O Encontro no Ônibus

Um conto erótico de Um contador de histórias
Categoria: Heterossexual
Contém 754 palavras
Data: 18/06/2024 18:00:56
Assuntos: Heterossexual

O Encontro no Ônibus

Ana se acomodou no banco do ônibus, sentindo o cansaço do dia pesar sobre seus ombros. O trabalho como recepcionista em um escritório de advocacia a mantinha ocupada, mas a rotina monótona a deixava cada vez mais insatisfeita. Casada há dez anos, sua relação com o marido, Marcos, estava presa na mesmice. A chama da paixão havia se apagado há muito tempo, deixando apenas a cinza da obrigação e convivência.

Ela evitava olhar no espelho, incomodada com o que via. Seu corpo, com curvas discretas e sinais da idade e do sedentarismo, já não a fazia sentir-se desejável. A autoconfiança estava no nível mais baixo, e a vida parecia uma sequência interminável de dias iguais.

Naquele fim de tarde, ao levantar os olhos, Ana encontrou o olhar de um homem do outro lado do corredor. Ele era atraente, com uma presença marcante e um sorriso cativante. Ao contrário do habitual, não desviou o olhar. Sentiu um arrepio percorrer sua espinha ao perceber que ele a estava observando com interesse genuíno. O desejo, há tanto tempo esquecido, voltou a acender-se dentro dela.

O homem se aproximou e sentou-se ao seu lado. "Oi, meu nome é Pedro," disse ele, estendendo a mão.

Ana, surpresa, apertou a mão dele e se apresentou. A conversa fluiu naturalmente, e ela se sentiu viva novamente, algo que não experimentava há anos. Quando o ônibus chegou ao ponto final, Pedro a convidou para um café. Com o coração acelerado e a sensação de fazer algo proibido, ela aceitou.

O Motel

Algumas semanas depois, após encontros furtivos e mensagens trocadas em segredo, Ana e Pedro decidiram se encontrar em um motel. O lugar era discreto e aconchegante, um refúgio onde poderiam explorar a atração que sentiam sem medo de julgamentos.

Ana estava nervosa, mas a excitação superava o medo. Ao entrar no quarto, ela se viu cercada por um ambiente intimista, com luzes suaves e uma cama grande e convidativa. Pedro a puxou gentilmente para si, beijando-a com uma intensidade que a fez esquecer todas as suas inseguranças.

Com as mãos trêmulas, Ana começou a desabotoar a própria blusa. Pedro a ajudou, tirando peça por peça de sua roupa, enquanto ela fazia o mesmo com ele. Quando ficaram nus, Pedro olhou para o corpo de Ana com um desejo que ela nunca tinha visto antes. Seu corpo era comum, com marcas de estrias e uma leve flacidez, mas os olhos de Pedro a faziam sentir-se bela e desejada.

Ele a deitou na cama, explorando cada centímetro de sua pele com beijos e carícias. Ana sentia o calor do desejo crescendo dentro dela, cada toque fazendo com que se esquecesse de todas as suas inseguranças. Pedro a adorava de um jeito que ela jamais havia experimentado, e isso a fazia sentir-se viva e poderosa.

Pedro beijou seu pescoço, descendo lentamente até os seios, onde passou a língua ao redor dos mamilos, fazendo com que ela gemesse de prazer. As mãos dele continuaram a explorar seu corpo, descendo pela barriga até encontrarem sua intimidade, onde ele a acariciou com destreza e cuidado.

Ana arqueou as costas, entregando-se completamente à sensação. Pedro estava entre suas pernas, beijando e lambendo sua intimidade com uma paixão que a deixou sem fôlego. Quando ela estava prestes a atingir o clímax, ele subiu de volta, posicionando-se entre suas pernas e entrando nela com um movimento firme e suave.

Eles se moveram juntos, num ritmo que aumentava gradualmente, a respiração deles se tornando uma só. Ana sentia cada impulso, cada toque, cada beijo, como se fossem a chave para sua própria libertação. Pedro a fazia sentir-se desejada, adorada, e isso a levou a um orgasmo intenso e profundo.

Após o ápice, eles ficaram deitados lado a lado, ofegantes e satisfeitos. Pedro a segurou em seus braços, beijando sua testa suavemente. Ana sorriu, sentindo-se completa e redescoberta. Ali, naquele quarto de motel, ela encontrou uma parte de si que havia esquecido, redescobrindo a mulher que era e a força de seu desejo.

O Retorno à Realidade

Embora a culpa pelo ato de traição fosse inevitável, Ana não podia negar a transformação que Pedro havia trazido à sua vida. Ele a ajudou a reencontrar sua autoconfiança e a perceber que ela ainda era uma mulher desejável e vibrante.

Os encontros com Pedro continuaram, cada um mais intenso e significativo que o anterior. Ana sabia que estava vivendo um momento único e especial, um capítulo de sua vida que sempre lembraria com um misto de paixão e redescoberta pessoal.

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Comentários

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Parabéns continue escrevendo mais infelizmente não lerei mais pois não e um tema que me agrade mais vc escreve muito bem quem sabe se um dia vc escrever um conto sem.ser de traição eu volte a ler

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Não tinha visto esse seu conto pelo visto vc gosta de contos de traições né

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