Adoro Mulheres Maduras 4: Ruby, minha professora gostosa

Um conto erótico de Henrique França
Categoria: Heterossexual
Contém 3498 palavras
Data: 09/07/2024 10:06:05

Olá, pessoal! Meu nome é Henrique França e estou de volta para contar mais aventuras, após um longo tempo longe das telas. Muito trabalho, muito estresse, até porque meu corre - corre atendendo clientes como motorista de Aplicativo não me deixam muitas energias para contar uma historinha safada.

Se você leu Religiosas Safadinhas - Jussara e o segundo episódio, com Vanessa, você vai me conhecer um pouco melhor.

Quando eu tinha 18 anos, uma nova professora de Literatura assumiu o lugar da professora Leonora, que ficou doente e não pôde mais exercer a profissão. Era muito querida por todos nós, embora eu nunca tivesse sido seu aluno mais aplicado. Rubênia era muito jovem, mas extremamente competente para a função, além de ter sido aluna da Leonora antes de mim. Ela tinha 2 pós-graduações e concluído o Mestrado em Literatura, reconhecida por notório saber. Estava casada há pouco mais de um ano, o esposo se formou em Engenharia, viajava muito, razão pela qual passa dias a dias sozinha. Seus amantes eram os livros de Literatura.

Desde o primeiro momento que coloquei os olhos nela, o mundo perdeu o brilho diante da beleza que ela emanava. A sua chegada causou um reboliço na minha turma, porque as garotas sentiam inveja dela. Mesmo assim mais populares, desejadas pelos nerds e mais atirados, eram ofuscadas pela simpatia de Rubênia, o sorriso de Rubênia, a formosura dos meneios de Rubênia.

Quando completei 18 anos, Eu não havia ficado muito alto. Parei de crescer com 16 anos , tenho 1.72m , mas pra piorar só tinha cabeça grande e era franzino na adolescência. Não era lá muito simples conquistar uma garota na minha época. Não é igual agora, que elas praticamente tomam a iniciativa e rompem com as antigas e tradicionais prerrogativas masculinas. “ Mulher independente, que sabe o que quer, que não depende de homem pra isso, aquilo outro”, e todo discurso que me dá sono.

Rubênia( nome feio, mas era o dela , mesmo) é uma morena clara, e na época tinha cabelos curtos, peitos enormes, e uma bunda grande. Um verdadeiro símbolo sexual nos seus 25 anos. Os alunos mais velhos da escola sempre foram loucos por ela, porém a sua postura comprometida com a educação nunca a permitira certas intimidades com os garotos. Todo mundo tomava toco dela. Eu pensava comigo: “se os caras mais boa pinta levam só vento, eu é que não vou conseguir." Mas minha admiração por ela só aumentava.

Até me esforcei para ser um aluno melhor na matéria dela. E , com certeza um dia esse esforço me rendeu frutos. Houve um Sarau de Poesia da escola, eu resolvi entrar para declamar algo que havia preparado do fundo do coração para poder revelar meu sentimento pro mundo. E, porra, não é que eu consegui?

Quando a Rubênia me entregou o prêmio, que lembro com carinho de que era um livro de Mark Twain, uma medalha de ouro e a chance de ter a poesia publicada no seu próprio livro, Rubênia disse no meu ouvido:

Rubênia: Tenho inveja da mulher que um dia for alvo das suas palavras. Sempre foi meu sonho ouvir isso de um homem. Nem tudo a gente tem, né!

Aquilo ficou na minha cabeça e me deu a esperança de acreditar que poderia me lançar ao impossível. Eu já cursava o terceiro ano quando venci o Sarau de Poesias, e já chamava atenção das meninas da oitava série ( atualmente Nono ano) e algumas do Ensino Médio também. Até saí com uma ou outra no sapato, mas não era sério.

No fim do segundo bimestre, eu decidi que iria me declarar pra Rubênia e esperei o dia certo, onde todos sairiam pra poder finalmente contar o segredo por trás da minha vitória no Sarau de Poesia.

Quando sobrou apenas eu e ela na sala, eu fingia estar concentrado em alguma tarefa e, o livro aberto, ela terminava de guardar suas coisas e percebeu que eu estava presente na classe.

Rubênia: O que foi Henrique!? Conseguiu pegar a matéria? Tá com dúvida em algo.

Eu: Na verdade , eu tenho. Mas não é sobre a matéria, você explica muito bem.

Rubênia: Eu tenho percebido que você é diferente. Presta atenção nas minhas aulas, não conversa. Já não era muito de falar, mas tem tanto a dizer nas poesias que escreve .

Eu: A razão pela qual eu sou bom é a maneira que você acredita no que faz, professora. E isso mexe comigo.

Rubênia: Nossa, Henrique, me surpreendeu agora.

Eu: Eu posso surpreender você ainda mais, professora. Se me permite dizer com respeito.

Rubênia: Não entendi.

Eu: Quando eu ganhei aquele concurso de poesia, e você me disse ter inveja da garota que fosse alvo dos meus sentimentos, você não sabia para quem meu coração na verdade estava dizendo e diz até hoje.

Rubênia: Eu tô curiosa, agora! Ela estava presente no dia!?

Eu: Ela sempre está presente quando estou aqui na escola e sempre está presente nos meus pensamentos.

Rubênia: Pois eu acho que você deveria tomar coragem e dizer isso para ela.

Eu: Ela tá tão perto de mim, mas ao mesmo tempo somos muito diferentes. Ela nunca me percebeu como eu a vejo, nunca sentiu o que eu sinto de perto. Vários rapazes que passaram por esta sala já expressaram suas intenções, mas ela nunca deu bola.

Rubênia: Talvez ninguém tenha falado ao coração dela com a verdade que ela tem que ouvir de você. Já parou para pensar nisso!?

Eu: Não.

Rubênia: Então, acho que deveria se arriscar, mesmo que ela não creia, mas se você não disser nada, ela nunca vai saber. Nunca se arrependa do que não fez. Mas sim do que fez . E jamais de haver tentado.

Eu: Tem razão.

Rubênia: Vai descansar, Henrique. Amanhã é um novo dia e você fala pra ela, quem sabe.

Eu: O novo dia é hoje. E posso falar pra ela agora.

Rubênia: Ótimo. Não perca tempo.

Quando ela guardou a última pasta e se dirigiu até a porta, eu peguei na sua mão.

Eu: Quanto tempo você ainda tem pra me ouvir?

Rubênia olhou pro chão e lançou um último olhar para mim. Nada importava naquele momento, só ouvir o que ela tinha pra me dizer e acabar com aquela agonia.

Eu: Se você não me disser nada, eu não vou deixar você sair.

Rubênia: Henrique… nossa, eu nem sei o que dizer! Você jura!?

Eu: Pela minha vida!

Rubênia: Nada mais puro que o sentimento de um homem. Você é muito especial, Henrique. Mas ainda somos professora e aluno. Não podemos!

Eu: Esquece as relações profissionais. O problema aqui não é meus pais, não é a escola, e sim duas pessoas adultas: Só você e eu. Então só me diz: eu tenho algumas chance com você!?

Rubênia ( olha nos meus olhos e sorri ) : eu preciso ir, Henrique.

Não foi um toco, como era o pior a se esperar. Mas também não foi um sim. De qualquer maneira, uma tonelada havia saído do meu peito. De alguma maneira, ela me olharia diferentes partir daquele dia.

O tempo passou e continuei na minha passada, subindo de conceito da matéria, me destacando nas aulas. Porém tudo continuava uma verdadeira incógnita entre nós. Até que quase um mês depois, um dia até chuvoso, eu vi a professora estacionando com seu carro e um dos pneus aparentava estar vazio. Até aí não é problema meu. Entrei pra aula e caguei pra situação.

Só que quando você ignora aquilo que pode ser uma bobeira e deixa pra depois, uma hora pode virar uma bola gigante de neve.

Bem, na hora da saída eu combinei de voltar junto com alguns colegas. Começou a chover e eu não tinha sombrinha. A gente arrumou uns plásticos para colocar nos pés, porque tinha alguns lugares que quando o caldo entornava, fazia lama.

Honestamente, eu não sei o que é pior: voltar a pé, debaixo de chuva, com a estrada fazendo lama, ou você parar o carro pra esperar por guincho , porque o pneu furou e você não mete a mão pra trocar, porque tá chovendo e tá numa estrada que é só lama, hahahahahahaha!

A professora ignorou o problema de aparente pneu vazio. A verdade é que tava furado. E, dentro do carro, não saía pra lugar algum , porque a chuva tinha apertado. E naquelas condições, não iria longe. Eu passaria direto, mas ela tava num lugar onde não era lá muito seguro estar sozinho. Eu sabia que iria me foder, mas dei meus volta, me despedi da galera e fui oferecer ajuda pra trocar o pneu. Ela disse que tava tudo bem, que o reboque estava a caminho.

Eu: Professora, não é legal você estar aqui sozinha. Eu posso fazer esse serviço rápido, se você tiver as ferramentas para o uso.

Rubênia: Mas você vai ficar todo encharcado!

Eu: Ah, quem tá molhado, sem sombrinha, fica molhado e meio! Me dá o macaco e as ferramentas aí!

Rubênia: Garoto, você vai se sujar!

Eu: Professora, aqui não é seguro. Okay? Passa as ferramentas. Tem pneu reserva, não tem?

Rubênia: Tem.

Eu troquei tudo sem esperar muita coisa. Ela já tinha me dado toco mesmo, fiz meu papel de bom moço e logo ela entrou no carro, me agradeceu, quis me oferecer até uma gorjeta, mas eu não aceitei. Restou-me apenas voltar todo encharcado… ou não? Ela parou mais ou menos a uns 150m adiante, esperou eu chegar perto e disse:

Rubênia: Entra aí.

Eu: Professora, segue teu caminho, a minha casa não está longe daqui. Obrigado de verdade.

Rubênia: Henrique, deixa eu fazer algo por você. Não é justo você ter enfrentado essa chuva por mim!

Eu: Mas… ah, vai! Não adianta eu querer discutir, né!?

Rubênia: Não mesmo. Entra. Mas tira esse plástico do pé quando entrar. O carro eu dou um jeito.

Não me levou pra casa. Passou direto e seguiu rumo a casa dela. Mandou eu tomar um banho, pegou minhas roupas e colocou pra lavar , e secar. Enquanto eu me secava, bateu na porta do banheiro e me entregou uma camiseta e uma bermuda. Os chinelos não deram, fiquei descalço assim, mesmo.

Fez uma comida gostosa,e enquanto eu a aguardava , dava uma espiada pela sala, olhando vários porta-retratos com fotos de viagens dela e do marido. Deu na telha de perguntar por ele, e aí ela disse que estava viajando a trabalho. E ficaria sozinha pelos próximos dias.

Rubênia: São os ossos do ofício. Quando ele trabalha em alguma cidade vizinha, é uma maravilha, mas quando é algum projeto grande, essa casa fica tão vazia!

Eu: Quanto tempo casados!?

Rubênia: Um ano e 4 meses.

Eu: Ah, bem pouquinho.

Rubênia: É. Muta coisa eu tive que aprender a fazer em casa pra não ficar dependendo de todo mundo pra me ajudar. Mas certas coisas, é tão bom ter a presença de um homem!

Eu: Como trocar um pneu em dia de chuva, numa estrada suja como aquela!

Rubênia: Pois é. Vocês são heróis. Aguentam coisa muito pesada, e às vezes a gente não sabe dar valor. Só percebe quando tá ausente.

Eu: Então fui homem da casa por um dia.

Rubênia: Hahahahaha, é. Obrigada, você foi meu herói hoje!

Eu( aproximei-me dela): Pra mim foi um prazer, pro-

Rubênia: Me chama só de Rubênia!

Eu: Tá bem. Rubênia!

Rubênia: Eu sei que ficou um clima estranho depois que…

Eu: Deixa isso pra trás.

Rubênia: Eu recebo assédios já não é de hoje por eu ser tão jovem, e ter acumulado tanta informação, títulos, diplomas. Faço de tudo pra ser reconhecida pelo meu trabalho. Não pela minha beleza.

Eu: Aposto que seu marido sente um enorme orgulho de você. Porque você é a melhor professora daquele colégio. Eu melhorei muito desde que você chegou.

Rubênia: Eu percebi, Henrique. Na minha matéria, você se tornou o melhor aluno. Eu não tiro seu nome das reuniões que participo.

Eu: Que bom que ganhei um lugarzinho especial na sua memória.

Rubênia: Tá quase pronto, o almoço. Tá com muita fome?

Eu: Mais ou menos. Na verdade, eu não esperava estar aqui com a pessoa que foi a minha maior fonte de inspiração nesses últimos anos.

Rubênia: Você é bem perigoso com as palavras, hein- disse, mordiscando o canto dos lábios. Só queria poder mostrar minha gratidão a um aluno que… desculpa eu ter de dizer isso: apesar de ter se declarado pra mim, sempre demonstrou respeito. E não deixou de focar naquilo que é importante: seu futuro.

Eu: Futuro é algo que eu pouco me importo. Eu procuro viver cada dia, ser o melhor que posso hoje, porque …

Rubênia: Por quê?

Eu: Porque o presente é todo o tempo que tenho pra escolher plantar coisas boas e amar a mim mesmo. Futuro começa agora. Então se eu quero ser algo, eu decido ser agora. Se eu quero conseguir algo, eu me preparo agora. Se a mente sonha, o corpo vive agora o sonho.. É assim que vivo.

Rubênia: Uau. Sem palavras. Que profundo.

E foi nesse momento em que as palavras perderam praticamente o sentido. Eu olhava pra ela e não conseguia dizer mais nada. A mente disparou um último flash: O desejo que me alimentou até aquele momento. Foi num abrir e fechar de olhos. Numa piscada, ela estava de frente pra mim, no fechar dos olhos, o desejo da mente e o corpo se moveram e a tomaram com força nos braços, e no abrir dos olhos, seus lábios estavam caçando os meus, furiosa, sem reservas, revelando o apetite irrefreado de uma leoa quando rasga sua presa.

Quando dei por mim, já estava sem camiseta. O membro quase saltando a bermuda. Ela, sem a camisa social branca que estava molhada. Meu corpo quente e seco recebia o choque gelado de seu corpo frio. Nossas línguas serpenteando uma na outra. Sinto suas unhas gravarem no meu peito , não mais de um menino franzino, mas agora de um homem que treinou pesado para ser forte o suficiente para não deixar ninguém me tomar aquela deusa dos braços. Ela sacou meu membro pra fora, sem tirar seus lábios da minha boca, e começou uma punheta frenética!

Rubênia: Duro, quente, gostoso!

Eu: Sou todo teu! Faz o que tu quiser!

Rubênia: Deixa eu apagar tudo aqui!

O almoço estava pronto, mas a fome era outra. Arrastou-me com força pro quarto, me jogou na cama, tirou seu sutiã, ainda que desajeitada, abaixou a saia e a calcinha ao mesmo tempo, e um suspiro me foi arrancado diante da beleza revelada daquela mulher .

Eu: Como você é linda!

Rubênia: Você se tornou um rapaz muito bonito, Henrique! Esses músculos, esse olhar, esse… essa coisa quente e grossa! Eu quero você inteiro! Eu prometo que vai ser a melhor tarde da sua vida!

Ela arrancou minha bermuda como se tivesse rasgando a pele de um animal capturado. Apoderou-se do meu corpo e levou aos lábios a carne de sua caça. Ali, eu me senti literalmente possuído por ela. Rubênia me sugou com voracidade. Eu não sabia fazer outra coisa além de fechar os olhos e gemer diante daquela leoa. Refém daquelas garras e boca faminta, o orgasmo chegou como uma erupção violenta. Pedi desculpas, mas ela sorriu com a boca cheia do meu leite, e engoliu até a última gota.

Rubênia: Quente e gostoso!

Eu a puxei sobre meu corpo e me abandonei num beijo sôfrego, Rubênia sorria e perguntava se eu não queria uma pausa, porém eu só queria que ela fosse minha. Não demorou muito, meu membro meia bomba ficou imponente de novo, e mesmo sem muita experiência , retribuí-lhe o delicioso boquete que havia me dado e beijei sua buceta como se tivesse beijando sua boca. Ela foi me ajudando onde chupar, onde lamber, ensinou tudo que eu precisava saber. Quando peguei o jeito, abusei das carícias no seu clitóris. Coloquei suas pernas sobre meus ombros e me embebedei do seu néctar que não parava de verter.

Rubênia: Você tá maravilhoso, meu macho! Mas eu não aguento mais de tesão, quero você dentro de mim!

Chegou a hora que eu mais aguardava. Com a tora pronta para castigar-lhe a xota, apontei a cabeça da pica na entrada e , lentamente, fui forçando a penetração. Caralho, que sensação maravilhosa! Apertadinha, quentinha, úmida do jeito que eu gosto, fui entrando e saindo devagar, entre gemidos e bocas que eu fazia. Ela pediu mais forte. Comecei a acelerar as estocadas, e ela gemia gostoso no meu ouvido, estávamos no clássico e delicioso papai e mamãe. Pedia-me para não parar de beijar , nem de sugar seus mamilos. Porra, afoguei-me naqueles seios, e quando peguei o jeito que ela queria, ela gemeu mais alto, e então comecei a meter com força e descobrir minha verdadeira potência. Ali nasceu o poderoso Shinobi frenético que mete sem dó.

Rubênia: Isso, Henrique, não pára! Aaaaaaaiiiinnn, que jeito gostoso de foder! Fode, amor, fode com força, fode!

Ela gozou de maneira alucinante. Acelerei o vai e vem, o meu orgasmo também estava perto. Ela pediu pra eu avisar quando fosse, porque poderia engravidar. Quando senti que iria, tirei meu pau de dentro dela e banhei todo seu corpo com fortes jatos de porra consistente.

Assim, caí exausto ao seu lado, mal acreditando na experiência que acabara de ter. Rubênia me elogiou, disse que eu fui maravilhoso , um verdadeiro cavalheiro com ela.

Eu: Eu tive uma excelente professora.

Rubênia: Foi sua primeira vez!?

Eu: Aham.

Rubênia: Nossa… você tá com pressa de ir embora!?

Eu: Lógico que não, Ruby!

Rubênia: Ainn, que fofo! Amei o jeito que você me chamou!

Eu: Vai ser como eu irei te chamar daqui pra frente.

Ruby: Henrique, promete-me que nunca irá me chamar desse jeito na escola e nem pela seus colegas!

Eu: Será nosso segredo!

Ruby: Gente , que loucura. Eu , com um aluno na minha cama. Mas eu tenho que confessar algo.

Eu: O quê!?

Ruby: Teu silêncio me castigou por vários dias . Achei que você fosse jogar tudo pro alto e esquecer de mim. Desde o dia que você se declarou, eu não conseguia tirar você da minha cabeça. A maneira como você se aproximou, e tocou, e olhou nos meus olhos, mexeu demais comigo! Eu pensei em várias maneiras de ocultar esse sentimento confuso, violento, mas isso me levou a fazer outra loucura: eu…

Eu: Ah, não! Mentira…

Ruby: Aham, hahahahahahahahahaha!

Eu: Caraca, não acredito!

Ruby: Óbvio que , depois eu me arrependi, porque choveu e tudo o mais, só que ali estava você, que não me deixou sozinha naquela rua e veio como um cavaleiro, socorrer sua amada.

Eu: Isso tudo é muito louco.

Ruby: Desde aquele sarau, você me chamou muito a atenção. Por trás dessa carcaça , eu pensei, nunca que eu iria adivinhar que houvesse um coração tão delicado, intenso. Ali eu suspeitei que você tivesse realmente apaixonado. Mas são sabia que eu era o alvo de todas aquelas palavras.

Eu: Você é alvo do meu coração desde que me tornei seu aluno. Eu sabia que não tinha chance no primeiro ano. Eu tentei guardar o máximo que pude. Nunca contei pra ninguém.

Ruby: Eu não deveria , Henrique. Não deveria . Isso tudo é surreal, é proibido pra mim. Mas tô me sentindo uma adolescente de novo. Tô louca por você!

Um filósofo disse que o amor é uma enfermidade nesse mundo frio , governado por um sistema de trocas e de interesses. Mas também é a maior forma de pureza que, se correspondido, pode virar uma força criadora capaz desafiar circunstâncias inimagináveis para pessoas sãs. Dessa maneira, os 14 meses que se seguiram foram os mais intensos da minha vida. Um fato é que não me tornei um acadêmico, apesar de ter entrado na faculdade, e me formado no Ensino médio com altas notas , inspirado por essa paixão proibida. Mas a pior dor que experimentei foi quando ela , aos prantos, teve que me contar, ao final de 14 meses, que o marido havia conseguido tirar o passaporte e ir morar na Austrália, pois uma belíssima oportunidade de trabalho havia surgido para ele. Eu implorei para ela não fazer isso, queria que ela ficasse comigo. A razão foi mais forte que o sentimento. Ela optou por aquilo que lhe desse mais conforto. Caí em depressão e os caralhos, e meus pais nunca souberam , ninguém soube dessa história. Minto. Uma pessoa soube. Foi a Jussara, que na época era uma jovem evangélica que conheci, mais jovem e também inexperiente, como eu fui.

Jussara foi meu remédio, meu colírio, e eu passei um tempo sem saber do real sentimento dela até o dia que contei que Ruby não estava mais no meu coração. Quando redescobri o verdadeiro amor, e alguém que fosse realmente digna, Jussara tomou até um susto porque estava confirmada com a amizade. A gente casou dentro dos preceitos cristãos, porém a vida que levo ao lado dela , até hoje, é recheada de noites de sexo quentes e intensas, e ensinei a ela tudo que aprendi com minha mestra Ruby.

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