Minha namorada virou miss bichete (parte 4)

Um conto erótico de Caio
Categoria: Heterossexual
Contém 1782 palavras
Data: 18/06/2024 20:37:03
Última revisão: 18/06/2024 20:38:39

Eu recebi a mesma mensagem de umas dez pessoas diferentes ao longo da semana me alertando sobre a índole de Fernanda. Eu não sabia onde enfiar a minha cara, mas se eu não tomasse uma atitude rápido, eu ficaria para sempre conhecido como o cara mais chifrudo do planeta.

Bilhões de sentimentos diferentes possuíam meu corpo. Vergonha, tristeza, desespero, pânico. Mas acima de tudo, eu sentia raiva. O que eu fiz para merecer aquilo? Eu sempre fui um cara legal e leal. Na minha cabeça eu sentia como se eu tivesse sido condenado à prisão perpétua, sem nunca cometer mal a ninguém.

"Não joga pérolas aos porcos irmão, joga lavagem. Eles preferem assim, 'Cê tem de usar piolhagem!", foi o conselho dado ao Mano Brown na música Jesus Chorou. E eu concordava com isso. Eu havia passado tempo demais dando meu melhor para pessoas que não mereciam. Isso tinha que acabar.

Fernanda me convidou para uma festa em uma república na sua cidade, e eu usaria aquela oportunidade. Assim como minha humilhação foi pública e espalhafatosa, a retomada de controle da minha vida seria igual.

Nós dois chegamos na festa como um casal modelo, de mãos dadas, sorrindo, tudo parecia bem. Aparentemente Fernanda verdadeiramente feliz de eu ter vindo visitá-la, participando dessa nova etapa da vida dela. Ao menos, era isso que ela demonstrava, mas como eu poderia saber o que realmente passava na cabeça de uma mentirosa profissional?

Ela havia se arrumado com um vestido preto curto com mangas longas. A peça tinha recortes nas laterais que adicionam um toque de sensualidade e expunha partes de sua pele, dando um certo equilíbrio entre os braços que eram escondidos e pequena fração de sua barriga e costas que eram expostos. Para completar o look, Fernanda vestia botas pretas de cano alto, que chegavam acima dos joelhos, conferindo a ela um visual poderoso. Eu estaria babando nela, se já não estivesse tão farto da falsidade.

Eu havia escolhido um estilo completamente diferente do da minha namorada, vestindo jeans e uma camiseta branca, já um pouco desgastada. Honestamente, a única coisa que poderia deixar meu desinteresse mais evidente seria uma camisa do Flamengo e uma havaiana.

Animada como uma criança, minha namorada me apresentou todo mundo da festa e não parou de falar nem um segundo. Fiquei até com um pouco de dó, pensando em como ela ficaria quando completasse o meu plano. A gente dançou e bebeu, e confesso que estava me divertindo, talvez porque a ideia de me vingar me tranquilizava. Não precisava mais me preocupar, até o final daquela noite, a tormenta que eu vivi seria resolvida.

Alegando que ia ao banheiro, deixei Fernanda sozinha na festa, e fui na parte externa da casa tomar um ar. Diferente do interior da casa onde a música rolava solta e o espaço era escasso pela quantidade de pessoas, no jardim, havia poucas pessoas, conversando calmamente, fumando e apreciando a noite. Eu escaneei todos ali, procurando alguém que poderia me ajudar com meu plano, até encontrar a menina perfeita.

Fumando sozinha no jardim, ela tinha o cabelo bem preto, com um franja cobrindo um dos seus olhos. Ela era uma gracinha, delicada, sem nenhum exagero no seu corpo sequer. Ela vestia uma sainha de pregas preta e uma camiseta de uma banda de rock, claramente tentando se distanciar do look padrão das patricinhas da festa. E foi comentando sobre a banda da camiseta que me aproximei dela e começamos a conversar.

Ela se apresentou como Vitória, e não entendeu o porquê comecei a rir. A forma irônica com que o destino me tratava era clara. Sim, era exatamente o que eu precisava naquele momento: uma vitória Conversamos por um tempo, e ela foi na cozinha pegar uma garrafa de cerveja para a gente dividir. Aquele rolê já estava no papo.

Eu devo ter usado o artifício mais imbecil possível para chegar nela. Algum momento a conversa desandou para o tópico de espíritos e magia, e eu brinquei que conseguia ver o futuro das pessoas lendo a palma da mão delas. Vitória então me ofereceu a sua mão e exigiu que eu fizesse uma previsão.

“Meu Deus, eu não acredito. Sua linha da vida diz que você só tem vinte quatro horas horas de vida. Você vai morrer em um ataque de um carneiro sedento por vingança.”

Vitória começou a rir descontroladamente da minha previsão, me chamando de bobo. “Se eu tenho só isso para viver, melhor a gente se apressar”, ela disse antes de se aproximar de mim e a gente trocar um beijo.

Ficamos algum tempo naquele amasso, e as coisas estavam esquentando rápido demais. Vitória, alegando cansaço na perna, pediu para eu sentar e subiu em cima do meu colo. O próximo passo seria ir para um quarto. Era uma pena que nós provavelmente não iríamos conseguir completar aquela noite. Quando minha namorada descobrisse nós dois ali, e começasse a confusão, seria uma merda, porque eu realmente estava gostando de ficar com a Vitória.

Foi só eu lembrar da existência da Fernanda que ela surgiu no jardim, olhando para um lado e para o outro, me procurando. Eu até parei o amasso em Vitória, já que queria saborear a expressão dela quando me pegasse no flagra. Fernanda nos avistou, e quando finalmente percebeu que estava acontecendo, fez um cara de incrédula. Marchando na nossa direção, eu tinha certeza que ela iria começar um barraco.

“Viiiiiiii! Tudo bem? Parece que se já conheceu o Caio!”

Eu achava que tinha me preparado para todos os cenários possíveis, mas aquele definitivamente não era um deles. Que tipo de psicopata pega o namorado traindo e simplesmente cumprimenta a amante dele? No meu colo, Vitória também pareceu confusa de qual era o protocolo a seguir naquela situação, mas, ofereceu a bochecha para receber um beijinho de comprimento da amiga.

“Ah, esse é o famoso Caio? Ele não me contou que conhecia você.”

A situação estava espiralando fora do meu controle. A tensão no ar era tanta que eu me senti num faroeste, qualquer hora um dos três iria começar a atirar. Fernanda deu uma pausa na conversa, esperando que eu me explicasse, porém depois de um tempo de silêncio completo, ela decidiu agir.

“Vocês não precisam parar a brincadeira só porque eu cheguei.”

Passando uma mão por trás da nuca de Vitória, minha namorada se aproximou e as duas se beijaram. Meu plano tinha ido por água abaixo, eu não fazia ideia do que fazer naquele momento, mas aquilo me deixou com um tesão absurdo. Tanto é que Vitória sentiu a necessidade de interromper o beijo das duas para avisar a minha namorada que eu estava gostando daquilo, já que meu “amiguinho” a cutucava lá embaixo.

Essa foi a deixa para Fernanda pegar a mão da amiga e tirá-la do meu colo. Por um segundo, eu achei que ela iria embora com Vitória e eu ficaria sozinho ali chupando o dedo. Mas, Fernanda me estendeu a outra mão, e guiou nós dois juntos para o andar superior da casa, onde ficavam os quartos.

Claramente não era o primeiro rodeio da minha namorada, já que ela colocou um boné na maçaneta da porta sinalizando que o quarto estava ocupado, e trancou a porta para que ninguém pudesse atrapalhar nossa diversão.

As duas ficaram de lado na cama, se beijando, e eu, sem saber direito o que fazer, fiquei em um canto do quarto apenas assistindo aquelas deusas se pegarem. “Vem Caco”, Fernanda disse, e deu umas batidas leves no bumbum da amiga, me mostrando onde era minha marcação naquela cena, como uma atriz de teatro profissional. Eu abracei por trás a Vitória, e me juntei ao carinho das duas, beijando a nuca da amiga da minha namorada, aproximando meu sexo do dela, permitindo que em fim os três corpos estivessem em sintonia.

Fernanda dominava totalmente aquele quarto. Primeiro, ela arrancou a calcinha da amiga, depois segurou o meu pau e o guiou até estar completa a penetração de Vitória.

Ficou óbvio para nós coadjuvantes o que precisava ser feito. Devagarinho eu ia fazendo o vai-e-vém em Vitória, enquanto ela mexia bem suavemente os quadris, recepcionando calorosamente a minha volta para dentro do seu corpo. Graças a penetração, Vitória perdia um pouco o foco no beijo que trocava com minha namorada. Fernanda, percebendo que sobrava no quarto, decidiu aumentar sua participação, chupando os seios da amiga e massageando seu clitóris. Nós dois finalmente estávamos trabalhando como uma dupla, com o objetivo de dar prazer inimaginável para Vitória. As pernas dela se fecharam, e ela segurava a mão da minha namorada com força, gozando com as carícias do casal.

Eu nem lembrava mais que existia algo ruim na minha vida. Tudo estava dando certo. Depois do gozo de Vitória, as meninas se reorganizaram para eu ficar deitado na cama com a amiga da minha namorada cavalgando em mim, enquanto Fernanda sentava no meu rosto, me obrigando a chupa-la. Toda essa anarquia acontecendo em cima do meu corpo, e as duas ainda achavam espaços e tempo para trocarem beijos. Naquela hora, eu era o banco mais feliz do planeta Terra.

Apertando meus braços e gritando, Fernanda gozou com a minha língua. Eu era o último que restava naquela brincadeira, e as meninas estavam dispostas a encerrar a noite de uma forma memorável. As duas se ajoelharam lado a lado, e eu de pé, pela primeira vez na minha vida, recebia um oral da minha namorada, enquanto Vitória acariciava minha perna e lambia o meu saco.

Não tinha um jeito melhor para ter uma primeira vez. As duas se revezavam em me masturbar, me chupar, e se beijarem, tornando aquele momento uma explosão de sentidos e prazeres inesquecíveis. Como o cavalheiro que eu sou, eu avisei as duas para se preparem, que eu estava prestes a terminar. Esse foi o único momento que Fernanda demonstrou qualquer forma de ciúmes e inveja naquela noite, pois afastou a amiga de perto, e engoliu meu pau por completo, garantindo que todo meu sêmen seria só da boca dela.

Mesmo após o fim da euforia, nós três continuamos na cama, acariciando e beijando um ao outro. A exaustão tomou o lugar do êxtase, até as duas estarem dormindo abraçadas na cama. Eu tinha chegado naquela festa com intenção de me vingar, mas agora, nada mais fazia sentido. Eu estava cansado de sofrer, viver dentro dos meus próprios pensamentos e ficar maquiando planos para o futuro. Do lado daquelas duas beldades, eu finalmente consegui algo que não fazia muito tempo, que era dormir em paz.

<Continua>

A parte 5 já está no meu blog www.ouroerotico.com.br

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Comentários

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O plot que ninguém esperava

Mas caio vai virar um comedor de fato ou um manso?

Na minha visão ela não ama caio, ama a putaria e se ele estiver junto, ótimo, mas se não estiver... o que na minha visão condena o relacionamento ao fracasso, independentemente da escolha só caio nessa liberalidade

3 estrelas

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Muito legal,vc sabe escrever e a continuação está ótima, não vou ler lá no blog não Vou esperar vc postar aqui.

Agora achei legal a atitude dela em assumir o B.O sem mais traições, não gosto de traidores,ela foi autenticar e verdadeiro pra mim ela se redimiu, agora ele vai agir com as escolhas dele.

Parabéns pelo conto .

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘

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Desculpe, mas discordo do seu ponto de vista,.em nada ela foi autentica e verdadeira, na verdade só contou pra ele por achar q ele já sabia de tudo,(lembre-se q tem vídeos dela na orgia rolando), e por ver a atitude dele em correr atrás de outra ainda estando com ela, foi na verdade manipulação pura da parte dela

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Então esse é um ponto de vista meu , agora a situação mudou totalmente ele pode escolher o caminho que ele quiser tomar, inclusive acredito que pra aceitar ser corninho mansinho ele vai cair no velho clichê de se culpar, " ela errou mas eu também errei e blá, blá, blá, blá" , já tão manjado dos corninhos kkkkk na vida real também e assim , isso é um processo psicológico muito conhecido

Beijinhos da titia Sueli Brodyaga 😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘

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Cara depois de ler o próximo capítulo no blog, vejo q o conto se encaminha pra decadência total do ser humano do sexo masculino, no caso o trouxa do namorado, a mina foi uma vadia sem caráter e agora usa da manipulação pra transformar o corno otário no culpado por ela não ter caráter, vejo q o bocó vai acabar aceitando se tornar um chupador de pau por tabela, homens frouxos tem mesmo q ser tratados assim (como vermes q são),bastou um chá de buceta larga pro otário cair nos encantos da traidora sem caráter kkkkkkk

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To acompanhando por lá, peguei um susto pq achei q tinha finalizado assim kkkkk

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Pessoalmente eu adorei que este conto não tenha sido "Finalizado" de fato, pois detesto ver o corno se dando bem no final, claro não quero também que ele se dê mau a ponto daquilo gerar um trauma eterno ou um suicídio, mas... kkkk eu acho que uma lição sempre deve ser aprendida, algo como naquele filme O Ultimo Americano virgem.

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