Além da Sala de Aula - Parte 4

Um conto erótico de Al-Bukowski
Categoria: Heterossexual
Contém 2013 palavras
Data: 08/07/2024 12:07:00
Última revisão: 08/07/2024 13:50:58

#Sedução

Temendo se atrasar, Evandro chegou ao endereço da professora um pouco antes do horário combinado para sua aula particular. Conferiu o número do edifício à sua frente, um prédio de cerca de 8 andares, e tocou nervoso o interfone, ficando à espera da resposta que logo veio pelo aparelho:

- Sim? Pois não? - escutou a voz inconfundível de Ana Maria do outro lado da linha.

- É o Evandro, professora. Vim para a aula particular...

- Ah sim... Hã... pode subir, vou liberar sua entrada - respondeu ela, antes dele escutar o "click" destravando o portão ao ser acionado lá de cima.

Após encontrar a entrada, Evandro pressionou o número 6 no painel do elevador sentindo o coração bater mais forte, olhando as mãos levemente trêmulas, e com a testa úmida pelo suor.

- Calma, Evandro. Vai ser apenas uma aula. Fica calmo e deixa de pensar besteira! - disse para si mesmo, preocupado em isolar sua tara descontrolada para não correr o risco de tomar advertências, e acabar se complicando ainda mais em casa.

Quando saiu do elevador, no entanto, ele paralisou surpreso ao ver como Ana Maria o recebeu defronte da porta entreaberta:

- Entra, Evandro. Você chegou cedo e me pegou desprevenida. Desculpa, não repara, viu?

Boquiaberto e abobalhado, ele adentrou o apartamento ainda impactado pela visão que teve dela, que se apresentou ainda vestida com uma inesperada roupa de ginástica, que usava por ter ido mais cedo à academia onde se exercitava regulamente. Desconcertado, ele não parava de olhar para aquele shorts de malha preto e justo, não resistindo a admirar, em particular, o volume e a sugestiva, porém discreta, marquinha aparecendo entre as pernas da professora, numa visão como nunca sonhara ter dela na vida.

Depois de um cumprimento rápido, Ana Maria lhe indicou a mesa de estudos para a esperar por uns instantes, correndo saltitante pelo corredor em direção a seu quarto. Ele, ainda perplexo, esticou o pescoço e acompanhou vidrado o balançar delicioso do bumbum de sua professora, vendo como a malha moldava perfeitamente o contorno de um traseiro muito mais cheio e carnudo do que ele imaginara até então, sempre limitado pelas comportadas roupas que ela se obrigava a usar na sala de aula.

Após alguns minutos, Ana Maria retornou não menos gostosa, vestindo uma blusa de seda e uma calça pantalona que, se não era tão explicita como o shorts de malha, tinha o mérito da naturalidade do seu caimento realçar as formas de suas coxas e dos quadris livres e soltos dentro daquela peça de roupa. Além disso, aquele tecido leve e macio também invadia suas reentrâncias mais proibidas, o que aconteceu para o deleite de Evandro ao vê-la buscando o material quando se agachou junto à estante de livros da sala.

Foram momentos curtos e preciosos, onde ele se excitou e sentiu o sangue fervendo a enrubescer sua face, além de também ir se concentrar no membro endurecido dentro de sua calça. Parcialmente encoberto pela mesa, e com a professora de costas para ele, Evandro aproveitou para ajeitar como pode seu pau para o lado de uma das pernas da calça, ganhando espaço para prolongar sua ereção junto à coxa enquanto o acariciava discretamente com seus dedos; observando "sua vítima" desatenta aos proibidos desejos que lhe provocava naquele momento.

Contudo, mal sabia ele que Ana Maria, na verdade, é quem estava dando as cartas ali, num prolongamento dos seus jogos eróticos que fora por ela premeditado, mas sem ter ainda um claro roteiro ou desfecho planejado. Influenciada pelos últimos prazeres noturnos, ela seguia seus instintos de fêmea para, mesmo que apenas ingenuamente, provocar seu aluno "mais fofo", como gostava de pensar a respeito de Evandro. Um de seus prediletos que ganhava, dia após dia, uma vitalidade masculina que ela muito ansiava por experimentar e poder, quem sabe, iniciá-lo na arte do amor.

O falso esquecimento ao se mostrar em roupas de ginástica, e a pantalona com uma calcinha mínima que sentia entrando-lhe pela bundinha empinada, eram parte desse jogo. Assim como a provocante demora em encontrar seu material, algo que lhe ocorreu ali ao sabor da ocasião, como uma disfarçada "mulher-loba" e predadora no preparo de uma armadilha de sedução para cima da verdadeira vítima daquela situação.

Foi pensando assim que Ana Maria finalmente se aprumou sentando-se sobre os calcanhares e girando para se voltar a Evandro, que lhe assistia do alto da cadeira onde se sentara na mesa de estudos.

- Pronto, acho que tenho aqui tudo o que precisamos - disse ela, ainda naquela posição, segurando dois livros e alguns artigos no colo; percebendo de seu ângulo privilegiado o incômodo crescido entre as pernas do rapaz, e mal segurando um sorriso malicioso ao voltar o olhar para o rosto vermelho da vergonha sentida por ele.

Fazendo-se de desentendida, Ana Maria se ergueu então do chão e foi em direção à mesa, puxando a cadeira bem ao lado daquela onde Evandro se encontrava. Contudo, ela permaneceu em pé ao seu lado ainda por um longo instante, apontando e comentando sobre o material enquanto o folheava. Tendo o rosto dele bem na altura dos seios propositadamente mais pronunciados mais à frente, controlando uma vontade real de puxá-lo de encontro a seu corpo, e colocar a cabeça dele bem ali, entre seus macios peitos.

- Tenho visto que você está com muita dificuldade em entender tanto o "Present Perfect" como o uso de "Modal Verbs". Que tal começarmos por esses pontos? - perguntou ela, retomando um pouco da consciência profissional enquanto se sentava bem ao lado do seu aluno.

- Hã, sim, professora. Eu... quer dizer... é... não entendi bem essa parte da matéria, sabe?

- Muito bem. Abra seu caderno e vamos revisar as anotações das últimas aulas - disse ela, cruzando seus olhos azuis com os dele, perto o suficiente para Evandro conseguir tanto sentir seu perfume, como também admirar os detalhes dos macios lábios dela.

Ambos dedicaram, então, um bom tempo ao estudo daqueles tópicos, com Evandro tendo que lutar internamente para manter a atenção na matéria ao invés de em sua professora. Missão árdua, uma vez que Ana Maria fez questão de reduzir a distância entre eles, cruzando as pernas e se inclinando em sua direção a ponto de estarem ombro a ombro e muito próximos um do outro. Volta e meia, com a desculpa de chamar sua atenção para algum assunto, ela pousava a mão macia no braço dele, e, com toques carinhosos, aproveitava para se inclinar o suficiente para lhe propiciar uma deliciosa visão do decote formado pelos botões a mais abertos da blusinha, mal escondendo o vale formado entre seus massivos peitos.

Estas e outras pequenas gostosas torturas se seguiram por todo o tempo da aula, com ela também excitada sorvendo aquele cheiro bom de adolescente, com o calor da pele dele disparando desejos que incontrolavelmente endureciam os bicos de seus seios, estes furando e marcando claramente o tecido de sua blusinha. Evandro seguia atento a isso e a todo mínimo movimento dela. Entusiasmando-se mais ainda quando a professora "se descuidou" e, distraída ao dar outra explicação, passeou com os dedos pela borda da blusinha, afastando-a o suficiente para revelar-lhe boa parte da renda fina do sutiã preto que usava.

Não havia como o pau do rapaz abaixar, e Ana Maria estava adorando tudo aquilo, fazendo-a se deliciar com aquele desejo bruto dele a querendo fisiologicamente como mulher. Ela assistia àquilo embebedando sua autoestima, mesmo com Evandro preocupado em tentar esconder como podia o volume inchado ao lado da coxa. Uma sintonia e reciprocidade total, e ela sabendo que apenas dependeria dela a decisão da entrega, para se comerem e saciarem naquela vontade que era quase palpável no ar.

Evandro a imaginava nua, as mãos se controlando para não cair na tentação de, ali mesmo, agarrar e apalpar os peitos da sua mestre, e que tanto o estavam "incomodando". Enquanto o que Ana Maria mais pensava ao escutar o pupilo respondendo suas perguntas, era, quase da mesma forma, em ter aquela boca, de sorriso lindo, beijando e sugando seus mamilos, que doíam implorando por aquele carinho tão distante e esquecido na sua realidade. Mas, ao final, o bom senso e o autocontrole dela acabaram predominando. Sua maturidade prevaleceu já quase flertando arriscadamente com o perigo de cair numa tentação sem volta, e dar mais abertura à juventude fervorosa do garoto ali excitado com suas propositais provocações.

Terminaram a aula pouco depois do combinado, cada um arrumando sua parte do material antes de Evandro ser por ela levado até a porta do apartamento.

- E não se esqueça da tarefa para amanhã, hein? - veio a lembrança dela enquanto o surpreendia com um afetuoso beijo na face.

Olhos arregalados, Evandro apenas conseguiu sorrir encabulado, ante o toque macio e molhado daqueles lábios em seu rosto. E enrubescer de vez, quando ela passou os dedos carinhosamente limpando a marca deixada pelo batom em sua bochecha:

- Ops... O que sua mãe vai pensar, né? - observou ela, com uma nítida malícia no tom de voz e no olhar, antes de sorrir e se despedirem de vez.

Chegando em casa, assim que conseguiu se livrar da mãe e do interrogatório de como fora a primeira aula, ele se trancou no banheiro sem nenhuma revista ou necessidade de motivação externa. Foi para seu ritual esquecendo-se, inclusive, das lembranças matinais guardadas da escola. Como a de Renata deixando-lhe ver a um pouco mais das carnes dos peitos escapando do sutiã quando se inclinou para lhe pedir ajuda numa tarefa, ou da bunda perfeita da Marcela, aquele dia liberada para vir à escola com uma jeans justa e fora do padrão, e que causou um alvoroço entre a moçada.

Não, as amigas novinhas não eram páreo para a sua Ana Maria, e nada daquilo veio à mente de Evandro naquele final de tarde. Seu tesão era exclusivamente por aquela mulher e os momentos únicos que viveram naquela primeira aula; numa intimidade que o deixou em constante estado de tesão e ansiedade pelo que poderia acontecer nas vezes seguintes, já projetando fantasias impossíveis para as próximas idas à casa dela. Sua punheta foi feroz, a ponto de deixar a cabeça rosada do seu pau sensível e até meio esfolada. Mas que valeu muito a pena, a julgar pelo tanto que esporrou forte se imaginando dentro dela. Algo que também embalou seu sono profundo ao final da noite, depois de mais "rounds" em sua cama com sua professora em mente.

Novas aulas se sucederam com as semanas passando e com Evandro cada vez mais consistente no inglês, mas também mais e mais envolvido por Ana Maria. A intimidade entre eles crescia, por vezes no tempo esticado juntos para conversarem sobre assuntos do colégio, da vida, com ela sabendo mais dele, e ele mais dela. Momentos que ele via como apenas seus, onde sua professora assumia papéis além do de educadora; numa mistura de amiga, amante, diva e, por que não dizer, com um lado também inconscientemente maternal. E ela se sentindo diferente, nutrindo algo além de carinho pelo rapaz que se desinibia e amadurecia rapidamente, com ela mais e mais desejando poder macular aquela pureza e ser o objeto maior de prazer de seu pupilo.

Do seu lado, Ana Maria continuava o seduzindo cada vez mais, entrando na cabeça dele, mas também se deixando conhecer na intimidade de sentimentos e desejos reprimidos de ambos os lados. Provocava pequenos toques e esbarrões, desfilava modelos diferentes de roupas, deixando-o sentir seus peitos pressionados contra ele nos abraços e beijos trocados já com os lábios tentadoramente mais próximos.

Ela se excitava ao exercer aquele domínio sedutor, saboreando o ato de poder, aos poucos, ir desmontando a pureza do jovem; fazendo ali o que não tinha coragem em seu mundo real, numa espécie de doce vingança em poder corromper aqueles garotos ao entrar em suas mentes e tomar conta de seus desejos. Lá ela se transformava em rainha e mulher, aproveitando para sugar o máximo da energia deles, para seu posterior gozo e prazer. Algo meio macabro, meio amoroso, com ela sempre balançando entre o bem e o mal, num complicado equilíbrio com sua consciência.

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Comentários

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Nossa! Quantas homenagens esse velho treinador aqui já prestou as suas professorinhas. Nem quero falar das palybou's... Ha ha ha

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Se tem algo que é universal é homenagens para professoras e, numa geração anterior, o consumo viciante de revistas de mulher pelada. Fez parte da iniciação saudável de boa parte de nós!

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maravilhoso esse Evandro tem sorte na minha época as aulas particulares eram com professoras fias rss

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Rsrsrs, realmente ele teve sorte de ter uma mulher como a Ana Maria em sua vida. Bom para imaginar como tudo aconteceu.

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Tesão de conto Al-Bukowski, lembrei de uma professora de ciências que homenageie muito no início da minha adolescência e que, muitos anos depois, na recepção após o funeral de um colega de classe (nos EEUU), reencontrei. Após conversamos bastante descobri que ela é lésbica... Nós tornamos amigos e ela e sua companheira riram muito quando contei do meu tesão juvenil!

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Obrigado, Himerus. Acho que todos os rapazes (e por que não garotas) de gerações mais velhas, tiveram algum tesão reprimido ou secretamente desenvolvido por professoras e professores. Seu testemunho é mais uma prova disso, e que sobreviveu ao tempo de alguma forma.

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A coisa está esquentando hahahahahahaha.

Quem será que dará o primeiro passo começando com um beijo e terminando na cama, hum? Façamos nossas apostas!

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Com certeza, Ana. A professora está preparando de tudo para seduzir nosso amigo. Mas será que vão conseguir superar os bloqueios e ansidades de cada um? A conferir nos próximos capítulos!

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