Um chalé no meio de uma clareira, na floresta. Paraíso conseguido pelo airbnb. Na solidão canora do fim de tarde cinzento, prenunciando chuva, eu estava na rede armada na varanda, desfrutando todo o prazer daquele espaço, quando vai passando um rapazote de seus 18 anos, maltrapilho, típico mendigo... Parou para me pedir dinheiro e ficou conversando. Disse que não tinha casa nem família, fazia muito tempo que fugira de um orfanato e saíra pelo mundo, vivia de lugar em lugar, comendo do que davam, dormindo onde dava. Apesar disso, muito simpático e falador. Eu, que, por natureza, não gosto de gente, me deixei ficar ouvindo seus relatos, e até os instigava.
Foi quando o cinza do dia se fez mais escuro e rajadas de vento levantavam nuvens de folhas secas. Quase instantaneamente, a chuva desabou, liberando aquele inebriante cheiro de terra molhada. Diante do aguaceiro que prenunciava demorar boa parte da noite que chegava, o rapaz perguntou se poderia dormir num cantinho da varanda.
– Mas vai fazer um frio danado, cara... – ponderei.
– Nada não! Já estou acostumado!
Então o bom samaritano despertou dentro de mim:
– Não senhor, você vai dormir lá dentro.
Ele se assustou com a ideia – inédita em sua vida, decerto. Na verdade, eu é que não conseguiria dormir numa boa, no quentinho da minha cama, sob a cantiga ritmada dos pingos no telhado, sabendo que uma pessoa se encolhia de frio na varanda. Não. Estava decidido. Ele dormiria lá dentro.
O rapaz ainda quis resistir, mostrando os trapos sujos, diante do que argumentei incisivo:
– Naturalmente você vai tomar um belo banho quente de chuveiro antes.
Ainda meio aturdido com a novidade, mas com uma indisfarçável felicidade estampada no sorriso, o jovem concordou. E conversamos mais um pouco, observando a tempestade, que açoitava as árvores, dentro da noite que caíra rapidamente, e agora se fazia um breu encharcado.
A mudança da direção e o aumento da velocidade do vento, a nos jogar respingos de chuva na varanda, fez-nos recolher a rede e entrar. Ele estava meio acanhado, naturalmente, mas procurei deixá-lo à vontade:
– Aí, carinha, vai tirando a roupa e entrando no banheiro, que vou pegar uma toalha – fui falando e já me despindo; notei uma disfarçada olhada dele para minha rola que descansava, mas procurei relevar.
Ao entrar no banheiro, constatei que ele tirara a bermuda e a camiseta, mas ainda estava de cueca, uma peça vermelha desbotada pelo uso, com um rasgo na parte de trás.
– Vamo, rapaz, cuida! – insisti entre risos.
Ele baixou a cueca, mostrando uma rola pequena e fina (decepcionou-me um pouco, mas... enfim...), e uma bunda lisinha e branca.
Entrei no box, abri a torneira, regulei a temperatura da água e o chamei. Meio indeciso, aproximou-se devagar. Agora, sim, eu percebia claramente suas olhadas para minha vara, que então começou a se manifestar. Procurei não pensar nisso; peguei-o pelo braço e o coloquei debaixo da ducha. Depois do involuntário impacto inicial sob a água, foi se habituando e curtindo.
Para deixá-lo mais à vontade, o tempo todo eu falava aleatoriamente. Então, depois de ele devidamente molhado, peguei o xampu e derramei sobre seu cabelo grande e sem corte, esfregando vigorosamente. Em seguida, peguei um sabonete e passei a ensaboá-lo: barriga, costas, axilas, braços; abaixei-me para chegar aos pés e fui subindo, deslizando o sabonete pelas suas pernas e coxas, e procurei ser o mais natural possível ao esfregar sua bunda, seu rego e tocar em sua pica, que, a essa altura, estava dura.
Quando me levantei, para enxaguar sua cabeça, meu pau, também duraço, ficou quase rente ao seu. Enquanto eu retirava o excesso de xampu e massageava seu couro cabeludo, percebi ele estender timidamente a mão e tocar na cabeça da minha rola. Procurei agir com naturalidade, disfarçando o enorme prazer que aquele toque me proporcionava.
Terminei de tirar o sabão de seu corpo e dei por encerrada a operação banho no jovem andarilho. Então entreguei o xampu para ele; ele compreendeu, sem que eu precisasse explicar mais nada, que agora ele é que iria me dar o banho. Meio desajeitadamente colocou o sabão líquido no meu cabelo e esfregou. Depois pegou o sabonete, e como eu havia feito, passou a passar no meu corpo.
Ao chegar a minha pica, duríssima, ele passou o sabonete várias vezes, arregaçando a pele e expondo a cabeça avermelhada. Depois, na lavagem da minha bunda, enfiou o dedo no meu cu algumas vezes, mantendo um bom tempo. Eu estava querendo mais que tudo gemer, mas não sabia qual seria sua reação. Me segurei.
Quando concluiu, fechei a torneira, peguei a toalha e o enxuguei delicadamente. Depois eu mesmo me sequei. Não me vesti, para não ficar diferente dele, já que ele não tinha outra roupa e não iria vestir a suja com que chegara. Assim nos dirigimos à cozinha, onde preparei sanduíches. Ele se debruçou à janela, para apreciar a chuva, fazendo comentários esporádicos sobre o aguaceiro. A cada movimento que mostrava seu cuzinho rosado, eu sentia minha rola palpitar, mas ficava quieto.
Devoramos nossa refeição, conversamos mais um pouco. Já se estabelecera a naturalidade de nossa nudez, mesmo com o frio que estava chegando. Flagrei seu olhar desejoso para a cama e fui para lá, arrumei como pude e o convidei. Enfiamo-nos embaixo do aconchegante cobertor, e só então nossas peles se tocaram, minha rola encostada em sua bundinha. Voltamo-nos e ficamos frente a frente.
Ele que puxou o assunto:
– Sua pica é bem grossa, né? –
Percebi que ele tinha certo complexo pela espessura de sua genitália. Se já baixara o samaritano em mim, descia agora o psicólogo sexual:
– Mas a sua também vai engrossar; quando eu tinha a sua idade a minha também era fina. E o que mais importa não é o tamanho ou a grossura, mas a competência em usar – falava isso e ia tocando e acariciando sua rola; ele meio que estremeceu, fechando um pouco os olhos.
Continuei:
– E aí, você já comeu alguém?
Ele disse que já fodera um amiguinho e uma puta já o chupara. Falou também que nunca dera o cu...
Olhei para ele, bem nos olhos, e falei, com a voz mais cheia de charme que consegui:
– Olha, você quer me comer?
Como se já esperasse a pergunta há horas, respondeu de imediato:
– Quero sim.
Retirei o lençol, dirigi minha boca àquele graveto duro e comecei a chupar. Ele se remexia sinuosamente. Quando entendi que estava no ponto, me coloquei de bruços, ele escalou minha bunda e senti a cabecinha de sua rola buscando meu buraquinho. Com as duas mãos, afastei minhas nádegas, expondo meu cu; ele aprumou a rola e fez pressão, começando a me penetrar. Em seguida, passou a meter, a estocar, como se já fizesse isso há anos. A natureza é sábia, o instinto é divino.
Eu experimentava aquele férvido corpo sobre o meu, aquela piquinha dentro de mim, e me sentia no paraíso. Até que ele deu uma acelerada e disse: “Eita porra, vou gozar!” Quis se retirar, mas rapidamente o segurei pelas nádegas, prendendo-o. Então senti seu leite invadindo minhas entranhas, enquanto ele gemia meio agoniado.
Ao terminar, deitou-se a minha frente, de costas para mim. Senti desejo de fodê-lo, mas eu não estava com paciência de descabaçar alguém naquela noite... Eu estava muito ansioso para gozar. Minha rola estava uma rocha. Coloquei-a então entre o quentinho de suas coxas, fizemos conchinha e passei a balançar levemente meu corpo, embalando-o. Em instantes ouvi-o ressonando...
Resolvi que sacrificaria meu gozo para continuar sentindo o calorzinho gostoso de seu corpo, sob aqueles lençóis, enquanto o barulho da chuva lá fora embalava o soninho que estava chegando.
No dia seguinte eu pensaria numa forma mais deliciosa de gozar...