Passei a evitar o Gabril durante a viagem, tanto que, agora, estava dormindo no quarto do Lívio. Toda noite eu alisava o pau do Lívio, chupava, e ele gozava na minha boca. Éramos muito jovens e inexperientes (embora eu fosse completamente mais inexperiente que o Lívio). Mas o Lívio parecia estar realmente gostando do nosso lance, tanto que, começou a me fazer deixar de gostar do Gabriel. É difícil explicar como, mas sabe quando você tem um cara lindo, gostoso, bonito, suculento, branco, diferente, com aquela aparência e dotes únicos? Era isso que eu tinha no Lívio. Não posso dizer que o Lívio estava em um relacionamento comigo, mas nós éramos jovens e não tínhamos compromisso com ninguém; estávamos curtindo o momento.
Gabriel tinha assumido namoro com a garota; ela era a garota mais cobiçada da escola; os garotos eram loucos por ela. Eu não tinha maturidade à época, mas comecei a evitar o Gabriel. Ele não parecia entender, apesar de que nunca tinha deixado de falar com ele. Não posso dizer que parei de pensar nele porque não tinha parado de pensar nele: toda noite eu gozava vendo a foto que tinha tirado do pacote dele, enquanto ele estava deitado na minha cama no começo da nossa amizade. Eu quase não me encontrava mais com o Lívio, visto a distância de nossas casas. Gabriel ainda estava morando na minha casa, mas como tinha assumido o namoro, passou a trabalhar em um quiosque famoso na cidade, e com o dinheiro, alugou uma casa simples para morar bem próximo a casa da garota. Lívio até tinha me questionado de o porquê o Gabriel não ter ficado na casa dos pais, que era próximo a casa do Lívio, e pelo que o eu conheço do Gabriel, ele era muito apegado aos sentimentos e as lembranças ruins. Minha situação com esses dois não estava legal.
Na feira de final de ano todo mundo se reuniu para as apresentações, e foi aí que eu me reconectei novamente com o Lívio.
— Porra, demora daquelas meninas pra começar essa apresentação — disse Lívio, vestido como um cangaceiro.
— Essa roupa lhe caiu bem — falei.
— Coça pra caralho — ele disse, ajustando as fivelas.
— Quem são aqueles? — Gesticulei com a cabeça para uns garotos novatos que estavam estudando na sala do Lívio.
— Chegaram de São Paulo. São chatos para um caralho — disse Lívio, dando pouca importância.
— Pelo menos aquele magro é bonito.
— E chato! Insuportável. Não iria querer conhecer — Lívio ainda ajustava as fivelas e o sinto da roupa.
— Então, a gente deveria fazer umas resenhas daquele dia da viagem à praia. O que acha? — Sugeri.
— Como?
— Sei lá! Você que é o mais experiente.
— Na sua casa? — Ele parecia desconectado.
— Impossível. E na sua?
— Digo o mesmo.
Naquele mesmo tempo alguém veio chamar o Lívio para a apresentação. Eu segui para ver, pois minha sala ainda não estava apresentando (a sala deles eram uma representação de angicos e o cangaço; a minha era sobre ecologia e tecnologia). Fiquei parado olhando o Lívio atuar, e ele era muito bom. Muitos gays eram talentosos naquela época, mas um bissexual tão bonito como ele era ainda mais. Eu estava olhando e rindo para o Lívio com empolgação nunca vista, até o momento em que, no final da apresentação ele olha para mim e pisca sorrindo. Nossa! Inimaginável isso para um gordinho peitudo e bunda gorda. Na mesma hora em que eu me apegava ao Lívio de alguma forma, o Gabriel tomava conta também de meus pensamentos pecaminosos.
— Velho, que apresentação pica — falei, apertando a mão em parabenizações.
— Ficou legal, não foi?
— Muito! Não sabia que você era tão talentoso assim.
Um brutamontes da sala dele cortou entre nós e o abraçou, me ignorando completamente. Pelo abraço, senti uma certa ligação e fragilidade no Lívio. “Como pode alguém tão perfeito estar tão vulnerável assim?” Pensei na mesma hora, pois o brutamontes certamente era desejo de consumo do Lívio.
— Quem é? — Perguntei.
— Essa minha sala é bem variada — Lívio tentou mudar de assunto.
Em poucos minutos nós estávamos separados novamente pelo destino. Na minha sala, todo mundo apreensivo para o começo das apresentações, enquanto o Gabriel só sabia beijar a atual namorada. Não posso dizer que sofria com isso, mas sofria por ficar me colocando no lugar da garota (risos).
O final daquele ano estava chegando e as coisas tinham mudado um pouco. Gabriel tinha terminado com seu “love” e o Lívio estava prestes a mudar de cidade. Fiquei realmente abalado quando o vi na festa da cidade e ele me deu a notícia.
— Vou sentir saudades — disse o Lívio segurando um copo de bebida. Tinha me visto de longe na festa.
— E aí? — Me virei, o abracei. — Como assim sentir saudades?
— Vou morar no Sul — disse, levemente empolgado.
— Sério? Vai me abandonar mesmo? — Sorri empolgado, levemente triste.
— Jamais! Sempre que eu voltar quero ter uma resenha contigo — falou sorrindo.
— Quando vai?
— Provavelmente em janeiro.
(Lívio nunca mais voltou do Sul).
Naquele mesmo final de ano o Gabriel tinha dito que se mudaria da nossa casa em definitivo, mas o que parecia ser uma despedida, se tornou um novo começo.
Duas semanas depois estávamos (eu e o Gabriel) trabalhando em uma pizzaria da cidade. Um lugar tão legal de se trabalhar que todo final de semana tínhamos comemorações. Todo mundo gostava da gente e sempre estávamos em algum círculo social diferente. Nosso ciclo de amizade tinha aumentado demais, e quase tudo que eu ou o Gabriel fazia sempre tinha a ver com nosso trabalho.
Um mês depois estava dormindo na casa do Gabriel e dois meses depois já estava pagando o aluguel com ele. Até então estava tudo bem e eu nem pensava nele mais com tesão, pelo menos até ele levar uma garota para seu quarto. Aquele garoto metia tão forte nela que era impossível não ouvir. Ela gemia, gritava, tentava abafar o som enquanto ele a castigava. “Caralho, ele tá metendo forte nela. Nossa!” Ficava pensando, de pau duro. Nesse dia em particular, tínhamos tomado umas cervejas na pizzaria, mas eu não tinha notado que ele tinha combinado um sexo com essa garota. Minha curiosidade tomou conta de mim, até eu decidir ir brechar. Olhei pelo buraco da fechadura, mas eu só conseguia ver algo quando a luz branca da televisão resolvia aparecer para mostrar a cena. Ela estava toda arreganhada enquanto ele socava o pau na buceta dela. Entrava tudo! Ela realmente tinha que gritar e gemer, porque aquele pau grosso e muito duro era perfeito. O mais bonito foi ver aquela bunda morena e gorda dançando em cima da garota, que apertava sem dó. Foi como uma aula, pois eu nunca tinha visto ou imaginado aquilo. Meu lance o Lívio tinha sido coisa de moleque, mas aquilo era coisa de gente grande.
Na outra semana a mesma garota tinha marcado com ele. Eu, para o encorajar, sempre dizia: “porra, tu és um garanhão em, me acordou com aquela trepadeira toda”. Tentei deixa-lo o mais à vontade possível para sempre que quisesse trepar lá não achasse que eu me incomodaria. E naquela noite ele novamente a comeria. Deixei meu notebook ligado na mesa da TV gravando em direção a cama. Eles transaram a noite toda, umas duas vezes. Eu não pude pregar os olhos, e quando ele finalmente dormiu com ela, entrei no quarto e peguei o notebook. Entrei no meu quarto e coloquei o fone de ouvido, tranquei a porta e comecei a assistir aquelas cenas. No começo do vídeo o Gabriel vem até a câmera do notebook com o pau mole, grosso e fica lá, parado, por pelo menos uns três minutos. Provavelmente estava pegando alguma coisa no armário da TV. A garota muito pouco me interessava, mas ela era espetacular. Gabriel fica de quatro na cama, mostrando seu cuzinho quando escondido entre as nádegas perfeitas, mas logo em baixo aquele saco caindo por cima do pauzão dele. A garota rasteja pela cama e abocanha o pau dele; ele também, por cima, começa a chupar a buceta dela (ainda bem que não vi essa cena). Fiquei pensando que se eu soubesse chupar o Lívio daquele jeito que ela chupava o Gabriel, Lívio teria gostado bastante. Eles demoraram muito naquela posição. Ela arreganhou as pernas para ele e eu pude ver detalhadamente o pau dele atolando na buceta dela. Como era grosso aquela pica. Vocês nem podem imaginar. Os gemidos se conversavam com o som da TV que, mais atrapalhava do que evitava que eu os ouvisse do outro quarto (na mente deles, é claro). Ela parecia estar em êxtase quando ele penetrava tudo, e com mais força. Ela parecia querer tirar um pedaço da munda dele de tanto que apertava ela. A gozada dele foi tão dentro que passou uns dois minutos sem tirar o pau de dentro. Fiquei em choque com o que vi. Ele era muito bom.
Se meu tesão pelo Gabriel tinha se esvaído com a pegação do Lívio, agora, tinha voltado em dobro. Gabriel passou de uma simples paixão para meu garanhão preferido.
CONTINUA...