TRANSANDO COM MINHA AMIGA VAMPIRA GOSTOSA - SAMARA, A FANTASMINHA TARADA [Cap.1]

Um conto erótico de EscritorAnônimo
Categoria: Heterossexual
Contém 4038 palavras
Data: 26/07/2024 09:47:12

Continuação da série "Samara, a fantasminha camarada".

[ CAPÍTULO UM ]

NA CASA DA MINHA AMIGA VAMPIRA

Ainda bem que a Jéssica apareceu naquela noite e me levou para a casa dela. Minha amiga queria que eu lhe fizesse companhia por um tempo e, depois de tudo que aconteceu, ficar na casa dela até me recuperar parecia uma boa ideia.

Eu realmente estava muito triste. O cara que eu gostava simplesmente morreu do nada. Não tinha como não ficar mal.

Mas passar alguns dias na casa da Jéssica não ajudou muito. Meu problema era coração partido e minha amiga não podia fazer muita coisa para resolver aquilo.

Fiquei no outro quarto da casa, como de costume, e simplesmente deitei na cama de solteiro e fiquei imóvel como uma defunta em um caixão.

Como sou uma fantasma, não preciso comer, beber, fazer cocô ou xixi e muito menos dormir. Por isso consegui ficar quase uma semana naquela cama sem mexer um único dedo.

Passei por momentos de tristeza profunda como aquele várias vezes. Ser uma fantasma tem dessas coisas. Sentir um vazio. Uma ausência total de perspectivas.

Muita coisa me aconteceu nos anos que passei naquela esquina. Coisas boas, coisas ruins, mas algo que sempre esteve presente foi a melancolia.

Quem disse que a vida de fantasma é fácil?

Enfim, eu estava deitada na cama tentando não pensar em nada e sem pretensão de sair dali tão cedo. Até que ouvi a porta do quarto abrindo e a luz sendo acesa.

— Anda, Samara. Levanta daí — Era a Jéssica. — Você não vai ficar nessa cama pra sempre. Anda, levanta!

Não falei nada. Continuei imóvel e nem abri os olhos.

— Você precisa sair lá pra fora um pouquinho. Tomar um ar. Tá uma noite linda lá fora. Tem até Lua cheia hoje... — Jéssica suspirou. — Por favor, Mara. Você não pode ficar aí assombrando o quarto... Escuta, eu vou pra academia agora, vem comigo, por favor. Ou você pode sair e andar por aí pela rua, sei lá — Ela sentou na cama ao meu lado. — Mara, fala comigo.

Abri os olhos e olhei para minha amiga.

Ela estava com o cabelo escuro preso, usava top e short de academia pretos e lançava um olhar de preocupação para mim.

Jéssica é muito linda. A pele clara, lábios pequenos, rosto jovial. Mesmo com vinte e cinco anos ela parecia ter apenas dezoito. O corpo dela é magro, mas trabalhado na academia. Definido e bem delineado com peitinhos redondos e durinhos.

— Tá tudo bem comigo — falei. — Pode me deixar aqui.

— Tudo bem não, Mara. Você já tá deitada nessa cama faz uma semana. Chega desse drama. Levanta daí e vai pelo menos... Assistir televisão, sei lá.

Fiquei em silêncio por alguns segundos. Eu conhecia minha amiga e sabia que ela realmente estava preocupada comigo. Ela só queria o melhor para mim e ficar naquela cama não me ajudaria em nada.

— Tá bom... Eu vou sair um pouco — falei, sentando ao lado dela e sorrindo falsamente para mostrar que estava tudo bem, mas não estava.

— Até que enfim — disse ela.

Senti minha cabeça um pouco zonza e as pernas bambas. Estava fraca. Pus a mão sobre a testa e senti minha pele fria como gelo. Eu não estava bem.

— Mas eu tô mal — disse eu. — Faz muito tempo que eu não como. Preciso que você me dê uma energia.

A Jéssica já me conhecia há uns bons anos, então ela sabia como as coisas funcionavam comigo. O único alimento que me traria forças era a energia sexual dela.

A energia sexual sai das pessoas quando elas estão excitadas e é liberada com mais intensidade durante o orgasmo. Eu aprendi a sugar essa energia e transformá-la em vitalidade. Era assim que eu conseguia me tornar sólida. Canalizando essa energia por meu corpo e me materializando.

Se eu passasse muitas semanas sem energia sexual eu enfraquecia e meu corpo ficava fraco e translúcido como se eu estivesse com fome.

— Não. Nem pensar — disse minha amiga, levantando da cama e colocando as mãos na cintura. — Se eu fizer isso agora você vai tirar toda minha energia e eu vou ficar morta de cansada. Eu tenho que ir malhar agora e ainda tenho muita coisa pra fazer hoje.

— Ah, Jéssica. Só um pouco, por favor — pedi, fazendo cara de coitadinha.

Ela aguardou um segundo e disse:

— Tá, depois eu te dou energia, mas só se você sair desse quarto.

Torci os lábios contrariada.

— Tá bom, então eu vou dar uma volta por aí.

— Então vamo lá — disse ela.

Jéssica saiu pela porta do quarto e eu, chateada com a negativa dela, fui atrás da safada reclamando:

— Mas eu preciso só de um pouco de energia. Eu tô muito fraca.

— Eu sei que você tá fraca, mas depois eu te dou.

Ela entrou no banheiro e fechou a porta na minha cara.

"Vagabunda!", pensei.

Mas não tinha problema, depois eu sugaria toda a energia dela só de raiva.

Me dirigi até a sala e quando cheguei lá me deparei com uma televisão enorme que devia ter umas sessenta polegadas na estante. Sentei no sofá e fiquei admirando aquela televisão gigante e vendo o sofá onde eu estava no reflexo da tela.

Engraçado que Jéssica é uma vampira e sou eu que não apareço nos reflexos.

Olhei para minhas mãos e notei minha pele muito mais pálida que o normal. Meu vestido branco até parecia se fundir a ela devido a tanta "branqueza". Será que eu estava com uma anemia fantasmagórica?

Minha amiga chegou na sala carregando uma garrafa de água cor-de-rosa e com seus tênis de corrida e me fez um convite:

— E aí, eu vou pra academia agora, vamo lá comigo?

Como não tinha outra coisa para fazer, consenti com a cabeça.

— Tá, bora lá.

Eu ainda estava fraca, mas decidi sair já que minha amiga queria que eu desse uma volta para "arejar" os pensamentos.

Quando passamos pelo portão, parei na calçada e fiquei olhando a Lua cheia no céu rodeada por algumas nuvens. Pena que na cidade não pode-se ver também as estrelas.

A Lua é muito parecida comigo. Pálida e fria.

Jéssica foi andando na frente e quando fui segui-la, vi um espírito vindo na nossa direção. O fantasma atravessou a Jéssica andando lentamente como se fosse um zumbi. Ele usava um terno cinza surrado e uma gravata preta. Caminhava a passos curtos, cambaleando como se estivesse bêbado.

— Essa merda de governo... Tenho que pagar... O imposto de renda — disse o espírito errante.

Ele passou por mim como se não me visse e seguiu seu trajeto.

Dei uma corridinha até minha amiga que já estava vários passos à frente e quando a alcancei ela perguntou:

— Você tem certeza que dá pra ir comigo?

— Não se preocupa. Eu tô fraca, mas ainda dá pra me virar por um tempinho.

— Depois da academia eu te passo energia pra você ficar mais forte.

Quando ela disse aquilo eu fiquei um pouco mais animada. Queria logo transar com ela para reaver minhas forças e ficar melhor. Estava ansiosa.

Atravessamos uma rua e Jéssica me aconselhou:

— Você não devia ter ficado tanto tempo deitada naquela cama. Não pode deixar essas coisas te derrubarem assim. Tem que se animar. Deixar as coisas ruins pra trás e pensar nas coisas boas.

— É que eu... Acabei me apaixonando de verdade pelo Ricardo e aí ele vai e morre do nada.

— Mas é assim mesmo. A morte vem quando você não tá esperando. Isso é normal... É triste, mas não é pra ficar assim esse tempo todo. Você mesmo disse que ele morreu já faz uns meses.

Realmente a Jéssica tinha razão. Ficar deitada numa cama não é solução para os problemas nem traz os mortos de volta à vida. Mas mesmo assim, não tinha como não ficar deprimida com aquela situação.

Minha amiga continuou:

— O luto é igual pra todo mundo, até pra você que já morreu, mas não pode ficar assim pra sempre. Tem que levantar e sacudir a poeira. Ir em frente.

Jéssica tinha passado por muitas coisas na vida e lidar com a morte era uma delas. Ela sabia muito bem o que eu estava sentindo.

— É, eu sei — disse eu. — Você tá certa, mas... — Eu queria dizer mais alguma coisa, só que achei melhor ficar quieta.

— Mas o quê?

Nesse momento, um casal vinha andando pela calçada na nossa direção. Quando passaram por nós, olharam de lado para minha amiga desconfiados. Como eu só podia ser vista pela Jéssica, eles devem ter achado que minha amiga era louca por estar falando sozinha.

— É melhor tomar cuidado — falei, olhando para trás. — Vão achar que você é doida.

Ela sorriu.

— Mas eu sou doida mesmo.

Eu também sorri. Algo que já não fazia há bastante tempo.

Chegamos na academia que Jéssica frequentava. Sobre a porta dupla de vidro, havia uma grande placa preta onde estava escrito em enormes letras vermelhas "ProForma Academia" e abaixo um número de telefone. No lado direito do letreiro a imagem de um homem musculoso sem camisa e do esquerdo uma mulher de legging com pernas e bumbum enormes.

Quando entramos na academia senti uma atmosfera calorosa. Tocava uma música eletrônica agitada enquanto as pessoas levantavam pesos ou corriam em esteiras. Aquele era um lugar onde tinha muita energia vital. Perfeito para mim.

Minha amiga foi para um dos equipamentos de musculação e eu fiquei parada na entrada da academia.

Uma mulher loira da bunda empinada e calça legging rosa passou por dentro de mim e eu resolvi segui-la. A loira foi até um monte de pesos, pegou dois deles e começou a levantá-los. Eu fiquei atrás dela e passei a sugar a energia vital de seu corpo.

Mas aquela energia era pouca comparada a sexual. A energia vital existe em tudo que vive e eu não conseguia aproveitar muito dela em uma pessoa. Minha especialidade era a deliciosa energia sexual.

Então deixei a mulher e fui até um homem musculoso que estava por perto. Suguei um pouco da energia dele também e fui fazendo o mesmo com outras pessoas.

Em certo momento, me aproximei de um outro homem forte e fui espantada por uma fantasma horrível que estava ao lado dele. A mulher horrenda usava um vestido preto longo e todo esfarrapado. Sua pele era cinza e áspera como uma lixa e o cabelo preto estava todo desgrenhado.

— Sai daqui! — disse ela, com a voz rouca. — Ele é meu! Sai de perto! Vagabunda!

Eu apenas obedeci. Se tinha uma coisa que aprendi nos meus quase vinte anos como fantasma é que não se deve arranjar confusão com aquele tipo de espírito.

Continuei andando pela academia até reencontrar minha amiga que estava deitada num equipamento que eu acho que era para malhar o bumbum. Quando vi ela, fiquei de boca aberta quase babando com inveja daquela bunda empinado. A Jéssica é magra e baixa como eu, mas tem um corpinho todo durinho. A coisa mais linda. E como ela estava com aquela roupa apertada, dava para ver detalhadamente cada uma de suas curvas. Eu sou bonita, mas não podia evitar de sentir uma invejinha da beleza e do corpo da minha amiga vampira.

Até reparei em um cara que estava saindo da academia e deu uma olhadinha de lado para a bunda da minha amiga antes de ir embora. Mas até eu, no lugar dele, teria olhado.

Aquela vampirona é perfeita demais.

Mas você que está lendo isto pode estar se perguntando: "Ué, vampira? Como assim?". E é isso mesmo. A Jéssica é realmente uma vampira. Mas não uma vampira do tipo que aparece nos filmes. Ela não pega fogo sob a luz do sol, não foge de crucifixos, não derrete quando atingida por água benta ou morre por causa de alho e muito menos tem presas. É uma vampira da vida real.

Conheci Jéssica anos antes, quando estava transando com um cara. Ela chegou reclamando que eu estava dando para o macho dela e me deu um tapão na cara. Depois de findada a confusão, ficamos amigas.

A fantasma e a vampira. Uma dupla e tanto.

Por algum motivo que nunca pude explicar, Jéssica conseguia me enxergar mesmo não estando materializada. Eu era a única fantasma que ela podia ver e isso sempre foi um mistério para mim já que ela não é médium ou coisa do tipo.

De vez em quando eu conseguia passar um tempinho na casa dela para matar a saudade da minha amiga como naquela ocasião.

Depois de observá-la por alguns instantes, saí da academia e sentei na calçada à frente dela. Fiquei observando o movimento das pessoas, dos carros, e de alguns poucos fantasmas, que iam e vinham pela rua.

Após quase uma hora puxando ferro a Jéssica finalmente saiu da academia na companhia de duas mulheres com quem conversava animadamente e eu as segui. Uma delas estava de legging preta e top rosa, tinha uma bundona durinha e invejável, o cabelo escuro ondulado, o braço esquerdo coberto de tatuagens e havia uma grande tatuagem de uma espécie de cobra em suas costas. A outra era alta e magra, pele morena, cabelo comprido e estava usando uma sainha e top cinzas.

Tenho muita inveja dessas mulheres que vão na academia para ficar lindonas. Se eu estivesse viva, faria o mesmo para ficar com um bundão bem gostoso.

Fui atrás delas ouvindo a conversa. Estavam falando de homem, claro. A tatuada falava do cara que pegou numa festa e Jéssica e a outra comentavam o caso.

Algum tempo depois, as mulheres se despediram da Jéssica e seguiram seu caminho. Minha amiga continuou andando despreocupada pela rua quando chamei sua atenção:

— Jéssica.

— Ai — Ela tomou um sustinho quando falei. — Nossa, Mara, eu já tinha esquecido que você tinha vindo comigo, desculpa.

— E aquelas mulheres? Amigas suas?

— É... Uma delas trabalha comigo na loja.

Continuamos andando e fiquei quieta pelo resto do percurso.

Quando chegamos na casa da Jéssica, me joguei no sofá. Fiquei deitada de bruços com a cara grudada no assento.

— Mara, eu vou tomar banho e depois vou jantar, tá? Mais tarde é que a gente faz amor.

— Uhum — gemi.

Infelizmente ainda teria que esperar para matar minha fome de sexo.

Mas sair com minha amiga trouxe-me um pouquinho de ânimo. No entanto, aquela tristeza chata ainda pairava dentro do meu coração gelado. Minha vontade era de ficar deitada naquele sofá como fiz na cama. Continuar imóvel lá talvez para sempre esperando o fim de tudo.

Só que eu já estava cansada daquilo.

Me manter naquele estado só faria mais mal. O que eu precisava mesmo para me recuperar era bastante energia sexual.

Depois de alguns minutos, sentei no sofá e encarei a televisão gigante. Talvez assistir alguma coisa? Não. Levantei e fui até a cozinha.

A cozinha da Jéssica, assim como o resto da casa, é pequena, mas organizada e limpinha. Minha amiga não é nem um pouco fã de bagunça. Abri o armário ao lado do fogão procurando alguma coisa, mas só achei panelas e pratos. Fui até a geladeira e estranhei não ter algo lá dentro. Sangue.

Vampiros precisam beber uma quantidade diária de sangue ou começam a ficar estressados e até doentes. A Jéssica recebe encomendas de sangue semanais distribuídas por uma associação secreta de vampiros que monitora os portadores de vampirismo no país. São como os Volturi da saga Crepúsculo, mas um pouco diferentes.

Sentei à mesa e fiquei com o queixo apoiado nas mãos imóvel por alguns minutos até Jéssica chegar na cozinha.

— Quer comer alguma coisa? — indagou ela, usando um vestidinho rosa e com o cabelo molhado.

— Não, eu só quero comer você — respondi.

Ela sorriu.

— Vai me ajudar a fazer a janta?

— Claro... Mas eu olhei na geladeira e não vi sangue. O que houve?

— É que atrasaram a entrega. Já tô quase uma semana sem beber. Mais um dia e eu vou ficar doida... Mas acho que vai chegar amanhã.

Dei uma ajudinha no preparo da janta já um pouco impaciente. Queria logo ir para a cama com ela.

Fizemos macarronada com muito tempero, um grande bife frito e uma taça de vinho.

Minha amiga, por ser uma vampira, adora carne. Carne malpassada, claro.

Ela começou a comer e eu apenas fiquei sentada na mesa olhando ela jantar.

Depois da refeição, ela ainda bebeu uma última taça de vinho.

— Vamo transar? — perguntei.

Ela bebeu um último gole de vinho antes de responder.

— Depois. Agora vou assistir um filme.

— Porra, Jéssica! Ainda tenho que esperar mais?

— Claro, eu tenho que fazer a digestão.

Ela deixou o prato e a taça na pia e foi até a sala.

Minha amiga é apaixonada por quatro coisas: sangue humano, rola grande e grossa, carne malpassada e filmes de terror com muito sangue e mortes grotescas.

Admito que mesmo sendo uma fantasma não gosto desse tipo de filme. Eles fazem eu me sentir mal, como se alguma coisa ruim fosse me acontecer. Um maluco de máscara me perseguindo com um facão ou uma motosserra.

Jéssica ligou a televisão e na Netflix procurou por alguns minutos um filme de seu agrado.

Eu fiquei ao lado do sofá de olho e quando ela deu o play no que pareceu mais assistível e o título apareceu, eu saí em direção à cozinha.

— Pera, Mara, esse filme é bom. Vem ver.

— Não. Você sabe que eu não gosto desse tipo de filme.

Abri a porta da cozinha que dava para o pequeno quintal, fechei ela e sentei no degrau. O quintalzinho vazio tinha cerca de três por seis metros com o chão de cimento áspero. Recostei-me na porta e fiquei olhando a Lua e algumas nuvens que lhe faziam companhia.

Eu queria estar lá, como os astronautas. Seria tão legal. A primeira fantasma a pisar na Lua.

Pena que isso nunca aconteceria.

E foi pensando nisso que fiquei ali por umas duas horas.

Caralho! Que demora. Eu queria foder!

Devia ser mais de dez da noite quando Jéssica abriu a porta da cozinha.

— Mara? Tá fazendo o quê aí? Eu achei que você tinha saído.

— Nada... Tô só olhando a Lua Cheia.

— Então vamo pra cama?

— Vamo lá — disse eu, animada, levantando em um pulo.

Finalmente chegou a hora de me encher de energia sexual.

Quando entramos no quarto da minha amiga, me materializei e deixei meu vestido cair no chão.

O quarto da Jéssica é grande e pomposo. No meio fica a cama e um criado-mudo, a janela de basculante com cortinas cor de goiaba, do lado esquerdo o guarda-roupa e do direito há um mural na parede de vários quadros com fotos da Jéssica. Eram imagens tiradas por um ex-namorado dela que era fotógrafo. A principal, e maior, tinha quase um metro e mostrava a Jéssica sorridente usando um biquíni fio-dental verde enquanto segurava um coco com um canudinho nas mãos.

Aquelas fotos eram uma forma da vampira massagear sua vaidade. Sempre que ela acordava, olhava para o mural e provavelmente pensava: "eu sou muito linda e perfeita".

Enquanto Jéssica despia-se, reparei que a cama de casal no quarto era diferente da que eu tinha visto da última vez que estive lá.

— Já trocou de cama? — perguntei.

— É, a outra quebrou — respondeu Jéssica, já nua. — Eu tava dando o cu pra um cara e ela quebrou bem na hora.

Ela subiu na cama e me chamou com um gesto.

— Vem, Mara.

Eu rapidamente subi no colchão e vislumbrei o corpo perfeito da minha amiga. A pele branquinha e macia, os peitinhos pequenos e durinhos com mamilos pontudos, a boceta lisinha.

A agarrei pela cintura e beijei seu pescoço sentindo o calor de seu corpo junto ao meu.

— Porra de mão gelada, Mara — reclamou ela.

— Já vai esquentar.

Senti o perfume adocicado dela entrar em meu nariz e iniciar minha excitação.

— Como é bom sentir o teu cheiro — falei.

Jéssica me empurrou para que eu deitasse na cama e subiu em cima de mim. Ela segurou meus braços e deu uma mordidinha no meu pescoço. Coisa típica de vampiro.

Quando nossos lábios tocaram-se, o choque térmico da minha boca fria e a dela quente deixou o beijo ainda melhor.

Depois ela beijou minha clavícula até chegar em meus seios que ela começou a chupar.

Senti um arrepio com o contato daquela boca gostosa nos meus mamilos. Depois a cachorra passou por minha barriga até chegar na boceta que estava começando a babar.

Jéssica abriu minhas pernas, segurou minhas coxas e começou a me saborear enquanto sua língua malabarista brincava com meu grelo.

Delícia! Um sexo lésbico de vez em quando é bom demais.

Minha vagina já estava pulsando de felicidade e Jéssica me chupava cada vez mais forte e até mordiscava meus grandes lábios me fazendo sentir arrepios de tesão.

Foi aí que ela começou a penetrar minha xoxota com dois dedos de uma vez metendo-os bem fundo em busca do meu ponto G.

— Isso, gostosa — falei, completamente excitada com aquele estímulo maravilhoso.

Jéssica sabe chupar como ninguém. Tanto pau quanto boceta.

A vampira parou de me dedar e deu uma última chupada mais forte. Ela passeou com os lábios por meu umbigo, a barriga, meus seios, pescoço, até nossas bocas se reencontrarem e eu sentir o sabor do meu mel na boca dela.

— Agora é você — disse a safada, no meu ouvido.

Nos reposicionamos na cama, ela arreganhada e eu no meio de suas pernas, e iniciei meu show com a boca.

Segurei as coxas branquinhas e torneadas e abocanhei com voracidade aquela xana lisinha.

— Vai, engole ela — Jéssica segurou meu cabelo e forçou minha cabeça contra a boceta melada lambuzando minha boca de babinha vaginal.

O cheiro de mulher que exalava daquela xoxota quentinha aguçava meu olfato e a energia sexual da Jéssica fluía até meu corpo me fazendo queimar de tesão.

— Hum — ela gemeu, enquanto eu chupava sem dó. — Caralho! Que gostoso.

Fiz movimentos variados no grelo e no clitóris que pulsavam de tanta excitação.

— Isso — Jéssica sussurrou. — Não para.

Suguei com força e brinquei com os grandes lábios. Mas foi quando fiz uma série de movimentos acelerados com a língua e dei várias chupadas fortes que a puta pediu:

— Mara, mete o dedo.

Enfiei dois dedos bem no fundo da vagina lubrificada e ouvi a vagabunda gostosa soltar um gemido de prazer. Ela estava indo ao delírio.

Me concentrei no clitóris enquanto enfiava os dedos bem fundo fazendo um barulhinho na vagina da minha amiga.

Claro que a energia sexual da Jéssica emanava de seu corpo em quantidade crescente e me preenchia de calor.

— Tá bom — disse eu, com a boca lambuzada encerrando a chupação. — Agora eu quero o esfrega-esfrega.

Nos deitamos uma ao lado da outra enroscadas trocando mais beijos molhados.

Jéssica ficou de lado e abriu as pernas deixando uma estirada para o alto. Eu peguei sua coxa elevada e me encaixei entre suas pernas. Quando minha peludinha encontrou a lisinha dela, comecei a esfregá-las. Abracei a perna dela e beijei a canela enquanto esfregava para frente e para trás.

Minha virilha já estava em chamas devido aquele tesão e a energia sexual trocada entre nós.

Esfreguei e esfreguei até nossos grelos ficarem quentes.

— Vou gozar — avisou a gostosa.

Aumentei a velocidade da esfregação e já estava quase saindo fumaça daquela fricção sexual quando Jéssica soltou um último gemido de prazer.

— Aaaah!

Ela atingiu o orgasmo e sua energia sexual explodiu. Eu suguei tudo enquanto era tomada por um calor intenso. E foi aí que chegou minha vez de gozar. Segurei ainda mais forte a perna da vampira e senti o orgasmo como uma descarga elétrica percorrendo todo meu corpo.

— Caralho! — falei, quando senti tudo formigar com a sensação do ápice do prazer.

Meu corpo espasmou e minha boceta parecia uma fogueira de tão quente.

— Ufa — Suspirei ao fim do clímax.

Um restinho da energia sexual da Jéssica ainda fluía até mim. Larguei sua perna já bamba e me debrucei sobre seu corpo já inconsciente lhe dando um último beijo.

Ela desmaiou depois que absorvi toda sua energia sexual.

Deitei ao lado dela e ainda fiz uma carícia em seu rosto.

Meu corpo estava tomado por um maravilhoso calor sexual. Foi aí que um sorriso safado surgiu em meu rosto.

Eu estava completamente satisfeita.

Continua no próximo capítulo...

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Foto de perfil de EscritorAnônimoEscritorAnônimoContos: 30Seguidores: 28Seguindo: 31Mensagem Sou apenas um escritor amador, criativo e preguiçoso. Quase sempre atraso meus textos, mas garanto que as histórias que escrevo são boas.

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