: fetiche em que pessoas imitam e se fantasiam de animais durante uma encenação, praticantes se caracterizam como animais específicos (cavalo, bovino, cachorro, porco, etc) para interagir com os seus donos ou com outros pets.
A última coisa que me lembro é de ter chegado a minha casa. A lembrança seguinte, apenas dor. Algo incômodo prende as minhas penas e as minhas costas, mas não consigo identificar exatamente o que é.
Lembro de ter acordado antes, talvez mais de uma vez, está confuso lembrar. Arrisquei uma abertura rápida dos meus olhos, o local é fracamente iluminado e existem outras pessoas. Alguma estrutura presa às minhas costas e pernas estava me machucando e uma luva deixa as minhas mãos quentes e prende meus dedos. Algo está preso em torno do meu pescoço. Eu estou num chão escuro de piso frio vestindo uma roupa justa no tronco e sem calças.
Fiquei imóvel me recompondo e pude ouvir ruídos, mas não podia identificar claramente. Alguém ao meu lado permaneceu parado. Tentei chamá-lo, mas uma dor incômoda na garganta impediu a minha voz de sair. Uma nova tentativa provocou ainda mais dor.
Aos poucos fui me sentindo mais forte e arrisquei tentar levantar. A estrutura presa ao meu corpo não me deixou levantar, no máximo consegui ficar ajoelhado sobre o chão. Tentar levantar mais que isso machuca de forma bastante dolorida as minhas costas e minhas pernas. Outros a minha volta estão em posição similar e todos parecem bastante assustados.
Olhando outras pessoas percebi mais sobre a estranha estrutura presa a mim. Parecia ser formada de algum metal ou plástico duro preso às costas, cintura e descendo pelas pernas, pressionando alguns pontos e não permitindo ficar fora da posição prevista.
Arrisquei alguns passos engatinhando com facilidade. Luvas grossas protegiam as minhas mãos e estou usando uma espécie de protetor de joelhos. As outras pessoas também se encontravam em situação idêntica a minha.
Alguns estão engatinhando pelo ambiente. Eu podia ouvir choros e alguns gemidos, aparentemente todos estão impossibilitados de falar. O desespero está presente.
Luzes mais fortes se acenderam. Precisei fechar meus olhos por um momento. Uma voz grossa falou por um sistema de alto falantes:
--- Vocês têm cinco minutos para estarem conscientes e levantados. Será considerado descartável qualquer um fora dessa situação.
Novamente tentei lembrar algo de como vim parar nessa situação sem sucesso. Eu deixei o escritório um pouco mais tarde que o habitual, mas nada exagerado e segui para o meu lar. Me lembro de chegar em casa e pegar uma toalha limpa para tomar um banho. Mas tudo começa a ficar nebuloso e confuso. Eu fui sequestrado de alguma forma.
Eu moro sozinho numa casa pequena e simples, tenho um salário que mal paga as contas e quase nenhuma economia no banco. Uma motivação financeira está longe de qualquer possibilidade.
Com as luzes claras pude perceber que quase todos já estavam sentados, ajoelhados ou em posição de quatro. Alguns trataram de balançar quem ainda se encontrava deitado. Difícil dizer em quantos estávamos lá, mas acredito que mais de cinquenta. Todos éramos homens e estávamos trajando uma roupa apertada cor de pele no tronco, sem calças, com uma coleira no pescoço e usando a estranha estrutura. Fora isso éramos formados de aparências variadas, embora possa chutar que todos parecem ter no máximo vinte e poucos anos, talvez nem isso.
Uma porta abriu deixando entrar luz natural e um homem bastante forte mandou que todos saíssem. Muitos gemidos puderam ser ouvidos ao mesmo tempo, mas ninguém chegou realmente a falar. Outro homem igualmente grande juntou-se ao primeiro.
Ao ver muitas tentativas infrutíferas de comunicação e poucos seguindo as ordens, os homens passaram a desferir chicotadas em todos. A massa descontrolada e desajeitada engatinhou da melhor forma que conseguiu para a porta. Felizmente consegui sair sem tomar nenhuma chicotada.
Estava quente e ensolarado fora da grande sala e saímos num local amplo, cercado por um muro alto. O céu está quase limpo.
Eu posso estar longe de casa. Eu estava no inverno, tempo frio e dia nublado. Não lembro de ter previsão de algum dia quente próximo. Pelo tempo parece que estou num local de verão.
Um homem e uma mulher bem vestidos observavam nosso deslocamento, mas estranhei muito que ao lado deles uma mulher nua com uma coleira estava deitada a seus pés. Ela usava luvas e protetores de joelho, mas não tinha a mesma estrutura nas costas que nós.
Aproximei-me um pouco com curiosidade, mas preferi manter uma certa distância. É mais seguro ficar cercado dos meus companheiros. Acho que vi a mulher abaixada lamber os braços como um cachorro, mas isso é absurdo.
Com vozes fortes os homens fortes mandaram todos ficarem quietos e deram algumas chicotadas a esmo. Com o silêncio que ficou o homem bem vestido disse:
--- Vou falar apenas uma vez. Vocês perceberão que quem não obedecer é descartado. Temos machos demais e precisamos de mais fêmeas, então quem quer continuar como macho que vença o cabo de guerra.
Eu ainda pensava nas palavras quando os homens grandes começaram a nos levar aos poucos, prendendo uma vara numa argola em nossas coleiras. Quando me pegaram me arrastaram com brutalidade por um corredor até uma grande sala fechada onde muitos já estavam. Não tem como não sentir medo, mas preciso estar alerta para qualquer chance de fugir e para aprender mais onde estou.
Fui preso ao chão pela coleira do mesmo modo que todos que lá estavam em uma grande fila, com um cabo metálico saindo de uma parede também preso a coleira. Na parede estavam umas espécies de cabines enfileiradas como nós.
Ainda levou algum tempo e pude ver que outros ainda estavam sendo trazidos e presos. Logo soou uma campainha alta e com um ruído as coleiras foram liberadas do chão ao mesmo tempo.
A pessoa ao meu lado tomou uma grande queda quando o cabo preso a sua coleira puxou violentamente para trás. Estávamos a alguns metros da parede e rapidamente a pessoa foi arrastada até que parou na cabine.
Não tive muito tempo para pensar e senti um puxão violento que me deixou sem fôlego. Tentei reagir, mas comecei a ser arrastado para a parede. Em desespero reparei alguns puxando e se afastando da parede e outros sendo arrastados para ela.
A cabine era feita para o nosso encaixe quando o cabo terminou. A coleira e a minha estrutura me prenderam fortemente na cabine. Pouco depois senti picadas rápidas sendo feitas na minha bunda.
Eu queria gritar de dor, mas me contive lembrando da outra dor que senti quando nas vezes que tentei falar. Não sei por quanto tempo a dor e as picadas duraram, mas para mim pareceu uma eternidade. Fui solto da cabine e quase caí no chão. Eu estava solto.
Com horror reparei no meu amigo do lado que foi puxado antes para a cabine. Ele está com uma tatuagem no lado esquerdo da bunda. Uma tatuagem com um coração vermelho e um pouco de sangue respingado. Eu não podia enxergar a minha própria bunda, mas tive certeza que eu também tenho uma. Que lugar é esse? O que estão fazendo?
Todos os tatuados fomos aos poucos sendo pegos e levados embora. Muitos tentaram se esconder sem sucesso. Mais uma vez fui pego com violência pela coleira e arrastado por corredores.
O novo local parece um grande galpão. Tinham vários colchonetes no chão e muitos potes com água. Estamos em menos pessoas, talvez metade do que antes.
O tempo foi passando sem novidades. Engatinhei pelo ambiente, tentando achar uma saída ou qualquer fragilidade no ambiente. Não existem janelas e há apenas uma porta fechada. Vi gente chorando e todos os olhares são de desespero e preocupação.
Alguns tentaram se comunicar desenhando letras no chão com as mãos contidas, mas o processo é lento e pouco eficaz. Tentei falar uma vez, mas a desconfortável dor me inibiu novamente.
Após algum tempo sem novidades, uma série de televisores nas paredes se acenderam por todos os lados. A imagem mostrava um grupo de pessoas como nós, engatinhando e brincando com bolas de borracha coloridas. O filme passou e percebi que foi repetido várias vezes. Sempre o mesmo grupo de rapazes brincando animadamente pegando e soltando as bolas coloridas com a boca. Eles parecem agindo como cachorros.
Eu já não aguentava mais a repetição do filme, quando um grupo de homens entrou no galpão jogando muitas bolas coloridas de borracha, do tipo usado para cachorros e iguais do filme. Ninguém se importou muito com as bolas, acho que todos estão com medo dos homens.
Existe uma pequena sala anexa com uma placa de banheiro. Eu já havia visto alguns seguirem para dentro dela e chegou a minha vez. Engatinhei em sua direção, já tendo a certeza que não encontraria por lá vasos sanitários e que poderia usar um.
***
Os dias passaram e a rotina era sempre idêntica. Não existe luz natural, então suponho que é dia quando as luzes estão acesas.
A nossa rotina é formada do que parecem ser horas de filme com as pessoas brincando com as bolas. Somos alimentados com rações colocadas em potes uma vez ao dia. O negócio tem uma textura e sabor de um cereal levemente salgado e sabor fraco de carne ou de frango. O cheiro é um pouco desagradável, mas acho que é melhor que morrer de fome.
A água é reposta para nosso consumo mais de uma vez ao dia e tomamos ocasionais banhos com mangueiras. O tecido em nosso tronco parece feito para uma secagem rápida.
Uma vez alguém tentou quebrar o mecanismo das costas junto a uma parede. Ele gritou de dor depois se debatendo e desmaiou por algum tempo. Ninguém mais arriscou algo assim. Eu até achei que ele tinha morrido.
Às vezes o casal bem vestido nos visitava. Diariamente recebemos uma injeção na bunda com uma pistola, no começo tentei me esconder e evitar, depois desisti porque nunca consegui passar despercebido. A aplicação faz a bunda esquentar por um momento, mas felizmente para de doer após algum tempo. Impossível saber o que estão realmente fazendo.
Embora fôssemos um grupo, sem estabelecer comunicação clara, eu me sentia bastante sozinho. Os rostos de tristeza de todos só me deixava ainda mais deprimido.
Eu imaginava nomes ou apelidos para os outros. Eu sabia pelo menos a primeira letra do nome da maioria, através da nossa comunicação restrita por letras em gestos. Foi com surpresa e perplexidade que vi um dos rapazes, que eu chamava de Willy, começar a brincar com as bolas. A tristeza sumiu do rosto de Willy que passou a se comportar como as pessoas do vídeo.
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Os filmes evoluíram conforme os dias se passavam. Mostravam pessoas brincando e interagindo com os “cachorros”. A cada dia eu pude perceber alguém se juntando a Willy. Brincavam com as bolas, brincavam entre si, às vezes tentavam brincar com nós e brincavam com o casal bem vestido e recebiam afagos deles. Estavam agindo como nos filmes.
Eu sentia medo e tentava sempre me manter afastado deles. Por várias vezes pensei que uma greve de fome ou morrer de sede seriam possibilidades viáveis, mas não passei mais de um dia sem beber e comer. Desisti sentindo dor de estômago.
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Eu consigo diferenciar quando acordo normalmente ou quando fomos drogados por algum motivo. A ressaca do despertar é totalmente identificável.
Em um desses despertares todos acordamos sem pêlos corporais e com cabelos mais aparados. Eu acho que fazem algum tipo de higienização em nossa roupa e luvas nessas ocasiões.
Eu posso perceber que em alguns dos rapazes estão se formando pequenos peitos. Eles ainda são discretos. Percebi que o meu pinto nunca mais ficou duro, o que já foi motivo de vergonha para mim e acredito que para outros. Não que eu fosse me masturbar ou algo assim, além da dificuldade com as luvas de restrição, tem várias câmeras de monitoramento no teto que provavelmente podem ver até no escuro quando dormimos.
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Eu quase chorei quando senti vontade de pegar a bola pela primeira vez. É um desejo que aparece com intensidade e uma inveja em ver os outros se divertindo com olhares despreocupados. Eu resisto e me afasto junto com os outros que ainda mantém a sanidade nesse lugar. Já somos minoria.
Às vezes percebo que tenho dificuldade para lembrar da minha vida anterior. As lembranças parecem confusas ou parecem que não pertencem a minha vida. Eu me forço a recordar até ter certeza do que estou lembrando.
O casal sempre bem vestido está nos visitando junto com dois dos homens grandes. Como em todos os dias aplicam o conteúdo das pistolas nas nossas bundas. A maioria já fica imóvel e com a bunda levantada aguardando em submissão. As vezes que presenciei alguma resistência ela foi punida com ondas fortes de choque. Quando chegou a minha vez eu apenas deixei acontecer como sempre. Eu queria muito poder falar, mas o único som não punido são latidos.
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Eu aprendi que relaxar significa esquecer. É perigoso, mas também cansativo, não se manter alerta.
Restam apenas nós quatro. Os olhares dos meus colegas são sempre de agonia e preocupação. Acho que como eu, todos aguardam o próximo que cederá à tentação.
Os filmes têm se tornado mais complexos mostrando os “cachorros”, aqueles que já foram humanos, em muitas situações diferentes. Algumas dessas situações mostrava-as tendo relações sexuais com homens transformados em cachorros.
O pensamento que se destacar dos outros em nossa situação pode ser perigoso é constante. Quanto tempo antes de alguém concluir que somos descartáveis?
Eu terminei mais uma refeição da repugnante ração com sede. É impossível não sentir sede depois de comer.
Bebi água de uma das tigelas pensando em quantas bocas já tinham bebido dela. É sempre repugnante, mas não tenho outra opção.
Alguns de meus colegas brincavam enquanto meus três amigos resistentes estavam quietos no canto. Olhei para eles e tomei a decisão que me provocava a algum tempo. Eu não vou arriscar ser o último, vou ceder, ou fingir ceder antes. Tenho medo, muito medo de isso acelerar o que estou segurando, mas a opção é arriscada.
Engatinhei com pressa e segui copiar o que eles fazem. Quantos será que podem ter feito o mesmo que eu? Consigo manter a minha lucidez?
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O casal nos visita com mais frequência, sempre distribuindo afagos e jogando bolas para todos pegarem. Em alguns momentos praticamente eu não conseguia raciocinar, em outros ficava mais fácil, mas tomo extremo cuidado em não deixar me perder. É fácil se deixar levar.
Com o tempo, assisti a dois dos três resistentes cederem. Se algum deles pode manter algum nível de pensamentos eu não pude perceber. É triste olhar para o último rapaz isolado e triste.
Os nossos peitos cresceram ainda mais. Alguns já ostentam seios praticamente femininos, outros como eu são menores, mas estão crescendo. Inverso a isso, nossos pênis e sacos escrotais estão cada vez menores. Se eu passar o braço sobre o meu rosto eu percebo que a minha pele está diferente. Pêlos nunca mais cresceram, mas também posso sentir a pele mais macia.
Meus sentimentos parecem mais oscilantes. Consigo me sentir feliz e isso rapidamente mudar para tristeza, medo ou raiva. Sinto mais medo, mas acho que isso é natural na situação atual.
Eu tento não me destacar, faço o mesmo que os outros, eu sinto uma espécie de instinto que parece que torna isso mais fácil, mesmo que eu sinta nojo em algumas situações.
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Eu fui acordado com sons de gritos desesperados. Pulei do meu colchonete a tempo de ver o último dos rapazes resistentes sendo arrastado por um dos homens grandes. Rapidamente ele foi levado para fora da sala.
Ninguém demonstrou qualquer interesse no fato. Aqueles que olharam o acontecimento, rapidamente perderam o interesse e já estavam entretidos com outras coisas. Eu tratei de fazer o mesmo.
Algum tempo depois, vários dos homens grandes surgiram na sala. Estavam em número maior que o normal e isso me deixou alarmado. Algo devia estar para acontecer.
Um a um a estrutura que nos mantinha agachados foi retirada e foi colocada em todos uma estrutura mais simples na cintura que chegava próxima a bunda. As nossas coleiras também foram substituídas por outras que pareciam ser mais simples. Isso nos deu mais mobilidade que pareceu ser comemorada por todos.
Seria possível, mas ninguém pareceu interessado em tentar se levantar e ficar em pé. Arriscar isso seria chamar a atenção demais. O último resistente foi levado, eu acho que ele já foi ou será morto. Descartado parece que já foi.
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O casal estava lá e pude perceber uma conversa maior entre eles. É bom ouvir eles conversando. O desejo de falar algo e poder participar de uma conversa normal é imenso.
Eu sabia que seria possível, mesmo sendo suicídio. Já havia arriscado uma vez palavras em voz baixa em meio ao som elevado de muitos latidos e não fui punido ou levado embora.
O casal já estava a algum tempo nos treinando em palavras básicas como sentar, deitar, pular, latir entre outras. Nessas situações distribuem petiscos mais gostosos que as nossas rações e com um sabor mais adocicado.
Após algum tempo novas entradas foram abertas e percebi a entrada de novos rostos.
Eles são diferentes. No geral parecem mais fortes e têm pêlos corporais. Parecem mais ativos e agitados.
Os primeiros contatos foram triviais: lambidas, cheiros e rosnados. Eles se misturaram rapidamente entre nós. Alguns brincaram com as bolas que estavam no chão. O cheiro deles é diferente, é mais forte. Eles são machos enquanto somos fêmeas. A diferença é instintiva.
Com medo eu vi um cachorro montar em uma cadela e tentar começar uma penetração. A estrutura em nossas costas parece facilitar isso. Eu estava distraído com a cena e tentando bloquear as imagens que populavam a minha mente sobre sexo quando senti alguém me segurando por trás.
Uma parte minha queria sair dali, mas eu percebi a força no meu instinto e no meu desejo. Eles são muito fortes.
De alguma forma uma lubrificação já estava correndo pela minha bunda e senti a primeira dor de algo querendo entrar no meu virgem cu. Eu estou sendo violado por um dos cachorros.
A minha mente se nublou. Meu único raciocínio foi ajudar na sua penetração e após a dor inicial eu comecei a sentir extremo prazer com o membro dentro de mim. O movimento de vai e vem durou pouco tempo e logo me senti inundada do gozo daquele homem cachorro. Tentei deitar e descansar quando meu parceiro me soltou, mas outro já estava tentando me segurar e mesmo cansado eu queria muito que ele conseguisse.
Eu já tinha sido comido por outro dos cachorros quando os homens grandes começaram a nos dividir novamente. Rapidamente estávamos apenas as cadelas. Os olhares eram predominantemente de felicidade. Meu cu ardia e eu estava exausta. Definitivamente eles tinham me alterado mais do que eu poderia imaginar.
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Por alguns dias voltamos a rotina e quase sem mudanças. As telas a nossa volta já não eram mais ligadas. Acho que não existe mais a aprender com elas.
Os homens grandes começaram a aparecer e pouco a pouco um a um foi sendo levado pela única porta de saída. Mesmo com medo eu sabia que não estão sendo descartados, algo mais está acontecendo.
Quando chegou a minha vez fui levado por alguns corredores e colocado sozinho em uma pequena sala baixa, limpa e clara com um teto de grade. Uma pessoa não poderia ficar em posição vertical.
Um grande número encontra-se no chão. Eu estou em uma sala de número catorze. É certo supor que os outros estão em salas com outros números.
Após algum tempo, pessoas estavam passando, caminhando e conversando sobre a grade. Eram pessoas diversificadas em sexo, idade e aparência. Eu podia ouvir pedaços de conversa.
Eu não poderia, por segurança, imitar o que os outros estão fazendo. Fiz o que me parecia o certo estando sozinho e sem algum brinquedo.
Os pedaços das conversas que pude entender me indicaram que estávamos sendo avaliados e vendidos.
Sempre foi complicado tentar contar o tempo na sala maior, então não sei quanto tempo passei na pequena sala. Em um momento um dos homens grandes abriu a porta e me chamou. Fui tirada da sala e depois levada para o banho.
Homens passaram muitos cremes pelo corpo, trocaram minhas roupas e outras preparações que não eram comuns, pelo menos comigo estando acordado. Pude concluir que estava sendo preparado para algo diferente. Será que fui vendido?
Após a preparação fui conduzido para novos corredores. Senti uma alegria indescritível quando saímos ao ar livre.
Percebi estar em um estacionamento com muitos carros. É bom estar vendo algo familiar e fora de um universo canino. Me interessei pelas placas. Estou curioso para saber onde estou, mas para a minha decepção nenhuma das placas tem uma cidade escrita.
Continuei sendo levado e paramos atrás de um SUV. O homem me fez levantar parcialmente causando uma dor razoável em minhas costas. Com a sua ajuda eu entrei na traseira do veículo e dentro de uma espécie de gaiola plástica.
Eu podia ver e escutar uma garota jovem conversando com o homem do casal que nos acompanhou no cativeiro. Eu fingi desinteresse e alienação, mas estava prestando atenção na conversa. O homem dizia:
--- A rotina não mudou em relação a Sofie, precisa aplicar todos os dias para evitar o aparecimento de algum efeito colateral. No geral ela responderá de forma mais inteligente que Sofie a estímulos, estamos sempre procurando aperfeiçoar os processos.
A garota perguntou:
--- E a segurança?
--- Fique tranquila, ela é bastante dócil e submissa e você poderá alterar o seu kit básico para ampliar ainda mais essas características.
Eu senti uma picada em minha bunda e com raiva olhei para um dos homens grandes que havia feito uma aplicação. Eu odeio quando sou pego de surpresa com isso.
A garota pareceu ficar satisfeita e logo o carro estava em movimento. Eu estava livre do cativeiro, mas sem saber que destino me aguarda.
***
Continua…
Espero que tenham gostado dessa sequência que ainda terá algumas partes. Introdução é sempre mais lenta e menos “gráfica”.
Comentário, sugestões e críticas são sempre bem vindos.
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