Sem explicar os motivos, por telefone, eu pedi para Fernanda um tempo na nossa relação. Ela chorou, e chegou até ter a ousadia de perguntar se eu estava traindo ela com outra. Fernanda parecia verdadeiramente decepcionada, disposta a qualquer coisa para a gente continuar.
Eu achava que uma reconciliação era impossível, depois de ter assistido ela ser comida e chupar dois caras no palco de uma balada. Mas o coração é um maldito, e mesmo sem se passar duas semanas e eu já sofria horrores de saudades dela. Minha cabeça me enganava, tentando me convencer que tudo que tinha acontecido não passava de um erro que não se repetiria, Fernanda tinha apenas se deixado levar pela bebida. Minha carência argumentava que agora não era hora de me separar dela, e sim, ajudá-la, já que com certeza se expor daquele jeito traria consequências gravíssimas na vida social dela na faculdade.
Foi iniciativa minha retomar nossas conversas por telefone. Eu estava curioso para saber como estava a vida nova dela, e na realidade, eu queria ouvir que ela estava sofrendo e tendo problemas para se adaptar. Porém, se houvesse algum problema no interior, Fernanda disfarçava muito bem e nunca revelou nada para mim. Se eu não tivesse visto com meus próprios olhos ela num show de sexo ao vivo para toda faculdade, eu acreditaria que tudo estava perfeito na nova vida dela.
Um dia, Fernanda avisou que passaria o final de semana em São Paulo, e que queria me encontrar. Eu fiquei muito dividido, embora eu ainda a amasse, não havia como perdoar o que tinha acontecido. Eu acabei aceitando um encontro, porque achei que aquilo me ajudaria a colocar um ponto final naquela história.
Achei prudente a gente se encontrar em um lugar público, diminuindo a chance de qualquer confusão quando eu anunciasse que iria terminar com ela. O que eu não previ era que a confusão se manifestaria dentro de mim. Fernanda estava radiante em um vestido rosa de verão com um decote ousado. Eu não conseguia deixar meu olhar fixo em um ponto só, precisando alternar constantemente entre seus olhos verdes e seus tentadores seios. Muitos vão me julgar, eu sei, mas minha determinação de terminar com ela pouco a pouco sumia quanto mais eu me perdia na perfeição da beleza dela.
Percebendo seu poder sobre mim, Fernanda me provocava. “Ué, eu achei que você queria um tempo”, ela dizia, enquanto eu tentava me aproximar para beijá-la. Era um golpe duro no meu ego saber que eu estava disposto a perdoar aquela traição monumental, só para ir para cama com ela de novo. “Se quiser dormir juntinho hoje, a gente pode alugar um quarto para passar a noite”, ele sugeriu com um sorriso e com os olhos cintilando em minha direção. Eu me sentia um merda, mas meu tesão me obrigava a aceitar aquela oferta da pessoa mais filha da puta do planeta.
A gente não conseguiu nem entrar na nossa suíte do motel. No carro estacionado, a gente já estava se pegando, com as nossas mãos tateando loucamente sem rumo o corpo um do outro. Segurei com as duas mãos os peitos dela, mas o peso estava diferente do que eu lembrava. Não era possível que eles tenham crescido tanto nesse curto período de tempo que a gente ficou separado. Enquanto eu tentava desvendar o mistério, Fernanda esfregava sua mão por cima da minha calça, apertando com força, sinalizando que ela precisava do meu pau na sua mão.
Tudo bem que os jovens conseguem se excitar com qualquer coisa, mas eu enlouquecia naquele carro e a gente estava apenas no começo das preliminares. A mão dela deslizou para dentro da minha cueca, e eu imitei seu gesto, penetrando-a com meu indicador. Estávamos numa competição de quem iria fazer o outro gozar mais rápido. A gente se encarava, enquanto nossas mãos trabalhavam com a maior velocidade que conseguiam. Eu me concentrava ao máximo, preocupado em perder, enquanto Fernanda mordia os lábios com uma expressão distante.
Naquela intensa troca de olhares, eu imaginava o que poderia estar passando dentro da cabeça dela. Me preocupava que ela não estivesse verdadeiramente comigo, e sim, voltando no tempo, no dia que ela foi coroada miss bichete, enquanto engolia gala de dois desconhecidos. Era impossível decifrar seus sentimentos apenas pela expressão dela, mas esses pensamentos ao menos me serviram de distração. Sem que eu percebesse, ela agarrou minha mão com força, garantindo que eu não fugisse antes dela terminar de gozar. Eu continuei, e Fernanda só libertou minha mão, depois de gozar escandalosamente, numa altura muito maior que a usual.
Fazendo charme e me puxando pela gola da minha camiseta, ela me guiou até a nossa suíte. Assim que nos libertamos das nossas roupas fomos direto para cama, onde ela montou em cima de mim. Ela subia e descia até meu pau estar por inteiro dentro dela, enquanto eu assistia seu peito acompanhando o balançar do seu corpo. Enfeitiçado por aquele vaivém, coloquei o bico do seio dela dentro da minha boca e comecei a chupar, como uma criança faminta.
Tudo estava perfeito, eu até esquecia o porquê de nós estarmos dando um tempo. Essa paz durou até o momento que ela colocou a mão no meu peitoral e acelerou o ritmo. Imediatamente fiquei confuso com tudo que acontecia, não sabia mais quem era a menina que estava comigo naquele quarto. Aquela Fernanda era muito voraz para ser a minha primeira namorada, a garotinha que eu conheci no ensino médio. Para piorar, minha cabeça repetia a imagem de uma raposa e uma banana, e aquela loucura em nada contrastava com a sensação maravilhosa que era o abraço que meu sexo recebia de Fernanda. Eu estava triste, feliz, irritado, decepcionado, e finalmente em extâse. Não sei quem era a mulher ali comigo, mas isso não me impediu de despejar meu sêmen dentro dela.
Fernanda sorriu para mim, satisfeita com nosso desempenho, repousou do meu lado, e me abraçou. Exausto, eu capotei, dormindo a noite inteira de conchinha com ela. Eu queria me matar. Não conseguia acreditar depois da traição que eu tinha presenciado, com apenas uma rápida surra de buceta, nós dois havíamos voltado a namorar.
<Continua>
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