- Sabe qual a diferença entre eu e um elefante?
- Hã? Que?
- A tromba do elefante é cinza, a minha é preta!
Eu estava em um canto do banheiro lavando as mãos, ele no outro colocando a farda de vigilante pra iniciar o trabalho. Ele proferiu a última frase ao mesmo tempo que virou-se de frente pra mim exibindo a tal tromba preta. Eu vi pelo espelho, travei por 2 segundos, virei a cabeça, olhei a rola, olhei pra ele, olhei pra rola e me virei.
- Tá maluco? Tá me tirando?
- Maluco eu tô, de tesão, gurizinho. Olha isso aqui.
Eu olhei. Nem disfarçar direito eu conseguia. Olhei pelo espelho, mas olhei. Não tinha como não olhar.
- Eu sei que tu quer pegar nela, pode pegar.
- Cara...
Eu não tinha palavras pra responder, meu coração estava saindo pela boca. Eu estava travado ali, de frente pra pia do banheiro sem conseguir reagir. Com aquele homem eu sequer havia conversado mais que um bom dia. Eu era bancário e ele vigilante na mesma agência. Fazia apenas uma semana que ele trabalhava lá, que porra estava acontecendo?
- Vem aqui dentro, se chegar alguém a gente faz silêncio. Vou deixar você pegar nela, vem.
Ele falou enquanto apontava e se dirigia para dentro de uma das cabines do banheiro. Eu voltei a encarar ele e sua tromba pelo espelho. Balancei a cabeça negativamente e suspirando. Eu não estava dizendo “não”, mas pensando “não acredito no que está acontecendo”.
Meu nome é Matheus e, sempre que possível, apareço por aqui para contar histórias reais da minha vida. Hoje eu tenho 34 anos, mas na época desse relato eu tinha 21 e estava iniciando minha vida profissional no banco onde trabalho até hoje, mas mais importante que isso é o fato de que pela primeira vez eu estava morando sozinho em uma cidade distante 150km da minha família e de todas minhas relações próximas, ou seja, eu estava vivendo a minha vida.
Talvez por isso, imbuído do poder de escolher os riscos que eu gostaria de correr e fazer o que ia de encontro aos meus desejos eu entrei naquela cabine do banheiro com um semidesconhecido.
Eu estava nervoso, meu cérebro parecia congelado tamanha incapacidade de produzir qualquer cognição que fosse precisa naquele momento. Mesmo assim aceitei o surpreendente e improvável convite. Era 09h da manhã, pouquíssimas pessoas estavam na agência naquele horário, dificilmente alguém entraria naquele banheiro, mas eu não lembro se pensei nisso naquele dia, acho difícil. Não sei e não lembro como, mas entrei junto com ele, que fechou a porta fazendo aquele cubículo parecer ainda menor, mal cabíamos os dois. Nos encaramos olho no olho, ele sorriu da forma mais safada possível enquanto direcionava minha mão para seu pau.
Peguei, era quente, grande e pesado. Deslizei a mão movimentando a pele e revelando a cabeça. Estava semi ereta, tinha veias saltadas, era imponente. Ele sabia a arma que tinha, e não estava falando do objeto de trabalho enquanto vigilante. Ele me sinalizou pra sentar no vaso, obedeci. Minha cabeça ficou na altura da negra tromba. Ele a segurou pela base e a direcionou em direção ao meu rosto. Eu separei meus lábios abrindo um pouco a boca, ele esfregou a pica de leve, deslizou pela bocheca e seguiu até acomodar ela todinha sobre minha face. Suas bolas encostaram no meu queixo, eu então projetei minha língua, lambendo o tronco.
Movimentei-me lambendo toda sua extensão e abocanhando a cabeça. Segurei a base com uma das mãos e comecei a mamar. Devorei a cabeça, fiz pressão com os lábios e fui em direção ao pau fazendo um pouco dele sumir na minha boca. Seu pau já estava duro, muito duro, mas ainda assim era macio.
Espontaneamente minha boca salivava exageradamente de tanta gula pelo negro falo que eu engolia e assim ele deslizava pra dentro dela ainda mais facilmente. Como eu disse, era grande e eu inexperiente. Eu sequer chegava na metade, o resto eu segurava com a mão. Emendei uma sequência de mamada até quase ficar sem fôlego, tirei o mastro da boca pra respirar um pouco e punhetei meu novo macho olhando no seus olhos.
Ele estendeu a mão direita e segurou no meu queixo, escorregou a mão pelo meu pescoço até chegar na minha nuca e gentilmente recolocou minha boca no seu pau: "vai, mama o pau do teu macho, puta". Me arrepiei dos pés até a cabeça com aquela voz sussurando tudo que eu queria ouvir. Segui mamando a tora negra, o som do vai e vem era a única coisa que se ouvia no banheiro silencioso. Ora eu fechava os olhos e saboreava a pica negra como se estivesse sonhando, ora eu abria os olhos pra lembrar que tudo aquilo era real e verdade. Meu coração seguia acelerado como se não tivesse mais lugar para estar no meu peito.
Enfim eu vivia uma aventura digna de putinha que eu sempre imaginei viver. Até que o barulho da porta principal do cômodo se abrindo quase me fez infartar. Cheguei a dar um pulo com o susto, parei de mamar e até de respirar. Sem pensar fiquei segurando a rola negra ereta com a mão enquanto olhava fixamente pro macho de pé em minha frente. Ele, calmo, fez sinal de silêncio levando o dedo indicador aos seus lábios grossos.
Alguém havia entrado no banheiro. Som de passos ouvia-se longe, então menos longe, mais perto, bem perto. Eu sentia meu coração bater em todas as partes do meu corpo, que tremia. Ouvi barulho do intruso utilizando o mictório, depois o som do zíper fechando a calça. Os passos perto se tornaram mais longe. Quando o som da água saindo da torneira da pia começou eu senti um começo de alívio.
Eu olhava para a parede na direção que o som vinha fixamente para não perder nenhum detalhe, fui interrompido pelo movimento do meu senhor negro que colocara a cabeça de sua rola de volta em meus lábios. Olhei pra ele desconcertado, de uma forma menos gentil que antes direcionou minha cabeça de volta pra ele e forço sua pica na minha boca e sorriu maliciosamente. A pica do filho da puta estava ainda mais dura que antes!
O sujeito inesperado ainda secava as mãos e eu já estava de volta com a rola na boca, mamando devagar pra não fazer barulho. Quando a porta se abriu meu macho penetrou minha boca de forma mais profunda e por uns instantes fodeu-me como se fosse uma buceta encharcada. Quando a porta se fechou e estávamos novamente sozinhos ele se permitiu gemer: "caralho, que tesão gurizinho!"
Tesão sim, pensava eu, mas sentimento de querer sumir também. A agonia não havia passado, mas o desejo ainda era forte e eu mamei aquele mastro ainda mais vigorosamente. O vigilante cerrava os olhos e olhava pra cima enquanto segurava minha cabeça com as duas mãos e preenchia minha boca: "Eu vou gozar!" Anunciou ele. Senti sua pica latejar. Eu vou gozar na tua boca, minha puta!
E gozou. Farto, grosso, quente. Encheu minha boca, engoli o que consegui, um tanto escorreu pelo canto, recolhi com a mão e degustei. "Caralho, que puta que tu é! Eu sabia!" Terminei de limpar minha boca e a pica do macho com a língua. Sem falar mais nada ele saiu porta afora. Eu fiquei sentando, pensativo, um misto de sentimentos, mas a maioria bons. Esperei um pouco e saí também.
Seguimos nosso dia como se nada tivesse acontecido, evitei até trocar olhares com ele. Somente no dia seguinte voltamos a nos falar. Mas isso é história pra outro conto.