O dia tinha sido um pouco exaustivo, finalmente tinha tomado meu banho e esperava Juh voltar do seu enquanto lia um livro.
- Amor - ouvi Júlia me chamar com uma voz sensual saindo do banheiro, e quando olhei ela usava aqueeeeela lingerie de quando eu chamei ela para morar comigo, que com todo o fogo daquele dia, não foi usada.
Soltei o livro e fui até o seu encontro
- Que isso em, amor? - dei um selinho - Sem nem me avisar, eu me prepararia melhor
Mas ela não estava para brincadeira, pulou na minha cintura e me puxou para um beijo longo. Encostei suas costas na parede e esfregava nossos corpos com o movimento acelerado dos nossos lábios.
- Eu mereço uma mulher tão gostosa assim? Perguntei direcionando-nos para a cama
- Hoje eu quero comemorar - e voltou a me beijar
Deitei com ela por cima de mim, minhas mãos passavam levemente pelo seu corpo e ficavam cheias ao apalpar seu bumbum. Juh mordia meu pescoço e apertava meus seios, nos livramos da minha roupa e ela passou a me chupar deliciosamente. Sua boca alternava entre um peito e outro, com todo carinho e toda força, seus olhos castanhos claros me fitando... Aquilo me deixa maluquinha, e ela sabia disso.
- Aaaaaaawnnnnn - virei a cabeça para trás, fechei meus olhos e segurei sua cabeça ali
Meu corpo pegava fogo, eu estava derretendo por aquela mulher, ela sabe ser sexy, sabe me levar a loucura.
Júlia veio até meu rosto, engatinhando, passava seu nariz cheirando a minha pele, mordia meus lábios. Ela estava me provocando, e eu... Eu estava completamente alucinada, sedenta, viciada. Eu a queria muito!
- Quero você, senta aqui na minha boca - falei entre suspiros
Mas agora ela me beijava e sorria ao mesmo tempo, bem lentamente, bem molhado. Aumentando ainda mais o meu tesão. Sentia nossos fluídos se encontrando e Juh só prolongava aquela tortura gostosa.
- Eu não estou aguentando mais, amor, vou gozar - falei interrompendo o beijo e segurando seu rostinho que ria deliciosamente, com um olhar de que quem tinha conseguido o que queria.
Ela se posicionou primeiro sentando no meu rosto e depois deitou sobre mim, senti sua língua me penetrar enquanto eu me preparava para fazer o mesmo. Juh brincava com o meu clitóris intercalando entre lambidas de cima para baixo e movimentos circulares com a língua. Comecei a suga-la fervorosamente. Nós duas tremíamos. Eu conhecia aquele corpinho, em segundos nós estaríamos sem ar e sem força alguma. Intensificamos as sugadas, eu a puxava para mim e ela se abria cada vez mais, facilitando o meu acesso. Explodimos em um delicioso orgasmo, Juh continuou me chupando e eu gritava alto, sem ligar para quem estivesse ouvindo. Depois de engolir tudo, ela se virou ainda por cima de mim pra me beijar, com um sorriso imenso de satisfação no rosto. Reuni todas as forças que eu não tinha, a segurei pela cintura e nos virei para que eu ficasse por cima. Ela me olhava surpresa, apertei ainda mais forte e comecei a passar meu rosto pelo seu corpo, cheirando e mordiscando levemente, passei a língua na sua barriga e continuei descendo. Ela pingava de suor e prazer, estava bem molhadinha ainda. Passei o dedo indicador, de uma extremidade a outra, pincelando de cima para baixo. Passava o rosto em sua virilha, respirando forte, eu via aquela pele arrepiada e só me dava mais tesão em continuar a apelação. Me aproximei de sua entrada e dei leves mordidas nas suas coxas, aquele perfume que saía debaixo das suas pernas me enfeitiçava, passei a língua novamente de um extremo ao outro e a ouvi gemer. Pincelei repetidamente meus dedos e forcei o indicador no seu botãozinho, com dois dedos da outra mão a penetrava observando suas reações. Seu corpo estava totalmente entregue, estremecia aos meus toques. Tirei os dedos da sua pepeca e enfiei a língua o mais profundo que consegui, depois chupei forte enquanto movimentava o indicador ainda no seu buraquinho apertado. Juh gemia e rebolava, se esfregando em mim, apertando minha cabeça, ouvia sua respiração falhar e então ela desaguou, tremendo e soltando um forte grito. Saboreei com gosto dessa vez, sem desgrudar, aproveitando todo aquele gozo.
Exausta, deitei do seu ladinho, puxando-a pra ficarmos grudadas.
- A comemoração foi boa, môh? - Perguntei com um sorriso irônico e enchendo seu pescoço de beijos
- Magnífica! - exclamou sentando sobre minha cintura
- Eita, se eu ficar te vendo assim, desse jeitinho, vou querer comemorar de novo, falei segurando em sua coxa e flexionando o joelho para que Juh se apoiasse
- Amor - ela tinha um olhar terno, um sorriso fofo (como pode isso, há alguns instantes tinha um olhar totalmente diferente)
- Oi, meu amor - segurei suas mãos, olhando-a nos olhos
- Obrigada por aparecer na minha vida, com você eu aprendi a ser eu mesma. Há alguns meses antes eu não imaginaria que viveria tantas coisas, viajaria tanto. Eu saí de casa há pouco tempo mas só me sinto independente agora, com você e se não fosse você nada disso teria acontecido...
Com Juh ainda no meu colo sentei me apoiando na cabeceira da cama fazendo a gente ficar mais próximas
- Gatinha, você tá esquecendo de enxergar o seu mérito nisso tudo. Você foi muito forte para a gente poder estar começando a nossa vida, se você não estivesse disposta a enfrentar toda essa barra que você tá segurando, não estaríamos aqui
- Mas com você é mais fácil
- Porque em entre uma barra e outra a gente transa gostosinho assim - falei rindo
- Amor... Estou falando sério - disse rindo também
Resolvi abrir o coração
- Eu tinha decretado na minha vida que não ia mais entrar em relacionamento, ficaria com uma aqui ou ali, mas nada sério. Quando a gente se viu a primeira vez, eu te achei uma gatinha - e passei o dedo indicador de cima para baixo nos lábios dela fazendo-a rir - mas logo eu senti algo a mais, o seu jeito de ser me conquistou. Eu não precisei fazer esforço pra te amar, não precisei lutar contra o meu decreto. Você me desarmou, com seu sorriso doce, com seu jeitinho mimado, com sua inocência, com sua sedução, a maneira como você cuida da minha filha, de mim, como você se enturmou rapidamente na minha família, mesmo não tendo paz com meus irmãos e também... porque você me dá um chá delicioso - brinquei para ela não chorar, pois já conseguia ver seus olhinhos brilhando - Então, môh, nem se o mundo inteiro virasse contra nós, nem se o mar ficasse doce, nem se o sol apagasse completamente eu me permitiria desistir do que nós temos, desistir da nossa relação, desistir do nosso amor... Falei demais? - Perguntei sorrindo e já abraçando-a porque minhas piadinhas não adiantaram, ela já estava vermelha como um pimentão, chorando.
Fiquei passando a mão nas suas costas para acalma-la
- Nem nos meus melhores sonhos - começou falando com uma voz meio rouca - eu poderia imaginar viver o que nós estamos construindo, amor. Mesmo com medo, quando nos encontramos, eu queria você. Você me faz experimentar o sublime no nosso cotidiano. O mundo novo que você me apresentou, sem amarras, com diversão, risadas, união, pessoas que tem a mesma energia, lugares fantásticos, surpresas, o jeito de expressar sempre os sentimentos sem vergonha... Tudo que eu sempre precisei... Eu não tenho muita experiência em relacionamento, na verdade, eu tenho 0 de experiência em relacionamento, mas eu sei que isso que nós temos é raro e que eu vou lutar todos os dias para fazer nosso amor crescer porque eu não quero viver mais nenhum dia sem você do meu lado!
- Eu te amo, sabia? Bem grande - falei beijando seu queixo
- Eu sei, porque eu também te amo bem grandão - e me deu um beijo na boca
- Acho que vamos precisar de outro banho - disse Juh
- Vamos - falei segurando em sua cintura para carrega-la
- Um banho relaxante, não é, môh? - Perguntou pensativa com a minha animação
- Não prometo nada - falei rindo e depois mordendo seu seios direito
O banho foi gostosinho, demorado, bem relaxante. Rolaram uns beijos lentos e uns olhares que inflamavam o meu corpo, fazendo pingar não só água naquele banheiro, mas não passamos de uns amassos.
Como estávamos cansadas, após o banho, dormimos bem agarradinhas. Despertando somente no outro dia para buscar suas coisas no ap que seria alugado na próxima semana.