Descobri que meu marido me trai e me vinguei com o melhor amigo dele

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 4023 palavras
Data: 10/07/2024 18:34:52
Última revisão: 13/07/2024 19:35:59

Não vou mentir e dizer que nunca reparei em determinadas atitudes do Heitor, pois desde o início do casamento ele se comporta meio estranho de vez em quando. Meu marido não tem problemas de intestino ou estômago, mas já aconteceu de ele ter que passar quase meia hora no banheiro do shopping quando saímos pra jantar num sábado à noite. Essas situações sempre me deixam bastante intrigado desde o início do casamento e da vida a dois, mas nunca tive coragem de questionar.

O que me pega e me deixa pensativo é que eu trabalho na área da saúde, passo muitas horas de plantão fora de casa e de vez em quando viajo pra participar de simpósios e congressos fora do RJ. Do outro lado, o Heitor também tá sempre viajando a negócios, ele é um empresário ocupado com reuniões até tarde da noite e vira e mexe tem que ir pra outra cidade encontrar com os sócios das empresas que gere. Na prática, isso significa que nós estamos constantemente distantes um do outro, já teve vezes que ficamos vários dias longe, portanto o que não falta é espaço, tempo e oportunidades de ele me trair, caso queira.

Eu casei aos 26 anos, hoje tenho 35, sou bem resolvido comigo mesmo e me sinto satisfeito com meu marido na cama, acho que sempre me senti assim em relação a ele. Heitor, por sua vez, é aquele típico ativão que gosta de se mostrar provedor em casa, me mima de todas as formas possíveis e é romântico na hora de me conquistar, principalmente na cama. Todos esses detalhes seriam suficientes pra não me fazer desconfiar da fidelidade de um maridão exemplar, você não acha? Pois é, eu também achava. O problema foi o Mário Negão, ele sim trouxe todos os segredos do meu esposo à tona e mudou nossas vidas para sempre.

Mário é um dos melhores amigos do Heitor e eles são próximos desde antes do início da nossa relação. Negão era casado e morava em São Paulo até pouco tempo atrás, às vezes nós íamos lá durante as férias pra visitar ele e a esposa, mas quem costumava ir mais era meu marido, pois sempre tinha reunião, evento ou congresso empresarial em SP. Eu já sabia o percurso de cabeça, apesar de não estar lá com eles: Heitor saía da reunião à noite, ia pro bar encontrar com o Mário e eles bebiam até de madrugada, depois maridão voltava pro hotel e descansava até dar a hora de voltar pro RJ.

Numa dessas vezes, meu homem esqueceu o e-mail aberto no meu notebook e foram chegando os recibos das corridas dele de Uber em São Paulo. Primeiro recebi a mensagem indicando que Heitor foi pro congresso, depois chegou notificação dele indo pro bar e, por último, a que chamou minha atenção: ele não voltou pro hotel no fim da noite. O endereço final do meu marido dava na rua do Mário, ou seja, meu macho provavelmente optou por dormir na casa do melhor amigo e não no hotel. Quem nunca? Era uma noite fria em São Paulo. Tudo normal até então, nada de preocupante.

O grande problema foi eu ter perguntado depois, quando Heitor chegou em casa e conversamos sobre a viagem.

- E lá, como foi dormir sem mim?

- Uma friagem fodida, mozão. Mas eu me acostumei. Dormi sozinho na cama do hotel.

- Você... Dormiu no hotel? – me subiu um frio na espinha nessa hora.

- Onde mais eu ia dormir, Andrey? Peguei o Uber do bar pro hotel e dormi, tava morto de cansaço. Queria voltar logo pra ver meu amor. – aí me abraçou e começou a beijar meu pescoço.

Ele mentiu, deu mole. Podia ter inventado que pediu um Uber pro Mário e pegou carona com algum sócio na volta pro hotel, mas não, meu esposo contou que fez algo que eu sabia que não havia acontecido, afinal de contas não existia qualquer recibo da corrida de volta pro hotel no e-mail dele, nem no SPAM. O que havia era o endereço do Mário lá, provando que Heitor dormiu na casa dele depois da bebedeira. Mas por que não me contar? Por que mentir assim?

- Você dormiu no hotel sem mim? – insisti e olhei nos olhos dele.

- Tá com fome? Porra, tô morrendo de fome. Vamo na rua comer alguma coisa? – ele cortou o assunto e me puxou pelo braço.

Eu fui, mas o estrago já estava feito: foi a partir desse ponto que comecei a pensar demais sobre a relação do Heitor com o melhor amigo dele.

- “Será que os dois saíram pra comer alguém? Mas o Mário tem esposa, né possível que eles fizeram uma coisa dessas...” – minha mente foi longe.

Mas, como sempre, eu não questionava muito, só pensava comigo mesmo e me deixava ser feito de bobo.

As coisas ficaram diferentes quando, de uma hora pra outra, Mário Negão entrou pra uma renomada fábrica de automóveis, se mudou de SP pro RJ por causa do trabalho e veio morar numa cidade mais ou menos perto da nossa. Meu marido ficou todo alegre quando me contou a novidade.

- Vou marcar um dia pra gente ir lá conhecer a casa nova dele.

- Beleza. Cê ainda não foi lá, mozão? – perguntei.

- Não, ainda não. Mas vou te levar quando for, Andrey, relaxa.

Poucas semanas passaram, eu entrei de férias no trabalho e Heitor aproveitou pra marcar nossa tão esperada ida à casa nova do amigo dele. Assim que nós chegamos no Mário, eu peguei o celular do mozão pra pedir uma cervejinha e alguma coisa na tela do aparelho chamou minha atenção.

- Você já veio aqui antes? – perguntei quando ficamos a sós na sala.

- Não, nunca. Por quê?

- É que o Wi-Fi conectou automaticamente, nem precisou de senha.

- Aaah, é que... De repente Negão não trocou, é a mesma de antes. – Heitor suou frio, ele chegou a respirar profundamente.

- Entendi. – mais uma vez me fingi de inocente e deixei passar “batido”.

O jeito como ele desviou o olhar e mudou de assunto também me deu certeza de que meu homem já havia entrado naquela casa antes, por mais que Mário não tivesse completado nem um mês de mudança pro Rio de Janeiro ainda. Aliás, certeza mesmo eu só tive quando Mário Negão desceu as escadas, beijou a esposa no rosto e nos cumprimentou super à vontade, vestindo apenas um short folgado e caído na cintura, a rola gorda marcada no tecido, as bolas idem, suas coxas super cabeludas de fora e a descidinha do ventre com uma trilha de pentelhos chamativos abaixo do umbigo.

- Fala aí, Andrey, tudo em cima? – o ogro estendeu a mão e me cumprimentou.

- T-Tudo joia e você? – foi até difícil de me concentrar diante da beleza máscula e viril dele.

- Tranquilo. Agora tô morando aqui no Rio, Heitor contou?

- F-Falou, sim. Bem-vindo à Cidade Maravilhosa, cara.

- Eu sou carioca, irmão, esqueceu? Trabalhava em SP, mas sou daqui. – ele lembrou.

- Então bem-vindo de volta. Hahahah! – disfarcei minha falta de atenção.

Tentei me concentrar no que ele dizia, mas seu jeitão de macho solto, de carioca meio malandro, e a cerveja na mão me desconsertaram por inteiro, principalmente quando Mário inventou de dar pegadas na pica e coçadas de saco na minha frente. E quando ele gesticulava durante o papo, erguia o braço e exibia os sovacões pentelhudos, então? Eu passei mal.

- “Será que... Será que meu marido tá me traindo com esse macho?” – minha mente brincou comigo. – “Porque se não tá, bobo é ele. Caralho, que homem delicioso! Tá maluco! Não lembrava que Mário era tão gostoso assim.”

Trintão do corpo parrudo e com barriguinha de chope, peitoral estufado e areado de pelos, mamilos grossos, braços com bíceps saltados, um trapézio chamativo e barba pra lá de magnética, pra não citar a gota de suor escorrendo no físico preto e sarado de mecânico lanterneiro. Eu tive que resistir à beça pra não dar mole na frente da esposa do cara, sobretudo quando ele tirou os chinelões dos pés 46 e ficou descalço no sofá, com as solas viradas na minha direção.

Um acontecimento curioso da nossa estadia na casa nova do Mário foi durante a madrugada, quando acordei, dei falta do Heitor comigo na cama e resolvi levantar pra ver onde ele tava. Fui no banheiro, mijei, escutei barulhos na sala e foi lá que encontrei os dois, ambos suados e ofegantes, cada um jogado num sofá.

- O que vocês tão fazendo acordados uma hora dessa? – perguntei.

- Ah, é que... Mmmm... É que eu perdi o sono e... – mozão começou.

- E eu tava aqui mostrando uns golpes da capoeira pro Heitor. – Negão completou a resposta, ensaiou um movimento de chute no ar e eu juro que vi seu sorriso de quem estava leve demais.

Sabe quando tem um cheiro quente no ar e você sabe que alguma atividade intensa aconteceu? Eu me fazia de bobo, mas não era inocente: os dois com certeza aprontaram alguma putaria e minhas desconfianças foram nas alturas, não pareceu ser só coisa da minha cabeça.

- “Mas se Heitor é ativo, o que será que eles fazem juntos? Será que ele come Negão? Ou Negão que come ele? Não, impossível. Duvido. E se for brotheragem? Mas porra, fazer putaria com a esposa dormindo no segundo andar, Mário seria capaz disso? Não acredito... Ou acredito?” – eu me questionava mentalmente.

Teve um fim de semana no qual eu e Heitor recebemos amigos pra almoçar aqui em casa, pedimos cervejas, botamos uma música e a resenha rolou até altas horas. Já era noite quando a bateria do meu celular acabou, eu pedi o do maridão pra deixar a música tocando e fiquei surpreso quando ele desbloqueou o aparelho pra me dar. Nunca fui de mexer nas coisas do meu homem sem motivo, só que ele me deu o telefone, voltou pra churrasqueira e eu sem querer li o par de olhinhos que Negão havia enviado pra ele no WhatsApp, foi isso que mexeu comigo e me instigou.

- E se eu... – pensei duas vezes, olhei ao redor e não hesitei mais, saí lendo o resto da conversa e minha pele arrepiou diante de tantas informações.

Ali estava tudo que eu precisava ler, a confirmação material de todas as safadezas que rolavam entre eles por baixo dos panos.

- Me amarrei no que a gente fez, Heitor. Nunca fiz essa parada antes. – Mário confessou numa mensagem antiga.

- Nunca meteu com outro homem? Sério? – meu esposo questionou.

- É, nunca comi viado. Teu cu é uma delícia. Teu marido não te come?

- Não, ele só dá a bunda. Andrey não desconfia que eu curto dar o rabo e que ele é corno, nem pode saber.

- Minha mulher também não. Que tesão. Fico de pau duraço só de falar contigo.

- Mentira? Mostra, quero ver.

Logo abaixo eu me deparei com a foto de um pirocão enorme de grosso, tomado por veias, com um prepúcio suculento cobrindo só parte da chapuleta rosada e um delicioso contraste entre o rosa da glande e o couro pretão do instrumento. Dava pra ver a envergadura da uretra entortar a giromba pra cima, além de ser curvada pra direita e ter um par de bolas obesas penduradas no talo grosseiro. E a pentelhada?

- Então quer dizer que o Mário arregaçou meu marido na pica, é? – falei sozinho.

Em vez de ficar puto, eu senti foi um tesão fodido, e por várias razões. Primeiro havia a traição em si, depois o fato de o Heitor nunca ter dado o cu pra mim, mas dar pra outro cara na rua, e não qualquer cara, era o gostoso do amigo dele, um brutamontes que eu achava tesudo.

Quanto mais eu lia as conversas, mais percebia que os dois estavam cada vez mais envolvidos, se curtindo além da conta e praticamente mantendo uma relação fixa sem eu e sem a esposa do mecânico sabermos disso. Quer dizer, eu sabia de tudo, mas Heitor e Mário não tinham conhecimento desse fato e muito provavelmente se sentiam seguros demais pra aprontarem escondidos.

- Quero que tu seja minha fêmea, viadão. Nunca mais vou comer outro viadinho, só tu. Vou botar teu cuzinho no meu nome, tá a fim? – Negão pegou pesado nas mensagens.

- Claro! Sou viciado em ser tua fêmea, macho. – maridão respondeu. – É muito bom ser feito de viadão por predador feito você, pode me usar. Me bate, marca meu corpo todo.

- E vai deixar eu gozar dentro dessa vez? É a única parada que tá faltando entre a gente, tô a finzão.

- Você sabe que gozar dentro é foda, né? Eu sou casado, Negão, e se o Andrey reparar?

- Mas tu falou que ele não te come, porra. Como que o corno vai ver?

- Ele é meu marido, a gente toma banho junto às vezes. O safado repara em tudo, até quando eu corto cabelo.

- Ah, duvido. Se o chifrudo descobrir, avisa que eu como o cuzinho dele também. Aliás, cá entre nós: tu se diz ativo é dá o cu na moral, já pensou o que teu marido corninho é capaz de fazer? Ele é passivo de verdade, não é?

- Olha lá como você fala do Andrey, macho. – meu homem me defendeu.

- Qual foi, tá com ciúme? Heheheh! Abaixa bola que tu tá falando com teu macho, cadela. Vou ter que te adestrar no próximo encontro? Esqueceu quem manda nessa porra? Meu viado é obediente. Eu falo de tu e falo do teu boi se quiser. Aquele touro. Mó rabão, só imagino a sensação de meter no furico do Andrey. Já pensou, Heitor? Geheheh! Desenrola teu viadão pra eu fazer um teste no rabo dele, meu parceiro. Quem será que aguenta mais pirocada dentro, o maridão viado ou o esposinho baitola? UEHUEH! – Mário percebeu que pegou no ponto fraco do meu marido e foi aí que ele se fez.

Meu marido já havia comentado comigo sobre uma possível ida a Nova Friburgo, na região serrana do Rio, mas eu pensei que seríamos apenas eu e ele na pousada. Foi através dessa conversa deles no WhatsApp que eu descobri que se tratava de uma viagem de casais, incluindo Mário e a esposa, sendo que tudo que os machos queriam era dar uma escapadinha na madrugada pra foder em paz. Aí sim meu cuzinho endiabrou de fogo, foi tesão demais pra controlar.

- Vai levar o corno de estimação, Heitor? Olha que eu como tu e como ele também, ein? UHEUEH! – Negão fez piada.

- Sossega, porra! Tô falando sério. Andrey vai comigo.

- E nós, vamo foder como?

- Eu dou um jeito. – meu macho prometeu.

- De boa. Nem posso reclamar muito, vou levar minha mina.

- É, eu sei. Mas a gente encontra uma fugidinha que seja, nem que eu tenha que fugir da cama de madrugada pra te dar o cu na varanda. Hahahah!

- Igual a gente fez lá em casa daquela vez?

- É, e você inventou que tava me ensinando capoeira. Hahahah!

Eis que a viagem pra pousada em Nova Friburgo chegou. Eu e mozão combinamos de chegar na sexta à noite e sair domingo à tarde, nós dividimos um chalé imenso com Mário e a esposa, e revezamos pra cada casal dormir uma noite na sala e outra noite no quarto. Na sala havia um sofá-cama enorme, no quarto era cama de casal, então ninguém passou aperto e deu pra ficar super à vontade. Chegamos no fim da tarde, desfizemos as malas, saímos pra comer fondue no friozinho gostoso da região serrana e caímos no vinho até tarde da noite, não teve hora pra acabar.

- “Esse macho tá gostoso pra um caralho, tomar no cu.” – não consegui parar de pensar.

Se a madrugada de sexta pra sábado passou batida, a de sábado pra domingo foi onde o bicho pegou de verdade. Eu já fiquei meio desconfiado desde o horário da tarde, quando fomos no shopping comer e Heitor escapou pro banheiro com o Mário durante quase 10min seguidos. A mulher do ogro não comentou nada, eu também me fingi de bobo e passou, mas o vinho entra e a verdade sai, não é assim que funciona?

Começamos a beber no fim da noite, mas eu tava cansado, fui deitar antes do meu marido e era nossa vez de dormir no sofá cama da sala. Mozão deitou comigo por volta da 1h da manhã, a gente se abraçou e peguei no sono de novo, mas lá pelas 3h eu me vi sozinho e tomei um susto quando percebi que Heitor não estava ali.

- “Será que eles...?” – pensei alto.

Me bateu a curiosidade, levantei na pontinha dos pés, fui no banheiro e não vi nem sombra de ninguém. Passei na porta do quarto de casal, olhei pela fresta, deixei meus olhos se acostumarem com o escuro e lá estava a prova do crime: nenhum sinal do Mário, só a mulher dele roncando alto na cama. Hora do flagrante, mas onde? Eles não podiam estar muito longe. Lembrei das conversas no WhatsApp, andei sem fazer barulho até à janela da sala, bisbilhotei no canto da cortina e... Bom... Por onde eu começo?

- Quem é minha putinha, repete?! FFFF!

- Sou eu, desgraçado! Eu sempre volto pra você, não adianta! Meu cu tá do tamanho da tua piroca, já falei! GRRR! METE, ISSO!

- Geme meu nome, cadela! Geme o nome do teu marido, viadinho! SSSS!

- Meu macho se chama Mário, porra! Mário Negão é o nome do meu marido! ISSO, ME ARREBENTA!

- QUE SAUDADE QUE EU TAVA DA TUA CUCETA, PAPO RETO! ISSO MINHA MULHER NÃO DÁ, SÓ A BICHONA DA RUA QUE LIBERA! AAARFF! – o grandão aumentou a pressão, botou pra foder e eu não sei como Heitor não despencou na varanda.

Eu podia dizer pra você que vi uma traição, que confirmei meus chifres, que flagrei mozão dando o cu pro melhor amigo dele ou que essa foi a principal cena da noite, mas o que eu testemunhei ali não foi apenas uma foda... Foi carnificina entre homens. Canibalismo masculino, homem comendo homem. Banquete, luxúria, baixaria, sexo fácil e sujo entre machos casados, canalhas, cafajestes e corruptos: meu marido de quatro, tomando tapas na bunda, aguentando o peso do corpo parrudo de um borracheiro troglodita e fazendo do próprio cuzinho uma buceta capaz de sustentar cada cavalgada cavernosa do Negão. O tesão me arrebatou, meu cu implodiu.

- REPETE O NOME DO TEU MACHO, PUTA! CADELA! VADIA!

- É MÁRIO, PORRA! SSSSS! METE TUDO, SOCA ATÉ O TALO!

- ENTÃO PISCA O CUZINHO NA MINHA PICA, SUA VAGABUNDA! PARA NÃO, PISCA MAIS! TU VAI SAIR DAQUI ASSADO, CARALHO! OORFF!

- METE, MACHO! SOCA SEM PENA, EU AGUENTO! AAAHNSS! – Heitor gemeu de um jeito manhoso que eu nunca vi antes, fiquei até surpreso com a visão sincera.

- VOU SOCAR ATÉ DESTRUIR ESSE ANELZINHO, TÁ FODIDO! GRRR!

- DESTRÓI, PUTO, EU DEIXO! TÔ VICIADO EM DAR PRA VOCÊ!

(...)

Eu e o maridão voltamos pra casa no domingo à tarde, eu segui calado e fingi que não sabia de nada, mas a verdade é que meu cérebro só conseguia pensar no safado do Mário Negão e não dava mais pra segurar, eu tinha que bolar um plano perfeito pra dar cuzinho pro garanhão. Se meu macho, que se dizia ativo, podia, por que eu não? Direito meu, né? Pelo menos eu pensava assim, faltava apenas a oportunidade perfeita surgir. E ela apareceu cerca de duas semanas após a viagem, quando aproveitei um mole do Heitor, peguei o celular dele pra dar aquela vasculhada e vi o papo com o melhor amigo comedor.

- A patroa vai passar o fim de semana na casa da mãe dela, vou ficar dois dias sozinho aqui. Vai brotar pra me dar o cuzinho?

- Até queria, macho. Meu cu pisca só de pensar em ficar assado de novo na sua pica. Mas esse fim de semana vai ser puxado pra mim, tenho um evento de empresas lá em São Paulo e devo ficar fora. Sabe meeting?

- Tô ligado... Podes crer. – Mário murchou.

Foi dessas circunstâncias que nasceu meu plano infalível pra sentar no melhor amigo do meu marido.

Aproveitei que Heitor viajou pra SP na sexta-feira de manhã, trabalhei cheio de fogo no cu e mal vi a hora do dia passar e a noite chegar. Deu mais ou menos 21h, tomei um banho daqueles, passei perfume, vesti uma roupa bem confortável e, sozinho em casa, peguei o carro e fui direto pro endereço que eu já sabia bem. Inventei desculpa pro meu esposo, falei que ia pra um simpósio de odontologia na cidade, mas fui mesmo é pra casa do guloso do Mário, nem perdi tempo. Buzinei no portão, ninguém me atendeu, vi tudo escuro e resolvi tocar a campainha, aí a cortina abriu, o macho deu as caras, me avistou e fez semblante de surpreso.

- Andrey? Tu por aqui?

- Pois é, eu mesmo. Tô atrapalhando?

- Não, é que... Heitor tá contigo, parceiro?

- Tá não, ele viajou pra SP. Vim sozinho, só tô eu aqui. Será que... – mostrei o engradado de cerveja que levei. – Te incomodo se eu entrar?

- N-Não, claro que não. Também tô sozinho, pô, tudo nosso. Guenta um minuto.

O colosso abriu a porta e foi até o portão me receber, só que ele tava de samba-canção, com a jeba chamativa sacudindo, o elástico da roupa íntima caindo na cintura e a pentelhada monstruosa praticamente de fora pra eu ver. O corpo suado, seus olhos vermelhos, um cheiro de erva no ar... Não demorei a entender o porquê da hesitação do Mário ao me receber.

- Que surpresa uma visita tua hora dessa. Só não repara no cheiro, valeu? Patroa saiu, aproveitei pra torrar um. Tu se incomoda, chapa?

- Lógico que não, a casa é sua. Meus amigos da época de faculdade fumavam também, fumam até hoje. Meu negócio é beber mesmo. Boto aonde a cerveja?

- Dá aqui. – ele pegou o engradado com a maior facilidade, deu aquela coçada esperta na piroca, me olhou e riu, à vontade na própria casa. – Mas fala tu, Andrey. Heitor sabe que tu tá aqui?

- Não. E pra ser sincero, nem precisa saber.

Silêncio no ar. Negão colocou cerveja pra mim e pra ele, brindou no meu copo, a gente começou a beber juntos e eu fiquei observando as fotos dele com a esposa na estante da sala. O jeito como esse macho me olhou dos pés à cabeça não escondia: ele realmente reparava no meu cu quando eu não tava olhando, talvez por isso implicava tanto com meu marido nos papos do WhatsApp.

- Dá o papo, Andrey. Pela cara, tu tem alguma parada pra falar.

- Tenho mesmo... – tirei a blusa, removi minha calça e fiquei só de jockstrap na frente dele, aí o galalau arregalou os olhos, coçou a barba e não soube o que fazer.

- Tá maluco, paizão!? Tu é marido do meu amigo, veste essa roupa.

- Chega de fingimento, Mário. Tô morrendo de inveja do meu marido sentar pra você, sabia? No início fiquei meio puto, porque ele é o ativo da relação e eu que sou o passivo, mas depois... Desculpei. Entendo o Heitor, você é muito gostoso. Eu também não resistiria. – cheguei perto, alisei o peitoral suado e cabeludo do capoeirista, ele manjou o movimento da minha mão, me encarou e não fez nada.

- Na moral, irmão, não sei do que tu tá falando. Sem neurose. Tira a mão de mim.

- Não faz joguinho, cara. Achou que eu tava dormindo enquanto vocês trepavam na varanda? – mandei a real.

- Que varanda, mané? Sai fora, gosto é de buceta! Xoxota, pepeca, tá ligado? Sei que tu é viado, Andrey, tenho mó respeito, mas essa parada nem é comigo, não. Nada contra. Vem cá, qual é a tua? Chega aqui de repente sem avisar, fica peladão na minha casa... Esqueceu que eu sou casado? O que tu quer comigo?

- Eu quero te servir. Heitor não contou o passivo que eu sou? Cê devia ter procurado meu cuzinho antes de ter comido o dele, deve ter sido falha na comunicação. – empinei de quatro no sofá, passei o elástico da jocks pro lado, mostrei o cuzinho liso e rosado piscando, e foi nesse instante que a jeba do dotado deu um pulo violento na samba-canção.

Continuação no Privacy. twitter @andmarvin_

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Comentários

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Os contos dos Andre são sempre espetaculares, eu gostaria de ler ele completo assim como outras histórias mais antigas.

Ralfdan20@gmail.com

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Caraca que humilhação.. além de traído rejeitado pelo Alpha. Desprezado, eu ficaria envergonhado. O marido ativo bem comido e esperado e vc ignorado e tirado de tonto. Se valoriza!

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