Após aquele momento de prazer intenso entre Marcos e eu, nos limpamos e seguimos o dia como se nada tivesse ocorrido. Nem sequer tocamos no assunto. Nos arrumamos e fomos até o centro dar um rolê. No caminho, o silêncio entre nós era carregado de uma tensão que eu não conseguia ignorar. O som das ondas quebrando ao longe e o ar salgado da praia só intensificavam minhas fantasias. Será que Marcos estava pensando no mesmo que eu?
Avistamos uma pastelaria e paramos para comer alguns pastéis. A luz amarelada do estabelecimento e o cheiro de massa frita nos envolveram. Comemos, conversamos sobre trivialidades, e bebemos um pouco. Cada vez que ele falava, eu me perguntava se ele estava lembrando de como o toque de nossas peles havia sido tão intenso mais cedo. A noite seguiu, e resolvemos voltar para casa.
No caminho de volta, Marcos pediu para parar na farmácia. Ele parecia casual, mas havia algo na sua voz que me fez ficar alerta. "Já volto," disse ele, deixando-me sozinho no carro. Enquanto esperava, os pensamentos mais impuros me invadiram. A lembrança do que havia acontecido mais cedo me provocava, e eu me perguntava se haveria outro momento. Se ele quisesse me comer, como seria? Normalmente, eu era o ativo, mas... aquele membro que ele carregava, seria eu capaz de lidar com isso?
Marcos retornou da farmácia. Toc toc — ele bateu no vidro, tirando-me dos meus devaneios. Ainda perdido nas minhas fantasias, abri a porta. Ele entrou com um sorriso maroto nos lábios.
— Tava viajando aí, cara? — perguntou ele, acomodando-se no banco. A forma como ele me olhou, como se soubesse exatamente no que eu estava pensando, me deixou sem jeito. — Ah, tenho uma surpresa pra você! — falou, enquanto retirava da sacola um lubrificante, daqueles bem caros, e o segurou diante dos meus olhos.
— Minha putinha merece o melhor.
O comentário foi direto, sem rodeios, e eu não soube como reagir. Meu rosto esquentou, o constrangimento me deixou sem palavras. Desviei o olhar, liguei o carro e corri o máximo que pude até em casa. O coração disparado, a mente repleta de imagens que só aumentavam minha excitação.
Chegamos em casa, e eu achei que naquele momento ele iria me agarrar e fazer jus ao investimento. Imaginava como seria, sentia o corpo tremendo em antecipação. Mas, para minha surpresa, ele apenas ligou a TV e o videogame, como se nada tivesse acontecido. Fiquei parado por alguns instantes, sem saber o que fazer, até me juntar a ele.
O tempo foi passando, e nada acontecia. Jogamos algumas partidas e ele sequer tocava no assunto. Já exausto e frustrado, percebi que ele havia adormecido durante o filme que colocamos logo após algumas partidas de videogame. Ele dormiu ali mesmo, no chão da sala, enquanto eu, lutando contra o cansaço, tentei entender o que estava acontecendo. Será que ele só estava brincando comigo? Acabei dormindo no chão ao seu lado, mas a uma certa distância, ainda confuso.
O sono veio devagar, embalado por seu ronco forte e pelos peidos constantes que ressoavam pela sala. Adormeci, mas não por muito tempo. Logo, senti algo que me despertou: o toque quente e insistente do seu caralho roçando na minha bunda e suas mãos ásperas adentrando por baixo da minha cueca. A excitação que eu tentava ignorar explodiu novamente. Senti minha cueca sendo arriada, e seus dedos, já explorando meu cu, que a essa altura pulsava de tesão. Marcos, antes tão bruto, agora massageava com uma delicadeza que me deixava louco.
Eu não conseguia me conter; comecei a bater uma punheta, cheio de expectativas e desejo. De repente, um gel frio tocou minha pele, e senti seu dedo adentrar levemente. Ele espalhava o gel com movimentos circulares, me preparando com paciência, mas eu estava quase perdendo a cabeça.
— Me come... me come! — sussurrei, baixo, mas o suficiente para ele ouvir e atender ao meu pedido. Seu pau, lambuzado de gel, encontrou a entrada do meu cu, agora totalmente lubrificado. O tesão deu lugar ao medo e à dor enquanto ele forçava a entrada. Senti uma pontada aguda e não consegui evitar um grito de dor.
— Calma, relaxa o cuzinho. Pode deixar que vou meter devagar — disse ele, tentando me acalmar.
Mas suas palavras não me acalmavam; era nítido que meus gemidos de dor o excitavam ainda mais. Ele sabia o que aquele caralho era capaz de fazer, e, mesmo assim, continuava.
— Para, porra! — gritei, tentando me desvencilhar. Mas ele me segurou firme e, no meu ouvido, sussurrou com uma voz rouca:
— Só vou parar quando encher esse cuzinho de leite.
Ele aguardou por alguns instantes, dando-me tempo para me acostumar com a parte dele que já estava dentro de mim. Mas, a cada centímetro que meu corpo aceitava, ele enterrava mais um pouco. Foi uma tortura lenta, mas finalmente senti seu pau deslizar completamente para dentro de mim. A dor estava lá, mas a excitação a superava. Queria gritar, mas me segurei. Ele começou a se mover devagar, aumentando o ritmo conforme meu corpo cedia. Meu gemido, que antes era de dor, agora misturava prazer, e o pau dele deslizava dentro de mim com mais facilidade. A medida que eu me acostumava, ele acelerava as estocadas até que a dor se transformou em puro prazer.
Eu já arrebitava minha bunda para ele, e os pedidos de "tira, vai devagar" deram lugar a "isso... vai, porra!"
Marcos ergueu minha perna, aumentando ainda mais a intensidade das estocadas. Senti meu corpo inteiro estremecer de prazer, e gozei por cima dos lençóis que forravam o chão frio, que agora pareciam lavas de vulcão. Nunca havia gozado tanto, ou ao menos não me lembrava. Ao perceber que eu tinha gozado, Marcos aumentou ainda mais o ritmo, e a dor voltou a percorrer meu corpo, até que ele parou de repente. Em silêncio, senti o calor da sua porra encher meu interior, cada jato quente parecia não ter fim.
À medida que ele retirava seu pau de dentro de mim, a porra começou a escorrer pelo meu cu. Com um dedo, ele penetrou novamente, pegou um pouco de sua porra e levou até a minha boca.
— Experimenta o leite do seu macho — ordenou ele, com um olhar que transbordava satisfação e posse.
Lambi, saboreando cada gota, sem desviar o olhar do dele. Ele pouco falava, mas seu olhar dizia muito.
Quando tentei me levantar para me limpar, ele me impediu, segurando meu braço.
— Não, vamos ficar assim. Sujos.
O pedido era quase uma ordem, e o tom da sua voz me fez concordar sem hesitar. Ficamos ali, deitados no chão, nossos corpos sujos e suados, ainda pulsando com a intensidade do que acabava de acontecer.