As estranhas vibrações da noite me fizeram acordar.
O quarto estava diferente, em uma meia-luz vermelha e provocante. Do jeito que eu amo: dá para ver tudo e ainda aconchega a vista para relaxar.
Respirei: aroma de vinho, doce e forte. Puxei as cobertas um pouco para baixo, liberando os braços que apoiei pra levantar e sentar no colchão. Olhei ao redor e tudo estava arrumado. A porta, fechada.
— Como tudo ficou assim? – Falei baixinho – Alguém deve ter entrado… Mas, comigo dormindo? Não. Fui eu mesmo que arrumei o quarto…
Só eu conheço meu ambiente perfeito. As luzes, os aromas. Ninguém que não me tenha lido profundamente constroi algo tão…
‘tac’
Alguém toca na porta. Olho para a maçaneta e ela gira, clica e abre. O movimento circular lentamente inunda o quarto com uma luz amarela média. Aos poucos surge uma silhueta na porta que claramente era Stephanie, usando um pijama branco e fino, um baby doll estilo vestido, tão fino que falha em esconder as curvas da menina.
— Você não para de pensar em mim – Disse.
— Eu não lembro de ter chegado aqui…
— Mas, é desse jeito que você me imagina, Noah – Ela começa a andar na minha direção, seus pezinhos brancos tocando no assoalho de madeira.
— Stephanie, eu nunca… – Aquela cintura… movendo e indo na minha direção…
— Lá no fundo, eu sou assim para você – Ela chega a um metro da minha cama.
— Assim, como?
— Nos seus sonhos, no seu íntimo. É assim que você me quer.
Eu sento na cama com os pés no chão, Stephanie está na minha frente a uns quinze centímetros de distância. Sua cintura ainda parecia se mover, era fina e contrastava com os quadris. A vontade de pegá-la me atacou, ainda mais ao perceber que, por baixo do vestido fino, estava nua. Mantive as mãos firmes.
— Você me trouxe para cá? – Perguntei.
— Não, seu bobo – Ela ergue a postura, empina os peitos e me olha – Você que me trouxe.
A luz da porta iluminava o corpo de Stephanie por trás, fazendo-o brilhar através do vestido. A garota parecia uma estrela. Suas curvas eram acentuadas pela iluminação e desenhavam-se através da roupa. Meus olhos percorreram-na de cima a baixo, passando pelos cabelos loiros caídos sobre o ombro, seus olhos amendoados e delineados, uma boca rosada enfeitada por batom e um riso leve que se divertia com meu nervosismo.
— Esse mistério tá me matando… – Falei
— Só ele?
— Você inteira.
— Inteira?
— Cada curva.
— Você nunca me viu inteira.
— Esconde segredos?
— Alguns que você quer conhecer.
— Com certeza, mas…
— Diga, querido.
— Tem algum segredo seu que eu ainda não conheça?
— Muitos. Mas, tem um que descobriu, mas nunca viu.
— Então não é segredo.
— Mas te atormenta desde a primeira vez que me olhou.
Ela ri e separa as pernas de leve, permitindo que a luz da porta desenhe novas curvas suas. Sua pelve é iluminada e, no meio, a sombra ondulante de dois frutos surge fazendo minha libido tremer.
— Como sabe que eu… – Stephanie me cala jogando a cintura para frente, pressionando seu membro contra o vestido e fazendo volume. Era como ver a sombra de um galho grosso apontando para baixo, atrás dele, um par de bolas balançando ao menor movimento, como frutos. A garota quase tocava meu rosto com eles. Meu olhar travou naquelas formas, estava hipnotizado.
Imaginava-me tocando Stephanie, com a boca e nariz, fantasiava a sensação que a pele dela despertaria em meu rosto.
Quando vi, tocava suas coxas com as mãos, segurando a barra do pijama com as pontas dos dedos.
— Deixa eu ajudar – Ela segura nas minhas mãos e juntos puxamos seu vestido para cima, sozinho eu não teria conseguido. O tecido sobe por suas coxas, quadril e passa da cintura, revelando seu segredo aos meus olhos.
A luz rebate na menina por trás, fazendo seus ‘frutos’ reluzirem uma aura mística, seu pênis era rosado e delicado, porém grosso.
Brilhavam como se fossem divinos e proibidos.
— Beije-os – Ordenou.
Olho para cima e meu olhar se encontra com o dela, seu semblante reluzindo em malícia e vitória. Ela me tinha.
— Ster, eu nunca…
— Prove-os. – Nisso, ela dá um passo à frente.
— Rápido assim, não vou… – Outro passo.
— Agora você pode…
Suas bolas balançam na minha cara.
— Sem aquela puta pra impedir…
Eu respiro para responder, no que abro a boca, Ster a preenche deslizando seus frutos para dentro. Meus lábios os recebem sem resistir, relaxam e sentem o calor, o gosto adocicado. Os envolvem, mas são parados pela minha língua que se posiciona entre eles, molhando-os e permitindo-me dar a primeira chupada.
— Gwaah… – Ela geme. Suas mãos pousam em meus ombros, apertando-os de leve. Ster rebola pressionando os quadris contra meu rosto, suas bolas entram mais fundo na minha boca, a rola grossa pressiona meu nariz e testa, permitindo sentir o aroma do núcleo de seu corpo, a pelve, o lugar mais quente.
Seu perfume era levemente doce, mesclava com o cheiro de vinho do quarto, tornando-o ardido como álcool. A pele rosada de Ster, macia de seda, tinha um gosto gentilmente doce. Acho que eram pêssegos.
Agarro suas coxas e a deixo livre pra se divertir. Stephanie rebola, continuamente, fazendo suas bolas deliciosas irem para frente e para trás na minha boca, dançando, deslizando suas coxas e cintura no meu rosto e fazendo espalhar aquele aroma de pêssegos pelo quarto.
— Foi assim que você pensou, Noah? Mmnf… – Gemeu – Foi assim que você imaginou a gente?
Soltei o ar pelo nariz, em resposta, seguido de um suspiro grave.
— Foi sim, né. Claro que foi. Quando entrei no hostel pela primeira vez, já notei seus olhos em mim. Uma menininha loira, magrinha. Cintura fina e coxas grossas. Uma baixinha fofa com sorriso lindo e batom rosa. Foi isso que pensou... – Stephanie tira as bolas da minha boca, molhadas, as posiciona no meu queixo e joga o quadril para cima esfregando na minha cara. Fecho meus olhos e me concentro na sensação, no cheiro, no gosto de seus frutos e sua doce voz.
— E agora olha você aqui. Todinho pra mim. Claro que não é contra a vontade. Foi só você descobrir que eu era trans e o olhar mudou, ficou mais intenso. Curioso. Culpado. – Ster abraça minha cabeça e quase me faz engolir suas bolas – Tá me chupando tão gostoso, Noah… Sua boca envolve minhas bolinhas como um manto. Quentinho. Gostoso. Me deixa doida de tesão ver você desse jeito. Olhar você de cima. Faz tanto tempo que não me chupam assim… Desse jeito, me fazendo ficar dura.
Abro os olhos e meu estômago gela de tesão: a rola de Stephanie dura que nem pedra, com as veias saltando e apontando para cima, balançando bem na minha cara enquanto a menina afundava suas bolas na minha boca, fazendo barulho de chupadas, lambidas…
— É isso que você quer, Noah? – Ela ainda ousava perguntar – Quer sentir o gosto desse fruto? Eu preciso tanto ser chupada... Preciso da sua boca, Noah, anseio por ela desde que me olhou pela primeira vez daquele jeito diferente quando descobriu da minha rola; desde que vi você rindo com seus amigos na mesa durante o café; desde que espiei você beijando a Camila, esses lábios deliciosos desenhando as curvas daquela vaca! – Ster empurra tão forte que quase engasgo – Que não me deixa ficar sozinha com você, gruda que nem sarna e impede… Aahn… Impede você de ter o que realmente quer…
Ster rebola para trás e tira as bolas da minha boca fazendo um sonoro ‘pop’, dobra os joelhos e abaixa, esfregando seus frutos suculentos na minha cara de cima para baixo. Eu abro a boca, sinto falta deles, mas o que ela encontra, na verdade, é a base da rola de Ster.
— Gwaah! – Ela geme no momento que minha língua lambe seu membro duro de baixo para cima, até o meio do corpo. Eu me entrego e deixo meus instintos tomarem conta da situação. Beijo a rola de Ster, sinto sua pele macia e molhada. A menina agarra meus cabelos e joga a cintura para cima e para baixo, esfregando na minha cara. Eu viro a cabeça para o lado e deixo que o membro de Ster deslize entre meus lábios.
Olho para ela.
Stephanie sorri de tesão, com a boca aberta e arfando.
Eu sorrio também, com sua rola na boca. Solto o ar que segurei, quente e úmido, aquecendo aquela que seria minha nova parte preferida de seu segredo: seu fruto central, seu pênis.