“Sabe, quando você perceber que essas pessoas que se acham tão melhores que você não tem 1% do que você tem, aí sim sua vida vai começar a dar certo.”
Essas palavras vieram do meu gerente do motel, depois que cheguei para trabalhar todo arregaçado. A frase me acertou com a mesma força que o gancho de Rodrigo. Não era comum ele ser tão filosófico, ou até demonstrar sentimentos.
Ele era um cara duro, já havia descontado o meu salário por um atraso de cinco minutos, e agora além de me oferecer conselhos, perguntava se eu precisava alguma coisa. A única explicação possível era que Rodrigo havia me matado com as pancadas e eu estava em algum tipo de além da vida.
Mas não era nem de longe a coisa mais estranha que aconteceria naquela semana no motel. Meu gerente cuidava da recepção, e embora eu ficasse do lado dele, eu tinha que ficar esperando os quartos vagarem para coletar o lixo, trocar os lençóis e fazer o processo de check-out. Devia ser por volta das onze da manhã numa sexta-feira, e eu mexia no celular sem prestar atenção, quando meu gerente me chamou: “Olha o carro do filho da puta que tá vindo trepar às 11 da manhã, como esses caras tem tanto dinheiro, sem trabalhar na sexta?”
Levantei a cabeça para ver o carro. E lá estava, uma Cayenne com a placa "FDP". Meu coração quase parou. Podia ser outra pessoa, mas eu tinha quase certeza que o desgraçado vindo no motel às 11 da manhã era o Rodrigo.
Meu gerente percebeu minha reação, e instintivamente mandou o hóspede para o quarto que havia sido destruído no surto psicótico dos cracudos. Embora a reforma do quarto estivesse quase completa, ainda faltava instalar a portinhola do lado de dentro na janela de serviço. Naquele quarto, quando íamos entregar comida, era possível ver os hóspedes, por isso, não estávamos o locando ainda.
“Bom, vamos lá?”, meu gerente disse, enquanto pegava sua fiel vassoura. Acho que o plano dele era simplesmente bater em Rodrigo, como se ele fosse um cracudo barraqueiro. Talvez o mais prudente da minha parte seria impedir ele de cometer uma loucura, mas fui contagiado pela animação e sede de sangue dele. Apesar de ser apenas um gerente de um motel não tão bem-sucedido, aquele cara sabia liderar.
A gente ficou de tocaia por um tempo, esperando que Rodrigo e Talita se ajeitassem no quarto. Eu só queria ver se era eles mesmo, matar minha curiosidade, e impedir meu gerente de matar alguém. Não valia a pena ir para prisão por um babaca como o Rodrigo. Mas, quando abrimos a janela de serviço, meu coração quase parou por uma segunda vez naquele dia. Sim, era Rodrigo que estava lá, mas não era a minha amiga que estava com ele.
Rodrigo beijava uma moça com longo cabelo pintado de loiro, bem magra, com um vestido vermelho que mostrava sua calcinha e uma sandália gladiadora com salto gigantesco. Ficava claro que o namorado da minha amiga tinha um tipo. Os peitos da moça não eram tão bonitos e naturais quanto os de Talita, mas com certeza ela havia investido uma nota para eles atingirem aquele tamanho. Tudo me dizia que aquela loira havia recebido dinheiro para estar ali com o príncipe encantado.
Segurei o meu gerente, desejando que ele seguisse os caminhos da não violência. Mas não foi pelo meu amor pela paz que fiz isso. No final das contas, aconteceria algo ali muito melhor que simplesmente dar umas vassouradas e colocar aquele desgraçado para correr.
Dentro do quarto, Rodrigo e a loira estavam completamente envolvidos. Ele a pressionou contra a parede, beijando-a enquanto suas mãos exploravam o busto da sua parceira. A moça estava à vontade, retribuindo os toques enquanto sua mão explorava o interior da cueca de Rodrigo, demonstrando uma experiência que confirmava minhas suspeitas sobre sua profissão.
Rodrigo se libertou de suas roupas, levantou a sua parceira pela perna, e a carregou até a cama, como se fossem recém-casados. Ele apenas precisou levantar um pouco mais o minúsculo vestido vermelho e puxar a calcinha da sua contratada para o lado para ela ficar totalmente exposta, começando ali um papai e mamãe.
No auge da ação, o celular de Rodrigo, que estava sobre a mesa de cabeceira, começou a vibrar. Ele olhou para o aparelho por um momento, hesitando, mas então um sorriso malicioso se formou em seus lábios. Sem interromper os movimentos, ele esticou a mão e atendeu a chamada, mantendo a loira firmemente sob seu controle.
“Oi, amor,” disse Rodrigo, com a respiração ofegante, enquanto continuava a penetrar sua parceira. “Sim, estou no trabalho... um pouco ocupado agora, mas posso falar.”
A loira mordia o lábio para conter os gemidos, claramente tentando se controlar enquanto Rodrigo mantinha a conversa com Talita. Era surreal e grotesco ver a facilidade com que ele mentia, traindo a confiança de Talita sem o menor remorso.
“Claro, amor, vou chegar um pouco mais tarde hoje,” Rodrigo continuou, sua voz traindo um leve tremor de excitação. “Sim, tenho que resolver algumas coisas aqui. Te amo também.”
Com um último olhar de satisfação, Rodrigo desligou o telefone e o jogou de volta na mesa. Ele aumentou o ritmo, como se a conversa com Talita tivesse apenas intensificado sua excitação. A loira, agora que não precisava mais se conter, começou a gemer mais alto, respondendo à intensidade crescente de Rodrigo.
Eu não entendia porque ele precisava pagar uma mulher, ainda mais porque Talita era cem vezes mais gostosa do que a rapariga no quarto. Porém, as ações de Rodrigo depois de terminar a ligação esclareceram a minha dúvida. Existiam desejos dentro do príncipe encantado que eram impuros demais para serem revelados ao resto da nobreza.
A excitação liberava um lado mais selvagem dele, por isso, Rodrigo se levantou da cama e olhou para a mulher com um olhar predatório. Ela, parecendo já saber o que seguiria, deslizando lentamente para o chão e se ajoelhando diante do cliente. Rodrigo se aproximou da parceira e começou a se masturbar.
Ele a segurou pelo cabelo e forçou ela a encará-lo. Depois disso, empurrou seu pau inteiro na boca dela, iniciando um boquete tão brutal que nem nos sites russos que eu acessava teriam permissão para mostrar.
Eu e o meu gerente assistimos uma batalha acontecer naquele quarto. A mulher lutava para respirar, seus olhos arregalados de dor e surpresa. Ela batia na perna dele, tentando se soltar, mas Rodrigo apenas ria, intensificando a força de seus movimentos. Ele não dava tempo para que ela recuperasse o fôlego, movendo-se com violência enquanto ela tentava acompanhar, sufocada pela falta de ar.
Os sons da luta dela, os gemidos abafados e os golpes desesperados contra a perna de Rodrigo, enchiam o quarto. A brutalidade do ato era perturbadora, uma demonstração clara do lado mais sombrio e impiedoso de Rodrigo. Ele estava completamente imerso em seu prazer, alheio ao sofrimento evidente da mulher.
Quando finalmente a soltou, a mulher, ainda ofegante e visivelmente exausta, tentou recuperar o fôlego. Rodrigo ficou apertando os seios dela ao redor do seu pau e começou uma espanhola. A mulher, tentando colaborar, usava as mãos para pressionar os seios, intensificando o contato. Rodrigo gemia de prazer, completamente absorto na sensação.
A cada movimento, ele se aproximava mais do clímax. Seus gemidos se tornavam mais altos e frenéticos, enquanto seu quadril se acelerava. Finalmente, com um último gemido profundo, Rodrigo atingiu o clímax, gozando entre os seios da sua parceira, com o seu esperma acertando em cheio o rosto da rapariga e escorrendo pelo busto da pobre mulher.
Ela então colapsou no chão, tentando se recuperar da insanidade que havia sido aquele serviço. Rodrigo sorriu de forma maliciosa, enquanto começou o que seria a maior humilhação daquela relação, deixando claro para mim porque ele precisava pagar alguém. Ele começou a urinar sobre ela, fazendo o seu líquido dourado jorrar com força, espalhando-se pelo rosto e corpo de sua parceira, enquanto ela mantinha os olhos fechados, aceitando a degradação com uma estranha mistura de resignação e profissionalismo.
Meu gerente ria, e eu ficava puto, porque era eu que teria que limpar aquele quarto quando os dois acabassem de violar todas as regras básicas de higiene. Ele aproveitou a breve pausa do casal para fazer uma pipoca. Eu não tive estômago para assistir o resto, mas pelo que ele me contou, a parte dois foi ainda mais brutal, e independente de quanto a moça estivesse recebendo para estar lá com o Rodrigo, o valor não era o suficiente.
Eu já tinha o que eu precisava. Agora era só mostrar para Talita qual era realmente o trabalho do seu namorado.
<Continua>
Quem tiver interesse, o capítulo final já está no meu blog!
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