Duelo de titãs: amante x marido, quem vencerá!? - Parte 2

Um conto erótico de Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 3330 palavras
Data: 20/06/2024 10:59:34

Nesse e nos dias seguintes, ninguém teve notícias da Amanda, ela simplesmente sumiu, desapareceu. Sua mãe já não era presente em nossa vida e não notou nada de diferente, mas eu notei e senti a falta da safada. Tanto que, no terceiro dia de sua ausência, comecei a mandar mensagem, perguntando onde ela estava. Ela recebia e lia, mas não respondia. Só no sexto dia, recebia a primeira e única:

Amanda - “Já estou voltando.”

Amanda - “Depois de amanhã, estarei em casa.”

Amanda - “Precisamos conversar.”

Amanda - “Eu te amo.”

[CONTINUANDO]

“Uai! Viva ela tá.”, pensei, mas, sinceramente? Antes ela tivesse morrido, porque seu retorno faria as feridas sangrarem como nunca. E começou cedo…

Na quinta-feira, dia em que ela retornaria sei lá de onde, era por volta das 15:00 quando me ligou. Como precisávamos resolver nossa situação, eu atendi. Ultrapassados os cumprimentos que fizemos um para o outro como se fôssemos quase dois estranhos, ela me pediu:

- Será que você podia vir me buscar no Posto Estrela do Norte por volta das 15:30? Eu… só não queria chegar na cidade para os outros ficarem falando…

- Mas o que você tá fazendo aí?

- Ainda não cheguei, mas vou chegar lá por volta das 15:30. Você pode me buscar?

Eu não entendi o porquê daquilo, mas não neguei. Eu levaria uns quinze minutos para chegar no tal posto e como tinha que deixar um documento no meu contador, já aproveitei e saí naquele momento mesmo. Deixado o documento, saí em direção ao posto. Cheguei lá por volta das 15:20 e estacionei na frente da lojinha de conveniência. Comprei um sorvete de chocolate para disfarçar o meu azedume, além de porque o calor estava de matar e fiquei sentado num banquinho em frente a lojinha. Quinze minutos depois, entendi o porquê de seu pedido.

Um caminhão, que normalmente não deveria fazer parada ali, chegou e parou rapidamente. Bem ligeiro, ela desceu da boleia e o veículo seguiu o seu curso, rumo a nossa cidade. Ela de longe me avistou e com um semblante preocupado, veio em minha direção. Ela vestia uma simples calça jeans e uma camisetinha básica, mas tudo justo o suficiente para exibir suas belíssimas formas. Assim que chegou onde eu estava, deu-me um sorriso carregado de cisma e tentou uma brincadeira, relacionada ao sorvete que eu comia:

- Hummm… Adoro chocolate!

Sem saber o que fazer ou falar, agindo praticamente no automático, ofereci-lhe o meu e ela deu uma bela chupada, terminando numa lambida mais que safada e que eu conhecia bem. Não nego, meu pau quis dar o ar da graça, mas eu desviei o raciocínio e o critiquei pela atitude intempestiva. Ela se sentou ao meu lado e colocou uma mochila no banco do outro lado, falando:

- Estava morrendo de saudade de você, sabia?

- Sei não! Te mandei um monte de mensagem e você sequer respondeu.

- Eu só… eu estava com medo do que você queria me falar. Só que depois vi que não dava pra gente ficar fugindo ou adiando, então… Estou aqui.

- É! Tô vendo…

- A gente podia conversar em outro lugar, não acha melhor?

- Pode ser.

Terminamos o sorvete e entramos no meu carro. Assim que entrei na rodovia, em direção à nossa cidade, minha curiosidade me traiu:

- É o caminhão do Jurandir, não é?

Ela suspirou fundo e a preocupação se estampou ainda mais em seu rosto, mas eu pouco me importava nessa altura do campeonato e insisti:

- É ou não é?

Ela me olhou com os olhos levemente marejados pela tensão da situação e como eu ainda não tinha uma resposta, propus:

- Mas é fácil de saber. Vamos lá na loja, porque se ele veio para cá foi para trazer uma carga pra mim…

- Não! Não precisa… É dele sim.

- Você tava com ele esse tempo todo!? - Perguntei, alterando um pouco o tom de voz.

- Por favor… Eu vou responder tudo o que você quiser, mas vamos para um lugar discreto primeiro, ok? Não quero que você fique nervoso atrás de um volante em alta velocidade.

- Há! Por que não? Você já me matou por dentro mesmo, se eu morrer por fora agora, nem fará diferença…

- Credo, amor, não fala assim! Eu… A gente precisa conversar, mas vamos tentar manter a calma, ok?

Concordei com um simples meneio de cabeça e me calei. O restante da viagem foi no mais completo silêncio. Eu pretendia conversar num barzinho, pois ainda não sabia o que seria da gente, mas acabei indo mesmo direto para casa, onde poderíamos conversar bem mais à vontade. Assim que entramos, fui direto à cozinha beber um copo de água. Ela veio atrás e se sentou à mesa, falando:

- Agora, eu respondo qualquer coisa que você quiser saber.

- Estava com ele não estava? Passou esses dias todos dando para o seu amante, não foi? - Perguntei novamente me alterando.

- Olha… - Ela suspirou fundo sem tirar os olhos de mim e por fim falou, com uma voz baixa e controla: - Sim e não…

- Como assim… “sim e não”, caralho!?

- Eu estava com ele, é verdade; mas não dei para ele todos os dias como você deve estar imaginando. Na verdade, só fui com ele porque eu não tinha mais para onde ir e se ficasse aqui, eu sabia que a gente ia acabar se matando.

- E sua mãe? - Perguntei, ainda tentando absorver aquilo.

- Minha mãe! Sério!? Você sabe que eu e ela não combinamos de jeito algum. Se eu fosse para lá, ela certamente iria me culpar e transformar a minha vida num inferno ainda maior do que já está.

- Errada ela não está em te culpar… - Resmunguei, olhando em seus olhos.

- Por favor… Vamos tentar manter uma certa civilidade, amor! Eu sei o que fiz e você não precisa ficar me lembrando cada vez que a gente conversar. Tudo bem?

Concordei com um sutil meneio de cabeça e insisti:

- Mas podia ter ido para a casa de alguma amiga, a Silvinha, por exemplo. - Insisti, ainda inconformado.

- É verdade, mas, sei lá, naquele momento eu estava totalmente perdida, não pensei direito. A única coisa que fiz foi ligar para o Jura e culpá-lo por tudo o que estava acontecendo. Ele me perguntou se eu tinha apanhado e disse que iria atrás de você se fosse isso, mas eu neguei, óbvio, afinal você nunca bateria em mim.

Concordei com um meneio de cabeça e ela continuou:

- Daí ele me convidou para ir com ele, mas já avisando que ficaria praticamente a semana na estrada. Como eu precisava mesmo desanuviar a cabeça, acabei aceitando.

- Tá bom… - Resmunguei sarcasticamente: - Desanuviar a cabeça e a buceta, né!? Transaram ou não transaram, responde! Aliás, acho que nem precisa…

- Nos primeiros dias não. Eu não tinha cabeça e o Jura até que foi bastante compreensível. Mas já nos três últimos, não teve jeito e… bem…

- Ele te obrigou?

- Não exatamente… A verdade é que eu queria agradecê-lo por tudo o que vinha fazendo por mim, então a única coisa que eu tinha para dar era…

- Tá bom… Já entendi! Poupe-me dos detalhes…

Eu não acreditava na naturalidade com que ela falava aquilo, mas, enfim, era a verdade, boa ou ruim, era a verdade. Eu já não sabia mais o que dizer e perguntei:

- Bom… E agora!? Você já teve o seu tempo para “desanuviar”... - Fiz aspas com os dedos, zombando do termo: - Deve ter pensado bastante, pelo menos nos primeiros dias. O que você quer da sua vida, afinal?

- Uai! Eu quero voltar para casa. Eu te amo, sinto muito a sua falta e sei que posso te fazer muito feliz.

- Metendo chifre!?

- É claro que não! Eu quero me entender com você, mas para isso você precisa entender que eu também tenho as minhas vontades e necessidades. Talvez a gente possa até chegar num ponto de equilíbrio, sei lá…

A surpresa deve ter ficado estampada na minha cara, tanto que ela se calou, encarando-me, curiosa, analisando minhas reações. Depois de um tempo em que nenhum dos dois se atrevia falar algo, eu retomei a conversa:

- Você tem cinco minutos para explicar direito essa história, ou pode ir arrumando a sua trouxa porque tua carona já deve estar esperando…

O que ela passou a falar daí por diante é inenarrável, mas vou tentar resumir os “melhores” momentos. Bem, simplesmente ela disse que gostou muito de conhecer o “Jurandir” e que ele tem tudo o que ela sempre desejou encontrar num homem: a maturidade, a cor e a pegada. Seu único problema é que ele era um chucro, sem cultura ou condições de dar uma companhia de qualidade para uma mulher, além de ser um pé rapado. Então, ela gostaria de continuar se encontrando com ele quando ele viesse para a nossa região, mas que, em contrapartida, faria de tudo para me tornar o homem mais feliz do mundo. Não aguentei nessa parte de sua proposta e ri sarcasticamente, evoluindo para uma gargalhada digna dos melhores bruxos dos filmes de cinema. Ela me olhava e aguardou pacientemente eu me controlar:

- Me fazer feliz, me chifrando… É essa a sua proposta?

- Não! Te fazer feliz por ser um homem tão digno e desprendido que não mede esforços para fazer sua esposa uma mulher satisfeita e feliz. - Falou, olhando-me nos olhos, certa do que propunha: - E não haverá chifre algum, porque você saberá sempre onde, quando e com quem eu estarei. Simplesmente, achei que você pudesse ver isso como se fosse uma… uma atividade extraconjugal, como se eu estivesse fazendo um curso para me tornar uma mulher melhor para você, inclusive na cama.

- O que é isso!? Você só pode estar louca!... - Eu não me cansava de zombar e rir.

Ela baixou os olhos por um momento e fuçou em sua bolsa, tirando seu celular de dentro. Então, acessou algum programa e colocou o aparelho sobre a mesa, empurrando-o em minha direção. O que vi me tirou o chão… Na tela, havia uma buceta sendo esticada ao máximo, quase ao ponto de rasgar por um pau que parecia de mentira. A buceta eu conhecia bem, talvez até não a reconhecesse agora, mas era a dela; já o pau só podia ser do seu comedor, Jurandir. Olhei aturdido para ela e sem saber o que dizer, perguntei:

- O que é isso?

- Uai! É… Sou eu e o Jura.

- Por que isso, caralho!? Quer me humilhar?

- Não! Eu só quero que você entenda o porquê de eu querer continuar me encontrando às vezes com ele.

Automaticamente, comecei a avançar as fotos e as imagens se sucediam e era uma absurdamente mais pornográfica que a outra. Chegou a entrar um vídeo em que eu pude ver o tal Jurandir empalando sendo dó a buceta da Amanda, que gritava, urrava, chorava, transtornada de prazer. Assim que cheguei ao final da galeria, comecei a retroceder, revendo novamente todas as imagens e meu pânico só aumentava até que cheguei em uma imagem nossa, do último passeio que fizemos a um pesqueiro há coisa de um mês atrás. Havíamos nos divertido tanto... Nesse momento não consegui conter uma lágrima de tristeza pela situação em que havíamos nos envolvido. Ela notou e também chorou, mas nada falou e talvez fosse melhor assim.

Respirei fundo para me controlar, afinal, eu não queria passar a imagem de um fraco, um romantizado marido que até então cultivara sonhos ao lado da mulher com quem ele imaginava que construiria uma família. Bem nesse momento, seu celular tocou e vi o nome “Jura” se materializar na tela. Fechei a minha cara e empurrei o aparelho para ela, que simplesmente recusou a chamada e silenciou o aparelho:

- Não vai atender sua carona? Ele deve estar indo embora… - Falei, zombando

- Não! Agora o importante é a gente se entender. - Colocou seu celular sobre a mesa e se debruçou em minha direção: - Eu sei que é muito complicado para você entender e aceitar de uma hora para outra. Por isso, estou disposta a te dar um tempo para pensar. Eu só queria que você me aceitasse de volta aqui e a gente vai tentando, conversando, acertando os detalhes, limites…

- Eu não vou aceitar isso, Amanda. É muito para a minha cabeça. Além disso, tem as nossas famílias, a cidade, a comunidade… Imagina se uma história dessa vaza, vai acabar com o nosso nome!

- Ninguém… vai saber… de nada! - Falou pausadamente e explicou: - O Jura vem pra cá a cada uma vez por semana, às vezes até menos quando tem frete para mais longe e eu só iria me encontrar com ele fora daqui. Não tem risco algum.

- Sinceramente? Acho que não! Nem preciso de tempo para decidir. O melhor é a gente se divorciar e cada um segue a sua vida…

Ela se recostou em sua cadeira e colocou uma mão sobre a boca, talvez realizando que o seu sonho de família tivesse chegado ao fim. Depois disso, chorou em silêncio, apenas deitando algumas lágrimas pela dor que sentia e sabia estar me causando. Ao final de um bom tempo em que ficamos ambos calados, ela se levantou e foi beber um copo de água. Depois retornou para sua cadeira:

- Eu te amo e nada do que aconteceu mudou uma virgulazinha do que sinto por você…

- Você não me ama! Você só quer um “tontim” para pagar as tuas “contim”. Nu! Essa bosta ainda rimou! - Ri de mim mesmo, apesar de não sentir graça alguma: - Voltando… Você mesma disse que ele é um chucro, um pé rapado, em resumo um bosta... Porra! Para que isso então!? Quer um pau grande? Era só ter me falado que eu tinha comprado um consolo para você, dois, três, sei lá, mas isso que você fez…

- Não mesmo, nem vem! - Me interrompeu: - Eu também trabalho e pago as minhas próprias contas. Isso você não pode jogar na minha cara! Além disso, o que sobra eu deposito na nossa poupança. É ou não é verdade?

Concordei com um meneio de cabeça, afinal, era isso mesmo. Eu pagava apenas as despesas da casa e ainda assim ela contribuía quando queria comprar algum enfeite, uma cortina, algo para embelezar o nosso lar:

- Eu te amo e sei que você me ama. Eu quero te fazer feliz e sei que você quer me fazer feliz também. Então, por que não podemos buscar a nossa felicidade desse jeito? Eu só vou passar algumas horas por semana, talvez nem por semana com o Jura. Custa tanto entender que isso me faz bem, que me satisfaz!?

Neguei seus argumentos, sorrindo jocosamente e respirei fundo antes de falar:

- Sendo puta de um preto velho, motorista de caminhão!? Desculpa, mas eu não consigo…

Levantei-me então da mesa para sair dali, pois não aguentava mais ouvir ou falar sobre algo que eu considerava uma verdadeira loucura. Ela segurou a minha mão e pediu novamente:

- Por favor… Por favor! Só dá um tempinho para a gente tentar se entender... Um mês, só um mesinho, só isso! Se ao final desse tempo, você ainda não estiver de acordo, eu me afasto dele. Prometo!

Eu a encarei pronto para enxotá-la de casa e perguntei:

- E nesse “mesinho” você vai continuar se encontrando com aquele… aquele… preto?

- Jura, o nome dele é Jurandir. Você não é, nem nunca foi racista, Maurício, então para, vai! - Ela me corrigiu gentilmente e continuou: - E respondendo, não, não vou me encontrar com ele. Esse tempo será somente nosso, para a gente se entender e resolver essa nossa diferença.

Apesar de eu não querer ceder, meu orgulho de macho também não achava certo perder aquela deusa loira para um Zé Ninguém como o tal do Jurandir. Acabei concordando em dar esse tempo, porque acreditava também que poderia convencê-la da loucura que era a sua proposta. Ela ficou radiante com a minha decisão e me abraçou apertado, saudosa de um contato que também me fazia falta. Entretanto, não correspondi à altura do seu entusiasmo e ela logo me largou. Começava ali o meu calvário…

Combinamos de, nos primeiros dias, ela ficar no quarto de hóspedes e eu em nossa suíte e assim nossa rotina foi se encaminhando. Trabalhávamos e tentávamos levar uma vida normal. Para a comunidade, continuávamos sendo o casal de sempre, que apenas teve uma crise passageira, mas já havia se acertado. Entre nós, a situação era mais complicada. Eu tinha reservas quanto a ficar próximo dela e ela respeitou isso nos primeiros dias, mas conforme nossas conversas iam se encaixando novamente, ela relaxou nas vestimentas e logo passou a se exibir acintosamente em “baby doll’s” e camisolinhas transparentes para meu desespero.

No quarto dia, acabamos nos pegando após ela “sem querer” esbarrar aquela bunda deliciosa no meu pau. Foi uma trepada épica! Acho que pela primeira vez consegui dar conta de todo o fogo da Amanda pois seus olhos brilhavam de satisfação quando terminamos. Eu também já estava há quase duas semanas sem trepar, então fiz barba, cabelo e bigode nela. O que tive vontade de fazer, eu fiz e ela não refugou. Ao contrário, pareceu ter adorado essa minha nova versão de marido. Achei que tivesse encontrado o seu ponto fraco e já dava como certa sua desistência quanto ao tal Jurandir. Ledo engano…

Assim como uma bactéria fica mais forte quando mal combatida por um antibiótico, minha esposa pareceu ficar mais tarada com o meu desempenho no passar dos dias. Já estávamos no décimo dia de nossa reconciliação e ela já não tinha mais aquele mesmo brilho nos olhos no pós coito. Compreendi que sozinho eu não conseguiria convencê-la. Então a surpreendi no dia seguinte:

- Terapia!? Para que isso, amor?

- Uai! Por que pode ajudar a nos entender de vez.

- Ah… - Resmungou, contrariada: - Sei não, hein!? Não sei se quero ficar falando de nossas intimidades para um de fora…

- Ara! Para abrir a sua intimidade para um estranho, você não pensou duas vezes… Agora, se eu peço para conversarmos com um “pro-fis-si-o-nal”… - Frisei bastante a palavra para não pairar dúvidas de que eu exigia aquilo para continuarmos: - Você quer recusar!? Aí não, né?

Ela deu o braço a torcer e dois dias depois fomos nos encontrar com uma terapeuta de casais. Foi a pior ideia que eu podia ter tido. Só depois que já havíamos aberto nossa vida para ela e a traição da Amanda, é que descobri que a tal terapeuta vivia com dois maridos numa cidade vizinha. Naturalmente, sua orientação foi toda a favor do que pretendia Amanda, o que a deixou radiante. Entretanto, numa de nossas últimas sessões, ela falou algo que a abalou de vez:

- Entendam que nem sempre continuar juntos é a melhor decisão para o casal. Amar, nem sempre significa permanecer. Talvez, em situações excepcionalíssimas, o divórcio seja a melhor decisão para o casal. Quem sabe não é esse o caso?

- Divórcio!? - Perguntou Amanda, com os olhos cheios de lágrimas: - Mas eu amo o meu marido.

- Sim, querida, eu acredito nos seus sentimentos, mas acha justo impor ao seu marido um estilo de vida para o qual ele não está pronto? Se ele concordasse, ótimo, estabeleceriam as regras e seriam felizes; mas não é o caso, então, se isso te faz tanta falta, deixe-o livre para encontrar alguém que pense como ele…

Nesse dia Amanda chorou… Chorou durante a sessão, chorou em casa, chorou no trabalho no dia seguinte… Foram dois ou três dias de muitas lágrimas, muitas mesmo… No último deles, quando ela já parecia mais controlada ou conformada com alguma decisão, flagrei ela dedilhando com alguém em seu celular e aquilo me encucou, pois apesar de triste, era impossível não ver que sorria vez ou outra. Quando perguntei, ela tentou desconversar, mas quando pedi para ver seu celular, ela se abriu:

- Conversando com o… o… aquele preto!? - Gritei, irado.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NAO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 265Seguidores: 629Seguindo: 21Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Excelente! Muito bem articulado a trama! ⭐⭐⭐💯

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Mark que situação cara eu em desculpa brow tô fora kkkkkk, e humilhante bom a princípio mais a pergunta é o que levou ele a mudar de 💡 kkkkkkkk

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Calma pessoal , lembre se que estamos à frente do melhor escritor do site .

Particularmente também não gosto das humilhações que o Maurício está levando , mas sabendo que quem está com o lápis é o Mark e junto com Ele a Onça branca devo admitir que vira coisas que nem imaginamos

O conto está maravilhoso ( quero matar essa mulher rs ) , Maurício não sabe oque fazer neste momento de angústia, de um lado querer viver ao lado do seu grande amor mesmo sendo humilhado ( manipulado e forçado) ou perder o grande amor de sua vida .

Ler contos do Mark é assim mesmo , ao mesmo tempo ficamos irritado querendo uma reviravolta e fazer a esposa sofrer e no mesmo tempo queremos que nosso herói se separe e viva a sua vida .

Vamos aguardar os outros capítulos

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2 estrelas pela boa narrativa, escrita e domínio. Então esse empoderamento na tag é sinônimo de manipulação? Se o marido não tivesse sacado e apertado, ela nada diria. Talvez só o que gostei aqui foi a fala da terapeuta. Fala sério, chamar de deusa uma traidora forçou demais. É lamentável, poderia ser melhor, mas é merece a prerrogativa da dúvida enquanto desenvolve os capítulos. Por enquanto, é mais do mesmo o marido supostamente fiel tomar nas fuças, é aprendizado para rótulo de idiota bancando uma traidora mau caráter

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Gente, o primeiro paragrafo do primeiro capitulo ja diz onde esta historia vai parar. Corno manso, mordomo, motorista e o escambau. So vamos saber durante a historia como chegou nisto.

E mais uma eu acho que quem tirou a virgindade dela foi o padrasto. Pode ate ter sido forcado mas ela deve ter gostado da pegada. Por isto esta fixação no Jura.

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Não gosto de corno manso me dá uma revolta.

Vou aguardar o desenrolar dessa história.

Obs: uma virada de mesa sempre é bem vinda.

⭐️⭐️⭐️

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Eu também não. Prefiro ler até o final primeiro para ver se vale a pena e depois ler toda a história. Assim fico menos irritado. Embora o spoiler inicial sendo péssimo esperamos por reviravoltas. O Mark é um ótimo escritor e vale as 3 estelas

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Concordo com vcs e a partir de hoje não leio mas contos desse autor, me desculpe mas parece que se o cara ter uma mulher bonita tem que ser corno ou virar liberal e sustentar a mulher e manter ela top pro cara vim e deixar ela toda destruída

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Obrigado Mark!

Outro esplêndido capítulo!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Pobre do marido! O amor e seus percalços! Difícil decisão, coração doido e partido, mas o mais certo no meu ver, seria sofrer apenas uma vez, uma única dose do remédio amargo pois, da maneira que está acontecendo, o sofrimento vem em doses homeopáticas e aos pouquinhos, o arsênico vai derrubando o vivente. Mark, por favor, convença a onça a abrir todo o jogo pois estamos ansiosos para saber tudin mesmo! Abraços

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O que ela fez e relatou depois ao marido "a quem diz amar" é de uma crueldade absurda e por mais equilibrado que uma pessoa seja. Além de ser extremamente danoso para a saúde mental de qualquer um, isso deixa muito claro o nível de egoísmo e o interesse (0) no marido como Homem, pois dito por ela mesma ele não a satisfaz mais e serve apenas para que ela tenha uma boa vida.

Penso que resta a ele algumas opções

1 - Encerrar de vez essa relação e seguir a vida(seria a minha opção)

2 - propor a ela de voltar somente depois dele ter passado uma semana viajando com outra mulher e de também ter uma amante para poder encontrar com ela sempre que ela for encontra com o outro.

Obs. Duvido que ela aceite rsrsrs pimenta no dos outros é mole né.

3 - Se tornar um manso, totalmente humilhado e submisso, porque corno já é.

Vamos ver no que vai dar, e como sempre 3 estrelas Mark

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ainda cedo para ver que vai acontecer nos contos do Mark e dificil saber o caminho do conto excelente capitulo

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Só resta ver qual vai ser o desfecho da história! Já que parece que a esposa escolheu o que quer! Excelente capítulo Mark!

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Resumindo: Ando com você de mãos dadas no shopping, posto foto de casal feliz na rede social, mas sento no colo do preto!!!

Belíssimo acordo!!!

Sou sua esposinha recatada e a puta do preto.

Esperando a reviravolta!!!

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Entre ouvir o que a esposa expôs pra ele e a morte, eu prefiro a segunda opção. A morte com certeza é mais suave.

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Ou a morte dela (no sentido figurado), abandono total a esse ser repugnante q é essa Amanda

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Mto bem escrito como sempre ⭐⭐⭐

Maurício precisa primeiro de amor próprio para depois ter condições de lutar de igual com Jurandir. Espero um desenvolvimento digno de super heróis kkkkkkkk

Abraços Mark

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O conto é interessante,.mas já.imagino pra onde vai se encaminhar, afinal já aceitou ser corno ao deixar a putinha ficar em casa novamente, agora só falta ser manso, o q acho q não.vai demorar muito pra acontecer visto o grau de manipulação q a putinha está usando contra o corno indefeso

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Dizem que quando estamos com raiva falamos besteira. Esse conto me deixou com raiva dos dois. Dela por ser uma puta manipuladora e egoista e dele por ser um frouxo. Isso prova que o conto está alcançando seu objetivo. Mas ainda não vou tecer comentários sobre o conto. Prefiro me segurar e esperar os próximos capítulos.

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Concordo mais ja falei kkkk...foi mau agora ja foi

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Cara vamos le e aguardar ver onde isso vai chegar....kkk mais acho que ja sei devido o início saio de casa para os pobinhos ficar a vontade.... dono da minha esposa mordomo dos dois resumindo corno froxo sem dignidade medroso incapaz de confrontar o comedor da esposa....mais como falei vamos lê e aguardar kkkkk

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