A republica dos Machos (7)

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 1003 palavras
Data: 20/07/2024 19:38:49

VII

Sou uma negação quando o assunto é álcool. Negação triplicada se for bebida doce.

Mas num churrasco, dispensar a caipirinha é crime federal punível com mil anos de azar, então "caipirinha para dentro!".

- Que fim de mundo é esse Duval? - perguntei já na quinta dose da bebida. - Duval? Duval?

Ele tinha sumido.

A novinha que ele estava pegando era uma menina de pele morena, nariz fino, cabelos trançados até o bumbum empinado, e um chiclete no canto da boca falando "x" em cada final de frase.

- Asxim, aqui na quebradax é bem de boax...

Eu não aguentei e comecei a gargalhar na hora em que ela abriu os lábios e os desgrudou da boca do meu amigo. Mais uma vez um pensamento cruel passou pela minha cabeça "como uma mulher dessas dá bola para o Duval!".

Eu sambava com o copo de caipirinha na mão acima da cabeça passando pelas pessoas em direção ao chrrasqueiro que usava um avental por cima do peitoral despido. Ele tinha lábios grossos e o nariz esparramado no rosto meio triangular.

- Chegou a hora pode chorar, pode chorar!

O churrasqueiro deixava um pouca as carnes nos espetos a sua frente e erguia o braço para entoar a música e nesse ritmo sambar também, "que gostoso!", eu pensei achando sexy.

Não sou tarado em axila de macho mas naquele momento entendi um pouco quem é, aquela visão, do peitoral sobressaindo um pouco pelo avental...

Mas assim que peguei umas carnes e dei umas sambadinhas no ritmo da musica, as trovoadas começaram a troar no céu. Com o rabo cheio de cachaça fingi não perceber.

- Sujou irmãozinho vamo vazar... - Duval chegou me puxando pelos ombros. - Bora porra! Sujou.

- Vai você, - eu disse bêbado - vou ficar!

- Vai uma porra, passa logo - ele respirava pesado - bora caralho tem um galhudo atrás de mim...

- Abre as pernas e goza! - gritei de volta.

- Tá com o cú cheio de cachaça né? - respondeu firmando a mão no meu cotovelo.

Lá na entrada do galpão/garagem onde acontecia a roda de samba vi um homem negro de braços enormes e um relógio reluzindo no pulso esquerdo olhando por cima da cabeça da menina que Duval tinha me apresentado.

- Ela é comprometida? - perguntei irônico. - Quem é o corno? A letra Y ou o W... vou lá perguntar... oh Queila! É Queila né?

Duval segurou firme meu ombro e me fez passar por uma porta lateral estreita recebendo na cara o cheiro de suor e cachaça. A gente passou por um terreno acidentado e cheio de capim alto.

- O infeliz chegou justo na hora que eu ia gozar... porra! Tu é um pé frio do caralho Yuri.

O caralho duro de Duval estava aparecendo explicitamente embaixo do tecido como diria mamãe "verdadeiro pau de tarado mais duro que pedra de amolar facão".

Eu estava completamente alto e há muitos anos não fazia aquilo que fiz, estava completamente solto, era a cachaça agindo em mim, em estado normal eu nunca teria a pachorra, a coragem de...

- Me dá que eu termino - falei segurando os colhões dele por cima do short.

- Sai pra lá bêbado! - ele descontraiu - tá achando que a gente ainda é moleque? Um desse aqui tu não guenta não Yurizinho.

Eu me senti ofendido com o "tu não aguenta", voltei a agarrar suas bolas e o pau dele. Duval era mais forte me afastou e a gente caiu no chão, eu senti meu joelho roçando no pau dele. Não faço ideia onde estávamos exatamente.

- Você vai ver se não aguento!

Era uma questão de honra e eu estava me fodendo para onde a gente estava naquele momento. Desci até o meio das pernas dele e abaixei seu short. A chuva começou a cair sobre nós, aquele puto era pentelhudo pra poxa!

- Yuri! - ele quis fugir.

Eu fui mais rápido e grudei nas coxas de Duval e o segurei pelo pau veiúdo ganhando vida novamente. Eu olhava para os pentelhos e sentia o pau dele engordar na minha boca.

- Não aguento é? - abocanhei aquele pau com pentelho e tudo.

O contato com a cabeça macia fez cócegas na minha faringe.

- Não aguento é?! - voltei a sugá-lo com força quase sentindo nos lábios os bigodes do seu caralho que roçaram meu nariz.

Ele deu uma arfada que foi música para meus ouvidos. Eu senti a cabeça da rola de Duval deslizar pelo céu da minha boca e empurrar minha língua com um gosto meio azedo que a cachaça ajudou a disfarçar.

Eu o friccionei para dentro enquanto sentia a rola produzindo baba na minha boca, esticava os meus lábios. Mas por falta de fôlego e de espaço na minha cavidade bocal passei a mamar até a metade do caralho dele.

- Ah seu puto! - ele disse.

Eu o retirei e dei com a sua glande grossa e dura como um trave na minha cara:

- Do que me chamou?

Eu voltei a engolir numa garganta profunda e sentindo minhas lágrimas se misturando a água da chuva.

- Agora que começou termina! Guloso!

Ele empurrou minha cabeça em direção a cabeça do seu pau que era vermelha e saía toda para fora com a pele do pau esticada até as bolas cobertas por pelos. Eu chupava o pau de Duval sem pensar que era a porra do Duval!

Apenas quando senti o esperma dele dentro da minha boca, aquela coisa branca, pastosa e quente entre minha língua e meus dentes que me dei conta, "porra!". A gente levantou do terreno baldio.

- Ih olha lá? - ele disse apontando para uma arvore.

Havia um cavalo de pelo marrom encarando a gente. Eu soquei o peito dele.

- Por que deixou eu faze isso merda?

- Eu deixei? Tá doido! Você me estuprou!

Ele disse lançando a cabeça para trás e enchendo a boca com a água da chuva.

- É pô! Você é meu amigo! E eu fiz uma besteira... carai... acho que vou...

Vomitei em cima dos nossos pés e o Duval teve que me carregar no ombro de volta para casa.

"...nunca mais eu bebo..."

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Comentários

Foto de perfil de Jota_

Finalmente!! Hahaha quero ver muita putaria nessa série ainda heheeh

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Yuri e Durval, maior tesão. Agora só falta dar o cu ao Betão. Até rimou, Azinho. Para de enrolar e vamos gozar nessa república. Quero ver fila na porta do teu quarto...

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Olá Lebrunn, valeu pelo comentário e leitura!

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O conto tá incrível, só um detalhe: os capítulos são muito curtos. Da pra esticar mais né não? Rs

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Olá, obrigado pelo comentário! Na verdade sou um pouco prolixo, aí divido assim para não ficar chato.

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