No domingo, meu pai convidou eles para um churrasco e para aproveitar a piscina.
Eles apareceram depois do meio dia e meu irmão grudou no Gabriel e ele ficou brincando com meu irmão na piscina.
E não tínhamos um tempo sozinhos.
Pedi para meu pai se podia pegar o carro para dar uma volta, mas mais uma vez ele negou.
Fui para meu quarto ler um pouco e esperar ele, mas ele não apareceu e depois de um tempo saí do quarto para conversar com ele, mas tinha ido embora, pois seus pais haviam chegado.
Pela manhã ele estava mau humorado.
Chegou, sentou ao meu lado, não me abraçou e beijou e não disse nada.
Dei bom dia e ele não respondeu.
- Está irritadinho, meu sujinho?
Ele me olhou com cara feia, mandou parar de chamar ele de sujinho.
Estava com muita vontade de beijá-lo, mas não conseguia pensar em uma desculpa para irmos para o meu quarto.
Chegamos na escola e o Flávio pergunta:
- O que ele tem?
- Falta daquilo.
- Daquilo o quê?
- Você não imagina?
Ele pensou .
- Credo! Vocês já estão transando?
- Claro! Acha que só ficamos beijando?
- E por que ele está irritado? Tiveram o fim de semana inteiro .
- Que nada... a irmã dele apareceu com o namorado e não desgrudou dele. E ainda meu pai pegou no meu pé por causa que bebemos na sexta e não me deixou em paz. Praticamente fiquei de castigo; não tivemos um segundo sozinhos. Faz dois dias que não beijo ele e minha vontade é de agarrar e beijar ele no meio da rua.
Chegamos no colégio e falei para o Gabriel para irmos para o banheiro.
O Flávio percebeu minhas intenções e saiu rapidinho. Foi encontrar a namorada.
Entramos no banheiro e empurrei ele para o box. Fechei a porta, agarrei ele e comecei a beijar... e minhas mãos percorriam todo o seu corpo e minha boca sugava seus lábios e minha língua penetra na sua boca e meu pau ficou duro e o dele também.
Sua boca também começou a sugar meus lábios; sua língua penetrava na minha boca e suas mãos agarravam minha bunda. Nossa respiração estava acelerada.
Paramos de nos beijar e digo que estava ficando louco ou sei lá o quê, pois estava com saudades dos seus beijos.
Toca o sinal.
- Matou a vontade?
- Claro que não...
- Deixa o resto para depois, temos que ir para a aula.
Saímos rápido do banheiro. Chegando na sala, o Flávio nos olha e diz que:
- Não quero saber o que estavam fazendo.
Sentamos e assistimos as aulas. No recreio perguntei se a irmã dele tinha ido embora e ele falou que não, que ela iria ficar mais uns dias e que meu primo foi embora, então eu não podia ir na sua casa.
Falei para ele ir na minha, pois estaria sozinho.
Ele disse que não podia. Seus pais pediram para ele fazer companhia para ela, a irmã. Ela faz faculdade na cidade que eles moravam.
Estávamos sentados no último degrau da arquibancada, conversando, quando o Gabriel coloca sua mão nas minhas costas, próxima à minha cintura e enfia sua mão dentro da minha bermuda e vai enfiando o dedo entre minhas nádegas e tentando enfiar seu dedo no meu cu.
Falei para ele parar, mas ele não me ouviu e continuou até que enfiou o dedo no meu rabo e ficou com ele lá dentro. Meu pau estourava de duro.
O sinal tocou e me levantei rápido e saí com o pau apontando pra frente, quase rasgando minha bermuda de tectel, deixando ele para trás e com todo mundo me vendo com aquele cacete apontando pra frente.
Fui para a classe.
Após o almoço, esperei ele, mas ele não apareceu e deduzi que ele estaria fazendo companhia para a irmã, pois ela ainda não conhecia a casa e nem a cidade.
Estava sem fazer nada e resolvi ir até a casa do Flávio, conversar um pouco.
Apertei a campainha e a mãe dele abriu a porta e mandou eu entrar. Falou que ele estava no quarto e que tinha companhia.
Pensei que ele estava com a namorada, então bati na porta e ele mandou entrar.
E para minha surpresa, era o Gabriel.
Olhei para ele, que estava sentado na cama e sentei ao seu lado e abracei e beijei. E o Flávio falou:
- Eu estou aqui, vocês não perceberam?
- Boa tarde!
- Vocês não podiam fazer isso em outro lugar? Combinaram de encontrar aqui?
Olhamos para ele e rimos.
Eu me levantei e ele estava sentado na cadeira. Aproximei dele e dei um abraço.
- Boa tarde, Flávio! Não combinamos nada; foi coincidência.
- Vou fingir que acredito.
O Gabriel foi logo dizendo:
- Larga que ele tem dono!
Aproximei dele e abracei.
- Não fica com ciúme, não... eu sou seu.
- Vamos parar com essa conversa, que está muito estranha!
- Então pode ir buscar um copo de água pra mim?
- Você sabe o caminho e é de casa... Vai fazer cerimônia agora?
- Flávio, larga de ser chato e vai pegar a água, por favor?
- Está bem, mas se comportem.
Assim que ele saiu, agarrei o Gabriel, que caiu deitado na cama e eu por cima dele e ficamos nos beijando.
E ele ficou apertando minha bunda.
Não demorou muito e o Flávio chega e vai nos mandando parar e sair de cima da sua cama. E diz que se demorasse mais um pouco, nós estaríamos transando.
Rimos muito dele.
- Flávio, não era você o mais experiente? Devia achar normal transar.
- Mas vocês dois... são muito depravados.
E caímos na gargalhada.
Depois de um tempo tirando um sarro do Flávio, perguntei para ele por que ele não estava fazendo companhia para a irmã dele. Que por isso que não fui à sua casa hoje.
- Minha mãe tirou folga à tarde e as duas foram passear.
- Por que não foi para minha casa? Estava esperando você.
- Por causa dos meus pais; eu já falei disso.
Ficamos conversando; eu abraçado no Gabriel a tarde toda.
No outro dia, à tarde, fui na casa dele, na esperança de que a irmã não estivesse em casa.
Toquei a campainha e a irmã dele apareceu e abriu o portão.
Cumprimentei e perguntei por ele e ela falou que ele estava no quarto e que ia chamá-lo; para minha decepção.
Ele apareceu e com cara de quem estava dormindo.
Perguntei se tinha acordado. Ele disse que estava lendo e ficou surpreso com minha presença.
Ficamos conversando a tarde toda.
Ele estava irritado e sabia porque.
Eu tentava arranjar um jeito de ficar a sós com ele, mas não tinha jeito; ela ficou contando como ele era na antiga cidade e que ele havia mudado muito e que ele deixou uma menina apaixonada e que ela sempre pergunta dele.
E que ela não entendia o que havia acontecido para eles separarem porque ele deixou ela de repente. Os dois viviam grudados, se davam super bem e que ela ainda está apaixonada por ele.
Não gostei de saber disso.
Aquela semana foi muito longa.
Chegou o fim de semana e os pais do Gabriel convidaram meus pais para um churrasco.
Pensei que poderia ser uma boa, pois ficaríamos juntos e poderíamos dar umas fugidinhas de vez enquanto.
Mas não aconteceu. Tanto meus pais, quanto os dele, sempre arranjavam alguma coisa para nós fazermos. Tive que levar minha mãe e a mãe dele no supermercado, de carro, e ele ficou ajudando nossos pais na churrasqueira.
Assim que cheguei, a irmã dele pediu para eu ir buscar meu primo na rodoviária. Ainda tive que esperar muito até o ônibus chegar.
Cheguei com meu primo e vi que ele estava indo para o quarto. Esperei meu primo sair e corri atrás dele. Entrei correndo, ele se assuntou e fui logo abraçando e beijando, e não demorou muito para ouvir meu pai me chamando. Tentei ignorar, mas logo estavam batendo na porta. Olhei para ele e rimos. Nos beijamos de novo e sai para ver o que queriam.
O resto da tarde até que foi legal... Conversamos muito e perguntei da ex namorada e ele disse que gostava dela, mas que era como se fossem amigos; ela era muito legal, mas não sentia atração por ela.
Era dez da noite, nossos pais estavam mais pra lá que pra cá e nossas mães exaustas. Minha mãe levou meu pai para casa. Estava saindo e a mãe dele me pede para ajudar o Gabriel na limpeza.
Olhei para ele .
- Tinha que sobrar para nós... e sua irmã, onde ela está?
- Dormindo com o namorado.
- Então será apenas nós dois?
- Sim... e será muito bom.
- Não sei onde. Passar a noite lavando prato...
- Quem disse que vamos apenas lavar prato?
E ele me olha com cara de safado.
- Seus pais e sua irmã estão em casa.
- Eu sei, mas daqui a pouco todos estarão dormindo e noite será nossa.
- Você acha que eu vou ficar te agarrando, com seus pais e sua irmã em casa? Você é doido?
- Sou... por você.
- Vamos logo limpar essa bagunça que eu estou com sono.
- Como você é chato!
- Onde sua irmã está dormindo?
- No meu quarto com o namorado.
- Então hoje vai segurar vela?
- Vou dormir no sofá.
- Vai dormir em minha casa.
- Tenho que pedir para meus pais.
- Depois a gente vê isso. Eu lavo a louça e você seca, está bem?
- Claro amor! O que você quiser...
- Gabriel, para com isso, seu pais podem estar acordados.
- Meu pai tenho certeza que não.
Enquanto lavava a louça, ele secava e ficava esfregando seu corpo no meu.
Ele foi ver se não tinha ficado nenhum para trás e quando volta a mãe dele está nos olhando.
- Mãe, o que está fazendo acordada a essa hora?
- Vim beber água. E vejo que terminaram.
- Mãe, posso dormir na casa do Robinson hoje?
- Não sei; você incomoda muito.
- Incomoda nada, dona Vera! Meus pais adoram quando ele está lá em casa!
- Está bem, pode dormir, mas quero você cedo aqui .
- Está bem, ele vai estar.
A mãe dele foi dormir e ele foi ver se ela tinha entrado no quarto. Aí ele me agarrou e beijou.
- Como você é safado! Aqui em casa não pode, mas na sua, pode.
- Quem disse que vamos fazer alguma coisa em casa?
- Então por que me convidou?
- Para dormir e mais nada.
- Veremos.
- Não vamos fazer nada além de dormir. Estou exausto e com muito sono.
- Então vamos logo.
Fechamos a casa e saímos.
Pelo caminho ele ficava me agarrando e falando besteira no meu ouvido.
Mal chegamos na sala, ele me empurra no sofá e pula em cima de mim e fica beijando meu pescoço. Suas mãos passeiam pelo meu corpo.
Peço para ele parar, que meus pais podem acordar, mas ele não liga. Empurro e ele cai no chão.
- Gabriel, aqui não!
Levantei e fui avisar minha mãe que tinha chegado e que o Gabriel ia dormir no meu quarto.
Ela falou que tudo bem, mas na verdade, ela fingiu que entendeu.
Fui para meu quarto e tranquei a porta. O Gabriel estava sentado na minha cama. Entrei e ele ficou seguindo com os olhos.
- O que você está olhando?
- Estou esperando você tirar a roupa.
- Por quê?
- Adoro ver você pelado, principalmente essa sua bundinha linda! Lisinha e gostosa...
- Vai ficar na vontade... não vou tirar a roupa na sua frente.
- Por que não?
- Quero que você tire para mim, seu safado!
Ele levantou rápido, me agarrou e derrubou na cama. Sentou sobre mim, prendeu meus braços e começou a esfregar nossos pintos.
Aproxima nossos rostos e começa a me beijar como ele sabe... intenso e muito quente.
Ele sabe que é minha fraqueza seu beijo... que deixa meu corpo todo mole... e começa a tirar minha camisa; beija meus mamilos, meu pescoço, minha orelha e suas mãos arrancam minha bermuda, minha cueca...
Pega no meu pau e começar a masturbar e enfiar seu dedo no meu cu.
Enfia um bem gostoso e foi aumentando o ritmo.
Estava gozando. Ele se levanta e levanta minhas pernas e coloca seu pau próximo ao meu cu.
Falo para ele que não estou preparado para aquilo e ele para.
Levantei, joguei ele na cama e fui tirando a roupa dele e beijando cada parte dele.
Quando tirei sua calça, ele estava sem cueca.
Tudo lisinho e rosado. Mas como era branquinho...
Comecei a chupar seu pau.
Comecei pela cabecinha, fui descendo, engolindo ele todinho e apertando sua bunda. Queria fazer o mesmo que ele fez comigo, mas ele tirou minha mão da bunda dele.
Fui aumentando o ritmo até começar a sentir o gosto do seu gozo, que não demorou muito. Tentei tirar da minha boca, mas ele segurou minha cabeça e fez eu engolir tudo, até a última gota. Estava docinho.
Levantei e beijei ele mais uma vez.
Ele me chupou e dessa vez ele não teve escolha e fiz o mesmo que ele: gozei na sua boca e fiz ele engolir tudo. Estávamos exaustos e suados.
Tomamos um banho juntos e eu passava as mãos com sabonete nele todo. Alisei cada parte daquelas coxas, chegando no saco e as dobrinhas, entrando pra bunda. Aí passava os dedos dentro do rabo dele.
Tudo lisinho, lisinho...
Lambi com gosto em volta do saco, atrás dele e chupei muito mesmo.
Deitei e rolei naquele rego gostoso.
Inclinei ele pra frente e abri suas pernas. Caí de boca no seu cu. Lambi demais e chupei aquele cu cor de rosa.
Ele batia uma punheta muito louca e senti seu cu querendo morder minha língua e ele só gozando...
O danado me pega e faz o mesmo comigo e eu gozo quase caindo no chão, de tão bambas minhas pernas.
Ficamos deitados agarradinhos, olhando um para o outro e sorrindo.
É gostoso demais namorar um menino assim!
Olhamos para o relógio e estava amanhecendo. Abracei ele e cobri com o edredom e dormimos agarradinhos.
Por volta do meio dia, meu pai bate na porta e pergunta se não vamos levantar, que a mãe do Gabriel havia ligado e perguntado dele um monte de vezes.
Estávamos pelados.
Levantei e fui no armário, peguei um shortinho, sem cueca mesmo e vesti.
O Gabriel ficou me olhando e sorrindo.
- O que foi?
- Adorei dormir com você.
- Eu também. Mas se veste que daqui a pouco meu pai vai bater na porta outra vez.
Ele se levantou, foi até meu armário e ficou escolhendo uma roupa para vestir.
Desta vez fui eu que fiquei olhando ele pelado.
E principalmente sua bundinha, que era linda... Ele pegou uma cueca e um shortinho que eu havia ganhado, mas que não tinha usado.
- Como você demora para se arrumar. E quando aparece aqui em casa, acaba levando uma das minhas cuecas.
- Adorou tudo o que é seu. E suas cuecas são pequenas e uma delícia de usar.
Saímos do quarto e meus pais estavam começando a almoçar. Quando nos viram, meu pai falou para nós sentarmos para almoçar.
O Gabriel falou que não podia, que os pais dele estavam esperando por ele.
Meu pai não ligou para a resposta dele e falou:
- Come e depois você pode ir embora.
Ele tentou mais uma vez recusar, mas meu pai praticamente mandou ele sentar.
Eu havia feito meu prato e ele sentou ao meu lado e mais uma vez puxou meu prato.
- Obrigado!
Encarei ele.
- O que foi?
- Nada.
E ele sorriu.
Terminamos de almoçar e ele foi para a casa dele.
Sua irmã iria embora naquela tarde.
Eu não o vi mais naquele dia. Fui vê-lo na manhã seguinte, para irmos para o colégio.
Ele estava como eu conhecia: alegre, bem humorado e muito amoroso. E dizia que agora teríamos mais tempo para namorar.
Brinquei com ele e perguntei onde estava aquele Gabriel irritadinho, mau humorado.
Ele falou que foi embora com sua irmã.
Eu disse que ainda bem. Não aguentava mais ele. E rimos.
Flávio também percebeu que ele estava como antes e também falou que mais um dia com aquele Gabriel e tinha batido nele.
E ele concordou e viu que estávamos felizes.
Durante a semana foi tudo ótimo. Namorávamos a tarde toda e de vez em quando, o Flávio aparecia para nós nadarmos na piscina. Mas ele sempre aparecia com a condição de não ficarmos nos beijando na frente dele.
Nós prometíamos, mas nunca cumpríamos. Gostávamos de ver a cara dele quando estávamos nos beijando e às vezes de propósito.
Algumas semanas maravilhosas com meu melhor amigo e com meu namorado.
Estava chegando o fim de semana e perguntei para o Gabriel o que nós iríamos fazer,
Foi aí que ele disse que ele iria visitar a irmã dele e seus parentes, na cidade onde ele morava e que tentou fugir dessa, mas seus pais praticamente obrigaram ele ir.
Ele falou para eu ir junto com ele, mas achei melhor não; não conhecia quase ninguém, além do meu primo.
Aproveitamos o resto do dia; ele iria viajar no sábado pela manhã.
Na saída da escola da noite, caminhamos calados e o Flávio perguntou:
- O que vocês têm para estarem calados?
- Saudade – eu disse.
- De quem?
- Do Gabriel.
- Do Robinson.
- Como vocês podem estar com saudade, se estão juntos?
- É que o Gabriel vai viajar nesse fim de semana e eu vou ficar sozinho.
Chegamos em frente da minha casa. Ele me abraçou e beijou; disse que estava morrendo de saudade e eu disse o mesmo e que pensaria nele todos os dias, contando os minutos até ele voltar.
Demos um longo beijo e nos abraçamos, nos despedimos e cada um foi para sua casa.
Aquele fim de semana foi um dos piores da minha vida.
Estava sozinho, meus pais saíram, Flávio foi namorar na casa dela e eu sem nada que fazer.
Meu pai sabia que o Gabriel tinha ido visitar seus parentes e viu que eu estava sozinho e falou para eu sair um pouco de casa e que até poderia pegar o carro, mas estava sem ânimo nenhum. Pensava apenas no Gabriel e ficava imaginando o que ele estaria fazendo naquele momento.
À noite o Flávio liga perguntando se eu não queria sair, mas estava muito carente para segurar vela, então recusei, apesar dele insistir muito. Fiquei assistindo TV e, como não estava passando nada de interessante, fui dormir cedo, por volta das dez e não vi meus pais e meu irmão chegarem.
Acordei cedo, por volta das nove. Coloquei uma sunga e fui para a piscina.
Fiquei nadando sozinho até meus pais acordarem.
Meu irmão, quando me viu na piscina, tirou a roupa toda ali mesmo e veio me fazer companhia.
Não demorou muito e minha mãe chama para nós tomarmos café.
Depois voltamos para a piscina e meu pai colocou uma carne na churrasqueira e fiquei conversando com ele e brincando com meu irmão na piscina.
Meu irmão adora a piscina, principalmente quando tem alguém com ele.
Pensei que o dia seria longo, mas foi divertido e passou rápido.
À noite, pensei em ligar para o Gabriel, estava com saudade dele, mas achei melhor não ligar, ele poderia estar cansado da viagem e era muito tarde da noite. Fui dormir e acordei antes dos meus pais, mas fiquei no meu quarto, esperando ansioso. Meu despertador tocou só uma vez e desliguei. Fui para a cozinha e minha mãe estava fazendo o café. As horas não passavam e eu ficava vigiando a porta para ver ele entrar.
Demorou uma eternidade aqueles minutos.
Assim que ele entrou, me deu um abraço e beijou meu rosto. Inventei uma desculpa e levei ele para meu quarto; fechei a porta e empurrei ele contra a parede e abraçamos e demos um longo beijo. Ficamos nos beijando até que meu pai bate na porta, avisando que iríamos nos atrasar.
Falei que estava morrendo de saudade e ele apenas sorriu. Pegamos nossas mochilas e fomos para o colégio.
Notei que ele estava meio que calado. Perguntei pra ele como foi o fim de semana e ele disse que foi bom. Ele estava monossilábico.
Encontramos o Flávio pelo caminho e ele também notou que ele estava estranho e me perguntou o que ele tinha. Eu falei que também queria saber.
No caminho eu e o Flávio perguntávamos para ele e a resposta era sempre curta, Ele não queria conversa naquele dia.
Na hora do recreio, nós três sempre saíamos juntos, mas dessa vez ele saiu primeiro e deixou o Flávio e eu para trás. Achamos estranho, mas não ligamos.
Estávamos sentados na arquibancada do ginásio, conversando, quando ele aparece com uma lata de refrigerante para mim.
Peguei e ofereci para o Flávio, que recusou.
Tentei conversar com ele, mas nada; fiquei conversando com o Flávio e com a namorada dele. Percebi que ele não prestava muita atenção na conversa; parecia que estava longe.
O sinal tocou e fomos para a classe e durante os intervalos ele ficava calado.
Depois do almoço fiquei esperando ele, mas não apareceu. Fui até sua casa e sua mãe disse que ele havia saído e que não sabia para onde ele foi.
Voltei para casa e fiquei pensando o que teria acontecido para ele estar daquele jeito.
Estava morrendo de saudade dele, dos abraços, beijos, do jeito que ele me olha, das nossas conversas...
Levantei da cama e fui para a cozinha tomar água.
Minha mochila estava em cima da mesa e lembrei que tinha prova no dia seguinte. Resolvi estudar um pouco e parar de pensar no Gabriel. Abri o caderno, mas ele não saía da minha cabeça e ainda o vizinho estava ouvindo românticas.
Da porta da cozinha dava para eu ver a piscina e tinha que refrescar a cabeça.
Fui caminhando e tirando toda minha roupa.
Fiquei peladinho e mergulhei e fiquei um bom tempo nadando. Saí da piscina, me sequei e sentei na cadeira e comecei a estudar e não sei como, mas consegui parar de pensar nele por um tempo.
À noite, no colégio, ele não foi à aula e o Flávio não perguntou por ele.
Eu achei estranho e ficava me olhando, como se quisesse dizer alguma coisa.
Na hora do recreio perguntei para ele o que estava acontecendo e ele disse:
- Nada.
Ele, que sempre tinha assunto, aquele dia estava calado.
Preocupado, perguntei se ele tinha brigado com a namorada e ele disse:
- Não.
Perguntei se o Gabriel tinha ido na casa dele à tarde e ele não falou nada.
Estava ficando irritado com aquela conversa e falei que ele estava escondendo alguma coisa de mim e que eu não gostava que as pessoas falassem de mim pelas costas.
Ele olhou para mim e disse:
- Você será sempre meu melhor amigo... e se você precisar de mim, a qualquer hora, pode me chamar que eu vou correndo.
Aquilo me deixou ainda mais curioso.
O que poderia ter acontecido de tão grave?
O resto das aulas foi normal.
Na saída, o Flávio fica me olhando e quando eu percebia ele desviava o olhar.
Próximo às nossas casas, nos despedimos e ele voltou a afirmar que se eu precisasse de um ombro amigo, era para chamá-lo, que ele viria correndo.
Aquilo me deixou mais irritado ainda.
Agarrei ele pela camisa e imprensei ele contra o murro e perguntei o que ele estava escondendo.
Ele olhou nos meu olhos e disse que apenas o Gabriel poderia responder essa pergunta.
Soltei ele e fui para minha casa.
Não consegui dormir direito.
Acordei de madrugada e não consegui dormir mais. Fiquei esperando a hora de levantar. O despertador tocou, desliguei e fui para a cozinha tomar o café da manhã e esperar o Gabriel chegar.
Ele chegou, sentou ao meu lado; minha mãe ofereceu café para ele e dessa vez ele aceitou.
Inventei uma desculpa para ele ir até meu quarto, mas ele foi levantando e pegando sua mochila e dizendo que estávamos atrasados.
Ele nem pegou o lanche de sempre e minha mãe colocou num saco de papel e me deu para levar para nós.
Perguntava para ele o que estava acontecendo e ele não respondia; até que ele falou que precisávamos conversar, pois era muito sério e que conversaríamos na minha casa, à tarde.
Na sala de aula, ele ficava me olhando e quando percebia, ele desviava o olhar. Naquela manhã ele não disse uma palavra e ficava cochichando com o Flávio, pelos cantos.
Na hora do recreio, mais uma vez ele deixou o Flávio e eu para trás.
Fomos para o nosso canto e ele aparece com outra lata de refrigerante para mim. Olho para ele e ele desvia o olhar; dou do refrigerante para o Flávio, sento e fico olhando para ele, tentando entender o que está acontecendo.
Na saída, ele não nos esperou e perguntei para o Flávio o que eles tanto conversam.
- Você vai saber em breve e se precisar de mim, me liga.
A cada frase séria que ele dizia, me deixava mais preocupado.
Fui para casa, almocei e fiquei esperando ele chegar. Meus pais tinham ido para o trabalho, então estaria sozinho em casa.
Estava sentado no sofá, assistindo TV, quando ele apareceu.
Sentou ao meu lado e eu olhei para ele e disse:
- Não está esquecendo de nada?
- O que seria?
Quando ele disse isso, abracei ele e comece a beijá-lo. E ele não correspondeu ao beijo; me empurrou e disse que precisava conversar comigo.
Mandei ele calar a boca e matar minha saudade que estava dele.
Sentei no seu colo, abracei ele e beijei ele de novo... que desta vez ele correspondeu com um beijo que só ele sabe dar. Seus lábios juntos com os meus, sua língua passeando na minha boca e que nos deixa com muito tesão.
E não demorou para deixar a gente de pau duro.
E ele vendo onde estávamos chegando, segura meu rosto e diz que aquela conversa não pode passar de hoje, pois aquilo estava lhe fazendo muito mal.
Sentei ao seu lado, coloquei o braço sobre seu ombro. Ele tirou o braço e se levantou, sentou no outro sofá, ficou me olhando e ficou um tempo calado. E com muita dificuldade e quase chorando começou a falar.
- Robinson, esse fim de semana aconteceu uma coisa que você não vai gostar. Eu sinto muito; eu me arrependo muito por isso e isso não sai da minha cabeça. Eu tenho tanto medo de te perder... eu te amo tanto e vou sempre te amar, mas eu não posso esconder o que aconteceu.
- O que foi que aconteceu? Fale de uma vez.
- Eu não queria ir visitar meus parentes; fui obrigado a ir. Minha irmã comentou com minha ex, que é amiga dela, que eu estaria no fim de semana lá e convidou ela e eu acabei ficando com ela nesse fim de semana. Eu não queria, mas eu não tive escolha. Tentei inventar uma desculpa, falei que estava namorando. E foi aí que a coisa pegou; todos queriam saber quem eu estava namorando e eu não podia dizer que era você, pois não sei qual seria a reação deles. Como eu não disse, eles acabaram achando que fosse mentira minha. Minha irmã e meus pais praticamente me obrigaram a sair com ela. E saí com minha irmã e seu primo. Fomos em um barzinho e bebi muito a noite inteira e tive que levar ela em casa. E aconteceu que nos beijamos.
- E o que mais aconteceu? Vocês transaram?
Ele ficou calado um longo tempo, olhou para meus olhos e começou a chorar. Aproximei dele e o abracei.
- Eu sei que eu traí. Se você quer terminar eu vou aceitar, pois a culpa foi minha.
Ele estava com a cabeça baixa e com os dedos da mão tampando o rosto.
Levantei seu rosto e olhei para seus olhos.
- Gabriel, aconteceu mais alguma coisa?
Ele olhou para mim, enxugou as lágrimas e respirou fundo.
- Depois disso, fui para casa e dormi até às três. E quando acordei, ela estava me esperando. Fiz de tudo para ficar longe dela, mas meu pais e minhã irmã ficavam dando indireta para mim. Mesmo com a minha recusa, ela não saía do meu lado. Ficava elogiando meu novo jeito de vestir, dizia que a mudança de cidade havia me feito muito bem e que agora eu estava muito mais bonito. Havia sido por esse motivo que nós largamos; ela queria mudar meu jeito de vestir, de ser; queria mandar em mim. E meus pais e minha irmã davam sempre razão para ela.
- Você gostou de ficar com ela?
- Não mesmo. Eu estava bêbado. E eu não transei com ela. Eu ainda sou virgem sim.
- Que sentimento você tem por ela?
- Nenhum. Ela é muito mandona. Odeio que me mandem, não quero nem como amiga.
- Você acha que ela tem esperança de que vocês algum dia voltem?
- Acho que sim, mas não gosto dela. Você vai terminar comigo?
- Estou confuso; tenho que pensar. E eu também sou virgem e você sabe.
Abracei ele e deitei minha cabeça no seu ombro. Ele encostou sua cabeça na minha.
- Vou sentir muita falta de você.
- Por quê?
- Porque você vai terminar comigo. E eu tenho que aceitar, pela burrada que fiz.
- Eu não vou terminar com você. Porque você foi leal comigo e isso conta muito. Eu só peço que você fique longe dela.
- Isso você não precisa nem pedir.
- Gabriel, você falou uma coisa que eu fiquei assustado.
- O que foi que eu disse?
- Sobre nossos pais.
- Eu sei. O dia que eles souberem, vai ser um dia difícil, pois meus pais, com certeza, não vão aceitar. Os seus, no começo vai ser um choque, mas irão aceitar, com certeza.
- Como você tem tanta certeza disso?
- Porque ele tem uma mente mais aberta. São estudados, foram para a faculdade e aceitam melhor.
- Espero que você tenha razão, pois tenho muito medo desse dia.
Estávamos deitados no sofá, abraçados e nos beijando quando o Flávio entra apressado pela porta e nos olha, quase dormindo.
- Pelo jeito vocês se acertaram. Eu pensei que vocês tinham se matado e eu tenho que presenciar vocês se beijando? Vocês não me poupam dessa cena?
Olhamos para ele e começamos a rir.
- Do que vocês estão rindo?
- De nada.
Agarramos e puxamos ele para o sofá... e abraçamos. Ele ficou irritado e mandou parar, largar dele, que o negócio dele era outro.
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