A republica dos Machos (13)

Um conto erótico de Yuri
Categoria: Homossexual
Contém 978 palavras
Data: 25/07/2024 20:21:23

XIII

A língua de Otávio era macia e o gosto do seu beijo misturava menta e álcool. Ele pressionava seu peitoral contra mim em uma das espreguiçadeiras em volta da piscina.

Eu ainda olhava de ressabio para os cantos temendo que o Silverback aparecesse de algum canto.

- Você tem uma boca deliciosa... - ele disse no meu ouvido.

O bafo quente no meu pescoço percorreu minhas costas e eu por pouco não agarrei seu pau por cima da sunga. As pessoas a nossa volta não pareciam se importar com nada do que estava acontecendo ali.

Otávio esfregou o volume duro na minha perna.

- Aqui gatinho? - perguntei.

Na verdade embora gostasse dos amassos de pegar naquele corpo de sentir aquela boca e o roçar de sua rola dura em mim, ainda estava sóbrio o suficiente para compreender que seria precipitado avançar mais.

- Vem... - Otávio disse segurando minha mão.

Subimos em direção a casa de pé direito alto e uma varanda estilo anos quarenta mas desviamos para uma bifurcação de grama bem recortada.

- Você estuda com o Maicon? - perguntei.

O barulho da música ficava mais abafado ainda muito presente. Eu ainda não tinha bebido um gole de álcool e me orgulhava do feito porque agora podia impedir a mim mesmo de fazer besteira com o primeiro macho que me aparecesse na frente.

- Sente só... - Otávio segurou minha mão por cima do seu pau.

- Vamos com calma...

Ele veio para me beijar e eu aceitei. Otávio desceu as mãos por cima das minhas costas. Dali não víamos a piscina e apenas uma ponta do segundo piso da casa do outro lado dava para ver os paralelepípedos de uma descida para as ruas.

- Eu estou doido pra te foder... - o cara disse.

Eu arreglei os olhos meio assustado porque tínhamos acabado de nós conhecer.

- Você não respondeu, conhece o Maicon de onde? - eu disse abobalhado.

Ele suspirou movendo os ombros.

- Eu conheço esse otário de infância - disse displicente - ele tem um rolo brabo pra desgraça com o primo por causa de dinheiro.

- Ele está te devendo?

Otávio soltou um longo suspiro com os lábios moles tremendo. Achei engraçadinho porque eu mesmo estava me achando um chato do caralho.

- Mas o que isso importa? - ele sorriu safado. - Vamos aproveitar...

O som ao fundo tocava uma péssima mas rítmica versão de Cheiro de Carolina de Luiz Gonzaga mas num bate estaca provocante. Eu respirava com dificuldade sentindo minhas mãos transpirarem.

Eu fiz um sinal e empurrei o Otávio para longe ele fechou a cara na hora.

- Foi mal... - fiquei vermelho - não vai rolar.

Otávio pisou firme respirando forte e xingando em voz baixa. Eu fiquei perambulando "você é muito burro Yuri, um estúpido isso sim". Alcancei a cozinha da casa pelos fundos. Haviam algumas doses em cima de uma mesa de mármore.

Eu dei de ombros.

- Foda-se.

Eu entornei o primeiro copo "forte e suave", o álcool desceu quente pela goela. "Mais um não faz mal" pensei, e bebi mais três doses da branquinha, meus olhos arderam.

A coragem de bêbado vem do copo mesmo porque eu saí pisando firme de volta para a área da piscina. Maicon ainda não tinha voltado mas o tal Silverback estava desentupindo a boca de um menino que parecia uma mulher.

- Mudou de ideia?

Otávio perguntou passando a mão na minha coxa ele estava deitado na espreguiçadeira.

Eu mordi os lábios "Silverback" um demônio pareceu sussurrar no meu ouvido. Ele estava de costas pressionando o moleque mais magro para a frente que segurava sua nuca morena.

- Vai terminar isso?! - perguntei alto para Otávio que bebia uma caipirinha.

Nem esperei que respondesse e puxei o copo para minha boca e caminhei em direção ao Silverback "foda-se... desgraçado convencido...". Eu coloquei o copo vazio em cima de uma das mesas no caminho.

- Ei rídiculo! - disse a pessoa que estava na mesa.

Avancei em direção aquelas costas desenhadas e firmes do policial barraqueiro. Espalmei a mão com gosto no centro das costas dele que parou imediatamente.

- Silverback! - gritei bem alto.

Ele virou agressivo pronto para me destroçar e por algum motivo fora da minha compreensão de bêbado inconsequente aquela cara de Gorila pronto para matar, foi como uma labareda no meu já inflamável interior cheio de cachaça.

- Do que me...

Não dei tempo a ele para reagir e o puxei para mim agarrando sua boca com toda a voracidade com que vi ele fazendo com o outro rapaz que respirava com dificuldade olhando para nós dois.

- Ei viado! - ouvir o menino reclamar.

O próprio Silverback não correspondeu ao meu beijo de primeira mas me afastou sem a força que devia pela cara de bicho com a qual me encarava momentos antes.

- Que porra está!

Eu mais uma vez o surpreendi e abaixei seu short revelando uma rola preta e dura entre as pernas como uma câmera de ar meio cheia. Eu o abocanhei. Ele deu uns passos para trás e por pouco não atropelou o garoto.

As pessoas gritavam a nossa volta. "Se não me matar agora, recebo uma boa gozada na garganta para matar a ressaca no nascedouro", pensei confuso como todo bêbado.

- Filho da puta! - ele gemeu.

A pica negona ergueu-se cheia esticando-se dentro da minha boca toda babada. O policial segurava na barra da mesa atrás com o short já na altura das coxas. Ele pôs a mão na minha cabeça e empurrou.

- Se... filmar... minha cara... eu mato... - ele dizia para as pessoas a nossa volta.

Eu não percebia o que estava acontecendo como sempre quando encho a cara. Ainda pior quando me desafiam é a combinação atômica para mim mesmo.

Mas o sabor daquele macho fodendo minha boca era a única coisa importante naquele instante. Eu queria ir até o fim, e montar nele, eu estava com o cu piscando para sentar naquele caralhoNão vou publicar amanhãpor isso estou postando esse hoje.

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Comentários

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Caraca, mano!!!!! Esse é mais piranha que o Lukinha. 😂😂😂😂😂😂😂😂

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Do jeito que você curte, né, mano?

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