Religiosas Safadinhas 4.2 ( Final ) - O abismo, a Queda, a Redenção.

Um conto erótico de Henrique França
Categoria: Heterossexual
Contém 3486 palavras
Data: 19/07/2024 08:04:20

A maior forma de uma loucura ser alimentada é quando outra loucura convence a primeira de que nada é impossível quando se tem duas pessoas pensando loucamente do mesmo jeito. Se o amor é uma enfermidade que, ao ser correspondida, se torna uma forma criadora poderosa, capaz de romper limites, duas paixões só podem causar algo ainda mais imensurável. Essa é a história de duas pessoas que encontraram vácuos uma na outra e abraçaram o abismo uma da outra. Eu sou Henrique França. E esse relato é meu mergulho no abismo de Josiane.

A força esmagadora que me atraia buscava sugar minha alma naquele beijo sem nenhuma reserva moral. Apoiada numa das pernas, porque a outra estava sendo sustentada na minha mão, Josiane agarrava-se ao meu pescoço com seus braços, entregando seu pescoço para ser chupada e mordida enquanto meu volume imponente roçava entre suas pernas.

Josiane: Já decid…haaaaaaaann… pra onde a gente vai? Não pode ser aqui em casa, por favor!

Totalmente inebriado pelo toque de uma mulher , só conseguia responder aos apelos do meu corpo de estar dentro dela. Alcancei sua calcinha por debaixo do saia que ela usava. Sua buceta estava completamente molhada. Seu tecido, encharcado. Alcancei com minha outra mão o cinto da minha calça, e o botão.

Josiane: Hahahaha, tô louca pra te ter, mas não pode ser aqui. Não temos muito tempo!

Abaixei a perna dela e me recompus. Fomos pro carro, saí cantando pneu e fomos a um motel chamado Chalô. Não é o melhor, mas atende até mesmo os mais exigentes. A cada parada de sinal, a gente se despia e meu pau ficava cada vez mais à mostra pra ela tocar uma punheta. Eu olhei pra ela e pedi, sem dó:

Eu: Me chupa! Quero sentir tua boca!

Josiane: Meu marido fala que isso é coisa de puta!

Eu: Então hoje você vai aprender como que é um sexo com um homem de verdade! Isso aqui foi feito pra ser tocado, pressionado por uma mão feminina, beijado, sugado, porque essa é a máxima expressão de duas pessoas que se querem. Casal que não faz isso, não sabe o que tá perdendo!

Josiane: Ain, eu sempre tive vontade de colocar essa coisa dura na minha boca.

Eu: Então seja a mulher que você sempre quis e abusa que sou todo teu!

Josiane: Safado!

Ela só fez abaixar e abocanhar como uma leoa faminta, que ordinária! Afastou os cabelos pro lado e sugou com vontade. Tava faminta.

Eu: Isso, gostosa. Tá precisando de um carinho, toma um pauzão !

O sinal abriu e as buzinas não paravam de soar. Arranquei e dirigi com ela me tocando até o Chalô, quando chegamos, precisamos nos recompor pra poder pegar uma suíte com duas horas de reserva, sumimos pelo elevador de serviço porque um tava ocupado e o outro , em manutenção. Chegamos ao andar onde estava o quarto 612, abri a porta dando uma porrada que ela foi e voltou e quase bateu na minha cara. Quando fechei a porta atrás de mim, Josiane prendeu o cabelo no alto da cabeça dando um nó, de costas pra mim. Eu a peguei por trás, fazendo-a sentir meu volume roçando sua bunda. Enfiei minhas mãos por baixo da sua camisa, ela suspirou profundamente ao sentir minhas mãos alcançarem seus seios intumescidos, enquanto isso suas mãos arrancavam meu cinto e abriam o botão da minha calça, masturbando meu pau com metade pra fora da cueca.

Abusei das carícias com a língua no seu pescoço. Arranquei sua camisa e sua pele alva se arrepiava toda com o toque dos meus lábios. Virou-se de frente pra mim e abaixou-se pra então me tomar em seus lábios e iniciar umas das sessões mais loucas de oral que não tinha há mais de … depois dos 60 dias de tratamento, perdi a conta.

Fodi-lhe a garganta sem dó. O orgasmo era iminente, mas procurei me controlar. Levantei Josiane em busca dos seus lábios, podia sentir o sabor do meu pré-gozo em sua boca. Acabamos de nos despir e mandei que se deitasse, pois iria retribuir-lhe o prazer . Sua buceta estava um pouco peluda, mas isso não me impediu de chupar-lhe até levá-la ao orgasmo. Neste ponto, meu saco já doía porque tinha tempo que não possuía uma mulher.

Eu: Eu quero me perder no seu corpo, agora!

Josiane: Vem! Acaba com essa carência que tô sentindo!

Eu: Com todo o prazer, delícia! Você não adocicou minha boca com um cafezinho, agora vai receber…Haaaaaaannn…

Josiane: Haaaaaaaaaaa!

Eu: um pauzão, cheio de leite… haaan, como você tá molhadinha!

Josiane: Faz amor comigo!

Eu: Amor?- enverguei meu corpo sobre ela e sussurrei- lhe ao ouvido- Eu fodo… como um ninja frenético!

Castiguei a sua buceta com estocadas vigorosas e rápidas. Ela não gemia. Gritava. Enquanto mais gritava, mais eu acelerava. Mandei ficar de 4 e continuei o castigo pesado na sua buceta. Seu cú piscava pra mim e aquilo chamava meus instintos mais primitivos. “ E agora? Primeira vez que faço sexo com uma mulher que não é a minha, dentro dos preceitos religiosos dela. Será que…?”

Quem não arrisca, não petisca, amigo. Molhei o dedo do meio e invadi, pouco a pouco, seu rego. Ela contraiu, olhou pra trás com um sorriso de puta e disse:

Josiane: se você me dizer gozar antes de você, eu te dou.

Eu: Tá falando sério?

Josiane: Estou surpresa que tenha feito isso sem me pedir. Sempre tive curiosidade, mas meu marido…

Eu: Além de não saber o que é bom nessa vida a dois, ainda é corno!

Josiane: Mete gostoso! Me faz gozar , que eu te dou tudinho!

Veio-me a idéia de foder gostoso na posição tesoura. Ela curtiu pra caralho. Mas nada de gozar. Não desisti. Parti pro papai e mamãe invertido, ela controlando tudo. Nada. Fui pro Amazona, ensinei pra ela, porque nunca tinha feito. Cara, a mulher pediu vara de tudo quanto foi jeito. Aí, descobri que ela ama cavalgar , mas o besta do corno acha que é posição de dominância da mulher e que pra ele é emasculador. Deve ter um monte de filho da puta por aí pensando do mesmo jeito. Sentou gostoso. Sentiu o poder entre suas pernas. Cavalgou devagarinho, cavalgou rápido, cavalgou abraçadinha comigo, sugando seus mamilos, e por fim, sentiu a madeira entrando no modo jutsu proibido frenético. Sua respiração começou a ficar intensa, gemia entre frases trêmulas, pedindo pra não parar.

Eu: Isso, cachorra, senta gostoso nessa pica!

Josiane: Você tá me xingando…

Eu: Toma piroca, toma, vadia, tua buceta é muito deliciosa, haaaaaan! Caralho, eu não vou aguentar!

Josiane: Que boca suja que você tem!

Eu: Tá incomodada com minha boca suja, tá?

Josiane sussurra: Fode, safado…. Ainnn !!!

Eu: Sabia! Toda mulher curte uma putaria!

Josiane: Eu morro de vergonha, mas adoro!

Eu: Eu adoro as tímidas, você sabia?

Josiane: É!? Adora as comportadinhas, de família!?

Eu: São as melhores, as que mais se soltam!

Josiane: Pois a partir de agora, serei tua putinha, tá!?

Eu: Vai ser um segredinho guardado a 7 chaves.

Josiane: me dá essa pica, cachorro!

Eu: Rebola gostoso, vai… Haaaaaaaaaan! Caralho!

Josiane: Aaaaah! Você tá me enlouquecendo… tem um calor subindo… haaaaaaan! Desgraçado! Eu vou…

Eu: Isso, puta, devagarinho, agora, pra gozar bem gostoso!

Josiane: Hummmm… hummmm..haaaaaaaaaaaaannn!

Eu: Sabe o que isso significa, né!

Josiane: Seu cachorro! Perdi!

Eu: Isso aí!

Ela desabou com as pernas trêmulas, sem força alguma, do meu lado. Não conseguia acreditar na maneira com que resistira a seus encantos sem me liquefazer dentro dela. Não parei de beijá-la. Rapidamente ela se recompôs para o último round. E eu tava louco pra arrombar aquele rabo branco. Coloquei-a de bruços e iniciei uma sessão caprichada de beijo grego. Ela não parava de gemer e rebolar na minha cara. Intercalava com algumas mordidas. Nada muito forte, porque não queria marcar o corpo da amiga de Jussara.

Enfiei um dedo, fodi-lhe devagar, depois dois dedos… e finalmente iniciei a processo de sodomia. Ela retraiu , com medo da dor. Eu a deixei calma e mandei relaxar o enfincter. Quando a cabeça finalmente passou, e pude sentir meu pau sendo mastigado por aquele rabo quente e peludinho, deixei meu corpo cair sobre ela até meu membro ficar todo encapado pelas suas paredes anais. Uma lenta sessão de estocadas não a fez reclamar de ardência. Mas ela tava sentindo, ainda. Começou a se masturbar.

Eu: Tá doendo, meu amor?

Josiane: Nem tanto como pensava, mas arde um pouquinho! Não pára, isso! Vai, fode mais, fode!

Tava muito gostoso, mas não estava mais aguentando. Comecei a acelerar a penetração. Seu rosto estava ruborizado, sua respiração forte. Agora era pra acelerar até explodir. Pediu pra sentar. Eu sentei na beirada da cama e a fiz cavalgar com o pau atochado no rego, rebolando freneticamente, até eu me acabar dentro dela.

Josiane: Tá perto de gozar, amor!?

Eu: Aham! Nossa, tá muito gostoso! Que cú maravilhoso que você tem!

Josiane: Segura!

Eu: Por quê!?

Josiane: Eu sempre tive vontade de saber o gosto!

Eu: Hannn! Sério!?

Josiane: eu quero!

Eu: Caralho, que putinha que tu é, hein! Quer meu leitinho, quer!?

Josiane: quero teu leitinho todo, me dá!

Acelerei até ela gritar. Quando vi que ia sair, tirei meu pau de dentro dela e mandei ajoelhar-se. Soltei um grito alto, quase desfalecendo tamanha foi a violência da gozada. Ficou até ardida a uretra. Puta que pariu!

Quando finalmente abriu os olhos, e Josiane estava sorvendo até a última gota tirando do rosto com os dedos e colocando na boca, caí sem força na cama. Caralho, bateu uma hora. E cadê a força pra levantar? Sabe o momento que a alma tá carregando o corpo, que tu tá grogue e só quer virar pro lado e dormir!? Assim, dirigi até duas quadras da casa dela, deixando -a segura de vizinhos fofoqueiros e qualquer suspeita.

Foi a melhor foda que tive depois de … ah, dane-se! Mas aquilo foi culpa da Jussara! Eu não conseguia sentir nenhuma culpa. Depois daquela foda, só me restava ir pra casa , porque o dia tinha acabado pra mim. Às duas horas

estaria de pé para poder voltar a trabalhar. Seria um belo banho para tirar as impurezas do corpo, um belo lanche e… quarto! Óbvio, né!?

Entrei no meu quarto, sem acender a luz, indo direto pro guarda-roupa, pegar qualquer coisa limpa. Tomei meu banho, liguei pra pedir um lanche, comi meu lanche, aquela enxaguada na boca antes de ir pro berço, quarto…vejo uma sombra em pé dentro do quarto me aguardando. Foi a hora de a alma fugir e esquecer o corpo! Como eu não havia visto!?

Eu: Jussara!?

Jussara: Claro que sou eu! Viu um fantasma? Estava esperando outra?

Eu: Você não me avisou que voltaria! Eu não te vi.

Jussara: Nossa, eu fiquei invisível bem rápido pra você, hein! Voltei de tarde, liguei pra você e nada!

Eu: Eu desliguei meu aparelho porque não queria receber corridas. Eu tirei uma pestana, aí fui acordado, dei carona a Josiane com as compras dela, depois … quando foi que chegou!?

Jussara: Hum. Eu tô com muita dor aqui nas costas! Você pode me fazer uma massagem com esse óleo?

Eu: Tá. Posso, sim. Mas não quero acender a luz. Daqui a pouco eu quero dormir!

Jussara: Cochilou na rua e voltou pra casa já querendo dormir!?

Eu: Eu andei ralando muito esses dias. Hoje meu corpo tá vagabundo. Tive muito tempo para fazer isso sem pensar em muita coisa.

Jussara: Sem pensar até na gente?

Eu: Trabalhando muito para não pensar até na gente! Isso aí!

Jussara: Entendo.

Por alguns instantes , houve um silêncio tão forte que dava pra ouvir só mosquito no quarto. Somente os olhos fitos uns nos outros. Jussara estava de camisola. Seu cabelo estava úmido, depois de um banho demorado , assim supus, em que ela deve ter cuidado bem do cabelo, pois estava bem perfumado. A pele estava muito cheirosa. E estava de batom grená, também.

Eu: Deite-se e relaxe. Sem camisola, claro. Me dá o óleo.

Ela obedeceu em silêncio. Quando tirou a camisola, revelou por baixo dela uma belíssima lingerie de renda vermelha regulada. Ela se deitou de bruços e então subi pro colchão, ficando por cima dela, entre minhas pernas, para verter o óleo e… ah! Ela tirou a parte de cima… do sutiã.

Verti bastante óleo na minha mão. Ele tinha uma fragrância deliciosa, o que tornou o ato enfadonho mais agradável. Enquanto pressionava-lhe os pontos de dor, Jussara reagia positivamente aos meus toques, com respostas monossilábicas ou dissilábicas. Comecei pelos ombros e usei tudo que sabia pra lhe trazer o maior conforto. Depois explorei a parte dorsal, onde pude sentir vários ossos estalando. Cada resposta dela começou a emitir ondas no meu corpo, também. O que parecia pronto para adormecer, pouco a pouco foi despertando com furor. Eu estava de samba-canção de linho, e meu pau começou a subir. Eu ainda estava massageando o dorso, mas as coisas começaram a ficar estreitas quando fui pro lombo, porque estava perto dos glúteos.

Quando comecei a fazer pressão nos pontos dessa região, ela empinou o quadril e a bunda encostou no meu pau que tava duro feito rocha. Paulatinamente, puxando a sua calcinha, Jussara liberava seu corpo para que eu pudesse tocá-lo por inteiro. Verti óleo sobre seus glúteos e deixei o óleo verter entre eles, deixando bem claras as minhas segundas intenções. Fiquei apoiado num dos joelhos e em pé, na outra perna.

Jussara: Ainnn, tá tão bom, não pára, por favor!

Meus dedos massageavam seus glúteos e sempre um deles eu escorregava propositalmente para o meio. Ela arrebitou sua bunda ainda mais, não resisti e comecei a tocar sua feminilidade. Penetrando com os dedos em sua buceta e seu cú, Jussara começou a gemer alto e reclamava pra ser possuída. Tirei meu samba-canção e me posicionei por trás, pronto para preencher seu corpo com minha potência de novo. Caí de boca sobre seu corpo e ela rebolou na minha cara, pedindo pica. Beijei-lhe o cú demoradamente, penetrei -lhe os dedos em sua buceta encharcada, antes de finalmente apontar minha masculinidade e ligar-lhe até a alma.

Fodi-lhe a buceta inchada com força até romper o primeiro orgasmo. Enfiei dois dedos no seu cú e estoquei com força. Jussara chorava a mordia o travesseiro. Retirei ,por fim, meus dedos e invadi-lhe seu ânus e meti-lhe sem amor. Fodi com mais selvageria do que fiz com Josiane.

Jussara: Isso, fode meu cú, caralho! Cachorro!

Eu: É disso que eu tava falando, sua vagabunda!

Jussara: Eu tô aqui pra você, vai! Me dá essa pica, vai!

Um último sprint até o clímax. Jussara grita de dor e prazer ao mesmo tempo. Sua buceta pinga mel. Sua respiração não é suficiente para buscar o fôlego perdido. Meu gozo chega com violência. Vários jatos são lançados dentro e fora do corpo ,quando tiro meu membro dela.

Jussara: Nossa… isso foi… consumir meu corpo de amar mais do que pude!

Eu: foi.

Jussara: Me perdoa! Eu não sei o que aconteceu por esses dias, mas seja o que for que tiver feito, não foi o único culpado!

Eu: Eu fui egoísta e não deveria ter deixado você sair daqui daquela maneira, dito aquelas palavras!

Jussara: Vamos deixar isso tudo no passado. Okay!

Eu: Okay.

A gente se perdoou. E para quem deseja saber o que foi feito da Josiane, eu só posso dizer que a reunião de domingo foi a coisa mais constrangedora, destruidora da minha vida. Josiane do lado do marido, me vendo chegar junto de Jussara, e uma atmosfera pesada , como se todo mundo soubesse do que fiz. Sim, a consciência pesou. Durante toda a reunião, Josiane não parava de mexer nos olhos e por duas vezes retirou-se do recinto para ir, sabe aonde. Mas os amigos que sentiram nossa falta nos receberam muito bem, aliviados, e apenas dissemos que nos ausentamos para descansar. Ela contou do procedimento cirúrgico dela para algumas pessoas, e aí alguns ficaram mais tranquilos com a recuperação dela. Josiane nem se aproximou para falar com ela quando não estava perto.

À noite, já em casa, ela só perguntou para mim:

Jussara: Foi ela. Não foi!?

Eu: Desculpe, não entendi.

Jussara: Hehehehehe! Eu te perdôo. Mas isso não vai ficar assim . Eu vou acabar com ela.

Eu: Vai acabar com quem!?

Jussara: Não foi você quem a procurou. Disso tenho certeza. Você nem apareceu na igreja pra nada. Eu sei de tudo. Ela foi a única a não falar comigo. Se fosse uma estranha qualquer, deixaria uma pedra sobre isso. Mas não com ela! Filha da puta!

Eu: Jussara! Não fala algo que venha se arrepender!

Jussara: Cala a boca, que contigo eu já me resolvi! Mas quem arrancou de mim minha confissão para se meter no meio da minha relação, isso eu não vou deixar limpo!

Eu: Não quero ter que visitar você, entende o que estou dizendo!?

Jussara: ELA FOI UMA FILHA DA PUTA, HENRIQUE!

Eu: Chega!

Jussara: EU NÃO VOU AGUENTAR VIVER RESPIRANDO O AR DAQUELA PUTA!

Eu: Então a gente vai embora daqui!

Jussara: Espero que esteja fazendo isso , não para proteger aquela ordinária!

Eu: Pra você ficar comigo! E eu não ter que ir visitar você! Não vou aguentar você longe de novo!

Jussara: Tem um mês pra me dar uma solução pra isso!

Eu: Quer solucionar do seu jeito!? Acaba comigo, aqui e agora! Ou a gente recomeça longe daqui , com pessoas que mereçam a nossa amizade.

Ela gritou alto e chorou copiosamente. Abracei-a, sabendo que não merecia seu perdão nem dar o menor consolo. Fui golpeado várias vezes no peito. Ali acabei chorando também.

Eu: Eu não mereço! Mas por favor, me perdoa. Eu também quis!

Jussara: Eu fui culpada por isso! Eu fui uma idiota!

Eu: Olha, se você quiser me deixar, eu não vou impedi-la!

Jussara: Cala a boca! Só me abraça! Eu te deixei aqui , se eu pudesse voltar atrás…

Eu: Olha pra mim!

Jussara: Eu poderia ter aceitado ajuda e…

Eu: Olha pra mim, porra!

Jussara: AAAAAAAAAAAAAAAAARGH! Dói, porra!

Eu: Eu sinto demais! Queria poder remover essa dor de você, mas não posso!

Jussara: Me ajuda a diminuir. Só deixa eu acabar com ela. Eu só quero colocá-la num hospital, depois de bater um pouco, só isso.

Eu: Você tá falando por causa da rai-

Jussara: ÓDIO! ÓDIO, PORRA!

Nos seus olhos não havia mais aquela Jussara que eu conheci e que rompeu minha escuridão. Apenas uma besta com a jaula aberta. Cabia apenas a ela deixar a porta encostada ou abri-la.

Eu: Tá certo! Eu vou te soltar. Se quiser tomar essa decisão, vai ter que fazer sozinha. Só quero lembrar a você que aconteça o que acontecer, aí sim poderemos ficar separados. Você decide! Deixo minha vida nas suas mãos- disse com os braços abertos- eu tô aqui pra te dar minha vida, se for preciso. Vai! Acaba com tudo que te faz sofrer.

Jussara: ME TIRA DAQUIIII !!!

Chorou muito. Quando finalmente acalmou-se, seus olhos inchados levantaram na minha direção. Pude ver Jussara de volta.

Jussara: Me leva embora daqui. Tá? Isso é uma promessa.

Eu busquei , me informei, usei toda a minha rede de conexão para buscar a resposta. Consegui uma saída. Um cliente meu , que conhecia uma pessoa, disse que no interior estava aberta inscrições para um concurso público. Pagava bem. Uma chance para Jussara. Ela fez. Passou. Não demorou muito, foi chamada. Isso transcorreu dentro de 4 meses. Óbvio que no primeiro mês nós decidimos firmemente não frequentar mais a igreja onde ela por tantos anos cresceu. Saímos em paz. E as coisas foram acontecendo , foram se desenrolando. Foi colocar a casa à venda e aparecer o comprador, exatamente agência indicou uma bela casa perto da área comercial , no interior, e fomos embora.

Ela logo conheceu um novo povo, e fez novos amigos, e logo fomos acolhidos e amados e seu coração encontrou paz. Um casal ainda na lua-de-mel conquistou nossos corações, e não demorou muito para começarem a nos trazer para o seio daquela comunidade e mostrar o quanto poderíamos ajudar pessoas que atravessam ou atravessaram os desafios que enfrentamos. E, 15 anos depois de haver conhecido Jussara, decidimos renovar nossos votos perante aquele povo e fortalecer ainda mais o que a gente já tinha de bom. Aprofundei meus estudos em música, virei baixista, chamando atenção até dos membros mais antigos pelo destaque que obtive desde que cheguei. E descobri uma nova vocação: Conselheiro e auxiliar da minha mulher, que já trabalhava na área de terapia familiar, passamos a aconselhar casais.

Foi quando estreitamos o vínculo com dois jovens: Vanessa e Maicon. Dois jovens tão inexperientes quanto simples, mas que entraram na nossa intimidade de uma forma que confessávamos coisas tão pessoais que viramos irmãos mais velhos deles . E Vanessa… bom, quer conhecer a Vanessa? Leia as primeiras histórias de RELIGIOSAS SAFADINHAS.

Até logo!

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