A nossa amizade não está muito boa, e vive insinuando que estou pegando o marido dela, e olha que ele não é o que se diz pegável. Em todo o caso, acertou. Diante dessa quesira entre nós, eu desafiei a Sidnéia sobre meu marido. Ela é teimosa, e se eu duvido, vai pra cima. Mas que não venha com chorumelas depois.
Nem por um momento, pensei em romper a amizade com Sidnéia, pois eu, Cristiane Melo, a peituda simpática, não pode se perder na opinião pública desse jeito. Pois afinal, os boquetes acontecem, e para mim, são irrelevantes para traição. Por exemplo, em comum acordo, já chupei o pau de um médico, e durante uma consulta. Não acho que faltou com o decoro, e ademais, sendo gastro, sabe que porra não faz mal para o estômago.
Os cornos que enfeitam, e incomodam os maridos, é o gingado na hora da meteção. Isso a Néia faz muito melhor do que eu. Porém, ainda quero ver ela sendo processada numa suruba, além de dar conta do marido depois. Os meus peitos servem para influenciar, e ela estando em segundo lugar neste quesito, só no tamanho, pois se alguém pede um isqueiro, retira de lá, do sutiã, o utensilio para fumantes. E só para contrair as expectativas, tenho de dizer que ela não fuma.
Sete ou oito anos é a nossa diferença de idade, com ela para cima, tendo nota que eu tenho 26. Então já viu né? Mulher experiente nas cantadas, mas como se diz, eu sou precoce até nas perversões de vídeos. As palavras influenciam tanto, que quando lembro da Sidnéia, estando no meio de uma aula, inevitavelmente levo a mão na periquita, só par conferir o nível de tesão. Chego em casa, e meu marido por tabela, me pergunta: “Você viu alguma abelha procurando a colmeia?” “Não!” – eu respondo – “Mas vi a Sidnéia”. Falei tanto dela, que quis conhecer.
“Você sabe quem eu sou?”, perguntou a Néia para meu marido, quando a ocasião aconteceu. Ele enrolou do tipo “Deixa eu ver”, mas acabou dizendo: “É a Néia!” “Você viu pelas fotos?”, insistiu ela. Franziu a sobrancelha de fingimento, mas acabou assertivando com a cabeça. Com advogados, você sempre tem que andar de lado, mas imaginei que, em pensamento, a foda com a Néia já estava sendo louca, daquele tipo de que ‘joga na parede, e deixa a desejar por um tempo’, depois vem e satisfaz a necessidade da piranha, mas pede um ‘bônus de língua’ pelo menos.
Ah, se a Néia fosse boqueteira como eu! Seria um desafio ainda maior. Mas olha o que eu estou dizendo, pois a Sidnéia é boqueteira. Sei lá, entenda-se o ‘boqueteira como eu’ como quiser. Gosto demais da Néia para fazer essa comparação, e ter que passar a ser sua rival. Depois também, não cabe duas boqueteiras na mesma suruba. Já na meteção, pode ser mais de três.
Fui para o banheiro, afim de que eles ficassem mais à vontade, e marcassem alguma coisa. No banheiro, meu amante, e soldado militar Estuane, me ligou do quartel, dizendo que estava louco pela minha língua, mas disse que ficaria para daqui a 10 dias de novo. Eu respondi: “Não avisa ordinário! Que assim, vou ter que passar 30 na tua frente”. Para isso, bastaria que quando eu voltasse para a sala, meu marido Luiz Augusto estivesse debaixo da saia da Sidnéia, assim como aconteceu com o Fábio Fiuza. Nossa! Já pensou, que demais não seria? Não aconteceu. Quando voltei do banheiro, estavam conversando e bebendo, com a Néia olhando para os lábios dele.
Sentei no outro, e eles ficaram neste mesmo sofá, coladinhos. A saia do vestido dela, até fazia curvinha na calça dele. Ela falava tão baixo, que era só para ele mandar repetir, para colar ainda mais, e de pertinho ao ouvido. Eu sei que com as colegas de trabalho dele, disfarçam menos e faz menos rodeio. Lá no consultório, já peguei camisinhas no banheiro, e isso não é prova de boquete, mas de coisa pior. De coração, eu o perdôo, mas quero ver com a Sidnéia. Os lábios dele não vão dizer depois, mas se o pau estiver preguiçoso, será uma confirmação.
Dei uma desculpa qualquer e fui me encontrar com o Sandro (marido da Néia). Fiquei conversando com ele, quando me questionou por que eu tinha certeza de que ela não chegaria durante o boquete, e eu falei que “É porque está com outro neste momento”. Não quis acreditar, e já relaxou para mais uma gulosa. O pau de uma homem que tá com a testa coçando é sempre melhor de chupar. A sua ereção é firme, e a gozada não deixa a desejar.
Fiz ele recomeçar na dúvida depois da gozada, já que eu falo melhor com porra na garganta. Esse líquido viscoso, é mesmo mágico, pois que eu passo de uma simples colunista, à uma poetisa incomparável. Ele relembrou daquelas épocas em que saíamos os três, e eu ‘segurava vela’ só por alguns momentos, e que já puxava algum babaca para dançar. Quando eu voltava, Sidnéia já tava quase na cacunda do cara, a lhe excitar esfregando-lhe a pereca nas coxas, e por trás. Fazia isso, para ele não ver as suas piscadas a outros rapazes da roda.
Tão longe assim do meu marido, e sem saber o que ele estava fazendo com a Néia, nem tive dúvidas em deixar o Sandro para “até mais ver”, pois a minha curiosidade estava me extirpando por dentro. Não que eu penso ser o fim do nosso casamento, e até prefiro que ela tenha conseguido, para que a justiça seja feita, não é mesmo?
Cheguei em casa, e a voz sensual modificada de meu marido era condizente com o sucesso da empreitada. Fui ao quarto, e nem sinal, nem do cheiro da perereca da Néia. Experiente como é, e duvido que venha a vacilar, não cometeria um erro tão grosseiro. Voltei e Luiz Augusto me ofereceu um champanhe, e estava louco por um boquete. Olhou fixo para mim, e eu suspeitei de que houvesse, ao menos, algum filetinho de porra no meu queixo. Só que não, que depois do primeiro gole, pegou ali e me beijou.
Não é por acaso, que ele é meu oficial, que o beijo foi prova de putaria continuada, haja vista que um começo de tesão não começa assim. Empurrei para o sofá e fui desfivelando a cinta. O telefone tocou, e era meu chefe do jornal, dizendo que tinha um servicinho para mim, dali a pouco. Eu disse que “só preciso agasalhar uma antes”. Imaginei a cara dele, de que com certeza tinha entendido, e peguei na rola do meu marido. Tava pulsando, e a mamada seria à lá Cristiane Boqueteira, a morena chupadora.
Eu caprichei nessa, em comemoração a ter compartilhado o pau com minha amiga de adolescência, das telas do cinema às quermesses escurinhas; e agora, até trocas de maridos, se bem que não admitidas. Fui direto na gargantas profunda, e como previsto, a rola tava meio chocha. Não é problema para a boqueteira peituda, e a tirada de porra foi à lá Cris atrevida. A quantidade correspondia a uma segunda gozada consecutiva, e fiquei orgulhosa de minha amiga Néia.
À noitinha fomos a um restaurante japonês, aqui da cidade de Londrina-Pr. Os peixinhos do aquário pareciam sabem que as vagabas da mesa não valiam a sua ornamentação. Mas o pescoço da Néia tava circundado de pedrinhas em um colar. Passei a mão, e a minha gravatinha de repórter estava orgulhosa da minha ironia perniciosa. O Sandrão tava no peixe cru, e com os olhos fundos, em sinal de que houve meteção até o fim da tarde, apesar de que minha amiga rodava o olhar no ambiente, parecendo querer mais. O olhar de meu marido, principalmente para mim, era uma garantia de que meu boquete vale mais.
Quanto a mim, o gosto do Sashimi me abriu novamente as sacanagens, e telemensagei para Néia, dizendo: “Veja os olhares dos garçons para o seu degote, muito mais do que para a minha cara de puta!” Ela respondeu: “Quer que eu chupe o cozinheiro, no próximo desafio?” A minha réplica foi: “Não! O cozinheiro, eu chupo! Você se esfrega nos garçons, e dá uns amassos no gerente atrás da cortina!”.
Levantou e foi avaliar a proposta, enquanto eu fiquei pensando: “Ela disse próximo desafio. Então, ela e meu marido...”