Meu melhor amigo de infância se tornou a minha esposa

Um conto erótico de Marido da Japa Gordelicia
Categoria: Trans
Contém 7608 palavras
Data: 24/08/2024 20:18:37

Tudo começou quando eu era mais novo e minha mãe, professora de inglês, chegou em casa muito feliz e foi logo contando ao meu pai, que ela havia arrumado uma renda extra. Uma norte americana havia se mudado para a pequena cidade em que morávamos, e precisava aprender o português. Até então não dei muita importância, até que minha mãe acrescentou: "O Paulinho vai comigo, ela tem um filho da mesma idade e vai ajudá-lo com o português". Pronto, na época fiquei bravo com a situação. Eu era bem nerdão e tímido, tinha só um ou dois amigos na escola, e minha vida era jogar RPG de fantasia, videogames e livros de terror. Meio que obrigado, fui acompanhar minha mãe no dia seguinte, na casa... ou melhor, na mansão da tal americana.

Lisa era uma mulher loira, jovem, alta e bonita, com belos olhos azuis e porte elegante. Assim como minha mãe, tinha casado muito jovem e engravidado cedo. Ela havia recentemente se divorciado do seu marido, um milionário do ramo de supermercados nos Estados Unidos, e decidiu vir para o Brasil meio que "fugida", para montar um supermercado na cidade do interior em que eu morava, já que ela tinha experiência na área. Nesse dia então conheci Jacob, o filho dela. Um garoto parecido com a mãe nos traços, olhos azuis grandes. Muito tímido e desajeitado. Usava óculos, aparelho nos dentes, e parecia ainda mais nerd que eu, pois apesar de eu ser excêntrico, eu tinha uma aparência atlética graças à natação que eu praticava quase diariamente. Sou branquinho, cabelos pretos. Meu inglês na época era bem mais ou menos, e minha mãe fazia questão de falar comigo nesse idioma todos os dias. Assim eu conseguia me comunicar um pouco com Jacob.

No começo, ele percebeu que eu não queria estar ali, e não tivemos muita afinidade. Percebendo que estávamos quietos e sem assunto, a mãe de Jacob disse para irmos brincar no quarto dele, enquanto ela estudava o português. Fui então ao quarto do garoto e quando cheguei lá, parecia que eu estava no paraíso. Ele tinha uma coleção de videogames, com vários jogos que não tinha nas locadoras da cidade, e que eu só conhecia por revistas. Ele também tinha coleções de livros de fantasia e RPG, que eu nunca havia tido acesso, pois estavam em inglês. A maioria desse material nunca havia chegado no Brasil até a era da internet anos mais tarde, com traduções feito pelos fãs. Eu e ele tínhamos os mesmos gostos e afinidades, e a partir dali, nasceu uma amizade profunda. Nos víamos todos os dias, e com meus outros dois amigos, montamos um grupo de RPG. Passamos a adolescência inteira juntos, e nisso Jacob já falava português muito bem, quase sem sotaque. Eu nessa época já tinha tido minhas namoradinhas, mas Jacob, era sempre muito exigente. Quando alguma garota gostava dele, sempre colocava defeito. Ou achava gorda demais, ou magra demais, ou baixa demais, ou alta demais... nenhuma mulher era boa o suficiente. Pegávamos no pé dele até então, mas sempre na brincadeira. Outros garotos da cidade realmente provocavam bullyig com ele, pois Jacob realmente tinha trejeitos mais delicados, mas sempre atribui isso à timidez. Jacob visitava o pai no Estados Unidos com certa frequência, e sempre voltava cheio de quadrinhos e jogos novos, mas o que eu mais ficava feliz, era de ver as fotos com a prima dele. Ele tinha uma prima, Suzan, que era espetacular de gostosa. Era uma versão da mãe de Jacob, só que mais nova. Eu era apaixonado por aquela garota e cobrava muito ao Jacob que trouxesse a Suzan para o Brasil, ou me levasse para os Estados Unidos com ele para que eu pudesse conhece-la, o que infelizmente nunca aconteceu.

O tempo passou e assim que fiz dezoito anos, comecei a namorar sério com uma garota da minha cidade. Acabei naturalmente me afastando um pouco dos meus amigos. Minha namorada não gostava de Jacob, falava que ele era gay e que ele gostava de mim, o que me revoltava, pois na minha cabeça era puro preconceito com a timidez do meu amigo. Mas como eu estava muito apaixonado, acabei me afastando do meu melhor amigo e vivendo em função dessa garota.

Até o dia que descobri que essa minha namorada estava me traindo, não só com um, mas com vários caras. Me contaram e quando fui buscá-la de surpresa no curso que ela fazia, a encontrei nos braços de um cara que eu até já tinha conhecido antes, apresentado como amigo dela. Aquilo me quebrou. Simplesmente sumi e me isolei, e na época, nem tive cabeça para começar a faculdade. Como eu havia me afastado de todos os meus amigos, todos me abandonaram, exceto Jacob. Nessa minha fase, ele ficou ao meu lado, e sempre que podia estava comigo, me dando uma força ou me ajudando a distrair com algum jogo ou partida de RPG. Ficamos mais próximos do que nunca e aos poucos, fui esquecendo meu primeiro amor.

Mas essa amizade mudou uma certa noite. Lisa, a mãe de Jacob, havia viajado aos Estados Unidos. Aparentemente, estava resolvendo ainda coisas do divórcio, e Jacob iria ficar sozinho por um mês. A pedidos da mãe dele e da minha, combinei de passar esse mês com ele na mansão, para que não ficasse sozinho, pois a governanta não dormia por lá. Basicamente me mudei para lá, para passar esse mês com meu amigo, pois dormiria lá todos os dias. Nos primeiros dois dias, fizemos as coisas normais que sempre fazíamos, muito videogame e jogos, mas no terceiro dia resolvemos assistir um filme. Para a minha surpresa, achamos uns DVDs de sexo em um caixa que a mãe de Jacob havia trazido do pai dele, por engano. Começamos a ver aquela putaria toda e no começo fiquei desconfortável, nunca tinha visto pornô com outra pessoa do lado. Mas passou a ser um hábito diário nosso, à noite quando estávamos sozinhos, assistir putaria juntos. E logo já estávamos batendo punheta, um na frente do outro. Ele tinha um pau mediano, bem branquinho e rosado, e lembro de na época achar graça que até o pau dele era meio delicado e feminino.

Uma certa noite, estávamos nesse ritual, eu já com o pau durão na mão, e acabei comentando que sentia falta do boquete da minha ex. Que eu daria tudo por um boquete dela denovo. Jacob ficou me olhando, e percebi uma indecisão em seu rosto, mas então ele me disse com seu leve sotaque: "Feche os olhos, que ela virá fazer o melhor boquete da sua vida".

Confesso que fechei os olhos pensando que era para imaginar, já que exercíamos muito isso jogando RPG. Relaxei no sofá, fechei os olhos, e comecei a imaginar minha ex mamando gostoso. Meu pau latejava de tesão, e eu nem encostava nele. Foi então que senti uma sensação gostosa, que fiquei na dúvida se era real ou minha imaginação. Senti uma lambida na cabeça do meu pau, e estremeci. Continuei de olhos fechados, e segundos depois, outra lambida. Aquilo me fazia quase gozar, mas segurava. As lambidas passaram a ser mais frequentes, e já escorria do meu pau um melzinho, louco de tesão que eu estava. Foi então que eu senti uma boca macia e delicada envolver a cabeça da minha rola, bem devagar e delicado. soltei um gemido, e ali percebi que era real. Abri os olhos e só pude ver os cabelos de Jacob. Ele estava de joelhos, mamando meu pau com vontade, e de uma maneira tão boa que estava mil vezes melhor que o boquete da minha ex. ele continuou, meu pau latejava e parecia que ia explodir de tanto tesão. Percebi que ia gozar mas não queria, queria que continuasse. Segurei a gozada o máximo que consegui, mas não teve jeito. Soltei vários jatos de porra, que entraram na boca de Jacob. Ele não se acanhou ou tirou a boca, foi recebendo cada jato de porra sem deixar cair nada. E quando acabei de gozar, ele ainda lambeu o pouco que ficou na ponta do meu pau. Havia sido a melhor gozada da minha vida.

Durante alguns minutos ficou um clima estranho, não sabíamos o que falar. Mas bem nesse momento a pizza que pedimos chegou, e quando estávamos comendo, era como se nada tivesse acontecido. Assistimos um filme e fomos dormir, eu no colchão no chão do quarto dele e ele na cama, como sempre. Mas nos dias seguintes, à noites quando parávamos para ver um pornô, ele sempre me fazia um boquete maravilhoso. Em uma dessas noites, eu fechei os olhos, já com o pau pra fora esperando o boquete dele. Mas ao invés disso, senti seus lábios tocarem o meu, na tentativa de um beijo. Me afastei, assustado, e cortou o clima na hora. Jacob ficou muito sem jeito, pediu desculpas, e eu na hora fiquei confuso. Fomos dormir mas não consegui, fiquei pensando naquilo e decidi que precisava conversar com ele, saber qual era a do Jacob. Como havia combinado comigo mesmo, chamei ele para uma conversa, onde perguntei se ele era gay, e o que ele queria comigo. Ele me disse que sabia que eu queria só curtição e disse que da parte dele, era só isso também, para eu ficar tranquilo, e que não tentaria mais me beijar. Nos dias que se passaram voltamos a rotina, e ele fazia um boquete em mim toda noite, sempre ótimo, eu gozava e ele ia se masturbar para gozar depois. Uma noite ele estava demorando para gozar, e perguntei se ele queria um boquete. Ele aceitou, e pela primeira vez, mamei uma rola. Gostei mais do que eu esperava, ficando confuso até à noite, quando fui dormir.

No dia seguinte, quando ele foi tomar banho, notei uma caixa embaixo do guarda roupa do quarto dele. Curioso, abri a caixa e descobri um diário. Não consegui controlar a curiosidade, e passei a ler. Estava em inglês, mas entendi perfeitamente, e ali confirmei que Jacob era apaixonado por mim, desde sempre. No diário havia trechos de quando começamos a nossa amizade, desenhos meu e dele em corações, fotos nossa onde ele escrevia "amor da minha vida". Não ouvi Jacob chegando e ele me flagrou lendo o diário. Na hora ele ficou furioso, arrancou o diário da minha mão, mas na sequência, começou a chorar muito. Tentei acalmá-lo e demorou um pouco, e passamos à conversar. Ele confessou que me amava e que era apaixonado por mim. Disse também, conforme li no diário, que ele não era um garoto, mas uma mulher presa no corpo errado. Ouvi ele falando por horas, confessando tudo que ele havia segurado por anos. Hora ele misturava o português com o inglês, mas entendia tudo. No final, ele implorou para que não terminássemos nossa amizade, que pra ele isso já bastava.

Enquanto ele ia confessando, eu ia pensando, tentando entender também o que eu estava sentindo. No final, acabei explicando para ele que gostava dele demais, mais que qualquer outra pessoa no mundo, e que também não queria perder a amizade dele. Mas que apesar de gostar dos boquetes, eu só tinha interesse para ter um relacionamento com mulheres. Nunca me apaixonaria por um homem, mesmo entendendo que ele era uma mulher presa no corpo errado. Discutimos um pouco, até que Jacob disse: "Se eu fosse mulher no corpo também, você ficaria comigo?". Eu respondi: "Casaria com você e ficaria com você até o fim dos meus dias. Mas não sou gay, não consigo me sentir atraído por homem. Tudo que rolou entre a gente foi apenas sexo. É de mim, meu negócio é mulher. E namoro, só com uma."

Jacob assentiu com a cabeça, e ficou por isso mesmo. Ficamos mais duas semanas juntos antes que Lisa, a mãe dele, retornasse. Não assistimos mais pornô juntos, ele não havia me procurado nessas duas semanas. Mas continuamos fazendo as coisas que gostávamos, como os videogames. Confesso que estava sentindo falta dos boquetes, e um dia antes da mãe dele retornar, acabei perguntando se ele topava. Ele pensou um pouco, e depois disse: "Como será o último dia que você estará morando comigo, tenho uma surpresa. Terá que confiar em mim."

Então naquela noite, fiquei na sala bebendo vinho e assistindo putaria, enquanto Jacob havia subido para o segundo andar, e lá já estava a mais de três horas. Quando eu já estava pensando em subir para ver se ele estava bem, escuto barulhos de salto na escada. E descendo por ela, a loira mais linda e deslumbrante que eu já tinha visto. Jacob estava vestindo as roupas mais sensuais de sua mãe, um vestido apertado. Apesar de mais magro, ele parecia muito com Suzan, a prima dele. Ele ainda usava uma peruca da mesma cor de seus cabelos, mas cumpridos. Eu não conseguia tirar os olhos, e ele não parecia ter absolutamente nada indicando que se tratava de um rapaz. Ali eu entendi que ele realmente era uma mulher. Seus traços delicados, a ausência de gogó e a curvatura era naturalmente de uma mulher. A mulher mais linda que eu já tinha visto. Jacob se aproximou, de maneira tímida, mas sensual. E disse "Essa é a surpresa, você gostou?". Eu não conseguia para de olhar sua beleza e meu pau latejava de tesão por aquela deusa. fui falar, mas acabei gaguejando "Olha Jacob você está..." "shhhh" - ela me interrompeu, colocando seu dedo nos meus lábios, e continuou "Eu não sou Jacob, sou a Suzan. Me chame somente de Suzan essa noite". Eu assenti com a cabeça, e ela então me empurrou para o sofá, com delicadeza. Sentei e meu pau explodia dentro da cueca, tive que colocar para fora. Ela se ajoelhou e pelo espelho, vi o rabão maravilhoso que o vestidinho justo escondia. Era impossível Jacob sair na rua e o reconhecerem como um homem, de tão perfeita que ela estava. Ela caiu de boca no meu pau, com aquelas lambidas que só ela sabia fazer. Antes, eu sempre recebia os boquetes de olhos fechados, imaginando minha ex ou até mesmo a Suzan de verdade, a prima dele. Mas agora, eu olhava para aquela mulher na minha frente, e era melhor que qualquer coisa que eu podia imaginar. Eu já estava para gozar, mas não queria que terminasse assim. Jacob, que eu agora chamava de Suzan, se esforçava com um boquete babado e com um barulho gostoso de sucção, mas segurei seu rosto com as mãos de forma delicada, indicando para ela parar. Ela ficou me olhando sem entender, mas então aproximei seu rosto do meu e a beijei com toda a minha vontade. No começo, achei que sentiria um beijo diferente, por ele ser um menino, mas Jacob era tão delicado e feminino, que até o beijo e o cheiro dele era de mulher. Aquilo me excitou e Jacob após a surpresa inicial, se entregou, e ficamos nos beijando de maneira selvagem. Ele subiu e sentou no meu colo de frente, e rebolava em cima do meu pau duro. Ficamos assim alguns minutos, mas o vestido curto que ele usava foi subindo, deixando seu rabão de fora. E uma hora meu pau encaixou certinho na estrada do cuzinho dele, e ali ficou, entrando só o suficiente para não escapar. Paramos um pouco os movimentos, e a agora Suzan me olhou nos olhos, com seu belo par de olhos azuis, e passou a me dar um beijo delicado e doce, à medida que forçava seu cuzinho no meu pau. Foi bem devagar, com calma. Meu pau queria entrar inteiro logo e jorrar porra dentro daquela mulher maravilhosa, mas ela me acalmava com seus beijos. Era tudo tão intenso, e meu pau que não é nada pequeno, foi entrando devagar. Quando entrou tudo e estava bem encaixado, ela começou a rebolar devagar, e eu segurava o gozo com toda a minha força. Os movimentos foram aumentado, aumentado, e nós dois gemíamos, nos olhando nos olhos. Foi quando não aguentei e comecei a jorrar porra dentro do cú dela. Ela sentindo meu pau latejando e despejando todo meu sémem dentro dela, começou a gritar que me amava, e começou a gozar também, sem nem encostar no pau. Seu pau, que estava duro como pedra e solto, começou a espirrar porra para todos os lados, inclusive uma boa parte foi parar na minha barriga, peito e rosto. Ela saiu então de cima de mim, e sentamos um ao lado do outro, exaustos. Ela deitou no meu colo e passei a fazer carinho nos braços dela. Ela retribuía o carinho passando a mão nas minhas pernas e depois massageando o saco e meu pau meia bomba, que não demorou para ganhar vida novamente, e voltar pro jogo. Quando estava duraço denovo, peguei ela no colo e a carreguei até o quarto. Lá transamos a noite toda. Ela de quatro, missionário, de ladinho. Gozei umas quatro vezes e ela mais uma vez, quando deixei ela gozar na minha boca depois de um boquete.

Dormimos exaustos e na manhã seguinte, quando acordei, olhei para o lado e lá estava o Jacob. Sua peruca havia caído, e podia ver que ali não era a Suzan, mas sim meu amigo. Passei a me sentir mal e confuso, e quando ele acordou e tentou me abraçar, eu o afastei. Expliquei novamente que tinha sido maravilhoso, mas não conseguiria ter um relacionamento com ele. Gostava de mulher e aquilo não poderia ser mais do que sexo.

O fato decisivo mesmo foi quando Lisa chegou de viagem mostrou as fotos para nós. Eu fiquei babando na prima dele, Suzan, que estava cada dia mais gostosa. Suzan havia se tornado uma mulher perfeita. Percebendo meu interesse, Jacob ficou imensamente triste e foi com essa lembrança que voltei para a minha casa, dele se sentindo mal por não querer nada além de sexo. Ficamos sem nos falar a semana toda, e então decidi procurá-lo. Mesmo não gostando dele para um relacionamento, amava ele como amigo e como pessoa, e queria ele por perto. Quando cheguei em sua casa, encontrei a mãe dele chorando. Ela me disse que Jacob havia decidido ir morar com o pai nos Estados Unidos. Ele havia se mudado e não avisou ninguém, nem mesmo eu.

Senti uma mistura de alívio no começo, mas Jacob sumiu e perdi contato, o que a longo prazo, me deixou muito triste e sozinho. Ele não tinha rede social ou algo que eu pudesse tentar comunicação, então acabei seguindo a vida. Fiz outras amizades, tive namoradas. Minha mãe e Lisa continuaram muito amigas, mas ela nunca tinha notícias de Jacob e com o passar do tempo, parei de perguntar. Até que três anos depois de todo o acontecido, minha mãe chega em casa com uma novidade: Lisa estava namorando fazia dois anos e havia decidido se casar. E o casamento seria nos Estados Unidos, e havia convidado nossa família. Meu pai logo foi falando que não teria dinheiro para essa viagem, mas minha mãe informou que Lisa pagaria todas as despesas, pois havia fechado com uma empresa especializada, que levaria todos os convidados do Brasil, eu incluso. No começo me neguei a ir, pois estava cursando a faculdade e estava namorando fazia um ano com uma garota. O namoro tinha mais baixos que alto, mas naquele momento, estávamos bem. E a possibilidade de rever Jacob me trazia medo e arrependimento. Como ele estaria agora? Havia se assumido, estava com outra pessoa? Não queria saber. Mas Lisa foi pessoalmente em casa nos convidar, e não tive como recusar. Fora que uma viagem na faixa para os Estados Unidos, foi algo que me motivou. Após meses de stress e burocracia, estávamos com os vistos. Meus pais viajaram uma semana antes com a noiva, para ajudar nos preparativos, e eu acabei embarcando uma semana depois, com os outros convidados que eu nem conhecia. Assim que cheguei no aeroporto, tive problemas no desembarque e minha mala havia sumido. Quando a encontrei, descobri que a empresa que iria fazer o fretamento até o hotel, havia me esquecido, e eu estava sozinho no aeroporto. Consegui ligar para os meus pais, e após muita conversa, disseram que Lisa havia mandado alguém para me buscar. No começo fiquei tranquilo, mas depois fiquei preocupado, pois seria Jacob quem estaria vindo me buscar? Fiquei nervoso com esse reencontro depois de tantos anos. Estava aguardando já no estacionamento, quando ouço uma buzina. O carro parou e de dentro desce uma loira fenomenal, olhos azuis. Acenou para mim com um sorriso belo, e fiquei até hipnotizado pela beleza da garota. Claro, era Suzan, que ele havia visto tantas vezes por fotos. Me aproximei e perguntei em inglês se ela era Suzan, e logo a bela garota respondeu que não, que se chamava Jacqueline mas eu poderia chama-la de Jacque, e que ela era prima de Suzan. Ajeitei as malas no porta malas, e entrei no banco do passageiro. Jacque foi dirigindo, e como a viagem demoraria mais de três horas, passamos a conversar trivialidades. Ela disse que era estudante de enfermagem e que gostava sim da vida por lá. Então do nada, perguntou se eu tinha namorada, e por impulso e por já estar de olho nela, disse que tinha mas que não estávamos bem, e que eu queria terminar assim que voltasse. Perguntei então se ela namorava, e Jacque disse que havia terminado recentemente. Ficamos em silêncio um pouco, e então perguntou sobre minha amizade com Jacob, disse que ele sempre falava de mim. Senti um frio na barriga, será que ele havia contado para ela o que havia acontecido? Então comecei a falar que sentia muita falta dele, e que nunca tive outro amigo igual. Como eu suspeitava, ela sabia que eu e Jacob havíamos tido algo, pois ela começou a contar que quando ele chegou nos Estados Unidos, estava sofrendo muito, de coração partido. Demorou um bom tempo para se recuperar e me esquecer, segundo ela. Mas que seguiu a vida e agora estava feliz como nunca esteve. Aquilo foi um alivio, e até mesmo para que eu pudesse talvez ter uma chance com aquela deusa, passei o resto da viagem explicando que gostava de mulher, e que o que havia acontecido foi só uma experiência da adolescência, mas que acabou custando a presença do seu melhor amigo.

Antes de chegarmos na casa em que eu iria ficar, ainda consegui conversar sobre muitas trivialidades com a Jacque. Ela era sorridente, descolada, e eu já estava me apaixonando. Tentei segurar esse sentimento, pois só iria ficar uma semana por lá, mas tentaria ver o que poderia rolar.

Assim que chegamos, encontrei meus pais, que estavam bastante ocupados. Meu pai tentando gerenciar utensílios que chegava para o casamento daqui a uma semana, e minha mãe no telefone, acertando preços de buffets e outras coisas. Jacque então perguntou se eu queria conhecer a cidade com ela, e topei na hora. Ficamos fora à tarde toda. Passeamos no parque, fomos visitar alguns pontos turísticos, tomamos um sorvete, e ela sempre com um sorriso no rosto. Ela então recebeu uma ligação em seu celular, e me afastei para dar privacidade, quando ela voltou, estava com um sorriso de quem estava para o crime. Me disse então "Paul ( ela me chamava assim, por causa do idioma ), Jacob falava tanto de você para mim e para Suzan, que ela está curiosa para te conhecer. Perguntou se você topa ir em uma danceteria essa noite."

Eu aceitei de imediato, claro. Voltamos para casa, me arrumei, e Jacque foi me buscar na hora marcada. Ao lado dela estava uma amiga negra, a Megan, que também era muito bonita, e no banco de trás estava Suzan, que eu finalmente conheci. Ela e Jacque pareciam irmãs, e as três pareciam uma saudação à beleza da mulher. Estavam vestidas para matar, e fiquei envergonhado quando entrei no banco de trás, ao lado de Suzan. Fomos conversando trivialidades, elas estavam muito curiosas sobre o Brasil. Suzan deixou escapar que sempre teve vontade de ir e que o sonho dela era "experimentar" um latino, pois temos fama de bons amantes. Ao mesmo tempo que aquilo era a realização de um sonho, pois sentia que a Suzan estava se insinuando abertamente para mim, eu já estava encantado por Jacque, não conseguia parar de pensar nela.

Chegamos na balada e estava muito bom. Música pop e eletrônica, boas bebidas. Jacque e Megan ficaram dançando muito, enquanto Suzan não se afastava de mim. Ela passou a beber bastante, e já estava bem alta. Muitos caras da balada passavam por ela e a cumprimentava com cara de safados, e ela correspondia. Sem dúvidas, ela era bem livre e pegava todos, seria fácil ter ela essa noite. Enquanto isso, eu observava que muitos se aproximavam de Jacque e amiga, mas elas afastavam todos para continuar dançando.

Continuei a conversar com Suzan, que já tentava me abraçar com dificuldade devido a quantidade de bebidas, mas percebi que não tinha nenhum interesse nela. Não conseguia tirar a Jacque da cabeça e comecei a perguntar para Suzan se elas vinham muito nessa balada, se a Jacque curtia bastate. Ela respondeu "A Jacque? É uma puritana. Filas e filas de homens correndo atrás dela, e ela dispensa todos. Sonha em se casar, ter família, ao invés de curtir a vida. Já eu não, sou livre e gosto de pegar quem eu quero, quando eu quero. E agora, quero você, brasileiro"

Suzan tentou então me beijar, mas eu a afastei. Ela não entendeu nesse momento que eu a tinha rejeitado, e tentou de novo. Eu a afastei novamente, e acabei confessando que não podia ficar com ela, pois não parava de pensar na Jacque. Ela ficou furiosa. Começou a gritar e a fazer show, chamando atenção até dos seguranças. Jacque e Megan se aproximaram, e levaram Suzan para um canto. Pensei "Pronto, vou acabar sendo preso ou apanhando dos seguranças". Mas logo Suzan se acalmou, e Megan levou a amiga para o banheiro. Jacque se aproximou de maneira muito séria, e me pediu desculpas. Disse que Suzan não sabia lidar com rejeição e que estava muito alcoolizada. Nesse momento Suzan retornou, e passou a gritar "Vai Jacque pega ele. Mais um que me troca por você, os melhores sempre te querem, não é mesmo? Fica com ele, é todo seu".

Os seguranças então, de maneira polida, nos convidou a nos retirar do local. Saímos em silêncio, e ficou um climão. Fui no passageiro ao lado de Jacque, enquanto Megan cuidava de Suzan, que estava passando bastante mal. Voltei para a casa onde estavam os meus pais, e fui dormir chateado com toda a situação.

No dia seguinte, acordei e não tinha ninguém conhecido. Meus pais haviam saído com Lisa e o futuro marido para resolver algo, e eu fiquei na companhia de estranhos. Resolvi caminhar pela região e passei a manhã toda fora, e quando retornei vi o carro de Jacque na garagem. Ela me cumprimentou, e ainda estava séria, pedindo desculpas pelo que havia acontecido. Eu acabei aceitando, disse que não era nada. Jacque então comentou que Jacob sempre falava para Suzan que eu era fissurado nela, e isso criou nela uma expectativa. Eu acabei confessando ser verdade, que a via por fotos e ficava babando nela. Mas que conhecendo agora, não teria como. E aproveitei também para confessar para Jacque que eu estava gostando dela, e que não conseguiria ter nada com a Suzan pensando nela.

Jacque não demonstrou emoção, apenas ficou séria e disse que aquele não era o melhor momento para pensar nisso. Ela tinha acabado um namoro e que não gostava de aventuras, e semana que vem eu já estaria voltando para o Brasil. Apesar de chateado, acabei aceitando, mas esperava ter uma oportunidade de ao menos beijar Jacque.

Passamos o resto do dia juntos, e no dia seguinte, fomos a um parque de diversões bem famoso de Miami. Passei o dia todo flertando com ela, mas quando parecia que ela ia ceder, ela ficava séria e retrocedia. No final daquele dia, quando deitei para dormir, percebi que estava completamente apaixonado por ela.

Nesse dia eu não a vi durante o dia, e fiquei ansioso para vê-la. Acabei ajudando com o que eu podia na organização do casamento, mas como não conhecia ninguém, passei o dia sozinho. Quando Jacque chegou no final da tarde, passamos a conversar mas não me aguentei. Comecei a me declarar e a dizer que estava apaixonado, e que tinha pensando nela a noite toda. Bem nesse momento ouvimos vozes familiares, meus pais chegaram com Lisa, e agora estavam um pouco mais calmos, e finalmente sentei com eles para tomar um café da tarde. Abraçaram Jacque e me cumprimentaram, e ficamos conversando muito animados.

Jacque estava em silêncio sentada ao meu lado, parecia muito pensativa. Esse momento parecia mágico, Jacque ali com meus pais, um clima muito feliz e descontraído. Ali tive certeza que eu a queria como namorada, e que ela era a nora que eu queria para os meus pais. Por baixo da mesa, tentei segurar na mão de Jacque. Ela tirou a mão rapidamente, e fiquei sem graça. Mas segundos depois, ela veio e segurou minha mão. Ficamos de mãos dadas por baixo da mesas, conversando trivialidades. Foi então que Lisa, do nada, ficou encarando eu e Jacque, e passou a chorar. Minha mãe logo se levantou e foi amparar a amiga. Depois que Lisa se acalmou, ela então olhou para nós dois e disse: "Como é bom ver vocês dois, juntos novamente, depois de tanto tempo. E depois de tantas mudanças e da transição, todo sofrimento que minha filha passou, ter você aqui com ela me enche o coração de alegria, Paul. Obrigada por ter vindo".

Fiquei sem entender, mas senti as mãos da Jacque tremer na minha. Eu sem pensar, perguntei "Transição?" Lisa continuou "Sim, quando Jacob contou para nós que era uma menina, foi difícil aceitar no começo, principalmente o pai dela. Mas ela batalhou e lutou para ser quem ela é de verdade. Jacque é a melhor filha que uma mãe poderia querer. Ela passou por tanta coisa, tanta humilhação. Mas o que ela mais tinha medo, era que você não a aceitasse, Paul. Ela nem queria te ver, deu um trabalho danado convencer ela a ir te buscar no aeroporto. E ver vocês assim, ainda amigos e juntos apesar de tudo, é o melhor presente de casamento que eu podia ganhar".

Lisa voltou a chorar, e Jacque estava desconsertada ao meu lado. Ela afastou suas mãos da minha, e me olhou, com medo nos olhos. Uma lágrima solitária saiu dos olhos dela. O entendimento veio como um choque, uma batida de caminhão. A mulher que eu estava apaixonado, que estava ali comigo, era o Jacob. Em milésimos de segundos, pensamentos, sensações e sentimentos vieram como um maremoto. Procurava por Jacob naquele rosto, mas não encontrava nada. Apenas via um rosto triste, mas lindo como uma pintura. Não sei se foi consciente, mas procurei sua mão novamente e segurei firme. Ela tremia, mas eu não soltei. Sentimentos dela não ter me contado que era Jacob, com a paixão que eu sentia, ficou em um conflito que por um momento não sabia se eu a beijava na frente de todos, ou se ficava bravo. Mas despertei do torpor quando ouvi meu pai falando: "Amigos, parecem mais um casal apaixonado". Minha mãe reprendeu meu pai, que ria e se divertia com aquilo. Um sorriso acabou escapando de mim, e Jacque também soltou um sorriso na sequencia. Era o sorriso mais lindo que eu já tinha visto.

Continuamos o café e eu consegui disfarçar a minha surpresa, mas aquilo remoía a minha cabeça. Lisa saiu da mesa e chamou Jacque para ajudá-la com algo, e eu fui lavar a louça e fazer algo útil pela casa. Quando terminei, tudo que eu queria era encontrar Jacque e conversar com ela. Encontrei Lisa e perguntei pela filha, disse que estava no quarto, no andar de cima. Caminhei até onde Lisa indicou e bati na porta. Já era noite, e quando Jacque abriu a porta, a lua cheia apareceu na janela e iluminava o quarto. Ela estava deslumbrante, com uma camisola meio transparente, e me convidou para entrar. O quarto de Jacque era até parecido com o de Jacob. Havia livros de RPG, uma TV com videogame, mas todo o resto era mais feminino. Livros de enfermagem estava na escrivaninha. Jacque sentou-se na cama e ficou me observando enquanto eu olhava tudo. Peguei um livro de RPG que líamos juntos quando crianças, e perguntei se ela ainda gostava daquilo. Ela me confessou que agora jogava mais videogames, mas que ainda lia livros de RPG, mas não tinha com quem jogar. Ela então me convidou para uma partida. Sorrindo, montamos a mesa e passamos a jogar uma aventura solo, que não precisava de mestres. Depois, fomos para o videogame, e nos divertimos muito com um jogo de luta que jogávamos muito quando éramos mais novos. Ouvimos uma batida na porta, e era meus pais e Lisa, que estavam procurando por nós. Meu pai comentou "Ainda bem que não pegamos nada demais, hein?" Minha mãe deu uns tapas no meu pai. Me chamaram então para ir embora, mas eu e Jacque nos olhamos, e ela disse que ficaríamos ali mais um pouco, e que depois me levaria. Fecharam então a porta, e voltamos para a jogatina. Era duas da manhã quando Jacque começou a bocejar, e eu percebi que ela estava cansada. Fechamos o jogo, e fique de pé, admirando ela e seu corpo belo por baixo daquela camisola tão sexy. Ela notou e ficou sem graça, mas se aproximou e ficou me olhando nos olhos. Eu então me aproximei para beijá-la, e ela me afastou. Tentei novamente, e mais uma vez, ela me afastou. Fiquei olhando para ela, e algumas lágrimas começaram a cair de seus olhos. Como ela era linda, eu pensava. Mas Jacque começou a falar. ali, de pé, chorando, ela me contou tudo que aconteceu depois que eu a rejeitei no Brasil. Ela me disse que estava muito apaixonada e se sentiu usada, apenas um objeto para sexo. E que quando decidiu voltar para os Estados Unidos, também decidiu se tornar a mulher que ela era. Passou por muito bullying, muitas cirurgias. Faltava apenas a de resignação, mas essa ela não tinha certeza que queria fazer, pois não se incomodava com seu pênis, mas que se precisasse tirar para se sentir uma mulher completa, ela assim faria. Eu disse então que ela não precisava tirar nada, e que ela era perfeita. Disse novamente que eu estava apaixonado agora, mas ela rejeitou. "Você fala isso agora, mas depois que tiver o que quer, vai voltar para o Brasil, e irá esquecer de mim de novo. Nunca vai conseguir me ver como uma mulher de verdade". Eu pensei em tentar argumentar o contrário, mas decidi ficar em silêncio, pois só pioraria as coisas. Ela ficou me olhando, esperando alguma reação minha, mas tudo que eu conseguia era olhar para ela, aquele rosto, aquela serenidade. Nunca havia me apaixonado tanto até então. Mas por respeito, me aproximei devagar e dei um beijo no rosto dela. Sussurrei boa noite, e fui em direção à porta. Quando estava para girar a maçaneta, senti a mão dela segurando a minha. Ela me virou e voltamos a nos encarar. O que sentíamos era um magnetismo que é impossível de explicar. Nos agarramos em um beijo profundo e selvagem, como se não tivesse amanhã. Passei a mão em seu corpo, que agora ainda estava mais curvilíneo, um corpo perfeito de mulher. Seus seios eram firme e pequenos, perfeitos para ela. Levantei sua camisola e ela ficou completamente nua. Parecia uma pintura de uma deusa mitológica. Até seu pênis rosado e ereto trazia feminilidade e fertilidade. Ela foi me despindo, e quando estávamos nus, nossos corpos se grudaram e não queria mais desconectar. Transamos à noite toda, no começo de maneira selvagem, mas depois, devagar e delicados, curtindo cada sensação. Cada toque de pele, cada lábio. ao penetrá-la, sentia que ali era onde eu queria estar todas as minhas noites. Mais uma vez, ela gozou junto comigo, sem nem encostar no seu pau. Sua barriga ficou cheia de sémen, e eu deitei ao seu lado, olhando aquele líquido branco escorrendo do pau dela e do cuzinho, que era rosado e piscava de satisfação. Combinamos de tomar banho e ela me levaria, mas no banho mesmo voltamos a transar. Dessa vez, eu me ajoelhei e chupei o pau da minha amada, com gosto. Ela gemia cada vez mais, e então senti vários jatos de porra doce entrar na minha boca. Lambi aquele pau retinho, cheiroso e rosado, e depois foi minha vez de ganhar o melhor boquete de sempre.

Quando acabamos, estávamos exaustos. Deitamos um pouco para descansar, mas quando me dei por mim, acordei com a mãe dela me chamando, pois eu precisava me preparar pois o dia seguinte seria o casamento. Eu estava nu, com a Jacque ao meu lado deitada em meu peito. Fiquei com vergonha da mãe dela, que estava ali nos olhando da porta, mas ela apenas fez um sinal que estava tudo bem, e me deu um sorriso de felicidade por nos ver juntos.

Dei um beijo no rosto de Jacque e me levantei. Comecei a me trocar e Lisa não parava de olhar para o meu pau. Passei por ela e ela me apressou "Rápido, seus pais estão esperando". Quando entrei no carro, meu pai estava com um sorrisinho. ele comentou "Olha só, passou à noite... aí tem". Minha mãe já disse: "Para com essas brincadeiras, homem. São amigos só, você está insinuando que nosso filho é gay?" Ele então me olhou e piscou um olho, dizendo "Gay é dispensar uma moça linda daquelas". E seguimos então em direção ao centro, como meu pai levando uns tapas da minha mãe.

Passei o dia experimentando ternos, sapatos e fazendo compras com meus pais, mas não conseguia parar de pensar em Jacque. Era difícil associar que aquele meu amigo magrelo de óculos e aparelhos havia se tornado Jacqueline. Mas no fundo, quando estava com Jacob, sabia o quanto ele era especial, bondoso e do bem, apenas não sentia atração física por ele.

Para minha tristeza, fui ver a Jacque somente no casamento, em um espaço muito bonito, mais afastado do centro. Ela estava deslumbrante, em um vestido azul claro, e chamava a atenção por onde passava. Apesar de tentar me aproximar, ela sempre fugia e me evitava. Acabei sentando com Megan e Suzan, as únicas que eu conhecia, pois meus pais seriam padrinhos e estavam na mesa apropriada. Conversei bastante com a duas, inclusive Suzan estava mais agradável. Ela pediu desculpas pelo comportamento e não queria ser um empecilho para mim e a Jacque. Mas comentei com as duas que ela estava me evitando, e então elas sorriram. E ambas passaram a me contar que ela sempre foi apaixonada por mim, e que nunca tinha conseguido um relacionamento que durasse antes, pois me procurava em outros. Jacque passou por nós algumas vezes, mas apenas acenava e saía. eu passei a observar ela, e a beber mais do que devia. Estava um pouco alto já na hora da cerimônia. Lisa, a mãe de Jacque, arrancou suspiros quando entrou. Estava belíssima, tanto quanto a filha. Quando a noiva começou a caminhar e a marcha nupcial subiu, me aproximei e fiquei ao lado de Jacque. Ela não se afastou, e assistimos a cerimônia toda juntos. Depois, na festa, ela caminhava comigo e me apresentava para os familiares e amigos. Em certo momento, ela se afastou, e achei a oportunidade perfeita para conversarmos. Ela estava contemplativa, olhando para o horizonte. Fiquei ao lado dela, e sem olhar para mim, ela apenas disse "Sabe, você era meu melhor amigo, mas ainda assim, não podia te contar certas coisas. Como por exemplo, meu sonho sempre foi casar assim, igual a minha mãe. Mas na época, era só uma fantasia, assim como nossas aventuras de RPG". "Mas você tornou realidade", eu respondi. "Você era a pessoa mais incrível que eu já conheci, e agora, é a mulher mais incrível". Jacque me olhou, já com os olhos marejados. E perguntou sério, me encarando: "Você me enxerga como uma mulher, ou como um amigo gay que se veste de menina?". Quando eu fui responder, começaram a tocar um sino. A noiva iria jogar o buque. Ela sorriu para mim, aquele sorriso perfeito, e disse que depois iríamos continuar aquela conversa. Ela se juntou com as outras mulheres da festa, enquanto eu fiquei com os homens, em volta. Lisa então, após algumas brincadeiras, jogou o buque. Mas jogou forte demais. como eu estava um pouco alto de bebida, não consegui reagir à tempo. O buque acertou meu rosto, e caiu em meus braços. Teve muitas gargalhadas dos convidados, mas Jacque se aproximou. Começou a olhar meu rosto, preocupada que algum espinho pudesse ter me arranhado. Todos percebendo o cuidado que ela tinha comigo, ficaram em silêncio. Ela então me puxou para perto, e disse no meu ouvido "Cuidado, não demonstra interesse senão vão te julgar, e falar que você é gay se acharem que estamos juntos. Você não precisa passar por isso, amanhã já estará indo para o Brasil". Ela se afastou sorrindo, como se tivesse falado uma piada no meu ouvido. Ela começou a se afastar mas eu gritei "espera" bem alto, e ela parou. Assim como todos os convidados, ela virou-se para mim surpresa. Não sei se foi a bebida que fez isso, mas eu me aproximei e me ajoelhei, gerando um 'óóóó" da plateia improvisada. Comecei a falar alto em um bom inglês, para todos ouvirem: "Quando eu conheci a Jacque, eu conheci a mulher mais maravilhosa e perfeita que poderia existir nessa vida, e não tinha percebido. Naquela época, meus olhos me enganaram e eu só vi a superfície, e acabei perdendo ela. Jacqueline, não vou cometer esse erro de novo. Esse buque na minha mão, te entrego e quero saber: Quer se casar comigo?"

Jacque não esperava por essa, pois foi nítido a surpresa dela. Após um murmúrio, todos começaram a gritar em coro "Aceita, aceita, aceita". Minha mãe, nitidamente furiosa, traduzia para o meu pai o que eu havia dito. A expressão de Jacque desabou, e ela parecia indefesa. Olhou nos meus olhos e perguntou: "Você em certeza?". Eu respondi "Uma vez, quando éramos mais jovens, você me perguntou se eu ficaria contigo, caso fosse uma mulher. Você lembra a minha resposta?" Jacque pensou, como se puxasse o momento do fundo de sua mente, e então disse. "Você me disse que se casaria comigo". Eu então sorri, e respondi "Pois eu vim cumprir a minha promessa, se quiser. Eu te amo, e vou ficar com você para o resto dos nossos dias". Sem pensar, a segurei pelos braços e a beijei, sob o som de aplausos e festa.

No final da festa, meus pais me chamaram em um canto e minha mãe passou um sermão. Meu pai ficou em silêncio, mas minha mãe não aceitou muito bem. Mas Lisa se aproximou e abraçou a amiga, e disse. "Eles se amam, sempre se amaram. Deixem eles serem felizes". Minha mãe segurou o braço do meu pai, ainda brava, e se afastou.

Lisa se aproximou e disse para eu ter paciência, pois ela acabaria aceitando. Me abraçou forte, a ponto até de eu ficar duro, sentindo os seios dela e a bucetinha colada no meu pau. Acredito eu que percebendo, ela se afastou sem graça. Mas disse "Eu estou voltando para o Brasil com meu marido, e minha filha vai ficar com a casa, aqui sozinha. Sempre pude contar com você e quero contar de novo: pode ficar aqui com ela?" Eu sorri, tirei a passagem de avião do meu bolso, e rasguei em pedaços.

Esse foi o começo para mim e Jacque, de uma vida muito boa e prazerosa. Fiquei nos Estados Unidos e três meses depois, casei no papel com a Suzan para conseguir a permanência e poder ficar ao lado de Jacque. Minha mãe nunca aceitou muito bem, apesar de nunca ter tratado Jacque mal. Já meu pai, não disfarçava o quanto achava a Jacque gostosa, e que eu tinha casado bem. Passei a trabalhar de corretor de imóveis e me matriculei na mesma faculdade de Jacque, mas no curso de jornalismo. Quando visitamos a minha cidade no Brasil, encontramos muito dos nossos amigos de escola, e viramos a notícia da cidade. Literalmente, pois o jornal local fez uma matéria sobre o nosso caso, postando uma foto de mim e Jacob ainda garotos, e depois quando eu estava ao seu lado na foto do casamento, como Jacqueline. Vivemos muito felizes e também tivemos muitas aventuras juntos. Passamos a conhecer casais liberais, fizemos alguns ménages. O mais bacana foi quando a mãe da Jacque acabou se separando um ano depois de casada, e voltou para morar conosco. Com o aval da minha esposa, acabei tendo um caso com a minha sogra, bem sexual, mas muito gostoso. Ela topou ser nossa barriga de aluguel também, e assim, acabei tendo minha filha com Lisa, que é da Jacque também. Por acidente, nossa filha também ganhou uma irmã, quando em um ménage com Suzan, que aconteceu algumas vezes, minha esposa acabou engravidando a própria prima, o que gerou mais uma menina para a nossa família. Mas essas e outras histórias conto com mais detalhes, em outro momento. Felicidade e muito prazer à todos.

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Comentários

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Que história linda, amei demais, espero ler mais, vou estar te seguindo aqui no site

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Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Parabéns que conto bem escrito, mostrou um início muito bacana de amizade, é depois da transição o amor que já existia, ele mesmo não sabendo acabou se apaixonando de verdade por ela.

Continua escrevendo, do jeito que terminou tem muita história para contar.

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LAMENTÁVEL. MUITO MACHISMO, PRECONCEITO E TUDO DE RUIM. ENGRAÇADO GOSTAR DO BOQUETE DE UM OUTRO HOMEM MAS NÃO BEIJO OU NAMORAR UM. RIDÍCULO ISSO. MAS É UM COTO E ESPERO QUE SEJA FICÇÃO. NÃO CURTO SURUBAS TAMBÉM E NEM REDESIGNAÇÃO DE SEXO PRA AGRADAR OS OUTROS. JACOB FOI UM BABACA SÓ ISSO. MAS O AMOR É CEGO NÉ MESMO?

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Foto de perfil de Marido da Japa Gordelicia

Acontece muito, não é mesmo? É uma questão de preferência, o Paulo ( Paul ) sente atração pela figura feminina. Mas acredito que Jacob fez tudo que fez por ele, e não pelos outros. O importante é que o amor venceu. Obrigado pelo comentário, um abraço. Ps: esse conto tem mais de realidade do que vocês possam imaginar.

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Foto de perfil de Tiotesão

Esse aí deve viver no mundo que ele tem na cabeça, seu conto tem muita realidade e mesmo o tal do Waltersó (nome que se entende perfeitamente pelo comentário) vivendo no seu mundo imaginário, ele sabe que é muito mais normal um homem não se relacionar com o outro apenas pela aparência ser masculina, e nem falo que seja proposital, acho ser mais pela criação e instintos que ainda não se adequaram pra realidade de hj em dia. Afinal eles sempre se amaram, mas instintos e modo de criação que vem de séculos fizeram eles se afastarem, mas nada é por acaso, acredito que Jacob não teria se transformado naquela que sempre quis sem a separação deles. Enfim tudo acontece como tem que acontecer, nada é por acaso. E Waltersó abra seus olhos pro mundo real e seja o Walter de todos, Walter feliz, Walter legal. Boa semana pra todos

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