CONFERÊNCIA DE PRAZERES

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Grupal
Contém 514 palavras
Data: 08/07/2024 15:27:03
Assuntos: Grupal

Quem que vai passando num pedaço deserto de praia nudista, final da tarde, sol já indo embora, lacrando o horizonte de escarlate, e vê alguém diante de uma touceira de mato se masturbando, que não arranja um jeito de desviar de rota para passar perto e admirar de perto a rígida rola sendo comprimida pela hábil mão que a massageia?!

Eu fui. E à medida que me aproximava, percebi outros vultos, em pé, quase em círculo, na mesma azáfama sensual. Será um campeonato de punheta? – pensei. O pau já endurecendo, me dispus a também participar do interessante certame, inclusive para recordar esses torneios de que eu participava, quando adolescente. Eram quatro punheteiros, mas os olhares de todos convergiam para um único ponto. Ao acompanhar, deparei-me com uma cena maravilhosa: um casal trepava alucinadamente, para a esfuziante plateia.

A mulher mantinha as pernas abertas, recebendo seu macho que a fodia avidamente, os dois gemendo aos uivos. A vasta lubrificação que escapava da sua buceta, provocava encharcados barulhos enquanto a rola do homem entrava e saía daquela caverna, suas bolas batendo na porta do cu. Era, de fato, um espetáculo divino. A plateia, extasiada e aos gemidos, parecia excitá-los ainda mais.

Juntei-me ao grupo, colocando-me ao lado de uma pequena rocha que saía da areia; estava mergulhado na minha própria punheta quando senti leve toque atrás de mim. Arrepiei-me. Sem nem querer olhar para trás, pus meu pé direito sobre a pedra ao lado, avançando um pouco meu tronco para a frente, arreganhando um pouco meu furo, e senti imediatamente uma pica avançar por dentro de mim. As leves estocadas que eu recebia ritmavam a punheta que eu tocava.

Nova movimentação da plateia e percebi um dos punheteiros abaixar-se a minha frente e colher minha rola com a boca, passando a me chupar com avidez. O casal parecia ter duplicado o tesão, diante do que acontecia com a plateia, porque em instantes a mulher uivou alto e cruzou as pernas sobre o corpo do parceiro, cujo cu piscava ritmicamente: os dois gozavam juntos, naquele momento.

Senti então meus raios de prazer surgindo de todos os recantos do meu corpo e se concentrando na minha vara. Disse, com a voz embargada, que iria gozar. O cara substituiu a boca pela mão, e aproveitando o muito lubrificado que havia ficado, continuou a me punhetar, até que explodi em gozo, gemendo.

Enquanto eu gozava, meu fodedor retirou rapidamente o pau do meu cu, a tempo de a primeira golfada estalar sobre a rocha, e as seguintes acompanharem os altos grunhidos de quem gozava. Percebi, já na quase penumbra da noite, outros gozos, outros jatos, outros gemidos ao meu redor. O barulho das ondas parecia mais sensual, natural trilha sonora de tanto gozo.

E como se juntou, o grupo se dispersou, sem que se dissessem uma palavra, muito menos soubessem sequer o nome um do outro. Cada um tomou seu rumo, por entre trilhas, rochas e nesgas de areia. E a conferência de prazeres foi concluída, sob as bênçãos da noite chegante, trazendo uma puta lua amarela sobre o mar.

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Comentários

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Puta merda que delícia, todos os atrativos que adoro reunidos numa cena, ao ar livre, grupal, voyeur, sexo furtivo e sem compromisso e o principal, todos gozaram e satisfeitos foram embora. Melhor não poderia ter sido.

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