- Ih, qual foi? Tá de saia, Richard? – meu primo mais velho apontou pro Richard, falou em tom de deboche e suspendeu a roupa dele antes de cair na risada.
- Caô? Priminho tá de saia, que viado! UHEUEH! – outro dos primos entrou na zoação, começou a rir e deu pra ver que Richard ficou sem graça por ser exposto no meio da roda dos primos mais velhos.
- Tu viu isso, Guto? Que boiolagem do caralho! HAHAHA!
Olhei pra cara vermelha do Richard, ele me encarou e eu pensei em acolhê-lo, mas não agora, não ainda. Entrei na roda da zombaria, cruzei os braços, tirei o moleque dos pés à cabeça e ele logo percebeu que eu também ia zoar.
- Só falta dizer que tá usando calcinha por baixo dessa porra, Richard. É o quê, fio-dental? – gastei.
- Ah, não! HEHEHE! Não acredito, cara! – os outros riram à beça.
- Fio-dental? Tu tá de fio-dental por baixo da saia, Richard? – até nosso primo Reginaldo se meteu na roda pra rir.
- Por que, primo, tu gosta também? – tive que botar pilha, não deu pra evitar.
- Me respeita, seu comédia, tá se achando o zoador? AHAHA! Não fode, pô. Sou casado, tá pensando o quê?
- Tu que tá falando aí. Behehe!
Geral riu, até mesmo o Richard, apesar de sem graça. Ele insistiu em me olhar daquele jeito complacente, fez cara de pidão e aí eu parei, resolvi que não dava mais pra continuar zoando o novinho. Meu primo mais novo tinha 19 anos nessa época, era um gordinho liso, sem barba, da pele escura, óculos de grau e cabelo curto. Tá ligado aquele nerdão que o pessoal adora gastar? Richard.
- Vou lá pra fora beber. – avisei.
- Depois bora voltar pra continuar zoando esse viado. – um dos primos pediu.
- Chega, deixa o moleque em paz. – não precisei falar duas vezes.
Era comemoração do casamento de um dos nossos tios, a família tava toda reunida num sítio em Imbariê, dois dias direto de festa e foi assim que eu reencontrei com o primo Richard depois de tantos anos sem a gente se esbarrar. Passei o sábado de sunga na piscina, enchendo a cara e comendo churrasco, fiquei no grau e não parei de manjar o rabo de umas primas minhas, mas terminei a noite sozinho na churrasqueira, bêbado e na maior vontade de fazer putaria.
A noite avançou no sítio, o pessoal entrou pra dormir, eu fiquei no gramado bebendo, beliscando carne e me senti seguro o suficiente pra bolar um baseadinho e fazer a mente na paz da madrugada. Pensei que estava sozinho, acendi o malvado, dei dois puxões e escutei barulho de passos na grama, aí olhei pro lado e me deparei com Richard chegando de repente, de celular numa mão e um copão de whisky na outra. Assim que me viu, o nerdão me olhou daquele jeito ordinário, a gente se encarou e nenhum dos dois disse nada, foi só observação e a encarada fixa.
- Por que tu não tá na cama uma hora dessa, moleque? Tá tardão.
- Bebi demais e tô conversando safadeza com uma amiga minha. Já você, nem preciso perguntar. – ele avistou o baseado na minha mão e riu.
- É. Deu vontade, hehehe! Vem cá, tá desenrolando com uma novinha, é? Que papo é esse? Pensei que tu fosse bicha, Richard.
- M-Mas... Eu sou. – o gordinho admitiu e botou o dedo na boca pra pedir segredo.
- De boas, meu primo. Gosto de zoar, mas não tenho nada contra. Cada um sabe da própria vida, tá ligado? – apoiei a mão na nuca dele, ofereci o cigarro de maconha e o garotão recusou.
- Não tem nada contra, mas bem que cê podia pegar leve, Guto.
- Aí não. Impossível. Eu me amarro em mexer contigo. Teheheh... – mandei a real e ele ficou me olhando enquanto eu fazia fumaça subir.
Tenho 21 anos, sou pretinho igual ao meu primo, mas tenho o corpo definido por conta da vida no quartel, trampo de soldado no Exército e me amarro numa bucetinha quente, mas não sei o que acontece comigo quando chego perto do Richard. O jeito como esse moleque me olha é diferente, tá ligado? Parece que ele quer alguma parada de mim, mas eu não sei o que é. Ou de repente até sei, sempre soube, mas acho que eu nunca quis admitir. Ainda mais ali, sozinhos no gramado do sítio, com a parentada toda dormindo, fumando verdinho e o mundo se resumindo somente a nós dois.
- O que tu tá olhando? – fiz a linha grosso.
- Nada. Você gosta de me zoar e eu curto ficar perto de tu, só isso.
- Tendi. – outro puxão e a gente se olhando igual gato e rato.
- Cê é todo grosso, né? Suas mãos, os braços... O corpo.
- É a rotina do quartel, moleque. Gosta de bração?
- Acho maneiro. Dá uma aparência diferente pro cara, sabe? – ele apertou meu braço na maior intimidade, alisou meu bíceps e bebeu mais whisky.
- Tô ligado. Pode apertar, eu deixo. – relaxei até demais na brisa da erva.
Seguro de si, Richard deixou a mão deslizar do meu trapézio pro ombro, depois pro tórax, aí afagou minha perna e terminou na panturrilha esquerda, como se estivesse descobrindo e matando a curiosidade no meu físico. O foda é que o toque quente dele numa noite fria em Imbariê causou mais faíscas do que esperei e uma tensão sexual foderosa me envolveu ali no gramado.
- Então quer dizer que tu é viado mesmo, filhão? – puxei assunto.
- Sou. Mas fica entre nós, beleza?
- De boas. Segredo nosso. Entre primos.
- Entre primos...
- Mas geral já sabe, mano. Tu brota no churrasco de saia e acha que ninguém tá ligado?
- Eu sei que sabem, mas o único que ouviu a confirmação sair da minha boca é você. – outra encarada dele e eu me senti importante.
Ofereci o baseado pela segunda vez, novamente Richard recusou e deu várias goladas no copão de whisky. Ele me ofereceu a bebida, eu aceitei e esquentei a garganta no meio da madrugada fria do sítio, super combinou com a ervinha torrando no meu beiço.
- E vem cá, tu faz tudo que um viado faz? – minha curiosidade cresceu junto com o volume na bermuda.
- Como assim, Guto?
- Sério que tu vai me fazer explicar, Richard?
- Se fosse uma das nossas primas, você explicaria. Mas como sou eu... – o puto fez o olhar de pidão que tanto me pega.
- Corta a frescurinha, cuzão. Tô perguntando se tu já deu uma mamada, se já liberou o cuzinho. Não se faz de inocente, moleque.
- Ah... – a cara dele ficou vermelha. – Já chupei uns amigos do curso, mas...
- Mas...? – cocei a pica, ele me manjou e foi minha vez de rir.
- Mas nunca dei. Sei lá, eu não sei dar o cu.
- NÃO SABE DAR O CU?! TÁ MALUCO, VIADO?! BAHAHAH! – foi mais forte que eu.
- É sério, Guto, para de zoar. Assim eu fico sem graça. Heheheh!
- É que eu não entendo, irmão. Como que alguém é viado e não sabe dar o cu? Explica essa parada direito.
- Pô... – o nerdão pensou antes de responder. – Tipo, eu já tentei dar duas vezes, mas não rolou. Não sei se foi a posição, o encaixe do pau, não sei o que foi, só não deu certo. Ficou escorregando, não entrou. Mó doideira.
Quanto mais ele falava e gesticulava, mais vermelho ficava.
- Nos filmes pornôs parece bem mais fácil, primo. Na vida real não é tão simples.
- Ah, para de frescura, mermão. Tu ficou com medo e não deu a bunda, admite.
- Pior que não, eu não tava com medo. Me preparei, fiz chuca e tudo mais, mas... Acho que sou viado, mas não nasci pra dar o cu.
- Então foi a pessoa que tava contigo. O maluco não sabia foder e te deixou com essa impressão, só pode. Que desperdício. Se fosse eu, porra... – deixei escapar sem querer.
- Se fosse o quê? Como assim!? – ele deu um pulo.
- Se fosse eu contigo, tu perdia o cabaço fácil, fácil. Nunca que eu vou ver um cu aberto na minha frente e fazer feio, Richard. Tá maluco? Quem é que ganha bunda e não taca pau dentro? Duvido, pô. Toda mina que eu pego pede pra botar no cuzinho, sou comedor profissional de furico. Heheheh! – eu me senti o cara.
- Ah, é? Porra... Bem que tu podia ensinar umas coisas, ein?
Não respondi. Ofereci o baseado, Richard aceitou e encaixou os lábios nos meus dedos pra fumar na minha mão, isso enquanto me olhava de perto e o tempo derretia entre nós. Tomei whisky no copão dele, permanecemos em completo silêncio por alguns minutos, mas conversamos tudo que tínhamos que conversar nessa mais perfeita inércia de mundos. Não precisava dizer nada, já estava tudo meio que dito só pelo olhar um do outro.
- Primeira vez que tu fuma um baseado?
- Primeira, primo. – ele tragou e soltou a fumaça sem dificuldade.
- Virgem de bunda e de maconha, quem diria... Aproveita a onda, tô contigo.
- Eu sei que tá.
- Francine te colocou no quarto do segundo andar? – falei baixinho.
- Tô lá mesmo, eu e as outras primas.
- Saquei. Pô... Brota lá no meu quarto daqui a pouco. Bora gastar essa onda junto, anima?
- Contigo? Claro, Guto, só se for agora. – Richard levantou, sacudiu o bundão pra limpar a grama e se preparou pra entrar.
- Já é, vou só tomar um banho. Te espero. – avisei.
Terminei de fumar o baseadinho, entrei pro casarão na ondinha da maconha, tomei um bom banho quente, vesti só o short fininho do pijama e fiquei cheirosinho pra voltar pro quarto. Botei um filminho no Netflix, liguei o ar, deixei a luz fraca e não demorou 5min até eu escutar as batidas na porta e o Richard entrar. De saia, ele sentou do meu lado na cama, mostrou os olhos vermelhos e se deixou levar pela brisa do baseado. Em outras palavras, o garotão ficou à vontade demais e não segurou a curiosidade.
- O que tá se passando na tua mente agora, viado? Dá o papo. – penetrei no pensamento dele.
- Eu fiquei com as suas frases na cabeça, Guto.
- Que frases?
- O que você falou sobre ser experiente em comer cu.
- Papo reto, pô, sou mesmo. Tenho experiência no assunto.
- Mas já comeu cuzinho de viado alguma vez? – ele mandou na lata, sem rodeio.
- Não, nunca. Mas porra, será que é tão diferente de cu de mulher assim? Cu é cu, mano, tem essa não.
- Lógico que tem diferença. Cu de homem é mais apertado, tem a próstata perto.
- Cu bom é cu largo, filhão. Pega visão. Essa história de apertadinho é melhor é pura balela. Apertado machuca, ainda mais que eu sou pirocudo. – enchi a mão na samba-canção, apertei minha vara e ele manjou com força.
- Entendi. Acho que o que me falta é o jeito, sabe?
- Jeito? Todo jeito é jeito, Richard. Quando eu pego aqui assim, ó... – apertei a cintura dele, ajeitei o novinho de quatro na cama e demonstrei o ângulo perfeito pra penetração, grudando minha cintura na bundona dele.
O volume do caralho tocou na raba do meu primo pela saia, eu senti as preguinhas piscarem no salame e nosso contato ficou carnal demais, apesar de estarmos de roupa. A pele dele arrepiou, confesso que também fui atropelado pelo tesão do toque e a próxima sensação foi das minhas coxas colando atrás das pernas do Richard.
- Tem mina que reclama de dar o cu de quatrão. Elas dizem que é melhor sentar ou fazer frango assado, mas a melhor posição pra quem tá comendo é de quatro, não tem jeito. É assim que a família cresce, moleque. Quando eu boto no fundo assim, ó... – fiz movimento de metida, deixei a pica roçar de novo na lomba do gordinho e ele gemeu baixinho.
- Caralho, Guto... Hmmm...
- Entra facinho, não tem erro. Direto na mira, meu caro. Aí eu abaixo aqui, ó... – desci na nuca dele e sussurrei no pé do ouvido. – Falo umas putarias, digo que é minha puta. Falo baixinho no cangote da safada e ela se derrete quando eu elogio a quentura do cuzinho, tá ligado? Cuzinho quente, mozão. Delicinha.
- Tô muito ligado, porra. Mmm... – o sem vergonha não parou de piscar o cabaço na minha tora e eu tremi na base.
- Depois que entra é mil maravilhas, moleque. Quando pega o ritmo é só fodão alucinado. Pezão na cara, socão nas costelas, puxão de cabelo e paulada no cu até cansar, até leitar dentro. Só porradão assim, se liga. – me posicionei como se fosse trepar no traseiro dele, segurei-lhe pela cintura e comecei a imitar movimentos genuínos de foda, só faltou minha piroca entrando no cu do Richard.
- Puta que pariu, primo. Sssss... – ele desmanchou na minha pressão.
Minha jeba duplicou de tamanho àquela altura do jogo, a saia já tava toda socada e plantada pra dentro do cuzinho dele conforme eu empurrava, meu primo olhando pra trás o tempo todo e ficando de rosto vermelho por sentir o peso do meu corpo sobre o dele. A nossa conexão foi além do físico, estava também nos sentidos, nas encaradas e no vai e vem sinuoso das nossas cinturas dançando pra acasalar.
- Fico galudo quando espeto o fundo do cu e a safada geme meu nome baixinho, Richard.
- Aaahnsss, Guto... É assim que você come cu?
- Desse jeito. Pego na posição da flexão, ó. Vai tudo dentro, não tem erro. Só paro quando encho de gala, quando vê já tô lá no fundão. – apertei seu ventre, investi ferroada e ele só faltou mascar minha rola nas pregas.
- FFFF! Deve ser delícia dar o cuzinho pra você. Se eu pudesse escolher, escolheria você pra tirar meu cabaço. Falando sério.
- Escolheria?
- Com toda certeza. Confio na tua pegada. Mmmm...
Meu pau tava babadaço com a brincadeira de sarro, quase escapando pela saída da samba-canção, e eu doido pra fazer um filho no cuzinho do meu primo. Cheguei atrás da orelha, fiz a pergunta e ele não hesitou.
- Quer que eu ensine na prática, quer?
- Você se importa, Guto?
- Claro que não. É só pra tu aprender a dar o cuzinho, não é? – me fiz de sonso.
- Isso, ninguém precisa saber.
- Se liga como é fácil, viado. – levantei a saia dele, passei a cueca do danado pro lado e contemplei o cuzinho liso que piscou pra mim.
Assim que Richard relaxou e se abriu, eu atolei a cabeçona da pica babada na porta, ele contraiu em resposta ao contato íntimo e automaticamente me chupou pra dentro do ânus. Escorreguei quase pela metade e de uma só vez, o atrito imediato das nossas carnes me deixou na pontinha dos pés e eu carquei o novinho logo de primeira, não segurei a emoção.
- SSSSS! Não falei que é facinho? Pronto, não tem tempo ruim! FFFFF! O cara que tentou te comer era um merda, tô aqui pra tu.
- MEU DEUS, QUE ARDÊNCIA É ESSA!? OOINSS!
- Quer que tire?
- NUNCA! Não tira, tá gostoso! Mmmm! Só preciso acostumar.
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