Jornada de um Casal ao Liberal - Capítulo 17 - Sete dias de paixão e uma desilusão - Dia Zero - Parte 1

Um conto erótico de Nanda e Mark
Categoria: Heterossexual
Contém 3411 palavras
Data: 17/07/2024 17:02:41

O doutor Galeano havia conseguido novamente. Eu me sentia ótima! Estava com um pique totalmente novo, cheia de gás e de ideias para aproveitar e muito com o meu mozão. Aliás, seguiram-se dias em que eu quase arranquei a pele do Mark, no melhor dos sentidos. Não havia um único dia em que eu não lhe desse um boquete de boa noite ou de bom dia e isso quando não transávamos porque eu queria compensá-lo de todas as formas possíveis, mesmo ele falando que não era necessário eu provar mais nada.

Meu trabalho voltou a render absurdamente bem e isso logo chamou a atenção da alta diretoria, que passou a me cobrar quase diariamente o aceite para que eu realizasse o bendito treinamento nos Estados Unidos. Acabamos decidindo, eu e o Mark, em consenso, que o melhor seria eu passar por essa experiência. Pesou a favor um bônus que consegui da empresa: eu poderia levar a minha família e ficar com ela por lá durante a primeira semana, para facilitar a minha adaptação, e com tudo pago! Eles adoraram a surpresa, menos o Mark que tinha o seus compromissos e teria que rebolar para conseguir remanejá-los todos.

Naturalmente, precisei ir até São Paulo cuidar de detalhes formais, como formalizar um contrato internacional de trabalho, vistos para mim e para eles, roupas, etc., e no início, viajei sozinha. Abusada como sou, nem perguntei e já me arranchei no apartamento da Denise. Foram somente três dias, mas saímos à noite em todos eles e no último, descobri que a safada estava de trê-lê-lê com um advogado recém contratado do escritório de seu pai. Quando contei a novidade para o Mark não pude deixar de notar um certo “sei lá o quê” da parte dele, mas, enfim, era a vida e mais cedo ou mais tarde, sabíamos que ela iria encontrar alguém.

Aliás, o Mark me contou durante uma chamada de vídeo durante o café da manhã do meu segundo dia na capital, que o Rick havia entrado em contato com ele novamente, convidando-nos para um jantar ou algo do tipo. O Mark queria me autorizar a resolver isso com ele, mas eu fui bem sincera:

- Já está tudo resolvido e está muito bom do “jeitin” que tá!

- Bem… Você é quem sabe! Só liguei para te dizer que se você quisesse ir, e se resolver… - Ele me encarou e piscou: - E eu estaria totalmente de acordo.

- Eu sei, mor, obrigada pela confiança, mas, sinceramente, eu não preciso disso. Talvez, e digo assim, muito talvez, no futuro, se você estiver junto e nós, nós dois, julgarmos ser extremamente necessário para ajudar ele a se resolver, a gente, quem sabe, possa fazer alguma coisa juntos, mas os três, não só eu e ele, ok?

Mark não respondeu, mas fez um bico e balançou afirmativamente sua cabeça, como que confirmando estar surpreso com a minha postura e não recusou meus argumentos. Eu ainda queria me mostrar mais confiável e decidi propor algo que já vinha pensando há tempos:

- Quero propor uma nova regra em nosso relacionamento, pode ser?

- Ai, ai, ai... - Disse e respirou fundo: - Pode… Acho que pode...

- Se um dia decidirmos nos relacionar com alguém de uma forma mais constante, eu queria deixar combinado que o homem tratará com o homem e a mulher tratará com a mulher, pode ser? Mesmo que seja só para o outro se relacionar. Eu penso que assim não haverá sequer brecha para eventuais desconfianças ou ciúmes bestas entre a gente.

- Quer dizer então que eu posso tratar com o Rick, é isso?

- Se eu estivesse disposta a ficar com ele, sim, seria você que trataria ou no mínimo estaria junto e participando de tudo; mas como não estou…

Mark concordou e me disse depois que não recusou o convite, mas também não fixou uma data, dizendo para ele que se tivesse que acontecer, aconteceria um dia. Também concordei com a forma que ele encerrou a questão naquele momento.

Nesse mesmo dia, enquanto eu passava pelo centro de São Paulo a rumo do escritório central, passei em frente a uma agência de viagens de uma rede conhecida e decidi executar uma ideia que eu já vinha cultivando em silêncio há tempos. Ajudou também uma baita propaganda para um destino que eu queria ir com um preço camarada. Seria uma surpresa e tanto para o Mark, mas depois de tudo o que havíamos passado, ele merecia esse mimo, aliás, ele e eu!

Quando voltei para casa e mostrei para ele os meus "vouchers", ele não reagiu exatamente como eu imaginava:

- Caralho, Nanda, eu não posso viajar assim de uma hora para a outra. Sou advogado, dependo da rotina forense.

- Mor, para de frescura! Vamos no dia cinco de janeiro e eu sei que a Justiça estará de recesso até o dia vinte, então não inventa desculpa. Nós passaremos as festas de Natal e Réveillon com nossas famílias e depois seguimos viagem. - E ainda o desafiei portando o meu melhor e mais dissimulado sorriso cínico: - Agora… Se você não puder mesmo, eu posso arrumar outra companhia, mas eu vou!

- Se eu disser que não vou, você ainda irá!?

- Vou! Duvida de mim procê ver! E se eu não arrumar um gato pra viajar comigo, eu arrumo um lá. Ô, se arrumo…

- Uai, leva o Rickinho! Aposto que ele iria adorar…

- Marrrrrrkkkkk! Não… duvida… de mim!

Nós nos encaramos, disputando o controle da relação naquele momento. Os olhos dele estavam sérios e compenetrados; os meus, idem. Ficamos naquele jogo psicológico de silêncio e tentativa de dominação e subjugação visual por alguns bons segundos, até que eu não consegui mais me conter e pisquei, caindo na gargalhada em seguida. Ao final, dei-me por vencida:

- Para de me encarar assim, caralho! Que saco! Eu não ganho uma.

Foi uma noite deliciosamente safada entre tantas outras que vínhamos tendo. Naturalmente eu não ganhei a discussão, mas na cama o meu argumento era ótimo e eu estava disposta a ir com tudo. Aproveitei que estava montada a cavalo sobre ele, devorando seu pau com a minha buceta em movimentos sincronizados e com o mais intenso pompoarismo e falei:

- Ou você viaja comigo, ou vai ficar um tempão sem o meu cuzinho.

- Ah, você não seria tão “fidaputa” assim…

- Não!? Duvida? - Peguei sua mão e introduzi o seu indicador no meu cu, retirando-o em seguida: - Sentiu? Pois é… Não vai mais, por um tempão.

- Chantagem! É isso?

- Nã-na-ni-na! É argumentação em 3D: altura… - Levei seu dedo novamente e o pousei sobre o meu anus: - largura… - Passei a ponta de seu dedo por todo o meu buraquinho, alisando-o e ganhando um sorrisão malicioso dele: - e profundidade! - Introduzi metade de seu dedo, retirando-o em seguida.

Que delícia ouvi-lo gargalhar novamente das nossas brincadeiras. Ele riu tanto ao ponto do pau quase brochar, mas é claro que eu não permiti e nos devoramos, deliciosamente conectados. Lógico que ele aceitou meu pedido para viajarmos e é óbvio que eu não negaria o meu cu para ele, afinal, eu própria já vinha curtindo bastante ser enrabada pelo meu marido e não abriria mão daquela dorzinha gostosa que evolui para uma quentura, depois um arrepio e quase sempre um orgasmo dos mais fortes.

Difícil foi explicar para as nossas filhas porque nós dois iríamos viajar e elas não viriam com a gente. Houve discussão, briga, choradeira e só não virou um caos porque o Mark as lembrou que nós quatro iríamos viajar para os “States” comigo, onde ficaríamos por uma semana com tudo pago. Além disso, ele também combinou que viajaríamos os quatro para a praia tão logo eu retornasse do meu treinamento nos Estados Unidos, encerrando a quizila.

Uns dias depois disso, após uma transa nossa, notei que o Mark estava pensativo demais, alheio, meio distante e, curiosa, o cobri de beijos para saber o que acontecia:

- Nada não… - Falou, sem me encarar.

- Maaaark!

- Não é nada. Relaxa!

- Fala!

- Sei lá… Acho que a história da Denise me chateou.

- Ah vá!... Não vai me dizer que agora você descobriu que está apaixonado pela loira agora!?

- Será?...

Gente, meu sangue sumiu… Eu devo ter ficado branca, inerte e perdida naquele momento, olhando para ele sem ver ninguém. Depois uma quentura junto de uma gastura me tomou de arrombo e fiquei bem disposta a estapeá-lo. Quando o encarei, olho no olho, o safado estava sorrindo:

- Ah! Você tá brincando comigo!? "Fidaputa!" Pegadinha a essa hora? Vai se foder, Mark!

- Uai! Você pode se apaixonar pelo bonitão lá e quase dar com um pé na bunda da sua família, mas eu não posso pela minha deusa nórdica que por sinal é uma ótima mãe!?

- Ah... Para! Chato...

Subi em cima dele e o estapeei mesmo, chateada com a brincadeirinha nada engraçada. Eu sabia que fora um chiste dele, óbvio, mas acho que exagerei um pouco, tanto que ele me segurou os pulsos e num movimento que eu não entendi até hoje, jogou-me na cama de barriga para baixo e se sentou sobre as minhas costas, prendendo os meus braços embaixo de si, imobilizando-me totalmente, e ainda virado na direção da minha bunda:

- Bom… Direitos iguais, ok? Você me deu cinco tapas na cara, serão cinco tapas na raba!

- Você não se atreveriAAAIIII! - Gritei após o primeiro.

- Opa! Acho que exagerei. - Ele resmungou para si mesmo, alisando o local onde havia estalado um belo de um tapa.

- Mark, para! - Voltei a falar.

- Vou! Já, já…

A partir daí tomei uma saraivada de mais três tapas bem caprichados, somando dois de cada lado. Só depois ele me soltou e já avisou:

- Se der outro tapa, vou descontar de novo! Aceita que dói menos…

Dói menos o caralho... A minha bunda ardia e não fugi da briga, pulando em cima dele e beijando vigorosamente aquela boca carnuda que me deixa louca até que:

- AaaaaAAAAAIIII! Solfa, “fifafuta”! - Gemeu quando mordi o seu lábio inferior e resmungou, todo fanho, por eu não soltá-lo.

Só depois de um tempinho eu o soltei e sorri, encarando-o:

- Ganhei, seu bobão!

- Será!?

- Como assim, seráAAAAIII! - Gritei novamente após tomar outro tapa estalado e ardido na banda direita da minha bunda: - Porra, Mark, para!

- Cinco! Agora estamos quites. Aliás, ainda te devo uma mordida…

- Não! Nem vem!

Ele veio. Jogou-me na cama e me beijou de uma forma deliciosamente intensa que me fez perder o ar. E não foi só: foi tão bom que amoleci inteira e se ele quisesse me morder inteirinha, eu teria deixado, mas ele não quis. Ficamos aos beijos por um tempão e isso o acendeu, pois senti seu pau duro nas minhas partes baixas. Logo, ele desceu e me deu aquele sexo oral fora da curva, maravilhoso, intenso, cheio de beijos, línguas e dedos. Eu só não esperava que…

- AaaaAAIIII, Mark! Para de morder, porra! - Gritei, ao vê-lo fazer uma pressão mais forte no meu clítoris, inclusive raspando a pele com o uso dos dentes.

- Sério!? - Perguntou, já retirando a boca e me olhando na sequência.

Respirei fundo, olhando-o nos olhos:

- Não, não para! Morde com jeitinho, mas não arranca pedaço. Devagar...

Resumo da ópera: lentamente uma nova rodada de sexo entre a gente se iniciou, embalou e transamos deliciosa e violentamente. Ambos saímos marcados, com arranhões e alguns hematomas, mas muito, muiiiiiito satisfeitos.

Esqueci de comentar que nesse meio tempo, tive que fazer um curso mega ultra intensivo de inglês empresarial, com ênfase em fluência e conversação. Preferi contratar por conta própria uma professora em nossa cidade para não ter que me mudar para a capital. Foram dias extenuantes para que eu conseguisse, pelo menos, aprender a pedir um pão com ovo e não morrer de fome por lá. Algo que aprendi durante esse período foi que os Estados Unidos, por causa de seu tamanho e diversidade cultural, também tem diversos sotaques e trejeitos dependendo do estado em que se vive: eu era a típica texana do interior, bem caipira. Minha professora já estava ficando doida comigo:

- No vibreee tanto a língua, Fernanda.

- Wad… Wad… Waddderrrrr!

- No, Fernanda! No vibre a língua. Just say “wa-der”. Try it!

- Wal-ter?

- No!

- “Jesuis”, dona Márcia! Sou mineira, caipira do interior, e a senhora quer que eu não vibre o “erre”!? Só pode mangando “d’eu”! - Brinquei com a mulher que me conhecia desde criança.

Ao final do curso, eu até que me fazia entender bem e devo render agradecimentos ao meu marido que havia feito um curso de três anos na época do colégio, mas que, como um típico CDF da época, havia aprendido tudo e um pouco mais, inclusive, ainda mantendo uma ótima fluência.

Lembro-me que, num final de semana, tive que ir até São Paulo fazer uma prova de proficiência em inglês, uma suposta obrigação como parte dos requisitos para concessão do meu visto de trabalho lá. Fomos eu e Mark para São Paulo. Fiz o teste, chato, complicado, cansativo e não sei como até hoje, passei! Nesse dia, pernoitamos na capital e jantamos com Denise e seu novo namorado, Maurício Penteado. O nome fazia jus a ele, pois era o típico mauricinho, filhinho de papai, de topetinho penteado com gelzinho brilhante. Assim que o conhecemos, minha vontade foi de gritar para a Denise uma frase que o Mark utilizava sempre que queria fugir de uma furada: “Foge que é cilada, Bino!”, mas não tive como e ainda bem que não o fiz, porque acabamos conhecendo ele um pouquinho melhor e ele era muito gente boa, divertido, culto, enfim, uma boa companhia mesmo.

A uma certa altura, estávamos eu e o Maurício lavando a louça, quando a Denise foi com o Mark dar de mamar para o Ben, numa inusitada troca de posições. Quando retornaram, notei que ambos tinham uma expressão de que haviam feito besteira, aquela mesma carinha de criança quando faz arte, mas não pude falar nada para não causar um problema entre a Denise e o Maurício. Por fim, despedimo-nos e assim que entramos no carro, entrei de sola no peito do meu marido:

- Fala!

- Falar o quê, Nanda? Você está louca!?

- Você e a Denise… O que vocês aprontaram?

- Uai! Seria problema se a gente tivesse aprontado algo?

- Entre eu, você e ela, não; mas, o Maurício não é do meio, pelo menos não que eu saiba, e se ela fez isso com você, coitado do rapaz…

Ele deu uma risada contida e explicou:

- Não aconteceu nada. Bem… um beijinho rolou.

- Ah, safada do caralho!

- E ela veio me cobrar novamente a história do trisal.

Eu o encarei e, embora ele estivesse com a atenção no trânsito, olhou de soslaio para mim e balançou a cabeça resignado:

- Apesar dela dizer que gosta bastante dele, ela também disse que abandonaria ele se a gente, nós três, nos entendêssemos.

Fiquei em silêncio por um instante, não chateada com o Mark, nem mesmo com a Denise, mas com a situação toda que envolvia um sentimento que nós dois sabíamos que ela nutria há tempos por ele e agora, de certa forma, até um pouquinho por mim:

- E você, disse o quê?

- O de sempre, Nanda, que não dá, por “n” motivos, mas principalmente por causa de nossas filhas.

- É impressão minha ou você ficou chateado?

- Fiquei, mas não pelo fato dela estar se relacionando com ele e sim porque acabei sentindo que ela não gosta tanto dele assim. Sei lá… Ficou parecendo que se ela continuar com ele, seria mais por comodidade, entende?

- Você acha que ela está ficando com ele para suprir um vazio deixado pelo seu pauzinho gostoso, é isso?

- “Pauzinho” é teu cu! - Falou e riu, fazendo-me gargalhar: - Mas, no restante, acho que é isso sim.

Infelizmente, tivemos que abortar uma farrinha nas noites paulistanas porque a mineira aqui ficou com uma baita dor de cabeça, certamente pelas várias taças de vinho ingeridas, mas, decidimos ficar um dia a mais para farrear num conhecido clube de swing da capital, apenas eu e o meu mozão. Como não somos “habitués” do local, logo chamamos a atenção de alguns casais e fiz uma gostosa amizade com uma ruiva falsa, chamada Verônica. Apesar do nomezinho me trazer péssimas lembranças, essa era uma peça, além de ser muito, mas muito safada. Mark que o diga…

[...]

O jantar com a Denise parecia se encaminhar para uma mera formalidade necessária, algo como se necessitasse daquilo para aceitarmos o novo estranho no ninho. Apesar do tal Maurício ser muito mauricinho para o meu gosto, após começarmos a beber e conversar, vi que o rapaz parecia ser uma boa pessoa, alguém talvez merecedor de uma chance com a Denise.

Num momento quando já havíamos jantado, a Nanda se ofereceu para lavar a louça e o tal Maurício para enxugá-la. Denise então me convidou para acompanhá-la enquanto dava mamadeira para o Ben e lá tive a certeza de que a história não era bem a que se desenhava:

- Legal ele, não é, Mark?

- Ah é! Gostei dele… No começo, confesso que achei ele meio aprumadinho demais, mas depois vi que é gente boa. Há! E bebe igual gente grande. - Ri, lembrando de algumas passagens da noite.

- Ahamm… Mas não é igual a você! - Falou, sem tirar os olhos do filho.

- Ah é!? Não diga que ele não sabe fazer um servicinho bem direitinho?

- Igual a você!? Ah, não mesmo! Mas é gostosinho, bom de serviço…

- Uai! Então é só você ensinar a ele o que te agrada. Com o tempo, ele aprende.

- Pois é… - Suspirou profundamente e me encarou, alisando o meu braço e praticamente me virando de frente para ela: - Você e a Nanda não estariam mesmo dispostos a virem morar aqui na capital, né? Para talvez… assim… a gente… quem sabe… juntos…

- A história do trisal, né?

- Aham!

Novamente expliquei todas as dificuldades e impossibilidades daquilo se concretizar, jogando um balde de água fria em suas pretensões e novamente vi seus olhos marejarem com aquela rejeição. Ela até tentou argumentar uma ou duas vezes, mas vendo que não conseguiria me demover de minha decisão, jogou-se os braços em meu pescoço e me beijou a boca. Quando nossos lábios se separaram, a adverti:

- Denise, se o Maurício vem aqui e nos pega…

- Ah… Se acontecesse, eu explicaria como vocês vivem e que sou amiga íntima do casal. Daí, ou ele aceita, ou ele desce do bonde…

- Não é justo agir assim com ele, né? Você criou uma expectativa de relacionamento tradicional com ele. Daí vir e impor um outro, seria errado, não acha?

Ela concordou meio a contragosto e o assunto acabou morrendo. Voltamos para a cozinha e logo depois, eu e a Nanda nos despedimos do casal. Naturalmente, minha astuta onça havia visto mais do que os olhos podem ver e me indagou. Expliquei a situação para a minha ciumentíssima esposa que entendeu o contexto daquele momento, pelo menos aparentemente.

Nossa programação previa sairmos do apartamento da Denise para uma clube de swing bastante famoso, mas ela disse estar com uma dor de cabeça por conta da prova realizada e do vinho que bebeu. Como não foi pouco, acredito que tenha sido esse último o culpado de sua situação. Acabamos abortando naquela noite, mas fomos no dia seguinte, inclusive, de Uber para aproveitarmos bastante.

Já na entrada, ela chamou a atenção de um baita segurança, um moreno com certamente mais de dois metros de altura, forte igual a um touro. Ele fazia a revista no homens, mas não tirou os olhos da Nanda por um segundo sequer, tanto que me deu uma apalpada mais forte nos bagos, ganhando um protesto de mim obviamente:

- Foi mal, cara! É que… Parabéns pela esposa. Show de mulher!

- Concordo! E olha que você não a viu sem roupa ainda. Pelada fica muito melhor! - Falei, olhando e sendo olhado pela Nanda.

- Cês não são daqui, né?

- Não, não somos. Reconheceu pelo sotaque, né?

- Também! Mas eu não lembro de vocês daqui. Aliás, dela, eu lembraria fácil.

- Imagino que sim…

- Ó… Daqui a pouco, vou rodar por aí. Se precisarem de qualquer coisa, é só me avisar. Sou o Marcelo Moreira, mas a turma aqui me conhece por Marreta.

- Mas, assim… precisar do que, exatamente? - Nanda perguntou, aproximando-se da gente.

- Qualquer… coisa… mesmo, morena! - Ele respondeu pausadamente, encarando fundo nos olhos dela.

OS NOMES UTILIZADOS NESTE CONTO SÃO FICTÍCIOS, MAS OS FATOS MENCIONADOS E EVENTUAIS SEMELHANÇAS COM A VIDA REAL PODEM NAO SER MERA COINCIDÊNCIA.

FICA PROIBIDA A CÓPIA, REPRODUÇÃO E/OU EXIBIÇÃO FORA DO “CASA DOS CONTOS” SEM A EXPRESSA PERMISSÃO DO AUTOR, SOB AS PENAS DA LEI.

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Foto de perfil de Mark da NandaMark da NandaContos: 274Seguidores: 634Seguindo: 24Mensagem Apenas alguém fascinado pela arte literária e apaixonado pela vida, suas possibilidades e surpresas. Liberal ou não, seja bem vindo. Comentários? Tragam! Mas o respeito deverá pautar sempre a conduta de todos, leitores, autores, comentaristas e visitantes. Forte abraço.

Comentários

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Sete dias de paixão e uma Desilusão!

O que virá pela frente?

Os nossos protagonistas estarão ameaçados? Rick retornará? O Paulo partirá para o ataque? Surgirá uma nova pessoa ameaçando o relacionamento de nossos amigos? O que acontecerá nos EUA? Rapaizzzzz!

Bora tomar Ansiolítico! Kkkkkkkkkkk

🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔🤔

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Andei desinteressado pelos contos deste site. Muita coisa repetitiva ou inverossímil. Mas foi só saber do retorno das aventuras de Mark e Nanda que a expectativa voltou com tudo. Estou acompanhando. Muita coisa pode acontecer agora que o casal se reconciliou e está mais maduro. Ótimo recomeço! Será que Mark vai realmente voltar a liberar Nanda? Rick vai voltar a bagunçar a vida do casal? Teremos novos personagens? Essa estória só melhora!

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Marreta? Um que era caminhoneiro? E tinha um irmão (se não me engano) anão, o Marretinha???? 🤣🤣🤣 Esses crossovers...

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Hummmmm.....vamos ver no que vai dar essa história.....

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Valeu Mark voltando aos contos do casal nota mil parabéns

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👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾

Que bom ter a continuação da história. Essa situação com a Denise é interessante e pode render muito 'pano pra manga'.

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Queridos Maridosafado&esposinhacuriosaSP não sou assinante, então não consigo acessar as mensagens enviadas pelo CDC.

Caso queiram trocar ideia, enviem e-mail para casalsulmgbr@gmail.com

Forte abraço,

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Perfeito amigos, "Foge que é Cilada, Bino"! Kkkkkkkkkkk

A ansiedade já bateu!

Obrigado pelo capítulo!

Abraços meus caros!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

Mark, a Nanda aprovou colocar na íntegra TUDO o que aconteceu?

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Sim, sem cortes.

Vai ser pauleira das boas. Isso, eu garanto.

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Eu respondo: as histórias nunca irão se encontrar.

O conto que eu escrevi é uma ficção. Só dei uma sequência imaginária de como teria sido se eu tivesse optado por ficar com o Rick no restaurante. Aquela história nunca aconteceu!

Aqui a história é baseada em fatos reais que tivemos a oportunidade de viver em nossa vida.

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A sua realidade é o que realmente me agrada.

Bom os ter de volta!

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Já começaram com tudo!!

"Coloquem o capacete que lá vem pedrada"

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Excelente capítulo, ri demais de umas passagens! Parabéns Mark!!!

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Cara muito bom ter vc aqui de volta com a gente parabéns irmão, senti muita falta de vc da Nanda e das histórias de vcs kkkk, mas não esqueci da Anemary ainda, gostaria muito de um desfecho pra minha advogada kkkkk carpe diem casal maravilhoso

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Que bom a continuação adorei

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Lá vem vocês novamente para enlouquecer a gente. Vou ler.

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