cuzão: O ESCRAVO DA CAFETINA

Um conto erótico de marco
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2017 palavras
Data: 01/07/2024 15:55:35

Eu odiava a minha cidade. Local de pessoas pequenas. Minha família era de políticos, mas eu não me ambientava com puxa-sacos. Minha adolescência foi passando vexames e mais vexames. Eu não tinha amigos. Meus pais eram muito controladores e eu sempre senti que ali não era o meu lugar. Sempre desejei ir embora. Eu vivia um circuito fechado e neurótico.

Eu não tinha namorada. Não sentia vontade de transar com aquelas caipiras. Não tinha assunto. Não era meu propósito de vida ir no barzinho de mãos dadas com alguém, conversar fofocas da cidade, coisas desse tipo.

Claro, minha fama na cidade era de gay. Todos falavam mal de mim, o que aumentou ainda mais a raiva e desprezo de meus pais por mim. Era visto como o “doidinho”, “viadinho”, “o esquisitão”, etc. Minha adolescência e início de vida adulta foi assim, nessa atmosfera depressiva e deprimente. Eu sentia vergonha de mim mesmo e de minha história. Poxa!! Ninguém queria saber o que eu pensava?? Meu ponto de vista?? Ninguém queria me conhecer melhor?? Nem meus pais?? Por quê eu deveria viver uma vida assim??? Eu sentia uma vontade indescritível de ir embora. Esquecer todos e até quem eu era. O dinheiro e prestígio dos meus pais e minha família na cidade não significava nada para mim. Aliás, eles claramente passaram a ter vergonha de mim e me esconder de todos. Eu enlouqueci... já estava conversando sozinho e até achei que merecia ser desprezado por todos mesmo. Comecei a acreditar que era essa a minha natureza, era um ser desprezível.

Por muitos anos foi assim, até que me mudei para a capital. Era para eu sumir mesmo, eu envergonhava minha família. Minha fama era muito ruim, mas eu já não importava mais. Após tantos anos vivendo sozinho passei a ter dificuldades para falar, a me expressar. Eu realmente havia me tornado um esquisitão mesmo. Com o quê eu trabalharia?? Onde eu viveria?? Quem gostaria de ser meu amigo?? Eu estava cada vez mais esquecido por todos, enquanto aqueles que zombaram de mim se deram bem na vida.

Através da internet, descobri e me identifiquei com o mundo BDSM e com a submissão. Mas encontrar uma Dominadora foi difícil. Naquela época isso não existia, mesmo na capital. Cheguei a viver algumas experiências, mas não me realizou. Por anos aguardei que aparecesse alguém para me dominar. Esperava sobretudo mulheres mais velhas. Mas por muito tempo foi em vão. Era muito frustrante!

Por um lance do destino, eu tinha uma prima de segundo grau que havia se tornado prostituta de luxo na capital. Ela era pouca coisa mais nova que eu. E a hora dela era cara!! Ela fazia programas com figurões, políticos, empresário de alta rentabilidade, coisa de high Society mesmo. Tinha o contato dela e num dia de semana decidi ligar para ela. Nos encontramos. Ela aparentemente não queria programa comigo e me cobrou caro (na verdade, ela não gostava de mim, e me confirmou isso muitos anos depois). Eu tinha pouco dinheiro, pois meus pais mandavam pouco e não queriam saber mais de mim, praticamente. Mas foi então que abri o jogo para ela:

- Prima, eu tenho uma fantasia que tenho há muito tempo!! Quero que você come meu cú!!!

Ela ficou surpresa e deu uma gargalhada.

- Fabiana, eu me sinto um prisioneiro, me sinto que não mereço o respeito de ninguém. Eu quero me sentir péssimo!! Quero que você me esculache!! Quero que coma meu cú de uma maneira bem humilhante mesmo!! Acredite, sou praticamente um virgem, em todos os sentidos. Nunca tive uma namorada, sou inseguro, desprezado por todos. Pois agora quero mergulhar na minha submissão. Por favor, bate em mim de chicote. Me coloque nú amarrado contra a parede e me bate. Me xinga, me ofende, me ofende de verdade!!!

Minha prima me olhou com cara preocupada. Mas decidiu me ajudar. Fizemos nosso programa de dominação. Ela me comeu. Me humilhou e me bateu com chicote. Nesse dia, ela nem tirou a roupa. Ficar nú para ela me humilhar foi muito libertador. Ela me xingou muito. Como profissional do sexo, ela foi bem competente, apesar de dominação não ser a praia dela.

Com o tempo, ela começou a me conhecer melhor e me fez uma proposta de ir morar com ela. Já que eu era um escravo, então eu morava com ela, fazia a faxina e tudo mais, e em troca ela me tratava como um submisso que eu era. Às vezes eu a chupava apenas para a diversão dela. Depois dela gozar ela simplesmente me dispensava. Eu amava ficar nú. Era meu sonho ficar nú para uma dominadora, enquanto fazia os trabalhos domésticos. Mas minha prima parecia não gostar muito. Às vezes, deixava. Eu sempre fui de me masturbava com frequência. Era apenas assim a minha experiência sexual.

Isso foi, até um dia eu conhecer a RUT, a cafetina que era uma espécie de chefe da minha prima Fabiana. Rut era uma mulher de 51 anos, rica, siliconada, cabelos curtos castanhos, rodada e muito esperta. Tinha contato na política e na alta sociedade. Típica cafetina. Era ela quem aliciava as meninas e agendava os programas com os “bacanas”. Inclusive, fiquei sabendo de cada coisa que me fez cair o queixo. Ela sabia de muitos podres da sociedade.

Me parece que a minha prima tinha uma dívida com a RUT, e foi aí que eu entrei na jogada. Muitos meses já haviam se passado até a Rut saber da minha condição de escravo e “ler o meu perfil”. Uma tarde de quarta-feira, minha prima me levou para um café no apartamento de Rut. Era um apartamento de alto padrão, em um bairro de classe alta. Lá fiquei sabendo que ela recebia meninas de vários estados. Inclusive ela viajava muito para Brasília, para atender clientes poderosos.

Ao chegar, minha prima me passou algumas instruções: eu deveria subir de escada, e ela morava no 20º andar. Ao chegar no apartamento, deveria permanecer sempre em pé. E não iria comer nada. Assim procedi, enquanto Fabiana e uma amiga, também Garota de Programa, subiram pelo elevador.

Ao chegar no andar, eu deveria entrar pela entrada de serviço. Para lá eu fui, e fiquei uns 40 minutos esperando, em pé, até minha prima abrir a porta e dizer que eu podia entrar. Mas mandou esperar na área de serviço. Depois de um bom tempo, ela me chamou de novo, e fui até a presença de RUT. Ela nem me deu moral, para falar a verdade. Depois de um tempo, RUT me chamou. Estávamos na sala de visitas, e ELA estava poderosamente sentada em uma poltrona. Eu permaneci em pé, de frente a ela.

- Olá cuzão, falem-me sobre você.

Fiquei meio intrigado, e me deu um “geladinho gostoso” na barriga quando ela me chamou de cuzão. Por ser uma pessoa carente de amigos e não ter o que esconder, contei minha estória para ela.

Ela perguntou:

- Me fale sobre a vagabunda da sua mãe?

Simplesmente fui submisso e respondi.

- Conheci ela - continuou falando - Aliás já estive em sua cidade e sei que ela é corna. Sei que seu pai nunca prestou. Já organizei programas com minhas meninas na sua cidade para o grupo político dele. Tudo gente que não presta. Seu pai é um porco.

Daí ela me contou algumas histórias e os podres do pessoal que conheço. Inclusive como minha prima Fabiana, que é prima de segundo grau, fazia programas lá com o aval dos meus familiares. Eu senti que não precisava usar máscaras para RUT. Máscaras que eu usei a vida inteira.

Continuamos conversando, e ela sempre me chamando de cuzão. Ela queria saber tudo sobre mim. RUT era uma mulher incrível e sabia muito bem conduzir uma conversa. Ela estava fazendo um diagnóstico sobre a minha pessoa. Ela até falou que ser prostituta muito tempo a ensinou a detectar o mais profundo desejo de qualquer homem. Parece que ela já sabia sobre minha fama negativa do passado. Ela sabia que eu estava fugindo de mim mesmo. Mas eu não indaguei nada, apenas respondi passivamente.

Então ela me perguntou:

- Marcos, quero que você seja meu escravo! Venha ficar comigo, eu vou cuidar de você. Se aceitar, essa será sua última manifestação de vontade própria. Pois a partir de então, você deverá suportar calado todos os meus abusos!!!! Não precisa temer voltar para sua cidade, não precisará dar satisfação à ninguém, apenas à mim!!! Aqui, neste apartamento, você estará nos meus domínios, será prisioneiro em meu mundo!! Aqui eu faço as regras e você me pertence. Aqui sob essas paredes, no 20º andar, será a sua fuga da realidade. E eu serei a anfitriã quem guiará você em um mundo de descobertas e auto-descobertas que ainda está longe de imaginar. Você quer, ou quer voltar com a Fabiana e esquecer que já esteve aqui em meus domínios??

Aquela mulher bela e poderosa despertou algo em mim. Eu estava hipnotizado, era como se ela soubesse tudo sobre mim, coisas que pessoas que conviveram comigo por anos nunca perceberam. Como podia existir alguém tão inteligente.

- Sim senhora RUT, eu aceito.

- Então esqueça tudo, esqueça todos. Você deverá seguir as seguintes regras:

1ª REGRA: você é um objeto!. Como objeto você não tem vontades. Sua única vontade é me dar prazer. Você não sente mais prazer próprio. Você não tem mais nome e Marcos é apenas uma longínqua lembrança, assim como os dias em que conviveu com seus pais dominadores. Mesmo os momentos que conviveu com a Fabiana devem ser apagados. Você deve obedecer meus caprichos, e quero ver o quão fundo consegue ir. Você não possui mais nada. E como objeto que é, somente poderá ser referir a sí mesmo de maneira depreciativa.

2º REGRA: não sou sua amiga, sou sua proprietária!. A partir de agora você está proibido de pronunciar meu nome. Para você sou SENHORA, SOBERANA, A MARAVILHOSA, A ESTUPENDA, A ESPLÊNDIDA, seja lá como sua criatividade se referir a mim, desde que sempre de maneira superior.

Eu já estava quase gozando nas calças. Ela se levantou da deliciosa e imponente poltrona e veio até mim.

- Aceita?

- Sim.

- Então venha comigo.

Percebi que não havia mais ninguém no apartamento. Estávamos sozinho. Então fomos até a sacada gourmet. Haviam muitos e muitos prédios na região, mas A SOBERANA não se importava.

Chegamos em frente a churrasqueira gourmet da sacada (que aliás era uma sacada bem espaçosa).

- A partir de agora você é o cuzão. Me entregue seu nome, suas roupas, seus documentos e o que restou da sua dignidade.

Eu estava vestido uma camiseta branca, uma calça jeans velha e um tênis velho (eu havia me despido de vaidades quanto a roupas há muito tempo). Tirei meus documentos, carteira de identidade, motorista e cartão do banco, entreguei à Ela. A SOBERANA pegou meus documentos pacientemente, colocou-os no sutiã, entre os peitos. Depois tirei minhas roupas, fiquei nú em frente à Ela. Meu pau começou a endurecer, Ela viu com rabo de olho e deu um sorrisinho sádico, mas não falou nada. Tirei tudo, inclusive cueca e meias. Estava com um pouco de chulé, mas Ela também não comentou, era uma mulher superior a isso.

Eu senti uma liberdade indescritível neste momento. Como se tivesse tirado uma pesada armadura e me sentisse livre.

A SOBERANA, então, pegou minhas roupas, incluindo cuecas, meias e tênis, colocou-as na churrasqueira na varanda gourmet, pegou um frasco de álcool que estava ao lado, jogou sobre minhas vestimentas e, sem a maior cerimônia, ateou fogo.

Ficamos assistindo minhas roupas queimarem. Agora eu estava totalmente nú, à mercê daquela mulher que estava com meus documentos.

Ela então pegou um pote de arroz que estava no balcão, e jogou um pouco de arroz sobre o chão, bem na minha frente.

- Ajoelhe – disse ela apontando para o arroz. Eu me ajoelhei sobre o arroz. – Coloque as mãos atrás da nuca e entrelace os dedos.

Assim eu fiquei, nú, ajoelhado sobre o arroz para doer meus joelhos, mãos na nuca e dedos entrelaçados.

Ali começou uma jornada que mudaria minha alma, e me levou à mundos até então desconhecidos para mim.

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Comentários

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Muito interessante! Acaba Que fico me perguntando se na vida real exite essa entrega toda. Vamos aos demais que gostei muito

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