Um Noviço em Tentação (Rosa dos Ventos Capítulo 03)

Da série Rosa dos Ventos
Categoria: Gay
Contém 1428 palavras
Data: 03/07/2024 21:18:34
Última revisão: 03/07/2024 21:35:19

No meio da noite, num seminário católico, um aspirante a padre se martirizava: "Em nome de Jesus, demônio da homossexualidade, saia de mim!". Deitado em sua cama no quarto o jovem, apertava as unhas nas palmas das mãos até quase machucar, e rezava sem parar até adormecer, mais uma vez outro sonho erótico:

No sonho Daniel e Antônio Carlos estão deitados na cama completamente nus, o professor desliza as mãos e boca pelos tornozelos do jovem noviço e vai subindo com a boca por suas pernas, e coxas, migra para a barriguinha dele e chega ás tetas onde ele chupa ardentemente, Daniel, treme, geme, tem espasmos e arrepia-se inteiro com o toque da língua macia, molhada e quente do professor em seu corpo, migra para seu pescoço, onde ele morde levemente e chupa, causando mais espasmos no rapaz, para então culminar num beijo intenso, cheio de tesão, prazer, calor.

Mas tudo não passava de um sonho. Daniel acorda: Ai Jesus!!! Jesus!!!, sua cama, pijama e lençol completamente molhados, prestes á gozar, desceu da cama, olhou-se no espelho, viu seu corpo arrepiado, quente, suado, os mamilos enrijecidos, o pau duro completamente molhado, com a cabeça inchada.

Durante um bom tempo em sua peregrinação noturna foi assim onde Daniel Insone, caminhava até o banheiro e, esbravejando e chorando, agredia o seu órgão sexual e o envolvia em cubos de gelo. Deitava no chão gelado ou, em outros momentos, ficava sob a ducha fria até amanhecer, rezando e suplicando. "Espírito inimigo, manifestação do Mal. Saia de mim!"

As orações e suplícios eram parte de um ritual noturno que o seminarista chamava de "exorcismo da homossexualidade". Nessas noites, Daniel pedia para deixar de ser uma pessoa "desordenada", como documentos da Igreja Católica definem os homens e mulheres gays. "Senhor, me cura de toda tendência homossexual", rezava o estudante.

A grande verdade é que Daniel precisava urgentemente conversar com alguém, se não iria acabar por enlouquecer. Resolve no dia seguinte conversar com o Padre Lara.

Enquanto isso na prisão Quico e Vavá estavam presos após dirigir embriagados, tinham todo o conforto possível, cela separada dos outros presos, colchão macio e lençol de edredom que suas mamães haviam trazido e até TV, mas o principal: tinham a tranquilidade de saberem que por serem dois mauricinhos logo logo a família rica os tiraria da prisão. Sem nada pra fazer na cela, eles faziam noite afora o que sabiam fazer de melhor:

Já estavam deitados, os dois completamente nus, trocando carinhos, beijos, mordidas e outras coisas mais, quando – como era de se esperar – começaram a fazer amor de uma maneira intensa. Não havia espaço para se pensar muita coisa: somente dois corpos e duas almas, dentro de uma cela de presídio se entrelaçavam e soltavam gemidos abafados no ar. A julgar pelas condições da colcha e dos lençóis, seria possível imaginar que estavam em uma sessão intensa de sexo selvagem...

Alguns minutos depois, Quico se encontrava por cima de Vavá, de bruços e o penetrava com força e tesão, enquanto que Vavá, por sua vez, de pernas abertas, o Rabo empinado podia sentir outra vez como era gostoso o caralho quente de Quico entrando em seu cuzinho e com as mãos fortemente agarradas a nuca e as costas dele, arranhava-o, ora ou outra, deixando-se envolver e excitar pela respiração quente e ofegante do parceiro em seu ouvido.

Passado certo tempo a cena não poderia ser outra: Estavam em frango-assado, posição que Quico mais gostava, pois além de atingir o orgasmo mas rapidamente, ele também podia ver todas as expressões de prazer que Vavá demonstrava ao ser possuído por ele, Quico segurava Vavá pressionando seu corpo contra o dele de modo intenso chegando, até mesmo, a sentir algo próximo a uma necessidade incondicional de possuir seu amigo de todas as formas que lhe eram possíveis no momento. Ele o beijava; em seguida, passava os lábios suavemente sobre o pescoço e o rosto do jovem rapaz, após, beijava-lhe o cantinho do rosto, deixando escapar um ou outro gemido mais forte no ouvido dele. Em seguida levantava de novo pra poder ver seu pênis entrando e saíndo do cu rosadinho de Vavá, sua pele branquinha, seus olhos azuis brilhando de satisfação e Isso, obviamente, ao mesmo tempo, que a penetração chegava cada vez mais fundo em seu ânus dilatado pela pressão da piroca no reguinho do garoto. Tanto um como outro, involuntariamente e ao mesmo tempo, neste instante, mordiam seus próprios lábios, tamanha era a excitação. Quico enquanto repetia um movimento de vai e vêm sem parar e com o suor descendo-lhe o rosto –, sentia o seu pênis latejando e pulsando dentro do Vavá. E, da mesma forma, ele, graças ao outro, sentia seu próprio corpo sendo levado a um estágio mais e mais sublime de prazer, o que fez com que ficasse ainda mais molhado do que, anteriormente, já estava. Quem podia imaginar que, dois filhinhos de papai machinhos como esses dois agora estariam no chão de uma cela de prisão trepando de maneira tão alucinante? No final das contas a prisão dos rapazes só serviu como um parque para que eles se divertissem ainda mais sem a visão dos pais.

A esta altura chegaram, ambos ao orgasmo pleno e absoluto. Gozaram, enfim, liberando o prazer de seus corpos. Vavá sentia seu Rabo completamente encharcado e molhadinho. Quico, tinha o pau melado de tanto gozo que havia escorrido e sido jorrado no auge da penetração. Deitaram-se, por fim, lado a lado e se beijaram na boca. Um beijo tranquilo, de macho e bem demorado. E ficaram, assim, deitados e quietos.

No dia seguinte, Pedro, o pai de Quico, e Teca a irmã de Vavá vieram pagar a fiança dos dois, ao sair da cela Quico ouve mais um belo sermão de seu pai mas nem presta atenção, seus olhos se fixam na irmã de seu amigo, Teca era uma moça que aparentava ser um pouco mais novinha do que Vavá, mas era de fato muito bela, ruivinha, rostinho angelical, algumas sardas e seios médios, tal como o irmão, a garota tinha um bumbum bem empinadinho, assim como o nariz arrebitado, Quico não pode deixar de imaginar como seria gostoso dar um trato na irmã de Vavá também. Na volta pra casa, Teca foi de carona para a casa de Sandra, onde encontraria com Angelita e Ziza pra fazer um trabalho escolar (trabalho esse que certamente termoinaria com elas falando sobre o que sabiam falar de melhor: Meninos)

Enquanto seguiam para a igreja onde estava o tio de Quico (o tio dele era o Padre Lara) Quico e Vavá conversavam sobre as garotas:

-Você acha por acaso que tem o poder de conquistar todas as meninas né?

-Modéstia á parte eu acho sim cara, não apenas as garotas como alguns homens também, eu nunca tive dificuldade em arranjar um parceiro sexual

-Olha lá hein Quico, o mundo é muito grande, numa dessas voltas que o mundo dá você ainda pode cair no laço de alguma paixão

-Que nada moleque, eu sou assim pego mas não me apego

-Se você acha que conquista qualquer um o que me diz de fazermos uma aposta?

-Opa!!! tô dentro, vamos apostar o quê?

-Se você conseguir conquistar o menino mais impossível dessa região eu te dou minha mesada o ano inteiro pra você, se não conseguir você vai ter que me pagar a gorda mesada que você recebe do seu pai pra mim durante um ano, topa?

-Fechado!!! mas quem vai ser a vítima

-Isso deixa que eu escolho...-Vavá olha em volta, e vê o Noviço Daniel conversando com as crianças e indo em direção a igreja pra falar com o Padre José Lara e dá um sorrisinho malicioso.

-Ah não Vavá, ele não!!!

-Ele sim, vai ter que conquistar o noviço se conseguir fazer ele se entregar á você e largar o abito você vence, se não...tá com medinho é - Vavá pergunta ainda mais debochado

-Caro que não cara, aposta feita aposta aceita, pode apostar que esse aspirante á padre vai ser meu

-Mas não vai pensando que é fácil assim não, tem que ser antes do fim do ano, você só tem até o dia 31 de dezembro pra cumprir sua aposta

-Certo!!!

Daniel entra na igreja sozinho, e chama o padre para uma conversa, enquanto Quico entra também sozinho, cia escondido na sacristia e ouve toda a conversa de Daniel com o Padre José Lara

Padre...Preciso falar uma coisa muito importante...em confissão. Diz Daniel ao Padre sem saber que a conversa dos dois era ouvida

CONTINUA...

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Foto de perfil de DanizinhoDanizinhoContos: 208Seguidores: 117Seguindo: 4Mensagem Autor Paraibano de 27 anos, escrevo na casa dos contos desde 2017, com experiência em contos voltados ao público jovem (embora tenha um público cativo maduro também), não tenho nada contra o maniqueísmo embora nos meus contos eu sempre prefira mostrar personagens humanizados que cometem erros, acertos e possuem defeitos e qualidades, meu maior sucesso foram os contos "Amor & Ódio" e "Nosso Louco Amor" esse último teve cerca de 50 estrelas em um único capítulo, atualmente escrevo "Um Certo Alguém" que conta a história de um triângulo amoroso formado pelo jovem Tiago, o Maduro Luís e o CDF Daní, tem alguma dica, sugestão ou crítica??? entre em contato comigo no zap: (83) 99822115

Comentários

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Esse enlace entre os personagens ta ficando cada vez mais quente, se brincar Daniel desistirá do seu sonho em ser padre, por mais que ele ainda não consiga aceitar externamente.

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ESTÁ FICANDO INTERESSANTE, MAS PENSEI QUE IRIA ROLAR UM CASO ENTRE QUICO E VAVÁ. MAS QUICO É MUITO GALINHA. LAMENTÁVEL.

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