Foi numa dessas noites em que todo mundo resolve deixar os acanhamentos de lado. Essas noites em que até os tímidos viram predadores.
Minha esposa já havia reclamado que quase não saía de casa, e que eu era o único que ainda levava a vida como solteiro. Me acusava toda sexta-feira, dizendo: “mais um fim de semana para você agarrar outra vagabunda!” Decidi, então, que era hora de sair acompanhado da minha mulher, pois nada do que eu dissesse iria convencê-la da minha fidelidade — sim, até então eu era fiel.
Cheguei do trabalho às 18 horas, me livrei da camisa formal e vesti uma camiseta que sempre me torna mais charmoso (acho que todo homem possui uma camiseta abençoada dessas). Minha esposa saiu do banheiro e entendi por que eu nunca havia desrespeitado meu casamento: as pernas dela pareciam gemer sob o vestido verde, de tão sensuais que eram; a bunda me dava fome como se eu nunca houvesse metido em um traseiro antes. Não existe gravidez ou resguardo capaz de botar feiura na minha mulher.
— Chamei uma amiga para ir com a gente — disse ela, colocando sombra nos olhos.
Por essa eu não esperava! Ciumenta como era, jamais pude imaginar que seria corajosa a ponto de chamar uma outra mulher para a mesma noite de farra. Chamar uma mulher por vontade própria e colocá-la perto da gente. Fiquei calado, esperando surgirem as palavras certas a dizer.
— Tá intrigado, não é? — disse ela, dando tapinhas na bochecha. — Só chamei essa amiga porque ela é uma crentinha fechada no casulo. Jamais daria bola para você ou pra qualquer homem que não esteja dentro de uma roupa de pastor pentecostal.
Eu quis saber que espécie de crente frequentava festa secular. Minha esposa, parecendo ler meus pensamentos, disse:
— Ela não sabe que vou levá-la a uma festa. — Pegou a bolsa e olhou para mim com olhar de menina desobediente.
Eu ri timidamente. Uma crente de saia longa numa noite de álcool e sexo casual.
Encomendamos um motorista de aplicativo e em poucos minutos estávamos na fila de entrada da boate. Um grupo de adolescentes tentava burlar a lei, mas os seguranças pareciam duros na queda e não se deixavam enganar. Estávamos entretidos, ouvindo a conversa entre eles, quando uma mão trêmula tocou o ombro da minha mulher e uma voz ainda mais trêmula falou:
— Paty, que lugar é esse? Pensei que íamos sair para comer.
— Bom, tem comida lá dentro. — Minha mulher se divertia com o desconforto da amiga. — Fique tranquila.
Olhei para a moça. Parecia ter entre 22 e 25 anos, e não era a desleixada que eu havia imaginado. Eu havia pensado em uma mulher de cabelos maltratados que chegavam à cintura, de rosto limpo e roupas excessivamente longas. Mas a moça que se apresentava diante de mim era delicadamente bonita, com uma maquiagem suave na face e cabelo bem cuidado. O único indício de sua religiosidade era a saia longa, mas apertada de tal forma que eu podia notar o tamanho avantajado da sua bunda. Por que as crentes sempre têm bundas tão gostosas?
— Vamos, é hora de entrar — disse Paty, após nos apresentar e entregar o documento ao cara da entrada.
Entramos no ambiente levemente escuro e de som estrondoso. Uma música da Sia fazia o chão balançar e os mais jovens iam ao delírio quando o refrão chegava. Alguns casais se beijavam ao som das batidas fortes, e uma mão boba de um namorado empolgado descia para os peitos da sua companheira, apertando-os com força. A amiga crente de Paty parecia assistir interessada ao casal de namorados. Olhei para ela, procurando ler seus pensamentos, mas ela disse:
— Tenho que voltar para casa. Meu pai ficaria uma fera se soubesse onde você me trouxe.
Olhei para as coxas dela. Fartas como o bumbum.
— Você não tem mais 16 anos para ter que pedir permissão de pai. E você está acompanhada de um casal de amigos, não tem malícia nenhuma entre a gente.
Desviei o olhar do corpo da moça ao ouvir isso.
— Mas eu quero ir embora.
Paty deu o braço a torcer e resmungou. Sempre resmungava muito quando bebia.
— Yuri vai levar você. Você leva ela pra casa, Yuri? Ela é medrosa e também não sabe pedir motorista no celular.
Percebi que o rosto da mulher avermelhou-se. Ela parecia agora irritada com a existência de Paty e arrependida de ser sua amiga. Saiu da mesa e eu fiquei preso na dúvida do que deveria fazer. Será que Paty realmente quer que eu a acompanhe?
— Vá atrás dela, Yuri. Ela vai acabar se perdendo nessa multidão de gente dançando.
Como se um botão tivesse sido acionado, saí da mesa e fui atrás da moça. Ao chegar na saída da boate, a encontrei no ponto de ônibus, com a bolsa de couro sendo remexida aceleradamente.
— Não precisa ir de ônibus, ainda mais em horário perigoso. Eu vou pedir um carro para a gente e te deixo em casa.
Solicitei um motorista e ele surgiu rapidamente. Entramos no carro e ouvimos o homem dizer:
— Nunca entendi por que tem tanto casal indo em boate ultimamente. É algum evento voltado para marido e mulher?
O rosto da mulher enrubesceu de vergonha.
— Não somos um casal — disse eu.
O motorista desculpou-se e partiu com o carro. Aproveitei as luzes da cidade para observar as pernas da moça, e então tive um susto: ela havia tirado a calcinha! Soube disso porque vi a renda da calcinha surgindo da bolsa aberta. Ela tinha se livrado da calcinha naquela mesma noite, logo após sair da mesa. Por que uma crente faria isso?
— É aqui mesmo? — perguntou o motorista.
A moça concordou com a cabeça e nós dois descemos do carro. A casa onde ela morava era grande como um templo. As luzes estavam apagadas e apenas um poste iluminava aquele trecho.
— Se quiser usar o banheiro, entre — disse ela. — Mas não faça barulho. Meu pai está dormindo.
Outra especialidade dos crentes: dormir muito cedo.
Entramos na casa e, ao chegar no banheiro, percebi que o piso havia sido desinfetado recentemente, pois cheirava a produto forte. Abaixei a calça e a cueca e despejei a urina. O perfume de desinfetante estava agora misturando-se ao do meu xixi de bêbado.
Abri a porta e procurei por ela, para dizer que ia pedir outro motorista para que eu pudesse ir embora. Percebi, então, que eu não estava com vontade nenhuma de ir embora.
— Sua mulher é uma escrota — disse ela atrás de mim. — Não sei se consigo perdoar aquilo que ela me falou.
— Ela fica atrevida quando bebe, só isso.
Me perguntei se ela gostava da sensação de estar sem calcinha. 0 jeans da saia era grosso e áspero, parecia roçar na boceta.
— Você bebeu e nem ficou atrevido.
Como ela podia ter certeza disso?
— Não costumo ficar atrevido — disse eu, sentando-me em uma cadeira da cozinha.
Ela olhava para mim com um brilho diferente. Me olhava como se fosse ela quem ditasse as regras agora, pois estava em sua casa.
— Eu queria pedir uma coisa. Para você deve ser simples, já que é bem mais experiente que eu.
— O quê? — indaguei eu, curioso e sonolento.
Ela olhou para o corredor de quartos, como se quisesse ter certeza de que o pai estava adormecido.
— Eu queria...perder minha virgindade.
Me endireitei na cadeira. Levei alguns segundos pensativo, então disse:
— Eu sou casado. — Baixei os olhos, com medo de encará-la. — Isso não vai contra as regras da sua religião?
— Eu lido com isso depois.
— E por que fui escolhido?
— Você é dotado. Sempre quis dar minha virgindade a um pau que me deixe marcada.
— Como sabe que sou dotado? — Eu estava surpreendido.
— Paty...ela falou.
Eu sabia da fama de linguaruda, mas não pensei que ela envolveria o tamanho do meu pau.
— E o que mais ela falou?
Mas a moça não respondeu. Quando me dei conta, ela havia caminhado ao corredor de quartos para fechar inteiramente a porta do quarto do pai. Depois, aproximou-se de outra porta e a abriu, acenando para que eu entrasse com ela.
Hesitei um instante, mas algo dentro de mim me incentivava a entrar naquele quarto. Algo que me dizia que era hora de agir como um cafajeste que trai a esposa e que desvirtua uma mulher de igreja. Como seria a boceta dela? E os seios, que homem nenhum tocou, será que eram gostosos e macios? Mas foi a bunda a responsável por me injetar coragem nas veias e me fazer caminhar ao quarto. Eu precisava foder aquele rabo.
Entrei no quarto e nenhum vestígio de medo existia ainda em mim. E muito menos nela. A saia longa estava no chão, entregue à derrota, e a boceta se molhava sob os dedos dela. Ela brincava com os dedos, e suspirava olhando para mim. Me apressei para chegar perto e a levantei da cama com autoridade. Apertei com força aquela bunda, saciando meu desejo. Dei dois tapas fortes, deixando a marca da minha mão na brancura da pele. Ela com certeza não tomava sol e nem usava biquíni, então o bumbum era bastante branco.
— Se der uma vez pra mim, vai querer dar sempre.
— Enfia tudo — pediu ela.
— De uma vez? Você aguenta?
Ela abriu as pernas, deitada na cama como uma esposa que estava feliz por chegar em casa com o marido. Mas eu não era seu marido, e ela não era esposa de ninguém. Eu era o homem de sua amiga e ela era uma solteira crente. Nada daquilo era correto.
— Aguenta tudo, então. — Enfiei duas vezes, e ouvi ela gritar gostosamente. — Toma mais uma!
— Mete diferente de como você faz com a Paty — pediu ela, apertando meus braços e chupando meus dedos. — Como se eu fosse a puta da igreja que você sempre quis comer.
— Com mais força, então — disse eu, aumentando a velocidade e apertando os seios dela com a outra mão. — Se é puta, então tem que aguentar. Aguentar sem reclamar!
— Não reclamo, não reclamo nunca. — O gemido dela era baixo, mas marcante. — Hmmm....
— Quer porra onde?
— Hmmm....na cara.
— Ajoelha. — Apontei para o chão.
Ela obedeceu e abriu os lábios, com uma cara de vagabunda que nenhuma prostituta conseguiria fazer melhor.
— Porra quente, quentinha pra você — disse eu, batendo uma com o pau colado na boca dela.
O gemido dela impulsionava minha punheta e eu gozei. A porra grossa e concentrada encheu o rosto da crente.
Dei dois tapas no rosto coberto de porra e disse:
— Deu por hoje? Já posso voltar pra minha mulher?
Eu já estava aprendendo a falar como um cafajeste malandro.