Morei numa vila desde pequeno até os 20 anos. Por ter nascido e crescido lá, como várias outras pessoas, todos me conheciam, aliás, todos os moradores se conheciam.
DONA MARLUCE era divorciada e morava sozinha, já tinha passado dos 50 anos de idade e vez por outra aparecia um “namorido” para morar com ela, não muitos e nenhum por muito tempo. Ela trabalhava em um banco e era uma coroa enxuta, toda classuda, não era de falar muito mas era simpática. Para um adolescente à época como eu, ela era uma coroa que nem chamaria a atenção como mulher se não se vestisse tão bem e andasse de carro – sem contar que uma mulher independente que faz o que quer na vida até hoje é motivo de olhares dos outros, às vezes de inveja, às vezes de admiração.
Para mim, ela era apenas uma senhora que cumprimentava todos e tinha uma vida reservada.
Era época em que a gente brincava muito na rua e todas as vezes em que ela chegava do trabalho era alguém da minha turma que abria o portão da casa dela, para o carro ser estacionado dentro (o portão abria para fora). Era até rotina isso para a gente, como não raro ela pagava para alguém da gente lavar o carro dela – hoje não sei, mas na época a gente lavava carro de conhecido até de graça, só para ligar o som e ficar curtindo o carro. Normalmente os “honorários” pagos eram divididos por 2 ou 3 da turma, não mais, tanto para facilitar quanto para agilizar o serviço.
Eu era um dos prediletos de DONA MARLUCE, pois sob “minha gerência” o carro era bem lavado e de forma mais rápida, além de eu ter o maior zelo pelo carro e pelas coisas que ela deixava nele.
Num sábado qualquer de manhã, eu e MARCOS (um colega de turma) lavamos o carro no estilo de sempre, mas tive de terminar o serviço sozinho, pois meu amigo teve de ir para casa antes: faltava apenas colocar os tapetes de volta, arrumar por dentro e pegar o dinheiro, nada demais. Pois bem, quando fui devolver as chaves do carro, chamei DONA MARLUCE e ela não respondeu. Insisti, toquei na campainha e ouço a voz dela dizendo “já vou” após algum tempo.
- Me desculpa, RAMON, eu voltei para a cama e peguei no sono de novo, disse ela com “a cara amassada de travesseiro”
- Tem problema, não, DONA MARLUCE. MARCOS é que tinha de ir embora e não pôde esperar (para lembrá-la de que o trabalho tinha sido a dois)
- Entra um pouco, que eu não posso sair, disse ela
Ela tinha aberto a porta de casa (tinha um terraço gradeado que estava aberto) e estranhei porque ela não veio até a grade do terraço, me pagar e pegar as chaves, como sempre ocorria, mas também não fiz drama e fiz o que ela me mandou. E aí veio a surpresa. DONA MARLUCE estava usando uma camisola até comportada, de seda ou algo assim, porém sem sutiã e meu olhar atrevido não foi sutil, até porque os bicos dos peitos – médios a grandes, meio caídos mas bastante interessantes – estavam acesos. Ela notou meu olhar de tarado, obviamente.
- Acordei tão assustada que nem me vesti direito, ela falou meio que cobrindo os peitos meio rindo, meio envergonhada
- Não, sem problemas, DONA MARLUCE, falei tentando e não conseguindo desviar o olhar
Ela pegou a chave, mandou eu entrar e foi buscar o dinheiro. Quando ela se virou e foi para o quarto, vi que ela era “uma coroa gostosa”. Hoje, do que me lembro, era um corpo legal, sem malhação mas corpo bem esbelto, a bunda não era grande mas era bonita, as pernas bem torneadas, uma mulher normal bastante interessante. O rosto dela era elegante até sem maquiagem e tendo acordado há pouco tempo. Minha tesão juvenil me fez pensar em mil coisas naquela hora.
- Já tomou café, RAMON?
- Já, DONA MARLUCE, obrigado
- Não quer nem um suco de laranja? Vou fazer para mim
- Um copo eu quero
- Tá bom, lave as mãos e senta na mesa que eu faço. Só vou botar uma roupa decente, não é?, disse ela rindo.
Nada aconteceu nesse dia, tomei o suco, comi até uns biscoitos e fui embora com o dinheiro e mil elogios que ela me fez. A partir daí, no entanto, as coisas mudaram. Eu já batia punheta pensando em DONA MARLUCE e ela começou a me tratar diferente, mais carinhosa, dando mais atenção, trazendo às vezes mimos para mim. Meus amigos mais próximos notaram a mudança e viviam me dizendo para eu tentar comer a “coroa”, o que virou meu sonho: pena que não tinha coragem nem conhecimento para fazer a abordagem correta. Quando eu ia entregar as chaves do carro após as lavagens, ela puxava conversa comigo, perguntando por algo de minha mãe, ou sobre o colégio, de tal maneira que o meu colega na lavagem normalmente ia embora na frente e eu ficava por lá. E era ele sair que ele perguntava se eu não queria entrar e tomar algo, ou inventava uma dificuldade dentro de casa para eu ajudar (empurrar uma mesa, ajudar com algo pesado, etc).
Eu a olhava com muito desejo, sentia reciprocidade da parte dela (mas ela com o olhar de safadeza e experiência) e... nada. Eu não saía do zero a zero.
DONA MARLUCE percebeu que tinha de partir dela a iniciativa. As roupas era cada vez mais curtas, deixou de usar sutiã nesses sábados e dava “lances” sempre que podia. Ela cansou de esperar, estava querendo e não ia mais manter aquele joguinho para sempre.
- RAMON, é abusar demais pedir para você me ajudar aqui um minuto só? É besteira, apenas para eu mudar o centro da sala de lugar
- Claro, DONA MARLUCE. Nem precisa pedir, é só mandar
- Ah, se fosse assim..., disse ela olhando nos meus olhos
O centro da sala era leve e uma pessoa só conseguiria empurrá-lo, porém com duas pessoas o risco de arranhar o chão ou quebrar o móvel não existia. E foi quando nos abaixamos para pegar o centro que os dois seios de DONA MARLUCE quase pularam da blusa frouxa que ela usava. Não me contive e quando vi a cena meu pau ficou duro imediatamente.
- Tá gostando do que está vendo, menino?, perguntou ela com voz baixa
- Eu.. é.. bom.. não sei..., balbuciei algo e senti o rubor tomar conta da minha cara
- Você é lindo assim, todo envergonhado. Me responda: gostou ou não?
- Sim, falei de cabeça baixa e morto de vergonha
- Posso mostrar mais se você quiser ver. Quer?
O brilho que senti nos meus olhos não deixou dúvida sobre a resposta.
- Essa vai ser nosso segredo, ouviu, meu querido?
- Ouvi, ouvi
- Se alguém fora daqui souber tudo acaba, vou sofrer e talvez tenha de me mudar. Talvez perca até o emprego. Promete?
- Prometo, prometo
Ela me jogou uma responsabilidade e deu o grau de sigilo que queria. Hoje eu sei que DONA MARLUCE exagerou, mas e daí? Meu pau estava duro e eu queria transar com uma mulher experiente. DONA MARLUCE fechou a porta de casa e me mandou tomar banho na suíte do quarto dela. Quando ouviu o chuveiro ligado, ela entrou no banheiro com a toalha e ficou me admirando nu. Eu cobri o pau já duro e ela me disse para não ter vergonha. Ela foi tirando a roupa, ficou nua e entrou no box, já me dando um beijo na boca. DONA MARLUCE era um pouco só mais alta que eu. Sei é que em pouco eu já estava na cama dela e ela me chupando o cacete, de uma forma maravilhosa. Pressentindo que eu poderia gozar logo, ele me botou para eu chupar os peitos dela e perguntou se eu gostava de chupar buceta.
- Claro que sim, adoro, respondi
E caí de língua naquela buceta cabeluda (não muita, pentelhos bem tratados, as mulheres não tinham costume de depilar tudo como hoje) e tive aulas de como fazer isso, pois meus conhecimentos era meramente práticos e no corre-corre. Ali não, era uma mulher experiente, com uma xoxota cheirosa e bem tratada, me dizendo como fazer e sem medo de ser flagrada. Foi eu meter o pau na buceta dela e mal dei cinco bombadas, já gozei! Fiquei aperreado, quis continuar a meter. DONA MARLUCE percebeu meu empenho e falou:
- Continue, meu gostoso, mas sem nervosismo, já já esse cacete fica duríssimo de novo.
E realmente, um adolescente cheio de tesão metendo numa buceta “frouxa” (em comparação com as eventuais e poucas que eu comia das coleguinhas, que pouco trepavam) nem precisa tirar de dentro para gozar de novo, sem contar que gozar dentro sem camisinha só fiz pela primeira vez com DONA MARLUCE. E aconteceu o que ela disse. Eu me esforcei para o pau não escapulir e fiquei bombando até sentir o vigor total voltar e DONA MARLUCE assumir as rédeas. Ela gozou me apertando muito, beijando minha boca com força. Gozei de novo algum tempo depois e ficamos na posição, abraçados, eu sentindo o cheiro de sexo e do perfume dela.
Não demoramos muito, por conta da vizinhança. O RAMON adolescente que entrou naquela casa saiu um homem realizado. Combinamos como faríamos para nos encontrar além dos sábados e mantive um romance com DONA MARLUCE por alguns bons anos, tendo acabado por desgaste da relação mesmo: eu me mudei, as trepadas foram rareando, o interesse sexual mútuo diminuiu e quando uma irmã dela veio morar com DONA MARLUCE não deu mais para a gente.
Foi um tempo excelente para mim, DONA MARLUCE era uma puta safada e deliciosa na cama. Fizemos de tudo, até inversão a safada fez comigo, ela só nunca nem considerou dividir a cama comigo e outra pessoa, não suportava nem pensar nisso. O resto, fizemos o que queríamos e nos realizamos muito. Sim, ela me dava dinheiro muitas vezes, tanto que assim que comecei a trabalhar e peguei um cartão de crédito, cheguei numa joalharia chique e comprei um trancelim e um pingente de ouro caríssimos para ela (comprei em dez vezes e sofri dez meses, porque as parcelas eram altas. Meu irmão me chamava de burro, pensando que eu tinha comprado para uma quase namorada minha que nem virou namorada porque acabamos). DONA MARLUCE chorou de tão alegre que ficou com a surpresa e nunca mais tirou esse presente do pescoço. Ela sabia das minhas namoradas, às vezes tinha ciúmes, mas sabia diferenciar as coisas. A gente lucrava um com o outro.
Depois de uns dez ou quinze anos do término do nosso relacionamento, eu já casado e com filho, passei na vila novamente e fui na casa de DONA MARLUCE. A irmã dela tinha falecido e DONA MARLUCE estava, agora sim, uma idosa de verdade. Mais magra, as rugas interferindo no rosto, tinha uma empregada doméstica e um cachorro que lhe faziam companhia. Não tinha mais o esplendor daquela que foi mulher minha por alguns anos, porém era muito elegante ainda, um olhar esperto, apesar da voz mais fraca e do andar devagar.
Enquanto a empregada dela foi com meu filho brincar com o cachorro no terraço e eu tomava um café com DONA MARLUCE, ela me disse:
- Ai que saudades de você, RAMON. Bons tempos, lembro de tudo
- Eu também, DONA MARLUCE. Quanta safadeza boa fizemos juntos
- Isso. Quem sabe um dia a gente não mata as saudades, que acha?, falou rindo com aquele olhar que eu tão bem conhecia
De início fiquei sem jeito, porra, teria de comer aquela velha? Mas eis que as coisas não são assim e eu, ali mesmo, combinei de dar uma saída com ela. “Minha neném ainda é cheirosa, ouviu”, falou comigo se referindo à xoxota dela.
E depois eu conto a tarde que passei no motel com DONA MARLUCE.! Só adianto que a velhinha ainda trepava muito e que ainda usava o tracelim que eu lhe dei.