Entrei na residência, e ninguém pela direita; também a esquerda estava deserta. Rubão, cadê você? Eu vim aqui só pra te ver (opa, só ver?). Não é um amante carinhoso; tampouco romântico é. Tem pegada, e pegada sado. Mas enquanto durar as turbulências da minha agitação ninfo, ele é o ideal; me encaminha para sobreviver no Hades, cujo deus é o homônimo.
Sou a Morena Peituda, e além de tudo mais que o codinome não diz, eu possuo inclinação à lascívia; eu sou a promiscuidade. O Rubão, pelas minhas costas me excita, pois eu capto a sua radiação etérea. Pelo lado me abafa, e o seu braço me domina; não pela força, mas pelo empenho. De frente não tem mais jeito, é pegar ou desistir; e dessa última (opção) já perdi o prazo.
Rúbens estava sentado no trono, às margens da piscina dos fundos, e ‘vestindo’ apenas óculos escuros e chinelo. O trono era a cadeira de praia, confortável para as nádegas nuas dele. Ao lado direito, água de coco; do esquerdo, captação sonora para trabalho – aqueles apetrechos de alta tecnologia.
Coloquei a minha bolsa do lado, e fui cheirar o saco. Tava com o cheiro de empresário, aquele que diz algo da sua profissão: o suor é suave, e vem daquele esforço em atender o telefone. E a minha língua precisava dele, de pegar do meu jeito; um jeito de boqueteira adaptada aos seus costumes.
Como perceberam no roteiro, eu já estava ajoelhada; posição que me deixa excitada, e confortável para chupar sem pressa, acariciando as bolas. Fui engolindo devagar, o comprimento da pica, para que a cabeça do pau vá fazendo atrito no céu da minha boca. Nesse momento, olhei para o rosto do empresário nu, que tirou os óculos, mas não deu a mínima para mim. Invés disso, perguntava qual foi a taxa de importação de veículos no último mês, e se houve quebra de sigilo.
Adoro também, ser ignorada; olhar para o semblante dele, fazendo mal, o papel de amante alheio, e que não sente as minhas emoções de língua. Esse ‘nem aí’ não confere com a exultação do pau; pulsando na minha mão, recrudescendo na minha boca. Na maioria das vezes, Rubão fala de sua esposa megera, mas hoje nem isso; pelo jeito era uma quarta-feira de muito serviço.
Quem apareceu do nada, foi a empregada peituda, que me cumprimentou: “Dona Cristiane, como vai?”. Botei a rola a roçar no meu rosto, e com um sorriso para ela, respondi informalmente que tudo estava nos conformes. O rei, digo Rúbens, deu uma levantadinha, e calcei a bunda dele com as mãos. Dizia no receptor sonoro que estava em procedimento de massagem, e que a empregada estava lhe preparando o almoço. Dessa forma, dizia indiretamente, que precisaria ‘ficar em of’ por algum momento.
Aprofundei a garganta profunda, e finalmente o metidão deu um gemidinho. Dei uma apertadinha carinhosa nas bolas, enquanto mantinha a glande na garganta; e lambendo por baixo, o empresário ia ao delírio, finalmente soltando alguma coisa: “Isso, piranha! Ai nossa, minha chupadora! É bem por aiiiÍ” e “Sprish!”, soltou a gozada. Continuei chupando, e ele voltou a tentar fingir que nada estava acontecendo.
Pegou o celular e ativou o Betano, quando me disse: “Cristiane, é fenomenal! Acabo de ver que ganhei 1500 sem sair dessa cadeira!” (Vai ver, apostou mil pratas que o placar de algum ‘jogo de Europa’ se manteria até o final). Parei de sugar a rola, e falei com a boca cheia de porra: “Leggall, botta paaa comemmorarrr!” Ele entendeu e exclamou: “Oh linda! Abre o vinho escocês!” A empregada correu para acondicionar a mesa, dei uma vacilada e Rúbens me botou sentada no chão (Como eu estava de calça legue, não houve problemas no que se refere a pagagem de calcinha – só para informação, pois que não fosse fazer diferença). Levantou-se de supetão, e com a rola já meio-mole, disse: “Vem Cristiane, que ela botou um prato pra você!”
Eram 11:30 hs, e eu achei mesmo que merecia, alguma especiaria para completar a minha refeição.