Além da Sala de Aula - Parte 3

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 2184 palavras
Data: 07/07/2024 11:13:43
Última revisão: 07/07/2024 13:04:11

#Prelúdio

- Evandro, venha aqui por favor - o chamado da mãe no início da noite, usando seu nome completo e não o apelido carinhoso, o fez antecipar que seria algo sério, e provavelmente acompanhado de uma bronca na sequência.

Dito e feito, sua mãe estivera na reunião de "Pais & Mestres" da escola no final da tarde, quando conversou um bom tempo com sua professora de inglês que externou a preocupação com seu desempenho naquela matéria. Exigentes, os pais queriam os mesmos resultados que ele conseguia nas demais disciplinas, e resolveram fazer algo para consertar essa situação.

- Falei com sua professora, e ela, muito gentilmente, se dispôs a reservar um tempo para aulas particulares para você. Não vão ser baratas, e por isso mesmo, Evandro, nós esperamos que você se dedique o máximo que puder. Seu pai trabalha duro para te dar o melhor para os estudos e espera que você... blá, blá, blá...

Os muitos argumentos do discurso de sua mãe foram se perdendo ao longe dos ouvidos de Evandro, ele apenas concordando com acenos de cabeça e balbuciando respostas curtas. No seu interior, contudo, ele estremecia, ainda recordando as sensações tidas há cerca de meia-hora, quando estivera em sua "terapia diária" escondido no banheiro dos fundos da casa.

Como das outras vezes, escolhera duas das últimas revistas compradas, e se entregara por um bom tempo em fantasias com as bermudas arriadas, sentado e curtindo uma punheta revezada com as mãos, enquanto folheava as páginas e se excitava com mulheres nuas e provocantes. Leu também alguns contos picantes, chegando ao limite do autocontrole para não gozar cedo, antes de deixar ao chão as duas edições abertas nas fotos que escolheu para o dia: a bundinha arredondada de Luiza Brunet deitada de ladinho em página dupla da Playboy, e uma desconhecida morena de peitos inchados, pernas escancaradas afastando e mostrando com dedos os lábios da boceta arreganhada; ao mesmo tempo que, numa segunda foto, se punha de quatro e empinava a bunda perfeita, a marquinha do bronzeado descendo pelo rego e destacando o anel do cuzinho semiaberto e exposto, logo acima da mesma deliciosa boceta.

Naquele ponto, Evandro repetia seu ritual diário, puxando pela memória o que denominava de "cenas do dia"; quando relembrava "flashes" das contemplações que tivera principalmente das garotas do colégio. E aquela quarta-feira fora fértil nesse campo.

Primeiro pela manhã, assim que soou o sinal de entrada, esteve junto com a maioria dos rapazes na espera por subirem as escadarias que levavam às salas do colegial no segundo andar, e deixando "educadamente" que as meninas seguissem na frente. Estratégia que certamente elas percebiam ser a oportunidade deles mirarem seus traseirinhos duros e empinados a galgar os degraus à frente, com particular interesse naquelas usando tradicional calça de agasalho do uniforme, e deixava marcado o tecido das calcinhas entrando em suas rabeiras.

A punheta homenagem se iniciou, assim, pensando primeiro em Fabíola, que volta e meia vinha mais atrevida com calcinhas menores e sempre muito entuchadas atrás. A bundinha empinada dela era das mais desejadas por Evandro, que invejava os que afirmavam já a terem pegado, e com os boatos dela ser "garota fácil" se espalhando rápido pela escola. Ele lembrava dela e dos peitinhos pequenos de tetinhas durinhas, além de uma imaginada bocetinha que ele fantasiava ser na forma de uma rachinha pequena, rosadinha e pouco peludinha, própria das também ruivas iguais às que ele via nas revistas.

Controlando-se nas fantasias, ele seguiu sua recordação diária focando então, e de forma parecida, em Laura e Vanessa. Ambas naquele dia trajando o modelo de calça jeans bege permitido como padrão de vestimenta; as duas usando aquelas peças em números bem justos, e que ajudavam muito a explicitar as curvas e carnes de seus corpos e quadris.

Diferentes no porte, Laura era unanimidade entre todos como a mais gata e gostosa da turma, e talvez mesmo de todo o colégio. A morena de cabelos lisos e longos, olhos amendoados, tinha formas de mulher há muito tempo, sabendo muito bem o efeito que causava na rapaziada. Não se viam imperfeições no corpo dela, e os felizardos que já a tinham visto de biquíni na praia durante as férias garantiam que ela era realmente sensacional. Foi pensando também nisso que Evandro acelerou sua mão no entorno do pau, ao lembrar dela inclinada bem à sua frente enquanto tirava uma dúvida junto à mesa do professor em uma atividade em grupo. A imagem daquele traseiro ancorado em um par de grossas coxas levaram seus olhos de volta à imagem da garota "Ele Ela", imaginando o pacote da boceta e o cuzinho de Laura estarem daquela forma também à sua disposição, para ele comê-la daquele jeito por trás.

Ainda no êxtase dela, veio-lhe na sequência a visão de Vanessa, uma verdadeira cavala, alta e de quadris largos. A bonita morena de cabelos acastanhados tinha apenas o pequeno defeito dos peitinhos serem muito pequenos se comparados com o conjunto do seu corpão. Mas isso era quase um detalhe, em muito compensado pela bunda GG, grande e redonda e que magnetizava o tesão de muitos por ali. Naquele dia ela estivera espetacularmente gostosa, pois a calça mais justa marcava perfeitamente o pacote e a racha do "bocetão" que ela trazia entre as pernas; Evandro lembrara muito bem disso pelo feliz ângulo em que pode observar a potranca desfilando para lá e para cá durante a aula de laboratório de biologia.

Já com plena ereção, o pau pulsando, inchado e quente, Evandro se voltou, então, para a imagem da Playboy, onde a lindíssima Luiza Brunet mostrava seu corpo "mignon", chamando sua atenção em particular pela pelugem negra que aparecia discreta ao fundo do pequeno reguinho daquela bundinha redonda. E viajou no tesão refocando para a amiga Aline, sua paixão maior naquele momento, e com quem ainda sonhava poder ter uma remota chance vir a realmente namorar algum dia, por mais que ela nunca tivesse lhe dado nenhuma atenção especial.

Primeiro ele mentalmente a reviu passando a lição de matemática do dia na lousa da classe, hipnotizando seu olhar no balançar da pequena bundinha que Evandro imaginava convicto ser igual à da musa que mirava na revista. Não demorou muito, contudo, para ele fechar os olhos e deslocar a memória para uma das janelas da academia do bairro que ambos frequentavam nas tardes de terças e quintas. Nesses dias, Evandro saia ligeiro de seu treino de natação para espionar a moreninha dançando jazz, com os rodopios e saltos da garota lhe proporcionando deliciosas visões do corpinho dela. Lá, seu olhar pulava indeciso dos peitinhos de bicos pontudos e marcados na blusinha, para a bundinha com o "collant" entrando tanto atrás como na frente. Acompanhando a coreografia sempre no aguardo do esperado "espacate", momento em que a podia ver sentada ao chão com as pernas totalmente abertas e um vislumbre da racha da bocetinha se insinuando, antes dela rodopiar novamente e girar no chão para reerguer as pernas e seguir com a dança.

A sensualidade daquelas poses todas trazia-no todo tipo de fantasia suja que conhecia, imaginando-se em intensas fodas com aquela sua paixonite. O gozo quase veio por Aline, com ele suando em seu ato solitário e que já se estendia por quase meia hora naquele quente banheiro dos fundos da casa. Mais experiente que no passado, Evandro seguia variando a velocidade e pressão de sua punheta, tendo já aprendido como segurar e prolongar até o limite o prazer que sentia, apelando algumas vezes para um leve aperto na base do pau como percebera ser uma solução.

Mas faltava ainda completar seu ritual, sempre que possível fechando uma homenagem para cada um dos dedos da "mão namorada", que manipulava interrupta o pau endurecido e apontado para o alto. E a doce coincidência veio na imagem um tanto inédita de Ana Maria, a loira professora que, naquele dia, entrara em sua lista de desejos platônicos.

Elevada a uma categoria acima, aquela mulher adulta e madura, causou-lhe um tesão bem diferente do que normalmente sentia. Apesar das diferenças, Evandro sentiu um vigor a mais, o tesão dando-lhe a confiança de que poderia dar conta dela como mulher. Já lerá muitas histórias, algumas tratando do tabu de mulheres mais velhas fazendo sexo com rapazes, naquelas fantasias ele tendo considerado e se inspirado, até então, mais nas mães de alguns amigos em quem também passara a prestar muita atenção nos últimos tempos.

Contudo, o tesão daquela hora era por sua severa, mas gostosa, professora. Lembrando-se do caminhar distraído de Ana Maria entre as fileiras de carteiras ao ler um texto base, vindo em sua direção com ele encabulado, mas, ao mesmo tempo, a comendo com os olhos. Seu olhar subia pelas pernas dela, e parou nas coxas mais grossas que a larga calça jeans não conseguia esconder, com o vão entre elas se insinuando no limite do que o avental lhe permitia fantasiar. Menos mal foi vê-la depois retornando no mesmo passo lento, já de costas e com um pouco da polpa da bundinha agraciando a todos com sua beleza. E Evandro, o mais felizardo ali, ao tê-la bem a sua frente, com Ana Maria parando empinada pelo apoio no salto de tamanho médio, e feito um discreto requebrado de quadril, ao trocar o apoio de uma perna para outra nos minutos finais enquanto terminava a leitura.

Certamente ele não foi o único agraciado com aquele singelo deleite, mas Evandro pouco se preocupou com isso. E foi por ela que ele acelerou os movimentos de sua mão, os dedos apertando o tronco do pau totalmente intumescido, o polegar esfregando o corpo cavernoso numa pressão que mais e mais carregava para fora o seu tesão. Pensando na sua professora Ana Maria com as pernas abertas e se sentando sobre ele, ali naquele banheiro, ora rebolando a bunda contra seu ventre, ora o abraçando de frente e engolindo o pau até o fundo com a boceta provavelmente loirinha. O gozo explodiu muito mais forte que em outras vezes, a porra espirrando em quatro jatos que foram pintar o azulejo na parede à frente, escorrendo lentamente como testemunho do delicioso esforço que se concluiu em espasmos trêmulos a cuspirem as gotas finais de muito esperma juvenil.

- Você está me escutando, menino? Isso é sério, viu? Você começa amanhã com as aulas particulares. Está aqui o endereço da sua professora, tem ônibus que para pertinho de onde ela mora. Terças e quintas, às 4h00 da tarde, até suas notas melhorarem. E nada de atrasar ou desculpas para não ir, ouviu bem, "senhor" Evandro?

A realidade o chamou de volta de suas recordações da esporrada gostosa "que deu dentro" de sua professora. Mesmo um tanto apreensivo por não saber o que esperar do inesperado compromisso firmado pela mãe para aquelas aulas extras, ele já podia se ver sozinho com aquela mulher, mais velha e completamente fascinante, somente para os seus olhos.

- Sim, mãe. Pode deixar que vou me empenhar. É só isso? - respondeu ele numa tentativa de respeitosamente encerrar a conversa, sem se trair por um certo entusiasmo que já nutria em vista da motivação real que nascia dentro de si.

- Sim, só isso. Pode ir...

Aquela noite foi mais do que agitada para Evandro. Em sua cama, relaxando para o sono vir, era quando ele ainda se curtia apalpando descompromissado o membro enrijecido, pensando nos planos que vislumbrava para um futuro romântico e sexual inspirado em suas amigas. Mas naquele dia, ele só tinha pensamentos para a "sua" Ana Maria, em ideias loucas e impossíveis de como a conquistar para toda a vida. Instantaneamente elevada à condição de sua mais nova paixão platônica, ele seguiu a possuindo e amando de todas as formas que conhecia de sua teórica experiência acumulada das revistas e contos eróticos. Ora se imaginando embalado em carinhos e beijos amorosos com ela, ora a possuindo com virilidade e se impondo como um macho a sua fêmea.

Algo não muito diferente do que acontecia em um apartamento pouco distante dali, onde a loira professora de inglês também brigava em busca de seu sono, conturbada por uma sensação de excitação maior e que não experimentara já há um bom tempo. Insatisfeita apenas com seus dedos no rolar pela cama, Ana Maria apenas encontrou sossego quando fez uso mais intenso do pequeno consolo, um presente que se dera recentemente, e com o qual conseguia se aliviar quando desacompanhada e em complemento ao sexo sem graça que o noivo lhe proporcionava.

Foi com ele que ela se excitou, primeiro metendo e abrindo caminho adentro na sua boceta, antes de passar a se torturar com ele vibrando sobre o pequeno e escondido grelinho, seu "carocinho" rosado servindo de alvo para friccionar a ponta do consolo. Aquilo foi lhe gerando pulsos e mais pulsos nervosos, que culminaram com o corpo dela em convulsão, antes de desfalecer com a imagem de um tímido rapaz a fodendo para lhe satisfazer como realmente desejava que o fizessem. E apagar sussurrando o nome dele, seu escolhido, enquanto se derretia escorrendo o gozo atingido sobre os lençóis brancos da cama:

- Hummm... Evandro, meu querido! Vem para mim...

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Comentários

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AL-Buck, meu grande, tive um dia muito atarefado, tratando de muitas questões, fora de casa. Detesto ter que me afastar dos textos. Mas agora de noite consegui um tempo para ler mais uma parte. Excelente texto com esse "resgate" do "nosso tempo" e como foi que aprendemos. Entre professoras, empregadas, prostitutas e namoradas mais safadas, nós nos tornávamos os machistas do amanhã. Acontece que tivemos e chance de mudar e evoluir, perder preconceitos e nos despir de velhos conceitos moralistas. Vivemos, tomamos na cabeça, levamos chifres, chiframos, e tudo isso nos deu bagagem para contar essas histórias, como essa que você vem escrevendo. Continuo achando que é muito angu para pouco milho, tinha que ser mais enxuto. Mas entendo a sua necessidade de visitar essas páginas do passado. No final será uma bela história que poderia ser um romance. Parabéns. três estrelas é pouco. Aos poucos irei lendo.

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perfeito so vc para dar como era o gozar no banheiro da epoca, pensamentos e revistas nada de internet

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Rsrsrs... pois é rbsm, outra geração, onde a imaginação era o principal fator de inspiração para o erotismo não tão ao alcance de nossas mãos. Até contos eróticos era complicado ter acesso.

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Al vem dominando elegantemente a técnica da boa escrita. Observem a deliciosa preparação - em uma descrição longa e primorosa - que ele nos brinda ao retratar os infanto devaneios de Evandro até culminar na doce professora! Um mestre!!!

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Fico lisonjeado por suas palavras, treinadorsex. É muito gratificante quando o esforço que fazemos em produzir um bom texto é reconhecido pelos leitores. Valeu mesmo!

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O meu chapa, nada demais. Entregando a César o que é de César. Ave César

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Com este final, a coisa entre eles é recíproca hahahahahaha.

Essas aulas particulares prometem...

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Rsrsrs... desconfio que teremos alguma ação envolvendo essas duas almas ansiosas por descobertas. Não sei bem qual o motivo, mas é meu palpite também!

😉

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