Trancado no meu quarto, de cama... estou doente, mas não de doença comum, estou passando por um caso grave de dúvida, misturada com sensações estranhas de autopreservação... isso existe? Depois que as atividades do grêmio estudantil finalmente terminaram, eu pude me trancar em casa e pensar naquelas três palavras que o Eric me disse: “eu te amo”. Será verdade? Ele me ama? Me ama a ponto de se divorciar da mulher pra ficar comigo? Como ia ser isso? Ainda bem que não vivo nos tempos bíblicos ou na Idade Média, ou seria apedrejado ou queimado na fogueira, sei lá... fiquei o sábado e o domingo inteiro na cama, só sair pra comer e tomar banho, apenas isso, e mais: não estou indo trabalhar há quase uma semana, e eu consegui um atestado médico alegando doença, e como eu fiz isso? Simplesmente fingi um resfriado que estava mal curado e assim consegui minha paz de espírito. Minha cabeça estava deitada no travesseiro relembrando aquela cena na sala de troféus quando o Eric disse que me amava, somente nós dois ali ouvindo a respiração um do outro, eu fiquei mudo, não conseguia dizer nada, ele ficou ali parado, esperando que eu dissesse alguma coisa, ou até dizer: “eu também” ou algo do tipo, mas tudo o que saiu da minha boca foi: “obrigado”, seguido de um abraço. Eu senti que aquilo não foi o suficiente pra ele. Assim que me desvencilhei do seu abraço, a porta se abriu, era o professor Tony com um aviso: “professores! A partida terminou o time do 1º ano venceu! Que virada impressionante! Professor Emerson, tá se sentindo melhor? Vamos aqui pra fora comemorar com o pessoal!” Eric e eu nos entreolhamos, saímos daquela sala e fomos assistir os alunos comemorando a vitória, até que aquela alegria me contagiou um pouquinho, Eric disfarçava o máximo que podia, mas só eu sabia o que se passava no coração dele... Mais atividades aconteceram naquele dia, partidas de queimada, de vôlei e de basquete e eu tive que assistir cada partida em conflito com meus sentimentos.
Meus devaneios iam e vinham, a cada instante que eu pensava no Eric, na sua atitude ao nocautear Micael no banheiro da quadra, na possibilidade de me perdoar pelo que fiz e a iminência em se separar da esposa pra ficar comigo, eu pensava no futuro e em como isso poderia ou não ser bom, já que até aqui eu apenas me diverti pra valer sendo empalado por picas grossas e enormes sem demonstrar sentimentos mais fortes. Seria o fim de uma era? Eu pensava na escola, como os meus colegas estavam imaginando a minha ausência depois do grêmio, claro que falei com o diretor Hermínio sobre a minha falsa doença, enviando o atestado por debaixo da porta do meu apartamento, alegando que não podia entrar em contato com ele com medo de infectá-lo. Já passavam das 9 horas da manhã e eu estava morrendo de fome, apesar de ter tomado café cedo, precisava de alguma coisa pra comer, confesso que não tinha feito as compras do mês por conta do baixo orçamento então, eu pensei em ficar deitado até a fome me matar, foi quando adormeci. Acordei bruscamente com o meu celular tocando, peguei e vi quem estava me ligando: era o Eric. Num impulso desliguei depois de tocar a primeira vez, não estava pronto pra falar com ele, eu estava triste, envergonhado e ao mesmo tempo morrendo de saudade daquele professor impulsivo e chato, que agora estava se revelando outra pessoa, uma pessoa que eu não conhecia, e que me dava medo, admito, honestamente preferia ele como era antes, sem me dar atenção e me ignorando solenemente.
O telefone tocou mais uma vez, mas eu o havia jogado no chão do quarto então, nem me dispus a ver quem era, pois eu já sabia. Dane-se. Dei mais um cochilo e acordei com a porta da frente batendo. Num ímpeto saltei da cama, lavei o rosto e fui atender. Eu estava usando uma cueca samba canção azul marinho e uma camiseta branca e assim abri a porta, e adivinha que eu vejo de pé com o um pote de comida na mão? O Eric, o mesmo cara que me disse “eu te amo” há uns dias atrás. Nessa hora eu congelei, minha cabeça: “eu deixo entrar? Eu mando ir embora? O que eu faço? O que eu faço?” Vendo a minha reação, ele disse: “já sei, tá indeciso, né? então, vou logo entrando de qualquer jeito...” Eu estava ainda mudo, o cheiro do embrulho que ele trazia era muito bom, parecia ser frango ou algo do tipo, realmente ele adivinhou meus pensamentos, eu estava com fome, que doideira. Eu estava feliz em vê-lo ali, de pé na minha frente, dessa vez sem malicia no olhar, apenas um homem preocupado. Ele continuou: “já que você não me atendeu, eu resolvi aparecer e trouxe canja de galinha pra você, soube que tá doente, como você tá, Emerson?” Nesse momento, eu senti um calor no meu corpo, não sei explicar, eu não estava mais em mim, minhas defesas estavam caindo, então, me aproximei rapidamente dele e caí nos braços, ele prontamente me abraçou, comecei a chorar como uma criança no colo do pai, ele me abraçava firme dizendo: “calma, eu tô aqui, tá tudo bem agora, meu príncipe... pode chorar...” Ficamos assim por quase dois minutos, depois me afastei, pois estava ficando sufocado com o perfume dele. Entre soluços respondi: “desculpa ter molhado sua blusa com minhas lágrimas, Eric... mas eu precisava colocar isso pra fora, eu fiquei aqui trancado esses cinco dias e não consegui derramar nenhuma lágrima, só quando você chegou que eu consegui despejar tudo... obrigado pela comida...”
Ele me olhava com tanta ternura, parecia outra pessoa, uma pessoa apaixonada, melhor dizendo, aquilo me deixava eufórico, mas apreensivo ao mesmo tempo. Nos sentamos na mesa da cozinha e ele me serviu um pouco da canja em uma tigela, só faltou dar na minha boca, mas eu ainda podia comer sozinho. Entre uma colherada e outra eu perguntei: “por que você veio aqui?” Ele respondeu: “estava preocupado com você, Emerson, você não aparecia há dias na escola, não sou só eu, todos estão preocupados com você, você realmente faz falta...” Engolindo um pedaço de frango retruquei: “bom, você parece ser o mais preocupado de todos, a ponto de vir até aqui se arriscar pegar esse meu resfriado só pra me trazer essa canja e me confortar com seu abraço... obrigado mesmo...” Ele me olhava firmemente, que se levantou da cadeira, chegou perto de mim se abaixando e disse com voz baixa: “eu sinto sua falta, sabe disso, não é? Eu sei de duas coisas: sei que você gosta de mim e por isso de desmanchou em lágrimas, deixando minha camisa ensopada, e dois: sei que você não tá doente... mas relaxa, baby, não vou te entregar...” Caraca! Como ele tinha coragem! Eu realmente tentei disfarçar o máximo que pude, até maquiagem passei no rosto pra dar a impressão de palidez, era a prova d’água! Ele realmente me conhecia a fundo, ele estava ali me desvendando com aquela voz e aquele olhar calmo, e eu não conseguia sequer inventar outra desculpa, ao que eu respondi: “não estou... eu menti porquê... bom... foi um dia daqueles, você sabe, você tava lá...” Levantei da mesa levando a tigela para a pia, ele me seguiu e foi logo perguntando: “por causa do que aconteceu com aquele garoto no banheiro da quadra ou porque eu disse que te amava?” Eu sabia que ele ia tocar nesse assunto, que droga! Eu tava torcendo pra ele esquecer isso! Agora eu estava de costas pra ele na pia, formulando uma resposta. Tudo ficou em silêncio. Olhei pra trás e ele já não estava mais lá... comecei a procurá-lo pela casa e lá estava ele, deitado no meu sofá em posição fetal. Me aproximei me sentando no carpete rente ao sofá, ficando frente a frente com ele e respondi: “você veio aqui em busca de uma resposta pra aquela frase? Seja sincero, Eric...” Ele me olhou nos olhos, começou a acariciar meus cabelos, minhas mãos permitiram uma escapada pelos braços fortes dele, estavam tão firmes e duros, eu me sentia privilegiado por tocá-lo daquela maneira, sem estar com 22 cm de pica dentro de mim, somente aquele momento de serenidade, e ah! Como eu amava aqueles braços fortes, meu porto seguro... uma lágrima escapou do meu olho direito, que ele imediatamente limpou, dizendo: “eu fui sincero sobre aquilo o que eu disse, Emersonzinho... eu te amo...” Eu não conseguia acreditar naquilo, ele disse as três palavras de novo com tanta calma e segurança, eu teria tido um treco se dissesse isso pra alguém de quem eu realmente gostasse. Perguntei: “por que estou tendo a sensação de um dejavù?” Ele estranhou e perguntou: “como assim?” Eu respondi: “isso! Você dizer essas três palavras pra mim de novo... eu tô tão confuso! Você é casado, poxa, isso tá errado! Eu não consigo...” Nesse momento, tive uma crise de asma, o que é esquisito porque eu achava que tinha ido embora aos meus 13 anos, mas enfim, ela voltou. Ao ver aquela cena, Eric pulou do sofá igual um gato e disse: “meu Deus, Emerson! O que houve, cara? Responde!” Eu estava quase desmaiando sem ar, quando eu pedi sinalizando pra ele me levar pro meu quarto, e ele fez isso me carregando nos seus braços viris, eu me sentia um bebê com ele me tratando desse jeito. Assim que chegamos, abri a gaveta da minha mesa de cabeceira, tirei uma bombinha do plástico e comecei a usar, o que me ajudou bastante e recobrar o ar, eu tinha comprado aquilo há um mês atrás por precaução e realmente eu fui inteligente nisso! Assim que me sentei na cama, já com melhor da crise, ele sentou do meu lado todo preocupado, dizendo: “então foi uma crise de asma... eu não sabia que você tinha isso, cara... você tá melhor?” Eu respondi: “sim, eu tô, obrigado...” Nisso, ele se achegou mais e tentou me beijar, eu desviei a boca, ele ficou sem jeito, não parecia certo eu fazer aquilo: “não posso, Eric...” Ele insistiu: “pode sim... só estamos nós dois aqui... o que mudou?” Eu respondi num ímpeto: “você... você mudou... está diferente... não que eu tenha achado ruim, só... diferente... eu tô acostumado com você dominando tudo, sabe, me chamando de baitolinha, de cadela, de vadia e tudo o mais... cadê aquele Eric que me tratava com um viadinho safado que eu sou?” Ele deu uma risada gostosa, não de deboche, mas uma risada mansa e disse: “eu posso ter mudado meus sentimentos por você, Emerson, mas eu ainda sou eu... é claro que eu vejo você como tudo isso, mas agora eu sinto que eu devo te respeitar, você sempre me obedeceu nos momentos quentes das nossas transas, mas agora eu sinto que isso deve ser recíproco, entende?” Sentimentos? Ele usou mesmo essa palavra? Nossa, o que eu fiz com esse cara? Eu perguntei: “está mesmo apaixonado por mim?” Ele respondeu segurando minhas mãos e levando a esquerda pro pau dele, que estava meia bomba, e a outra pro seu coração, que parecia uma bateria de escola de samba de tão forte que estava batendo! Foi aí que eu percebi tudo: tudo se trata de um equilíbrio, o Eric, a pessoa com sentimentos verdadeiros e o outro Eric, aquele macho dominador e safado que sabia como me satisfazer em todos os sentidos na cama, no sofá, no tapete da minha sala, naquela sala da quadra... o Eric que me usava com luxúria e não deixava eu me sentir indesejado... quando minha mão esquerda sentia seu pau pulsando dentro daquela calça moletom cinza, sem cueca e as batidas do seu coração em contato com minha mão direita, parecia que ambos batiam como um só, o ritmo de sua rola majestosa parecia querer me dizer algo, seus batimentos cardíacos simbolizavam seus sentimentos de homem, um possível amor por alguém do mesmo sexo, algo que pra ele era totalmente irreal, mas, acabou acontecendo, pra minha sorte... sim, eu gosto demais do Eric, mas agora eu estava gostando ainda mais... senti sua chapeleta babando, pude ver a marca na sua calça, ele me olhando com os olhos marejados e suas mãos apertando meus braços. Eu respondi: “eu posso sentir, Eric... é real...” Ele retribuiu: “pensei que nunca entenderia o que eu sinto por você, Emersonzinho...” Emersonzinho, que apelido mais fofo, eu ainda precisava me acostumar com isso. Me desvencilhei de suas partes intimas e disse: “me espera aqui, preciso tomar banho”. Entrei no banheiro já sem roupa, liguei o chuveiro e comecei a me ensaboar, sabendo que o homem mais lindo do mundo me esperava na cama, mas ouvi um ruido, como a porta do boxe abrindo, e era ele, nu em pelo na minha frente, com o seu colosso mega duro dizendo: “quer uma companhia? E se o sabonete cair?” Eu respondi rindo: “eu me abaixo e o resto deixo a seu critério, professor!” Ele entrou no banheiro, me abraçou e debaixo das gotas de água, nos beijamos ardentemente, minha mão apertava seu caralho com delicadeza, sua mão percorria toda a minha bunda, seus dedos acariciavam meu brioco, sem penetrar, apenas amaciando, como se fosse a coisa mais frágil do mundo, até parece... depois do estrago que ele fez, mas enfim, aquele momento mudou tudo... um flashback na minha cabeça trazia à tona tudo o que eu já tinha vivido até agora com o Eric, o primeiro contato na escola, a cara fechada, os olhares rejeitados, seu desprezo pela minha orientação sexual e sua insanidade de sexo. Mas depois, durante nossa pegação no banheiro, eu via outro Eric, uma parte dele adormecida pela dureza do tempo e pela criação do pai, e a outra parte puramente sagaz e impetuosa de um homem que sabia transitar entre dois mundos: o meu e o dele. Nosso mundo ali parecia único, meus braços acariciavam suas costas largas e seu cabelo macio, meus olhos fitaram os dele, enquanto eu desligava o registro do chuveiro. Saímos dali ainda molhados, nos enxugamos e fomos pra minha cama, e a sessão de beijos não parava, meu corpo pegava fogo, nossos corpos nus se entrelaçavam cada vez mais, eu não conseguia escapar nem se eu quisesse, eu não sentia mais medo ou raiva dele, apenas amor por alguém que ele havia se tornado. Finalmente eu pude dizer algo: “acho que tô tendo outra crise de asma, Eric!” Ele sorriu, colocou sua mão sob o meu peito e disse: “não é isso não, príncipe, é o seu coração que fala... deixa rolar...” E eu deixei mesmo... ele subiu em cima de mim, meus batimentos começaram a diminuir mais, eu não sentia mais receio, eu já sabia que era o Eric que eu precisava pra me fazer feliz de novo. Meu cuzinho começou a piscar sentindo seu imenso caralho roçando a entrada, ainda seco, então ele pegou em cima da minha mesa de cabeceira o lubrificante, derramou sobre o seu cacete, só que dessa vez não houve pressa pra me penetrar, ele beijava intensamente, minhas pernas se abriam como uma flor, sua mão grande em volta do meu pescoço e seus lábios enroscados nos meus, era uma sensação maravilhosa. Ele me olhou nos olhos e disse ofegante: “era você que eu procurava todo esse tempo...” Que resposta enigmática! Ele realmente não tinha mais filtros comigo, era real, na lata! A cada beijo, eu sentia ele entrar cada vez mais em mim, meus gemidos começaram a se intensificar pela pressão de um gigante adormecido agora em toda a sua glória voltando pra casa, pro lugar dele, o meu rabo. Cada centímetro daquele pirocão me invadia e cada toque dele, meu coração pulava de alegria, meus lábios já não me pertenciam mais, tudo era dele, do Eric.
Quando finalmente senti as bolas dele encostarem na minha bunda, ele perguntou com um olhar malicioso: “posso?” Certo do que estava para acontecer, com um sorriso iluminado respondi: “vai com tudo, grandão!” Aí as coisas realmente pegaram fogo! Ele começou a se mexer, suas pirocadas foram ganhando intensidade, sua voz em meio aos gemidos dizia: “meu biscatinho safado e gostoso, teu Eric safadão voltou, meu putinho!” Aaaaah, como eu sentia falta desse carinho! Eu pude experimentar os dois lados daquele homem ao se declarar pra mim e agora, eu estava levando no rabo com vontade por um garanhão domador que sabia como sua égua ressentida precisava de todo aquele tesão, do seu caralho entrando deliciosamente num buraco quente e com tanta precisão... Eric sabia do que eu gostava, realmente ele sabia. Num dado momento, meu cuzinho já estava totalmente aberto, os sons do seu mega saco em contato com minhas nádegas soavam uma melodia agradável, seus beijos desciam pelo meu pescoço, nessa hora eu disse: “ei, sem chupões, por favor, heim! A gente trabalha na mesma escola!” Ele dizia, sem tirar a boca: “Quero marcar território, amor...” Nossa! Ele queria mesmo mostrar ao que veio, mesmo sabendo que todo mundo ia perceber a marca, adverti: “pode fazer bem aqui, abaixo meu mamilo direito, assim ninguééémm... aaaaaah... vai perceber...” Ele rapidamente desceu e começou a mamar como um bezerro novo, sua língua dançava em meu peito, até que senti a pressão de sua boca me marcando, deixando claro a quem eu pertencia, e assim eu fiquei com uma marca de chupão bem saliente abaixo do meu mamilo. Depois disso, ele disse: “fica de 4, baby!” Na mesma hora obedeci ao meu homem e empinei o rabo, ele veio por cima e disse: “lá vai pica...” e tchof! Veio! Dessa vez com calma, sem machucar, foi uma transa espetacularmente amorosa, ele não queria deixar de me penetrar, era como se nós fossemos um só corpo, seu olhar intenso se alinhava ao meu em uma sincronia perfeita, como se fosse um ímã, mesmo de costas, o espelho da cabeceira da minha cama se encarregou de nos conectar física e mentalmente, meu rabo esguichava, cantando pra aquela rola magnífica do Eric, que agora estava tão dentro de mim, que eu sentia minha coluna formigar, seus braços em volta do meu corpo, como se eu fosse uma montaria e ele o touro selvagem, eu gemia e chorava ao mesmo tempo, ao que ele percebeu perguntou: “eu tô te machucando, amor?” Enquanto as lágrimas desciam pelo meu rosto eu disse: “Aaaah, não, Eric... eu tô chorando de felicidadeeeee... aaaaaaah... finalmente eu aaaaaaah...” mal deu tempo de terminar, meu pau começou a jorrar leite em cima da cama sem eu sequer tocá-lo! Foi surreal! Eu estava tão entregue àquele momento, que eu não tinha mais controle de nada, meus músculos estavam sem ação e o Eric de repente me colocou de lado, sem tirar o colosso de mim, num movimento impressionante, quando dei por mim, já estava deitado com seus braços perfeitos em volta do meu pescoço novamente, mas sem sufocar, eu beijava seus bíceps duros e suados, suas bolas sacolejando ao ritmo do meu rabo em chamas, seu cheiro forte de macho inebriante me deixando completamente tonto fizeram do meu quarto o lugar mais maravilhoso do mundo e ele sabia disso... depois de tanta pirocada, ele disse: “baby, hoje eu quero te mimar... quero que você beba direto da fonte, vem aqui, tesão...” Ele deitou para cima, e eu pude ver seu caralhão pulsando e vermelho, eu me aproximei e comecei a lamber da cabeça até o saco, aquele cheiro especial invadia minhas papilas gustativas e minhas narinas, me fazendo gamar ainda mais na cabeçona vermelha que não parava de pulsar, comecei a mamar somente ela, até ele dizer: “não para, meu viadinho, não para, eu vou gozaaaarrr...” Eu prometi pra mim mesmo que jamais tiraria aquela rola boca até ter sugado a última gota do esperma fresco e quente do meu macho e foi o que eu fiz, mamei até sentir o mingau grosso e quente invadir minha boca, suas bolas subindo e descendo, seu cacetão pulsando, sua voz ao emitir um grunhido avassalador, eu engolia tudo sem sequer deixar vazar, sua mão segurando meu cabelo, me fazendo prisioneiro daquela fonte de néctar doce e nossa, como eu queria que aquilo não acabasse nunca! Foram umas três goladas de leite, até minha boca deslizar e finalmente desvencilhar daquela vara leiteira... Eric estava me encarando enquanto eu acariciava seu mastro agora meia bomba mas com brilho e pujança de um homem viril.
Me deitei em sua coxa, fiquei assim por alguns minutos e eu enfim perguntei: “cansou?” Ele com aquele sorriso perfeito disse ofegante: “cansado pra caralho, mas feliz por estar aqui com você...” Eu sorri, abaixei a cabeça pra dar uma cheirada no seu sacão, beijando as bolas suadas e pesadas. De repente, ele chamou minha atenção e disse: “preciso te contar uma coisa...” tirei a bola dele da boca e ali mesmo, entre suas coxas, foquei meus olhos nos dele e ele continuou: “quando eu fiz a besteira de não te convidar pro meu aniversário na chácara do meu sogro, quando eu te forcei a mentir pra todo mundo na escola dizendo que teria outro compromisso, naquele momento eu sabia que tava fazendo a coisa certa, me autopreservando e escondendo o nosso lance, mas quando eu estava lá com a turma da escola, meus amigos, minha família, eu senti a sua falta, Emerson... nunca te contei esse lado da história porque achei que não valeria a pena, entende, daí quando eu dei uma escapada, dei uma desculpa pro pessoal lá dizendo que precisava de mais carvão, sendo que tinha mais do que o suficiente, e minha mulher queria ir comigo, mas na hora eu tive que dizer que não, alegando que ela só ia me atrasar, o que deixou ela com raiva, mesmo assim eu fui, e vim direto bater aqui na sua porta, porque eu sabia que você estava chateado comigo e com razão, eu fui um completo idiota...” Eu ouvia atentamente as palavras dele, com toda aquela calma e sinceridade. Beijei seu saco e disse: “Eu realmente queria ter ido, mas eu ia me comportar direito...” Ele respondeu: “eu sei que ia... mas eu realmente senti ciúmes porque meus amigos da Marinha... bom... meses em um navio sem contato com mulheres, o jeito é provar da outra fruta, não é? Enfim... eu sabia que eles iam querer tirar uma casquinha de você e eu não ia gostar nada disso, você é meu, Emerson, e por mais que eu quisesse fugir disso, não conseguia, por isso a minha brutalidade falava mais alto...” Caralho! Que revelação bombástica! Não fazia ideia de que ele se sentia assim, agora sim tudo se encaixou... eu apenas respondi: “bom, eu... gostei da sua visita e tudo o mais... não pense você que eu achei ruim, não...” Ele riu e disse: “eu sei que não, afinal... eu esfolei seu cuzinho pra valer naquele dia... era tudo o que eu pensava na chácara: em você...” Eu apenas retribuí: “obrigado por me contar... de verdade, Eric...” Ele sorriu serenamente, voltei a beijar e a cheirar seu saco...
Adormecemos ali mesmo... quando acordei já não estava no mesmo lugar, estava no braço dele, como um casal, parece que eu caí duro como pedra e ele aproveitou pra me trazer pra mais perto dele, do seu abraço quente e acolhedor. Nossos corpos ainda estavam suados, já que eu tinha esquecido de ligar o ar-condicionado, mas o calor dos nossos corpos era algo que eu não queria abrir mão de jeito nenhum. Eric estava ainda dormindo e eu não quis acordá-lo, então lentamente me estiquei até a mesa de cabeceira e peguei o relógio dele para ver as horas e já eram mais de 4 horas da tarde!!!! O tempo não perdoou mesmo, eu fiquei assustado em ver o quanto estávamos aproveitando, apesar de eu não estar na escola por conta do atestado, mas ele... ei! Espera! Ele não tinha que ter ido trabalhar também? Só depois que a ficha caiu! E se dessem fala dele também? Se a mulher dele tentou falar com ele e o celular descarregou? Com calma, saí dos braços dele, peguei a calça dele e tirei o celular do bolso e olhei: NENHUMA CHAMADA PERDIDA. Suspirei aliviado, pelo menos ele não foi requisitado por ninguém... já era uma boa notícia. Ouvi gemidos vindo da cama, me virei e era ele, se espreguiçando na minha cama... ele abriu os olhos e disse: “volta pra cama, amor...” Amor... ele me chamando de amor... que homem maravilhoso! Sorrindo com ternura, me aproximei da cama, seu braço esquerdo me capturou com destreza, me deixando perto de seu rosto e de seu olhar manso. Com isso eu disse: “já passa das 4 horas, sabia?” Nisso, ele arregalou os olhos, levantou me levando junto e disse: “puta merda! Eu perdi a hora! Eu tinha que ter ido buscar meu irmão no aeroporto às 14h:00!” Eu fiquei surpreso de ele ter um irmão e perguntei: “você tem um irmão? Legal... como ele se chama?” Ele respondeu saindo da cama e procurando as calças: “Ernando... é meu irmão mais velho, baby...” Fiquei surpreso: “Achei que você fosse o mais velho...” Ele respondeu: “eu sou o do meio, ele é mais velho do que eu cinco anos...” Nisso acabei sugerindo: “bacana... quem sabe um dia eu conheça ele...” Eric me olhou como se eu tivesse ficado doido e repreendeu: “não queira! Ele é pior do que eu... quer dizer, pior do que o Eric que você conheceu meses atrás, vai por mim, cara... ele odeia gays mais do que qualquer coisa nesse mundo, já foi preso duas vezes por espancar um cara no bar só porque tava olhando pra ele! Ele é não é de brincadeira...” Ao ouvir isso, senti meu coração apertar... e se ele descobrisse nosso caso? Meu rosto ficou imóvel e assustado e o Eric, ao ver isso, correu e me abraçou, beijando o topo da minha cabeça: “calma, meu príncipe... não deixaria ele te machucar, ele ia ter que me enfrentar primeiro! Você tá seguro...” Meu coração começou a desacelerar com o conforto do Eric, e eu tinha certeza de que se o irmão dele soubesse da gente, ia dar merda pro dois lados... eu perguntei ainda abraçado com ele: “mas e se ele perguntar por que você não foi buscar ele no aeroporto? O que você vai dizer? E se ele começar a fazer perguntas?” Ele, ao ver meu nervosismo disse: “relaxa, Emerson, eu ainda sou eu, deixa que com ele eu me entendo, vou dizer que tive uma emergência no trabalho, sei lá...” Eu realmente confiava que o Eric pudesse dobrar o irmão, então fiquei mais calmo. Fomos caminhando até minha sala, eu estava só de cueca, ele segurava minha mão, e eu não queria soltá-la mais, porém, ele precisava ir, então, abri a porta, mas antes ele me conteve: “espera! Antes de você abrir essa porta, quero que você saiba que não vou te forçar a nada, tá legal? Mas o que eu disse é verdade, eu te amo e vou fazer de tudo pra estar com você novamente...” Mesmo gostando de ouvir essas palavras, meu cérebro não era trouxa, ele ainda estava casado, era a última coisa no nosso caminho, mas agora, tinha esse irmão dele que chegou não sei de onde e algo dentro de mim me dizia: “a verdadeira dor de cabeça ia começar...”
CONTINUA...