Na primeira noite de sono na minha nova casa, depois da "coisinha" que a minha meia-irmã me fez, eu fui subitamente acordado durante a madrugada por uns barulhos estranhos vindos do quarto da Larissa.
"Que merda aquela testuda tá fazendo?", pensei.
Eu achei que ela simplesmente havia acordado do nada e estava fazendo alguma... coisa para... voltar a ter sono e poder dormir novamente. Mas aqueles barulhos eram estranhos demais para serem alguma coisa daquilo que eu imaginava. Era algo como... metal, encaixes de metal, alguma coisa assim.
Depois de meia hora os barulhos pararam e eu finalmente pude voltar a dormir.
Aquela foi uma das muitas experiências que eu iria ter e que me provariam que a Larissa era, é uma maluca. Mas ela não era a única doida daquela casa, não que eu soubesse.
PARTE 2 DE 3
Passou-se uma semana desde a amostra de esperma e os barulhos da madrugada.
Era Domigo de manhã e eu estava na mesa da cozinha passando manteiga no meu pão. Ouvi passos descendo a escada. Era a Sara.
- Bom dia - disse ela esfregando os olhos.
- Bom dia - respondi.
A Sara era uma boa mãe, pelo menos foi isso que eu achei nessa primeira semana de convivência com ela. Era atenciosa, gentil, bastante educada e amorosa, de vez em quando ela me dava um abraço e uns beijinhos, coisa de mãe. Mas havia umas coisas que me faziam... vê-la como uma mulher qualquer e não como minha mãe. Eram duas coisas principais: o fato de ela sempre usar roupas curtíssimas em casa e a falta de pudor que ela tinha.
Sério mesmo, as roupas dela eram muito reveladoras: shortinhos, blusas extremamente decotadas, saias minúsculas, vestidos mínimos, tudo pequeno. Ela só usava roupas mais adequadas quando ia sair. O outro negócio que me incomodava era a falta de vergonha dela. A Sara andava enrolada unicamente com a toalha depois de tomar banho, ficava apenas de calcinha e sutiã enquanto assistia TV e, o que mais me incomodava, ela sempre empinava a bunda quando ia se abaixar para pegar algo ou fazer qualquer coisa. Eu até achei que podia ser só nóia minha, que ela não fazia isso de propósito, mas eu ainda ficava incomodado.
Ele abriu a sacola de pães e perguntou:
- Não tem pão doce?
- Não. A Larissa comeu o último.
- Quando foi isso?
- Foi... - dei uma olhada no relógio de parede - há uns quinze minutos.
A Sara estranhou o fato da Larissa ter saído do quarto assim tão repentinamente. Ela geralmente passa dois ou três dias trancada lá dentro "trabalhando" nos seus "projetos especiais". Eu estou aqui a uma semana e só tive a oportunidade de ver a Testuda duas vezes. Sara se sentou à mesa. Estava usando um daqueles pijamas explícitos de sempre. Shortinho e uma blusa de alça, tudo verde-claro com coraçõezinhos azuis. Os peitos estavam quase saltando para fora. Eu não perdia a oportunidade, dava uma mordida no pão, uma bebida no leite com achocolatado e uma olhada nos peitos.
Depois do café da manhã a Sara disse que ia tomar um banho, pois precisava ir a algum lugar. Eu fiquei lá lavando os copos.
Uma coisa que eu fazia no orfanato e que continuei a fazer aqui na minha nova casa é isso, lavar os pratos e a louça suja. Lá no orfanato cada um fazia isso em um dia da semana, eu lavava na terça-feira. Eu nunca reclamei disso lá e não...
- João! Vem cá!
Era a Sara me chamando lá em cima.
- Já vou! - gritei de volta.
Eu subi as escadas.
- Pega a minha toalha! Tá em cima da minha cama!
"Só o que faltava", pensei.
Entrei no quarto e lá estava a toalha cinzenta sobre a cama. Peguei e me dirigi à porta do banheiro.
- Tá aqui.
A maçaneta da porta se abriu e um braço saiu em busca da toalha. Eu a entreguei em mãos e achei que era só isso, ela ia fechar a porta e pronto, mas, a porta se abriu mais um bocadinho e eu acabei vendo um pouquinho a mais do que devia. Os belos seios da minha mãe.
- Obrigada - ela agradeceu e finalmente fechou a porta nem sequer percebeu que escapou um peitinho.
Aqueles melões me deixaram meio paralisado por um instante ali na frente da porta do banheiro de boca aberta, quase babando. Não esperei mais nada. Corri para o meu quarto e botei para fora o meu pau que estava latejando, duro como ferro. Tranquei a porta e comecei a sessão de punheta.
Minha mãe era muito gostosa (e continua sendo). Aqueles peitos, aquela bunda, aquelas pernas e aquele corpo. Era tudo de bom. Depois de ver os melões dela eu comecei a ficar de pau duro sempre que a via andando pela casa e o fato dela sempre usar roupas muito curtas me fazia ficar ainda mais excitado com ela, até que...
Era segunda de manhã. Eu estava me arrumando para a escola. Estava escovando os dentes no banheiro e quando terminei passei pelo corredor para chegar ao meu quarto, mas, aconteceu uma coisa no meio do caminho. A porta do quarto da Sara estava entreaberta e eu acabei aproveitando a oportunidade para dar uma olhadinha rápida.
Zero roupas.
Ela estava totalmente nua pegando alguns vestidos dentro do guarda-roupa e jogando sobre a cama. Dei uma bela olhada de cima até em baixo. Ela estava de costas para mim, então, aquela traseira estava em meu campo de visão. De repente um dos vestidos que ela pegou caiu no chão e a mulher teve que se abaixar para pegar.
Meu coração começou a bater mais forte.
Quando ela se abaixou eu pude ver tudo. Da parte de trás até o umbigo e assim por diante. Agora meu pau estava duro como um pedaço de madeira. Não satisfeito com apenas aquilo eu continuei olhando pela fresta da porta. Ela colocou os outros vestidos no guarda-roupa e depois colocou a calcinha e o sutiã e, por último, vestiu o tomara que caia vermelho. Depois disso eu parei de bisbilhotar e fui para meu quarto na ponta dos pés e com a pica doendo de tão dura.
Eu passei o resto do dia meio zonzo por causa do que eu havia visto. Um amigo meu da escola me perguntou se eu estava bem.
- Tô ótimo! - respondi.
Até os meus amigos do orfanato repararam na minha estranheza. Pensei em contar o que aconteceu pela manhã, mas achei melhor não fazer isso. Eu contava tudo de como era minha vida na casa da Sara, nem tudo na verdade, então não sabia que reação eles podiam ter. Era melhor ficar calado. E mais, se eu contasse alguma coisa eles podiam denunciar a minha nova mãe, ligar para a polícia e dizer que ela era uma safada, uma tarada que se aproveitava de órfãos, sei lá. Mas a Sara era legal, muito gente boa e muito boa também. Não era culpa dela se ela nasceu tão... boa. Não era culpa dela se sua aparência era de uma mulher de 20 anos mesmo ela tendo 43. Não era culpa dela se as roupas que ela usava em casa eram muito curtas ou transparentes, era só o jeito dela. Também não era culpa dela ter me mostrado o peito sem querer. E o mais importante, não era culpa dela se eu estava com vontade de lavá-la para a cama.
Fiquei pensando nessas coisas o tempo todo enquanto estava na escola. Nem prestei atenção nas aulas direito.
Cheguei em casa meio atordoado.
A Sara não estava em casa.
"Deve ter saído", pensei.
Subi para meu quarto e me joguei na cama. Fiquei pensando nas coisas que me aconteceram depois que fui adotado. A sorte que eu tive de conseguir uma mãe legal como a Sara e de vir morar numa casa tão aconchegante. Eu realmente tinha muita sorte.
Depois de um tempo refletindo eu desci para preparar o almoço.
- Eu tô com muita fome - era a Larissa. Estava sentada na mesa da cozinha me olhando com aquela cara séria.
Eu falei:
- Acho que a Sara deixou alguma coisa pra gente comer.
Procurei dentro da geladeira e estava tudo lá.
- Só precisa esquentar agora.
Coloquei tudo no fogo e me sentei na mesa junto com a Larissa para esperar a comida ficar pronta.
Ficamos ali calados sem falar nada um com o outro por um tempo.
- Você ainda não chama ela de mãe, não é? - Larissa perguntou.
Eu olhei para sua expressão séria e falei:
- É que eu ainda não me acostumei com isso. Mas eu acho que vou começar a chamar ela de mãe no futuro.
Nós ficamos nos olhando por um tempo.
- Eu comecei a chamar ela de mãe logo no primeiro dia que eu cheguei aqui.
- Sei.
Eu só havia tido duas ou três oportunidades de falar com a minha meia-irmã. Ela passava o dia todo dentro do quarto e só saia para comer, só para comer.
- Mas então, quando foi que ela te adotou? - tentei quebrar aquele clima esquisito que se formou ali.
- Ela me adotou em 6 de Janeiro deAh, sei. De que orfanato você veio?
- Eu vivia num orfanato de São Paulo, a Sara me adotou quando ela ainda morava lá. Um ano depois a gente se mudou pra cá.
- Certo. Mas... você demorou pra se adaptar ou não?
Larissa me olhou por um instante.
- O ser humano tem uma grande capacidade de adaptação e como eu sou um ser humano, acabei me adaptando a essa nova vida com certa facilidade.
- É... E você gosta de viver aqui?
- Eu gosto sim. A vizinhança é calma e essa cidade é pacata, um ótimo lugar pra viver. O único problema é que aqui eu não tenho acesso tão facilitado aos materiais que eu preciso pros meus experimentos, tenho que comprar tudo pela internet.
- Ah, bom. Entendi. Mas que experiências são essas que você faz?
- É segredo.
- Mas você não pode me contar nem um pouquinho?
- Não.
Depois dessa resposta eu fiquei calado por um tempo olhando para os olhos sérios da Larissa. Até que ela me perguntou:
- Ela já te deu um banho?
- Como é?
- Eu perguntei se ela já te deu um banho.
- Como assim, dar um banho?
- Eu tô falando de levar você pro banheiro e lavar você debaixo do chuveiro.
- Não, claro que não.
- Ela disse que ia fazer isso com você assim como fez comigo.
- Espera aí. Ela dá banho em você? Mais você não já tá meio grandinha pra Sara ter que te dar um banho?
- Bom, eu já posso tomar banho sozinha sim, mas ela faz isso antes de me levar pra cama geralmente.
- Como é?
Mais uma vez, uma conversa com a Larissa estava tomando um rumo muito esquisito. Mas a verdade é que eu ia descobrir umas paradas muito sinistras sobre a minha mãe postiça, coisas que eu não poderia nem sequer imaginar.