A perda da minha inocência

Um conto erótico de Medusa
Categoria: Heterossexual
Contém 4878 palavras
Data: 19/07/2024 21:43:22

Vou relatar hoje o acontecimento do meu passado que me transformou na pessoa que sou hoje, logo de cara confesso que estou com medo de não ser algo tão "erótico", e pensei muito se isso não seria melhor entregar como um Spin Off lá no E-mail, por que, bem... realmente é uma história talvez pouco erótica e muito pesada, ou talvez seja pesada só para mim. Mas, me enchi de coragem e vou contar, peço que você decida se deveria ter postado aqui ou não nos comentários.

Eu sou a Medusa, hoje tenho 26 anos, e essa história aconteceu 10 anos atrás. De lá para cá não mudei muita coisa, sempre fui essa menina baixinha, com cabelos afros volumosos, que crescem como se fossem galhos em uma árvore, eu amo meu cabelo, acho ele lindo! Meu sutiã é o mesmo, sou peituda desde sempre, e com uma cintura que hoje está mais larga que antes. Confesso que não sei me descrever bem, por isso posso disponibilizar uma foto minha pelo e-mail se você ainda não me viu, me chame primamedusa@gmail.com

Como já relatei no conto anterior, sou filha de pastor, e como uma filha de pastor eu era a crente exemplar, que sentava na frente e sentia o peso dos olhares em cima de mim. As minhas roupas, o meu jeito de sentar, se a minha saia estava longa o suficiente para não mostrar a calcinha, se meu carisma estava condizente com a família feliz que de cima do púlpito meu pai jurava ter, nessa época, eu confesso que também acreditava, alias, eu me orgulhava do pai que tinha, da vida que tinha e da pessoa que eu era. As vezes, eu sinto uma grande saudade da minha inocência. Em casa eu era a primeira a me arrumar, ia apressada para abrir o culto, ver o povo chegando, sentar, louvar, ouvir a pregação, tudo aquilo era incrível. A energia, a atmosfera, o ar, o povo que se emocionava, muitos que conquistava seus objetivos, os testemunhos, era tudo tão tocante, era tudo tão impactante! Escrevendo agora eu percebo como isso me mudou completamente. Da menina animada, esperançosa, feliz, risonha que eu era, me transformei numa mulher apática, sem energia, e nenhuma esperança perante a vida.

Tudo aconteceu quando no final do culto meu pai disse para eu e minha mãe irmos para casa que ele já ia, precisaria conversar com a minha líder de louvor. A minha líder era uma das mulheres que eu admirava, gostava das coisas certas, era exigente e não desistia até tudo sair de forma impecável, as nossas festividades eram elogiadas durante meses, tudo por que aquela mulher não deixava que qualquer detalhe fosse feito de qualquer jeito! Meu medo era que aquele gabinete significasse que ela fosse sair da direção, lembro que ela tinha dito que talvez se mudaria por conta de um trabalho longe. Fui para casa com a minha mãe tagarelando sobre isso, ela, mal me ouvia, como sempre. Só quando chegamos em casa que minha mãe deu falta da bíblia dela. A minha mãe sempre foi uma mulher esquecida, era óculos, bíblia, até as chaves de casa e toda vez que acontecia isso, eu voltava para buscar. Voltei caminhando a toda velocidade que as minhas pernas curtas deixavam. Chegando lá, esbaforida, respirando de forma pesada, a igreja estava silenciosa, parecia não ter ninguém, era difícil meu pai fazer gabinetes, mas sempre que fazia, deixava pelo menos as luzes do salão ligadas. Fui entrando com cautela, achando que meu pai não estava mais lá, mas a igreja estava aberta então tive medo de ter alguém. Logo que pensei na possibilidade de ter alguém invadindo a igreja e estar escondido lá dentro, me fez lembrar da perturbação da minha mente. Nunca fui uma santa, apesar de até então, lutar para ser, eu costumava dizer nas minhas orações que eu era atormentada pelo inimigo, pois eu tinha uns pensamentos conturbados a noite, o fogo que tinha na minha buceta era o meu fardo, mas, dizia que o inimigo me torturava por meio disso, as vezes, me pegava fantasiando ser abusada por alguém enquanto estava em uma dessas expedições de resgate à coisa esquecida da minha mãe, ou até mesmo, por alguém que me esperava na porta da igreja. Logo que lembrei disso senti um arrepio na coluna e realmente fiquei com muito medo, apesar da fantasia, morria de medo de acontecer de verdade.

O salão estava em uma penumbra, então via algumas coisas, o medo de alarmar que estava ali sozinha me fez não ascender as luzes, no escuro eu ia em direção à cadeira onde a minha mãe sentava para pegar sua bíblia, assim que alcancei, ouvi um estalado, como um tapa e um gemido obstruído que vinha do outro lado, onde ficava o gabinete. Estremeci! Gelei! Havia alguém ali, quando eu ia sair correndo dali ouvi uma frase entre suspiros, "isso, me fode". Logo parei, não me mexi, o medo deu lugar a curiosidade e fui sorrateira enquanto o som aumentava. Ainda na penumbra via o pequeno gabinete com a porta entreaberta e um filete de luz saindo por ela junto de um som de gemidos e estalados, coloquei um olho esgueirando a porta, orando para estar bem escondida, e meu chão se abriu e engoliu tudo o que havia em mim, consegui segurar o ímpeto do suspiro forte que damos ao tomar um surto, e meu grande susto, foi ver a minha líder deitada na mesa, ao redor papéis, pastas e envelopes de papel pardo jogado no chão, que antes estava em cima da mesa. De pernas para o alto, como um frango assado, meu pai, segurava as suas pernas com as mãos e como um gorila metia nela com brutalidade, era um jogo de quadril violento, o dele que ia de encontro e o dela que submissa aguardava o impacto de um estalado alto, que antes eu achava ser um tapa, na verdade era o choque entre aqueles dois corpos, ela, gemia, gemia com força e vontade! Na hora eu me envergonhei de estar espiando, mas segundos depois eu estava revoltada com meu pai traindo a minha mãe, aquele velho, um safado! Depois, incrédula, pela minha líder, a pessoa que mais admirava, estava prestando esse papel ridículo de ser a amante de um velho acabado e mentiroso! Toda a admiração foi embora, a heresia de estar fazendo aquela pouca vergonha na igreja, por fim, a minha raiva crescia mais e mais enquanto via o meu pai comer aquela vadia que a segundos atrás, era o meu exemplo! Mesmo revoltada, eu continuei a olhar. Agora ele havia virado ela de costas, seu vestido estava no meio da barriga e sua bochecha direita colada na mesa, para se certificar que sua escrava branquela não viraria o rosto, meu pai segurava firme seu cabelo, ele comia ela com a mesma brutalidade, o som saia ainda mais alto! Os gemidos continuavam intensos, o corpo dela ia para frente a cada estocada, ela segurava firme as beiradas da mesa com o rosto virado para a parede enquanto ele fodia ela com mais e mais força. Meu estomago embrulhou e decidi finalmente sair dali.

Voltei para casa com passos pesados e apressados, revoltada com aquilo! Pensava nos motivos, a minha mãe é velha, ele mais ainda, ela não deve trepar com ele, muito menos como antes, mas isso não é lá motivo para uma traição! Se minha mãe descobrisse, será que teria força para lidar com aquilo? Eu deveria falar? Eu deveria esconder enquanto o confronto? Deveria deixar tudo isso para lá? Não fazia ideia, o certo e errado se tornava tão complicado e gerava tantas catástrofes que resolvi deixar tudo isso para lá. O pior foi chegar em casa e ouvir a minha mãe reclamar um monte por eu ter demorado! Ficou falando no meu ouvido por horas enquanto eu segurava o meu impulso de responder "desculpa se demorei por ter visto seu marido comer a minha líder de louvor como um gorila estuprando uma coelha!" Consegui ficar calada, consegui aguentar aquilo quieta. Fui dormir e naquele dia mal consegui pegar no sono, a cena vinha e voltava a todo momento, a revolta, o ódio, o meu mundo se quebrava diante de mim. Vinha na minha mente as vezes que meu pai falava de família, honra e respeito. As dezenas de pregações nas conferências jovens que falava sobre sexo antes do casamento, mas aparentemente, fora dele tudo podia!

Os dias se tornaram difíceis, não sei se por covardia ou medo de piorar as coisas dentro de casa eu guardei aquilo, mas não respeitava mais meu pai, não o via com santidade. Era só mais um homem falso, babaca e traidor! Não suportava mais as pregações e não queria ir mais para a igreja, o pior era a minha líder tentando me convencer a não largar o caminho do Senhor, que eu estava rebelde, que poderia contar para ela se algo estivesse acontecendo comigo, na escola ou que essa fase de hormônios poderia ser mesmo complicada, eu olhava ela com os olhos fuzilantes esperando que a minha telepatia pudesse dizer "sua piranha, se eu falar para você será que não vai estar confessando para o meu pai enquanto chupa o pau dele?" A minha mudança começou no meu guarda-roupa, de vestidos, passei a usar mais calça jeans, blusas largas, shortinhos, saias, e adotei meu estilo mais E-girl e alternativo. Foi um alvoroço dentro de casa, com aquele hipócrita dizendo que o demônio entrou na minha mente, realmente, depois de ver seu pai comendo sua líder fica meio difícil o demônio não trabalhar na família. Depois meu humor passou a ser cada vez mais irritadiço e a minha paciência já era tão pequena quanto eu! Mas tinha uma coisa que me incomodava, a minha curiosidade sexual! Ela cresceu em um nível absurdo, o meu fogo na buceta agora se tornava um incêndio! Antes, eu era virgem por ser crente, por adorar a Deus, seguir os ensinamentos de Jesus, acreditar na igreja, e evitar o sexo antes do casamento, hoje, agora eu que já era uma pessoa chata e exigente, agora me tornava a traumatizada que não confiava em homem algum! Mas, queria um pau entrando em mim!

Após vários meses do ocorrido eu lutava para não ir ao culto, queria ficar em casa, por que me embrulhava o estomago ver meu pai pregar e olhar para a minha líder, toda vez que ele dizia que precisava se reunir com ela para saber mais sobre a próxima festividade ou qualquer desculpa que o fazia ficar sozinhos me deixava possessa a semana inteira. Em casa meu pai e a minha mãe brigava todos os dias de culto dizendo que eu estava mais desviada que os membros impuros da congregação, na igreja, eles pediam para orarem por mim por que eu estava "na fase rebelde", e minha líder insistia em me perturbar com conversas desnecessárias, saí do grupo de louvor. Toda a igreja comentou que eu realmente estava rebelde!

A minha rotina na igreja mudou drasticamente, enquanto eu chegava antes de todo mundo, ansiosa para abrir o culto, eu era a que lutava para não ir, chegava empurrada! Enquanto eu quem louvava, distribuía as oportunidades e conduzia o culto, hoje, só sentava na cadeira e esperava o circo terminar. Enquanto eu sentava nas cadeiras de destaques, hoje, me camuflava na última fileira. As pessoas comentavam que eu estava desviando, que o inimigo estava lutando contra a minha família, que o pastor estava passando pelo deserto por que tinha honras a vir. Uns e outros diziam que o meu pai estava passando por isso por que a minha mãe tinha pecado, por conta do jeito irritante dela ser intrometida e fofoqueira! Ninguém desconfiava do meu pai! E isso me irritava e num dia de tamanha irritação, eu fiz algo que definiu o curso da minha vida completamente!

— Medusa, senta aqui, você precisa me dar pelo menos uma satisfação! - A minha líder me chamava no fim do culto.

— Não te devo coisa alguma Suely! - Respondi a ela.

— Você é a melhor levita, abriu mão de tudo de uma hora para outra, eu me preocupo com você! - Me pegou pelo braço e me levou para o corredor, longe do povo que ia embora.

— Não estou em pecado, não tenho namorado, não dei, se é o que você quer saber, droga! - Falei cruzando os braços e virando a cara. Olhar para ela me subia a raiva.

— Nunca falei que é isso, mas olha como você está, olha esse comportamento, deve ser essas amiguinhas de colégio que você está se misturando!

— NÃO É AMIZADE NENHUMA! - Me desestabilizei, falei mais alto que calculei. Olhei no fundo dos olhos delas e me escapou entre os dentes - É você dando pro meu pai!!!

Ela me olhava estatelada, aquela branquela ficou rosa, vermelha e depois o sangue sumiu do rosto dela deixando ela branca como a morte!

— Como ousa inventar isso de mim garota! Você está mesmo fora dos limites!

— Não estou inventando nada, eu vi!!! Eu vi!!! - Falei mais alto, agora que não tinha ninguém.

— Para de gritar isso, é um absurdo! Vai, pode ir embora, não quero mais olhar na sua cara! Você virou um monstro.

Ela virou as costas e saiu apressada sem me dar espaço para respostas, pensei em ir atrás dela para a acusar de tudo o que estava guardando por tanto tempo, mas decidi que não. Mais um gabinete foi marcado, e dessa vez, além da foda, haveria ela contando para o meu pai que eu sabia, eu só imaginava ela contando isso enquanto estava pelada, ajoelhada, segurando o pau dele com a mão o masturbando, e contando entre punhetas e chupadas.

— Medusa!!! - Foi a primeira coisa que meu pai disse assim que chegou em casa. Com uma voz vociferante!

— Oi pai. - Cheguei na sala com os olhos em brasas.

— Vá para o quarto já! Me espera que vou conversar com você!

Entrei para o quarto, fiquei sentada na cama escorada na cabeceira mexendo no celular enquanto ouvia a movimentação do meu pai em casa, barulhenta e irritada. "Não se mete! Preciso corrigir essa garota mal criada!" Ouvi ele gritar com a minha mãe que perguntava o que estava acontecendo. Ele entra, com um cinto nas mãos. Ele nunca me bateu, nem a minha mãe, me deixavam de castigo, mas não me batiam, aquele cinto era novidade, não levei muito a sério.

— Você está maluca??? Inventar uma merda dessa??? Quer acabar com as nossas vidas??? - Ele esbravejava dentro do meu quarto!

— Eu não estou inventando nada! Você sabe muito bem que é verdade! Eu vi tudo! - Terminei de falar me levantando para o encarar. Mesmo ele sendo o dobro do meu tamanho.

— Viu coisa alguma! Isso nunca aconteceu tá ouvindo? - Ele segurou no meu braço, com o sinto na mão, apontava o dedo na minha cara enquanto falava. - Nunca mais repita isso!

— É verdade, eu sei, eu vi! Eu estava lá olhando pela... - A primeira cintada veio como um choque, pegou nas pernas, fiquei incrédula, eu estava apanhando mesmo?

— Nunca te bati, acho que o problema é esse! - Como um chicote ele manejava aquele cinto, e vinha mais outra. - Nunca. - O cinto estalava em minhas penas. - Te bati! - Outra vez - Deveria ter feito isso. - Mais uma rodada de cintada - Você está terrível!

Me libertei das mãos dele depois de tomar 7 cintadas nas pernas e tentei fugir do quarto, ele me empurrou e cai na cama, o cinto veio por cima e acertou a minha coxa em cheio. Ouvi a minha mãe entrar e ele gritou para ela sair, sem dizer nada, ela saiu e ele trancou o quarto. Naquela noite eu apanhei tudo o que não havia apanhado em vida, as minhas pernas ficaram marcadas com vergões em linhas cruzadas por toda a parte, da canela até a bunda! Ele tirou a minha saia, e só de calcinha me batia por todo o lugar onde podia, da cintura para baixo, tudo era alvo. Por reflexo tentei me defender inutilmente, e algumas marcas ficou no meus braços. Foram incontáveis, em algumas partes não dava para ver minha pele, só marcas dos cintos. Em algum momento parou de doer, e minhas pernas ardiam em brasa, eu grivava, chorava e pela primeira vez implorava para não apanhar. Quando ele finalmente saiu do meu quarto eu chorava, imaginava como iria sair de casa, fugir, cogitei pedir o meu único amigo a morar na casa dele, mas ele mal tinha espaço para si na casa da mãe. O que me consolava era que os 18 anos estava próximo e logo eu iria poder trabalhar e seguir a minha vida. Quando parei de chorar o meu corpo ainda soluçava, minhas pernas ainda estavam em brasas, e durante a semana colocar e tirar a calça para ir a escola era um pedaço do meu fardo.

A minha punição não parava por aí, as pessoas na igreja estavam me olhando diferente, achei que elas sabiam que eu tinha apanhado, mas na verdade era pior que isso, a minha líder tinha espalhado que eu sai de tudo por que eu estava com um namorado escondido, meus pais descobriram quando me pegaram dando para ele, na cama dos meus pais. O flagra do ano, a filha do pastor dando escondido em casa enquanto os mesmos estavam fora. Parecia até manchete, a cada dia um fato novo chegava, o pior, é que meu pai não estava desmentindo nada, o burburinho se tornava cada vez mais horrível e em menos de 15 dias, a crente inocente, levita da casa do senhor, se tornou uma puta desvairada que estava dando para 3 homens, na cama dos pais, enquanto os pais estavam indo fazer um culto de ação de graças, que a sua filha puta, se recusou a ir por que estava planejando uma putaria dentro de casa. Antes fosse verdade! A minha mãe me perguntava por que inventei aquilo do meu pai, e eu insistia dizendo que não era invenção, dentro de casa virou um verdadeiro inferno, meu pai passou a me tratar como um lixo e a minha mãe como se o próprio satanás estivesse se apropriado do meu corpo. O meu pai sabia que era mentira, a minha mãe desconfiava da verdade, mas de todo o caso, eu é quem fui julgada por ser uma piranha, mesmo sendo virgem. Meus pais abafaram o caso, não me defenderam, não desmentiram, não limparam a minha imagem, apenas concordaram que se eu não queria ir mais para a igreja, então tudo bem! Desde então passei a ser desviada. Mas, ainda tinha a curiosidade, que antes me assombrava, agora era um desejo, principalmente por que, já estava sendo condenada por ser uma vadia mesmo, pelo menos tinha que ter o prazer disso.

O problema é que não sentia tesão em homem algum, não sabia como fazer isso, pedi para o meu amigo me ajudar nisso, e planejamos tudo! Seria em 3 meses, no meu aniversário de 18 anos. Alias, eu e ele fazemos aniversário no mesmo mês, então, faríamos o nosso aniversário juntos, e lá seria a desculpa perfeita. Foi ele quem reuniu os "melhores candidatos" para mim. Ele me tratava como uma irmã, e para quem duvida que homem não pode ser amigo de uma mulher sem segundas intenções, eu pedi para que ele me comesse, se fosse para dar para alguém, pelo menos nele eu confiava. O olhar de nojo que ele teve em mim foi constrangedor, ele me via como uma irmã, e disse que me ajudaria, que eu era até bonitinha, mas não tinha a menor condição. Ele era meu amigo, meu irmão, e pronto, nada sairia disso, ele não sentia o menor tesão em mim! Ele me apresentou 6 garotos do nosso colégio, todos com o estereótipo de "gostoso", corpo malhado, rostos padrões e o ego maior que o mundo. Pedi pelo menos que encontrasse alguém que tivesse como ter o mínimo de conversa se eu não conseguisse fazer nada lá na hora, concordamos que com nenhum dos 6 isso aconteceria. Depois de alguns dias de busca, pensamentos, ideias, encontramos o Léo. Um garoto magrinho, mas com um corpo definido, barba um pouco rala, mas bem desenhada, um cabelo engraçado e tagarela. Adorei ele! Realmente era o candidato perfeito, se tudo desse errado ele faria piada da situação, não me comeria a força nem faria um escândalo.

O dia chegou, era o meu aniversário de 18 anos, diferente de todos os dias anteriores eu estava tão empolgada!!! Os meus pais estranharam a minha animação repentina, mas deram isso ao meu aniversário, assim que levantei, tomei banho e fui para a casa do Jairo, já tinha avisado meus pais e lá tinha muita coisa para arrumar, ficaria o dia todo fora, voltaria tarde para casa. Queria mesmo era dormir lá, mas meus pais não deixariam. Passei o dia arrumando tudo, decoração, limpeza, freezer, compra de carnes, bebidas, aluguel de cadeira, e tudo com o dinheiro da mãe do Jairo, já que eu não tinha um real no bolso! Fiquei um pouco envergonhada com isso, mas não tinha outro jeito, o máximo que fiz foi economizar em tudo que poderia. A noite chegou e os convidados foram chegando, meu coração saindo pela boca, quando o Léo apareceu quase desfaleci! Ficamos conversando, bebendo, e eu bebendo mais ainda para tomar coragem! Com o chegar da noite, muitos já estavam altos, e eu também, nada que me fizesse perder a conciência, se não estragaria tudo. Passei a conversar com o Léo na sala enquanto todos estavam na varanda, uma conversa gostosa sobre as nossas vidas, ele dizendo que trabalhava com publicidade, conheceu o Jairo no grupo de RPG e que já tinha me visto em algumas poucas ocasiões e tinha até se interessado em mim, mas eu não parecia dar bolas para ninguém. Nisso ele está certo, eu também não ficaria com ele, mesmo que estivesse certa de que naquela noite daria para ele, mas essa era uma ocasião especial. Ainda não tinha tesão em ninguém, nem nele! Como resposta, eu o beijei, e nossa, o beijo foi gostoso! Realmente me ascendeu, me deixou molhada, a pegada firme e confiante dele me dobrava, ele sabia o que estava fazendo, suas mãos corriam pela minha cintura, e percorria até próximo do meu peito, ainda dentro do limite do respeito enquanto sua língua me ensinava o que fazer. Apesar de não ser BV, eu não tinha beijado mais do que 2x, ainda era muito inexperiente, mas ele, tinha toda calma do mundo para me ensinar, me deixou confiante para errar, esquecer tudo e me entregar. As mãos que me abraçavam, agora me levantaram com ímpeto e me colou em cima dele, eu estava com um vestido curtinho, mostrei a bunda para todo mundo o dia inteiro hoje, sem peso na consciência, já era uma vagabunda mesmo, hoje que finalmente iria dar, não me guardaria! Em cima dele, o beijava, enquanto ele segurava a minha bunda por dentro do vestido e o toque dele numa área jamais tocada fez meu corpo se arrepiar inteiro! Foi uma sensação deliciosa, enquanto isso nossas línguas se entrelaçavam e em um gesto rápido e sorrateiro, ele levantou e me levou para a parede da sala, sua mão massageando as bandas da minha bunda, e sua boca percorrendo pelo meu pescoço, o arrepio que subia e descia, a calcinha branca que se encharcava e nossos corpos se arrastando pela parede indo em direção ao quarto do Jairo. Não faço ideia como ele abriu a porta, menos ainda como ele a trancou, estava ocupada demais segurando em seu cabelo enquanto ele sugava o meu peito que já pulava para fora do sutiã com certa dificuldade. Me jogou na cama, se ajoelhou e veio pro meio da minha perna, beijando a minha coxa e subindo até minha buceta, caiu de cara, lambendo por cima da minha calcinha que já estava molhada, agora se misturava minha excitação com a sua saliva. As mãos apressadas dele abaixaram a minha calcinha e antes que eu pudesse ficar com vergonha de estar esposta ele meteu a língua e começou a me chupar, confesso, não estava bom, mas a barba me dava algumas sensações gostosa, eu não sei se estava nervosa, mas aquela língua que me invadia não me dava muito prazer, a minha curiosidade estava em saber como era um pau. Puxei seu cabelo desgrenhados, e ele entendeu. Levantou, tirou a roupa e colocou a camisinha bem rápido, veio afoito, levantando o meu vestido e tirou ele de uma vez, sobrava apenas meu sutiã. Ele encaixou o pau na minha buceta e foi forçando, devagar, mas minha buceta molhada fez ele escorregar mais fácil e foi fazendo um movimento de vai e vem devagar enquanto chupava o meu peito, até que senti o ardor do meu hímen rompendo e a dor vindo de forma até suave. O vai e vem daquele pau que me invadia, meu corpo pulava, a dor ia se transformando em um certo desconforto, enquanto ele gemia no meu ouvido, aquele gemido, grosso, e a estocada que ia aumentando gradativamente me fez ter um pouco de prazer, me excitou um pouco mais, e nem percebi quando o desconforto foi embora enquanto a estocada ia cada vez mais rápido, mais forte, e meu corpo pulava, eu segurava forte em seu ombro e ele metia com vontade. Minha perna estava melecada do sangue, mas isso não foi um problema para nada. Estávamos uns bons minutos nessa, e estava ficando entediada, ele me virou de lado, segurou em minha perna, empinei a minha bunda o máximo que pude e ele enfiou novamente enquanto respirava forte no meu ouvido, sinceramente eu só queria que aquilo acabasse, aquele pau entrando em mim não estava me dando o prazer esperado, e agora tudo estava um tanto rotineiro e monotono. Me senti um tanto culpada, talvez por que e não estivesse excitada, ou por não ter vontade de dar para ele desde o ínicio, mas agora, iria até o final! Passai a focar em fazer ele gozar, já que eu não teria prazer, que ele pelo menos tivesse. Então olhei para trás, e tentei beija-lo, ele entendeu o recado e veio até a mim, me beijou, minhas mãos, com minhas unhas alongadas pelas postiças arranhavam sua nuca, enquanto ele segurava meu peito, metia em mim. Me virei, fui por cima, sentei naquele pau como poderia, quicava, e como uma marreta eu açoitava aquele prego! Ele segurando em minha cintura fechava os olhos e delirava, ver aquela expressão até que me causou um certo orgulho, adorei! Queria mais, intensifiquei a sentada! Mas aquele sangue estava me incomodando, pedi para irmos ao banheiro. Dentro do banheiro me lavei e lavei ele que estava com meu sangue na barrida, na virilha toda e nas pernas. Beijando ele, peguei em seu pau e comecei a masturbar ele, como um animal indefeso agora ele se domesticava a mim, ter esse poder era algo que mexia com meu ego. Me abaixei e abocanhei aquele pau longo, parecia o cano do chuveiro, chupava como conseguia, ele segurava em meu cabelo e me guiava, ia fazendo o movimento de vai e vem enquanto ele suspirava forte para não denunciar muito lá fora, mesmo com a música alta preferimos prevenir. Até que ele me puxou para cima com certa violência, me jogou de cara na parede e veio enviando aquele pau na minha buceta de forma rápida, forte, meu peito pulava, e passei a sentir um certo tesão com esse jeito repentino da presa virar o predador, ele enfiava com força, e eu passei a gemer baixinho, não estava conseguindo segurar aquele tesão inesperado que começou a me dar, até ele me rodar para frente, me ordenar para me ajoelhar e gozar em meu peito, forte, muita porra, tanta que jorrava no meu peito, na minha cara, na minha boca, enquanto eu o masturbava e aquilo ia saindo e caindo em cima de mim! Terminamos de tomar banho e voltamos para a festa.

Curtimos o restante da noite, brinquei, bebi mais um pouco até meus pais começarem a me ligar para avisar que estavam indo me buscar.

— Então, como foi? - O Jairo me perguntava com muita curiosidade enquanto esperava meus pais chegarem do lado de fora da casa.

— Eu esperava mais sabe? Sexo é até um tanto sem graça, não é isso tudo.

— Por que ele não fez direito, ou é sua primeira vez, mas é muito bom sim! - Ele me advertiu. - As próximas vezes vão ser melhores. Esse é só o início.

É o que ele disse, mas, as próximas vezes nunca aconteceram, foi acontecer muitos anos depois, no conto do Padre que já deixei aqui para você.

Bem, foi assim que as coisas aconteceram para mim. Lá no E-mail eu perguntei se seria bom eu contar isso aqui e alguns primos disseram que mesmo não sendo uma história que terminariam com grandes finais felizes, seria importante para eles saberem mais como eu me tornei a pessoa que sou hoje. Se você quiser conversar comigo, conversar sobre os contos, ou até me conhecer um pouco mais também, pode me mandar um e-mail: primamedusa@gmail.com beijos primo, até a próxima!

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Comentários

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Que delícia de conto, gozei gostoso.

Brunosilvacaampos@gmail.com

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Bom,Medusa,o que tenho pta dizer é que esse relato seu pode ser a condição de muitas garotas que,como vc,passaram por isso e viram com os próprios olhos a hipocrisia e o cinismo de gente que defende a família,Deus,Pátria e tudo o mais e comete um monte de atrocidade. E assim vão surgindo revoltados. Nada aqui é excitante,só lamentável,o jeito que as coisas aconteceram.

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Me desculpe por criar um conto nada excitante e tão lamentável. Eu achei que deveria ter essa parte para que pudessem me conhecer um pouco melhor.

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Não peça desculpas.O fato de não ser excitante é que pessoas como seu pai e a amante dão créditos aos piores elementos do cenário nacional.

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Muito bem escrito como sempre... e que história foda essa do seu pai e da suely tentanto te transformar na vilã da história... quantas vezes isso não acontece em tantos lares diferentes né?

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Verdade Fernando, nunca imaginei que isso poderia acontecer com outras pessoas, mas pensando bem, pode acontecer até pior.

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Que delícia, adorei demais. Leia as minhas aventuras. Vais gostar. Beijos imensos.

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Prima Medusa, seu conto é muito bom. Tem uma grande carga de veracidade, de drama, de situações que podem não ser sensuais para alguns, mas estão perfeitamente encaixadas no tema. Parabéns. Gostei. 3 Estrelas.

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Oii Leon, muito obrigada!!!! Espero melhorar no próximo. Receber esse feedback é muito importante para saber se estou indo na direção certa!

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Medusa, acho uma estória muito longa, e tem coisas que não seduzem o público deste tema.

Mas extremamente bem escrita

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Muito obrigada Fenix pelo seu feedback, me ajuda muito essa sinceridade. Inclusive, no e-mail, toda sexta, vou enviar uma prévia dos próximos contos para saber se é interessante, gostaria de receber-los?

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