A republica dos Machos (11)

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 776 palavras
Data: 24/07/2024 20:34:57

XI

- Você é um cuzão!

Otávio bateu com força no ombro direito de Maicon que deu uns passos para trás.

- Tá maluco?! - Maicon reclamou. - Doeu...

Eu ergui o braço bobamente para avisar que o policial mau encarado estava vindo em nossa direção. Ele tomou a frente de Maicon em fração de segundos.

O tal Otávio não completou uma volta direito e recebeu um gancho de esquerda do policial que bateu de mão aberta e parecia espantar um mosquito. Porque fez Otávio pender para o chão.

- Bate em alguém do teu tamanho! - o policial disse em direção ao Otávio, estatelado no chão como um ovo quebrado.

Ele usava um short folgado de bolsos e um ray ban clássico igual ao que eu trazia na gola da camisa só que o dele estava na testa. Embaixo dos olhos haviam manchas de insônia.

Maicon tomou a frente do policial e como um arbitro ergueu os braços para mantê-los afastados. Otávio ia levantar mas olhou dos pés a cabeça do cara sua frente e decidiu permanecer massageando o próprio queixo com a palma da mão.

- Tranquilo men, tranquilo, foi mal... - Otávio repetia.

Era gostoso mas frouxo "eu também ficaria com medo". Mas assim como uma criança coloca-se em risco ao achar fofo um rottweiler pronto para o desfigurar ignorando o perigo daquela mandíbula, daquelas patas, Maicon ignorava o policial.

- Se quiser coloco ele para correr daqui, - o policial disse para Maicon.

- Não precisa Silverback.

Eu esbocei um sorriso por causa do nome de gorila e o cara voltou-se para mim erguendo o braço em minha direção.

- Tá rindo do quê?

- Eu?

- Não, teu cu!

Ele franziu as sobrancelhas e abriu a boca mostrado os dentes retilíneos e brancos.

- Desculpe ele é um pouco esquentado - Maicon virou dizendo para mim.

Mas essa autoconfiança toda não durou muito porque o Gorila apertou o punho de Maicon e o torceu para o lado. Eu assustei para trás e acabei me desequilibrando.

O primo de Maicon nós observava atentamente, vi quando virei para me certificar de não cair.

- Estou lembrando - o Silverback disse se aproximando como se nada estivesse na frente dele, embora Maicon empurrasse o peitoral do cara que ainda assim vinha em minha direção. - Estou te sacando muito bem!

- Mas nem te conheço Silverback - eu disse.

Na mesma hora vi uma contorção entre as sobrancelhas e os lábios de Maicon como quando alguém deixa o pão cair com a parte da manteiga para baixo. "Será que era um apelido interno entre os dois?", eu suspirei suando frio "estou ferrado".

- Me chamou do quê? - a voz do Silverback trovejou. - Repete se for homem! Repete!

Eu recebi um solavanco com os punhos do cara em cima de mim " por que merda saí de casa hoje!" me autocensurei.

- Acho que não sou homem não - eu disse tentando quebrar aquele clima.

- Tá tirando uma com minha cara!?

Maicon abraçou Silverback por baixo dos braços dele e o empurrou e disse algo em seu ouvido que o fez afrouxar o aperto em meus braços. Eu desequilibrei mais uma vez. Mas o rosto do Gorila iluminou-se. As linhas de expressão desapareceram.

Eu levantei todo troncho observando a mão de Maicon descendo pelo peitoral másculo de Silverback e massageando o volume entre as pernas do policial que ergueu o braço coçando a nuca como um cachorro se abrindo para o afago.

Maicon virou-se e sorrindo deu uma piscadela. Eu não tinha me dado conta de que estava bem na frente de uns degraus que levavam para uma parte mais alta um pouco distante da piscina, onde ficavam sombreiros e algumas mesas.

- Você tá quebrando as regras - uma voz firme e macia anunciou. - Dá licença!

Eu recebi uma espalmada na caixa dos peitos e voltei a cair no chão. Otávio percebeu que éramos os únicos a estarmos caídos enquanto a galera na piscina observava a confusão.

- Eu não estou... - a voz de Maicon estremeceu.

- Ah está sim senhor! - o primo dele bufava pela boca. - Pode crer que está, eu percebi sua mão no pau desse...

- Desse o quê? - disse Silverback. - Estou doidinho para quebrar esse teu nariz em pé.

A palma da mão do homem dava as minhas duas apesar disso Silverback não era mais alto do que o rapaz de porte elegante a minha frente.

- Acha que assusta quem? - ele respondeu erguendo o queixo.

- Parem! Parem! Parem! - Maicon gritava histérico.

Em meio aquela baderna toda. Eu no chão apoiado nas palmas das minhas mãos. Achando que tinha saído de casa para perder tempo ali. Otávio olhou para mim e passou a língua pelos lábios. A música havia parado e eu me dei conta de que...

"Nem tudo está perdido!"

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Comentários

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Hahaha o pessoal quer putaria na república! Eu não reclamaria não haha

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Hahaha em breve virá, valeu pela leitura!

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Azinho, eu concordo com o Pedrin@. Larga a mão de narrar besteiras e foca no que todos querem ler... Faz amor com Durval que é bem melhor, vá...

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Amigo, tá se perdendo bonito, muita informação em pouco tempo, foca na putaria com os boys da casa porque narrativa não é seu forte.

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