<<<<Fabi>>>>
.
.
Sinceramente só de imaginar que aquela pessoa na moto era mesmo Gabi já me incomodou. E eu tinha quase certeza absoluta que era ela. Não tinha outra explicação. Meu semblante deve ter mudado muito porque Nat notou e perguntou o que tinha acontecido. Eu expliquei para ela o que tinha acontecido. Ela disse para eu não me estressar antes da hora porque eu nem tinha certeza absoluta que era Gabi e se fosse talvez ela tivesse uma explicação para ter sumido. Eu disse que eu não queria saber de explicação alguma. Nada justificava ela ter me excluído da vida dela. Que se ela quisesse ir estudar fora eu entenderia, na verdade eu poderia tentar entender qualquer motivo que ela tivesse para ir, mas o que ela fez eu não entendia e não queria mais entender. Se ela tivesse um pingo de consideração por mim no mínimo uma mensagem ela teria me mandado.
.
.
Nat não falou mais nada. Acho que ela percebeu que eu estava muito irritada com aquele assunto e só me deu outro abraço. Eu respirei fundo e chamei Nat para entrar. Ajudei ela com suas malas e entramos em casa. Seguimos direto pro meu quarto. Já tinha virado costume de Nat ficar no meu quarto. Era algo normal já que ela era minha amiga aos olhos das pessoas da casa. Gabi sempre dormiu comigo quando éramos amigas, então minha melhor amiga dormir comigo era algo que não levantava suspeitas, principalmente da minha mãe que nunca ligou com isso.
.
.
Deixamos as malas de Nat no meu quarto e descemos porque já era quase hora de almoço. Já estavam quase todos na cozinha. Nat foi dar um abraço nos seus amigos e no pessoal da casa. D° Luiza chegou perto de mim e me perguntou se podia almoçar em casa. Que já tinha deixado tudo pronto e as outras empregadas iriam servir o almoço. Ela estava com uma cara de felicidade que dava para notar de longe e ali eu tive certeza que era mesmo Gabi que tinha retornado para casa. Eu tentei disfarçar minha insatisfação do que descobri. Disse a ela que poderia ir e demorar o tempo que precisasse sem problema algum. Ela me agradeceu e disse que voltaria meio dia porque tinha que dar os remédios da minha mãe. Eu disse que tudo bem e ela saiu com um sorriso no rosto.
.
.
D° Luiza era como uma segunda mãe para mim, ela sempre me tratou como uma filha. Praticante ajudou a me criar. Além disso, ela sempre foi presença constante dentro da minha casa. Trabalha aqui desde que eu me entendo como gente e nunca teve uma reclamação sequer do seu trabalho. Fora que ela era a melhor amiga da minha mãe. Faz tempo que ela não é tratada mais como empregada, mas sim como alguém da família. Eu não iria misturar as coisas e proibir ela de ir ver a filha naquele momento. Na verdade eu fiquei feliz por ela, ver a felicidade dela me deixou feliz.
.
.
Almoçamos todos juntos e ficamos de papo um bom tempo ali na mesa. Minha mãe sempre ficava mais animada quando eles estavam ali. Ela gostava muito deles e principalmente do seu netinho Lucas. Mas para mim isso acabou se transformando em um problema. Minha mãe nunca foi de se meter na minha vida amorosa, mas de uns tempos para cá ela vem dando umas indiretas sobre eu me casar. Sobre ter um netinho de sangue. Ela não falava com todas as letras mas deixava claro que queria que eu me casasse logo e arrumasse filhos. Bom eu só ria dela e me fazia de boba. Até porque nem passava pela minha cabeça me casar e ter filhos. Pior ainda casar do jeito que provavelmente ela imaginava, com um homem.
.
.
O resto do dia a gente passou em casa, vendo TV, conversando, uns foram na piscina, outros foram andar e aproveitar as sombras das árvores do pomar. Eu sinceramente não estava muito animada. Minha vida estava muito complicada, a chegada da Gabi não ajudou muito. Eu realmente tinha raiva do que ela fez. Era complicado lembrar de todas as lágrimas que derramei por ela e no fim ela nem uma msg me mandou nesses 5 anos longe de mim. Eu tentei ao máximo manter um sorriso no rosto e agir normalmente na frente de todos, mas claro que Nat notou.
.
.
A noite quando nos deitamos Nat não tentou nada, parece que ela adivinhou que eu não estava com cabeça para sexo e sim precisando de um ombro amigo. Ela foi uma boa ouvinte e me deu muito apoio. Ela sabia da história da Gabi e sabia por alto dos meus problemas na fazenda. Eu acabei explicando tudo para ela com detalhes. Ela ficou me dando atenção o máximo que ela conseguiu, mas ela tinha chegado de viagem e logo vi que o sono estava tomando conta dela. Fiquei quietinha e deixei ela dormir. Eu dormi bem pouco naquela noite e tive uns sonhos ruins. Acordei bem cedo, e com um mal-humor terrível. Mas levantei, tomei um banho e tentei me acalmar para encarar o dia.
.
.
Tudo estava indo bem, eu estava conseguindo disfarçar bem meu mau humor de uma noite mal dormida e uma cabeça cheia de problemas. Era umas nove horas quando D° Luiza perguntou se eu não podia ir à cidade fazer umas compras. Eu disse que iria sim se fosse urgente. Ela disse que era sim e me passou uma pequena lista. Eu chamei Nat para ir comigo e ela aceitou. Se ofereceu para ir no seu carro. Como ele estava na saída da casa eu aceitei. Logo a gente saiu e seguimos para a cidade. Lá a gente foi no mercado e fizemos a compra e levamos as sacolas até o carro. Nat me chamou para a gente ir em uma lanchonete tomar um refri e refrescar um pouco a cabeça antes de voltar. O sol no início de janeiro era mesmo bem quente. Estava bastante calor. Eu topei e seguimos para a lanchonete. Quando passei na porta da loja da mãe da Carla, eu a vi e entramos rapidinho para cumprimentá-la. Ficamos ali de papo uns 15 minutos e saímos. A lanchonete era perto e assim que chegamos sentamos em uma das mesas que ficavam do lado de fora. Estávamos esperando a atendente vir quando vejo Nat com o olhar fixo em algo. Quando olhei notei que era uma bela mulher que vinha na nossa direção. Quando prestei mais atenção no rosto eu reconheci quem era a mulher. Só me faltava essa. Era Gabi.
.
.
Ela estava diferente, o cabelo, o corpo, as tatuagens no braço. Mas sim, era ela. Eu rezei para ela entrar na lanchonete. Não era um bom momento para ela se aproximar de mim. Mas ela não entrou, pelo contrário, ela parou na minha frente e falou comigo.
.
.
Gabi: Oi Fabi. Será que a gente poderia conversar um instante?
.
.
Fabi: Não garota. Não podemos, eu não tenho nada para falar com você.
.
.
Gabi: Você poderia pelo menos me ouvir então?
.
.
Fabi: Não, não posso. Por favor me deixe em paz.
.
.
Gabi: Por favor. Eu só queria te explicar o motivo de eu ter ido embora.
.
.
Fabi: Olha eu passei muito tempo esperando essa explicação. Eu chorei várias noites querendo entender porque minha melhor amiga, uma das pessoas que eu mais amava tinha simplesmente me abandonado. Eu esperei tanto que hoje não me importo mais. Não quero saber o motivo, não quero falar com você, não quero te ouvir. Então vou pedir pela última vez na educação. Me deixe em paz e some daqui porque se não vou esquecer de quem você é filha e isso não vai prestar.
.
.
Nat: Por favor, se acalme Fabi.
.
.
Gabi: Tudo bem. Eu vou te deixar em paz. Me desculpem o incômodo.
.
.
Ela virou as costas e saiu. Eu estava com tanta raiva que minhas mãos tremiam. Eu pensei que iria até passar mal, Nat vendo meu estado correu até o balcão da lanchonete e pediu um copo de água. A atendente que viu e ouviu tudo que aconteceu pegou o copo de água o mais rápido possível. Nat me deu e eu bebi. Tentei respirar fundo para me acalmar.
.
.
Nat: Está mais calma?
.
.
Fabi: Sim. Eu estou bem, obrigada Nat.
.
.
Nat: Pelo que ouvi a garota é sua ex amiga Gabi.
.
.
Fabi: Sim, é ela.
.
.
Nat: Nossa ela é gata em! 🤭
.
.
Eu sabia que Nat só estava tentando deixar o clima mais leve fazendo uma brincadeira, mas o momento não foi muito legal e eu acabei estressando com aquilo.
.
.
Fabi: Vai atrás dela. Faça bom proveito.
.
.
Nat me olhou assustada. Eu me levantei e saí andando. Eu estava com muita raiva, mas não andei nem dez metros e parei. Eu percebi a merda que eu tinha feito. Quando virei meu corpo para voltar, Nat já estava chegando perto de mim. Só fui em sua direção e a abracei.
.
.
Fabi. Me desculpe Nat. Eu fui uma idiota com você.
.
.
Nat: Está tudo bem. Eu fiz uma brincadeira boba na hora errada.
.
.
Fabi: Mesmo assim eu fui grossa com você. Eu sinto muito mesmo.
.
.
Nat: Já disse que está tudo bem. Vamos voltar, a gente bebe uma coca enquanto você se acalma e depois a gente vai embora.
.
.
Concordei com ela e voltamos até a lanchonete. Nat pegou duas garrafas de coca e a gente bebeu em silêncio. Eu já estava mais calma e quando olhei na Nat ela deu um sorriso lindo. Aí eu me acalmei de vez e abri um sorriso. Nat se levantou, pagou as cocas e a gente foi até onde deixamos o carro. Graças a Deus Nat não ficou com raiva de mim. Eu nunca iria me perdoar se isso acontecesse. Ela era muito importante para mim.
.
.
Durante o caminho eu fui pensando em tudo que aconteceu. E Nat tinha razão. Gabi estava realmente muito bonita, não que ela não fosse quando a vi pela última vez, mas ela ficou mais bonita ainda. Eu sei que não devia ter ameaçado ela, até porque se eu fosse para cima dela provavelmente eu iria apanhar. Mas eu fiquei com muita raiva. Poxa ela sumiu por 5 anos e do nada agora quer conversar e se explicar. Se ela pensa que vou voltar a ser amiga dela, ela está muito enganada. Ela que escolheu isso, agora que ela pague por suas escolhas. Não quero contato com ela nunca mais.tá muito
.
.
Chegamos em casa e eu fui direto para meu banheiro. Tirei minha roupa para tomar um banho. Queria esfriar a cabeça antes de almoçar e eu ainda tinha meia hora. Quando fui entrar debaixo do chuveiro, Nat entrou no banheiro. Ela já foi tirando sua roupa e me olhando com uma cara de sapeca. Eu estava meio em dúvida como reagir. Ela veio até mim e me deu um beijo muito gostoso.
.
.
Nat: Você precisa relaxar e sei como fazer isso. Se está com raiva, quero que desconte em mim. Pode judiar de mim que sou toda sua.
.
.
Não sei porque mas aquilo me deu um tesão. Eu já fui para cima dela beijando e mordendo seus lábios. Empurrei ela até a parede do banheiro. Coloquei meus dedos na boca e deixei eles bem molhados. Levei entre suas pernas e fui penetrando dois de uma vez. Ela fez o mesmo. Chupou seus dedos e enfiou dois com força na minha menina. Eu dei um pequeno grito porque doeu um pouco.
.
.
Nat: Me fode com força safada. Acaba comigo porque eu vou te fuder com vontade.
.
.
Ela começou a movimentar os dedos com força e rápido. Eu fiz o mesmo e começamos a nos fuder forte. Eu nunca tinha feito daquele jeito. Meio bruto, mas eu estava gostando. A gente foi se beijando para abafar os gemidos dentro da boca uma da outra. Seus dedos estavam me deixando doida de tanto tesão. Ela abriu mais suas pernas. Eu soquei mais forte e mais rápido meus dedos dentro dela. O beijo já não tinha sincronia por causa dos gemidos abafados. Eu estava para gozar quando senti sua menina apertar meus dedos. Continuei os movimentos e senti seus líquidos escorrer. Nessa hora senti um orgasmo tomar conta do meu corpo e gozamos juntas.
.
.
Aquilo foi muito gostoso e intenso, meu corpo tremia todo. Assim que consegui respirar direito eu a abracei e dei um beijo nela. Depois a gente foi tomar nosso banho. Eu disse que me sentia bem melhor. Ela falou que nada como um bom orgasmo para a gente relaxar. Tive que concordar com ela 🤭
.
.
Continua..
.
.
Criação: Forrest_gump
Revisão: Whisper