As viajantes do tempo - A herança maldita, sexo, ontem, hoje e amanhã

Um conto erótico de Marcela Araujo Alencar
Categoria: Heterossexual
Contém 7745 palavras
Data: 04/08/2024 00:38:56
Última revisão: 06/08/2024 15:23:16

As viajantes do tempo - A herança maldita, sexo, ontem, hoje e amanhã

Robert Louzada Alencastro, um esforçado homem de negócio proprietário de uma loja de artigos eletrônico, é um homem decidido que sempre soube o que queria da vida e agora com 43 anos se sente plenamente realizado, formado em engenharia eletrônica com louvor, logo no primeiro ano de formado conseguiu uma colocação numa empresa multinacional, onde está até hoje. Casado com a mulher que ama e com quatro lindas filhas. Robert e Ellen, gostam de relembrar como se conheceram e se apaixonaram, colegas que eram da universidade. Ambos sendo bolsistas. Robert, já no último anos e Ellen como caloura, no primeiro semestre. Ele a viu pela primeira vez no ginásio de sport da faculdade, num jogo de vôlei. A belíssima levantadora era Ellen. com 1,80 e com um short tão curta que deixavam o início de sua nádegas à mostra, sobre um par de coxas que o deixou babando, não só isso, mas também pelo todo da jogadora, um rostinho lindo sob esvoaçantes cabelos loiros e uma habilidade impressionante, levantando bolas quase que perdidas. Robert impressionado pela beleza de Ellen, ficou rodando pelo ginásio, esperando que o time feminino saísse do vestiário. Teve sorte, pois no meio de muitas garotas, tagarelando felizes por terem vencido o jogo, Robert vê a sua musa. Sem nenhum receio de ser ignorado, se aproxima de Ellen e com a maior cara de pau, fala:

- Senhorita Ellen, com licença, eu vi seu jogo de hoje e fiquei encantado com sua eficiência e com tua beleza. Meu nome é Robert e como você também sou atleta, só que nas pistas, corridas de média e longa distância, 2 e 5 mil metros. Se a senhorita me permitir a levo no meu carro para sua casa.

Ellen olhou para o rapaz, um pouco mais alto que ela. Já fora abordada pela rapaziada de muitas maneiras, mas assim deste modo tão direto, nunca, mas ela se simpatizou com o rapaz e em vez de irem para a casa dela, foram para um motel. Ellen que a muito não era virgem, adorou o sexo com Robert, tanto é que repetiram seus encontro amorosos por mais algumas vezes. Fogosa como era, aceitou foder com Robert, ainda mais impetuoso que ela. O sexo do casal valia de tudo, pela frente, por trás, pela boca, estilo cachorrinho, 69, frango assado. Na cama, no chão, na banheira e até no carro dele. Resultado de tanta paixão, derivou em namoro, noivado e casamento, tudo em menos de um ano. Com Ellen já esperando Anne, com 4 meses.

*****

Ellen Figueiras Alencastro, uma bela mulher, de trinta e nove anos, que apesar de ser mãe por quatro vezes, ainda está em boa forma física, pois nunca relaxou de seu corpo. As filhas do casal são: Anne, a mais velha, com vinte anos, Claire, com dezoito e as gêmeas, Rose e Betty, com dezessete anos. É uma família feliz, que residem num apartamento com três quarto, um para o casal, outro para Anne e Claire e o terceiro para as gêmeas. As meninas são bem-comportadas e vivem em harmonia, com poucas desavenças, principalmente na hora do banho pela manhã, pois contam com somente um banhe iro em casa e como todas estudam pela manhã, isso seria inevitável. Ellen é que tem de pôr ordem, dizendo que Rose e Betty, as gêmeas, podem usar o banheiro em condomínio e o mesmo com Anne e Claire. O casal acorda mais cedo e usam o sanitário, sem nenhum problema. De comum acordo é Robert que leva Anne para universidade e Ellen leva as outras para o colégio onde as três estudam. Para isso é necessários dois carros, pois Ellen, depois de conduzir as jovens, tem de ir para o seu serviço como contadora de uma cadeia de lojas. Apesar de ser mãe de quatro adolescentes, que nessa idade necessitam de muito mais atenção, Ellen, tem ciência que só com o faturamento da loja de Robert, não é o necessário para cobrir todas as suas despesas domésticas e assim o casal tem de batalhar juntos para equilibrar receitas e despesas. Manter as filhas nessa idade não é fácil, pois as necessidades delas com os estudos, roupas etc., estão ficando cada vez mais dispendiosas.

Anne, no segundo ano de biologia, é uma jovem muito bonita, loira como as irmãs, olhos azuis e um corpo que é cobiçada pela rapaziada. Perdeu a virgindade há três anos, com um namorado, no banco do carro dele. Como era sua prmera vez tão íntima com um rapaz, ficou tãoexcitada que quando percebeu, ele estava com a cabeça do pau esfregando em toda extensão de sua grutinha, desde o períneo até o clitóris. Com ela sentada de frente no colo de Carlinhhos, que tinha os braços em volta de sua bunda, a puxando para ele, Anne gemia envolta em uma excitação que nunca pensou sentir, apenas dizia, com palavras entrecortadas:

- Amooor, que delíciaaa... fique só assimm.... sem peneeetraçãoooo... aiiiii, tire tire, tá ...doendoNão posso, amor... eu já estou todo dentro de sua bocetinha..... tenho de esporrarrr....

- Aaaiiii.... uuuiiii... tó doendo muito.... maiss tá gostosssooo.

Anne terminou o namoro com Luizinho, pois apesar de gozar com ele tirando sua virgindade, não era isso que ela queria sua primeira vez, num banco de carro, com um namordo de cinco dias apenas. Mas com o leite derramdo não tem mais vollta. Depois disso, fez sexo com dois colegas, coisa passageira, sem consequências. Anne quebrou a cara quando, no primeiro ano, para obter uma nota muito necessária, dormiu com um professor. O homem, com mais de 50 anos, se mostrou ser um sádico. A amarrou na cama e a amordaçou e a fodeu só pelo cu e depois a espancou com uma régua metálica em suas nádegas, as deixando totalmente tumefactas de modo que teve dificuldade de se sentar por três dias. O pior é que teve de ficar caladinha, pois como explicar que foi a casa do velhote? Hoje, sexo, só com a rapaziada de sua idade, nada de homens maduros.

Claire, tão bela como a irmã mais velha, tem 18 anos, e como Anne não é virgem, mas o caso dela foi bem diferente, pois na verdade Claire fez sexo sob ação de drogas e nem foi com o seu namorado, mais com dois amigos dele, que nem ficou sabendo do acontecido. Isso aconteceu há cerca de um ano e ela mantém em segredo, pois tem vergonha de contar o ocorrido. Ela avisou que iria até a casa de Guilherme, seu namorado, para pedir a irmã dele, sua colega da escola e de sala, a lição de história, pois ela no dia anterior não pôde ir à escola. Como a residência de Guilherme ficava noutro bairro, Claire pediu carona para Anne, que estava saindo de casa no carro do namorado, pois eles iam na mesma direção. Acontece que quando chegou ao prédio do Gui, o porteiro informou que toda a família tinha viajado, para passar o final de semana fora. Fervendo de raiva por ele não a ter avisado, estava saindo do prédio quando deu de cara com Rafael que vinha chegando ao lado de um outro rapaz. Claire ficou aliviada, pois Raf também estuda com eles, então ele devia ter a lição.

- Raf, eu vim pedir a lição de história para o Gui, mas ele viajou com a família, então será você a minha salvação, cara!

- OK, então suba com a Gente.

O apartamento de Raf é no último andar do prédio, de 10 pavimentos e, Claire segue os rapazes, o que ela não sabe é que a família dele também está viajando, mas tudo bem, ele a leva apara o seu quarto, onde tem sua escrivaninha e todo o seu material de estudo, ele lhe mostra o arquivo e ela sentada folheia as folhas e vê o material que necessita. Mas fica um pouco apreensiva, pois os dois rapazes sentados sobre a cama, a observam atentamente, principalmente para suas coxas, sob a curta saia que veste, ela nota que começam a cochichar. Pouco depois Raf se levanta e sai do quarto e o amigo dele, o Leonardo, se ergue e fica por traz dela, diz ele que é para ver o que ela está a copiar, como quem não quer nada coloca as mãos em seus ombros. Claire fica tensa, mas não fala nada e continua a escrever. Sabe que Leo está vendo o bojo de seus seios entre o decote de sua blusa, fica tensa quando ele começa a alisar seus ombros e pescoço. Para de copiar e fecha os olhos, gostando da 'massagem"

Sente alívio quando Raf retorna trazendo numa bandeja três copos de refri e oferece um para ela. Que aliviada, bebe de um gole só a metade do refri. Apesar de achar um gosto fora do normal, ela bebe mais um pouco e deixa um 1/3 da bebida, justamente por não gostar, parece que a bebida está um pouco “envelhecida” sem gás. Não demora muito se sente muito sonolenta, mal podendo manter os olhos abertos. Sente enorme fraqueza e a cabeça a rodar. Não perde os sentidos, mas sente quando é levada pelos rapazes para a cama e quando deitada sente que está sendo desnudada. Balbucia um enrolado protesto, que eles não dão importância e num instante Claire está totalmente nua. Sente quando um deles se posiciona entre suas coxas e começa a lamber e chupar sua buceta e o outro tem a boca em seu mamilo e torce o outro com os dedos. Ela está com medo, mas seus protestos vão sumindo, pois começa a sentir prazer com estes estímulos até então desconhecidos para ela e a droga que lhe deram a faz ficar passiva, mas ao mesmo tempo com os sentidos do prazer aguçados, então se entrega por completo, sem forças para resistir ao chamamento da carne.

Sente dor quando um membro vai forçando o acesso vaginal, mas o prazer é maior. Claire geme de prazer com o deslizar do pau dentro dela e sente pela primeira vez um formidável orgasmo e como ele continua a deslizar em sua grutinha, outros orgasmos se sucedem e agora ela até mia como se fosse uma gata no cio. Se sobressalta quando outro pênis está a forçar o acesso ao seu ânus. A dor é forte e ela nem tem como o evitar pois está deitada de lado apertada entre Rafael e Leo que a seguram bufando como touros bravios. O duplo estupro dura por horas, com eles se revezando em seus acessos, mordendo e chupando cada pedacinho de seu corpinho. A muito que não sentia mais os efeitos da droga, pois quem a dominava agora era o prazer da carne.

Acordou com a claridade do dia invadindo o quarto, estava nua no meio deles, igualmente nus, Leo com uma perna sobre suas coxas e Raf com a cabeça apoiada sobre seu ventre. Só então ficou horrorizada com o ocorrido. Os filhos da puta a tinham drogado para a estuprar. Certo que ela gozou e gozou muito, mas acha que foi sobre efeito da droga então começou a chorar e com isso eles despertaram e Raf tentou a acalmar, dizendo que quase toda às suas colegas com a idade dela, já não eram mais virgens.

- Mas eu não queria que fosse assim, forçada e com dois homens ao mesmo tempo... isso foi horrível.

- Meu Deus!!!! Não isso não pode ser!

- Que foi isso, Claire? Que aconteceu?

- Seus merdas... Lembrei que estou em período fértil e vocês esporraram dentro de mim muitas vezes! Poderei ficar grávida de um de vocês!

- Calma... tem a pílula do dia seguinte.... vou até a farmácia da esquina e compro para você, garota.

- Então vá logo, desgraçado de merda!

- Olhe a boca suja... fique aí que vou me arrumar e descer, não demoro muito.

Ela fica deitada de bruços choramingando, enquanto Rafael se prepara e sai para comprar a bendita pílula. Só em pensar que pode engravidar fica aterrorizada. Leo fica ao seu lado, vendo a bunda perfeita de Claire, fica excitado, então sem que esperasse se deita por cima dela, já com o membro ereto, entre as polpas de sua bunda. Com o susto tenta o expulsar de cima, mas ele mais pesado e com as pernas envolta das suas e com os braços a envolvendo, não consegue. Ele a penetra e sopra junto a orelha:

- Fique quieta e aproveita garota, o Raf já volta trazendo a pílula.

Com Leo a comendo por trás, por incrível que possa parecer, Claire voltou a sentir prazer e quando ele despejou seu esperma dentro dela, sente novo orgasmo. Quando Rafael retorna, vê o amigo deitado por cima de Claire a fodendo e se entusiasma e senta-se na beira do colchão apreciando a foda dos dois, esperando para também a foder novamente. Quando Leo goza e sai, ele não dá tempo para Claire e monta nela, só que a penetra pelo cu. Resultado de tudo isso é que por mais duas longas horas rolou sexo total entre eles, só não valeu oral, que Claire falou que tem nojo e não deixou, mas eles continuaram a fodendo e se revezavam a chupar.

Claire só voltou para casa por volta das 11:30, com Leonardo, lhe dando carona. O resultado disso é que ela trocou de namorado, agora ela namora Leo, pois ficou gamada com a boca e o pau dele e, quando podiam, seus encontros terminavam num motel, algumas poucas vezes com Rafael indo junto.

Das 4 filhas de Robert e Anne, só as gêmeas eram virgens, ou melhor semivirgens, pois com seus namoradinhos as sapecas Rose e Betty, adoravam serem chupadas, mas elas nunca os chupavam, dizendo que tinham nojo.

Perto do final do ano, uma novidade veio alterar a rotina da família Alencastro. Um escritório de advocacia entrou em contato com Robert e pediu sua presença e de Ellen no escritório deles no centro da cidade e não quis acrescentar absolutamente nada do que se tratava. Apreensivos marido e mulher no recesso de seu quarto conversam a respeito, imaginando mil hipóteses sobre o que o tal advogado queria com eles. Seria algum processo pendente em andamento, alguma coisa referente com suas filhas?

- Ellen, não me vem à cabeça qual motivo eles quererem falar com a gente.

- Também estou curiosa, mas acho que amanhã deveremos ir até eles. vou telefonar para o meu escritório e dizer que por motivo de força maior vou chegar atrasada; vamos ver qual assunto eles têm para nós, querido.

- Está certo, telefonarei para Leno e pedirei que abra a loja, ele é um bom funcionário, sabe o que fazer. Vamos cada um no seu carro, pois depois poderemos ir para os nossos escritórios.

Às 9:25 Robert e Ellen estão chegando ao escritório do advogado Rafael, que já os esperava, avisado que foi por Robert. Depois de acomodados, Rafael, o advogado um senhor devendo ter mais de setenta anos, por trás de sua escrivaninha, lhes fala:

- Eu fui o advogado da senhora Celestina, sua avó, que como sabem faleceu na semana passada. Ela me confidenciou que gostava muito de vocês, de sua família, de suas quatro filhas, mesmo jovens como são, sempre que podiam a visitavam, para saber se precisava de alguma coisa. Tudo isso sensibilizou muito à senhora Celestina. Por esta razão ela deixou em seu testamento, vocês seis como seus únicos herdeiros.

- Vovó não tinha recursos financeiros, então o que ela poderia ter nos deixado de herança?

-Em espécie, meio milhão de dólares para cada um de vocês e uma propriedade, no interior do estado, nas região das “Sete Montanhas”, uma enorme gleba de terras, que tem o nome de “Sítio das Cavernas., cuja sede é uma enorme mansão de mais de 200 anos, mas perfeitamente conservada pelas duas famílias de caseiros que cuidam da propriedade. É só assinarem estes documentos e tudo estará a disposições de vocês, tal como sua avó desejava. Robert e Ellen estão de boca a aberta, nunca tinham imaginado que a vovó tiveste tanto dinheiro e nunca ouviram falar do tal sitio., mas três milhões para a família vieram a calhar. As suas meninas necessitavam também assinar os documentos, ainda bem que as quatros tinhas suas contas em bancos, e seus documentos de identidade isso desde pequenas, seus pais tinham providenciado.

Em casa, o casal convocou a presença de suas meninas, lhes dizendo que tinham assunto muito importante a lhes falar;

Anne que estava no seu quarto revendo algumas aulas da semana, logo saiu de seu quarto e desceu para a tal reunião familiar, curiosa que ficou, pois, sua mãe estava muito séria quando a avisou. Claire desceu junto com a mana, também intrigada.

- Anne, você notou como o pai e a mãe estavam tão ansiosos quando falaram que tinham algo muito importante para falar com a gente?

- Notei sim, mana, mas não vamos pensar no pior.... que vão se divorciar ou coisa assim.

- Pensei nisso, mas acho que não é esta a razão de quererem comunicar algo para nós quatro.

As gêmeas Rose e Betty, a muito tempo já estavam na sala, sentadas lado a lado no sofá, com suas lindas carinhas demonstrando muita ansiedade. As garotas tinham levantado a hipótese de a mãe ou pai iriam lhes comunicar que um ou outro estava muito doente, com câncer ou coisa parecida.

***

- Sei que estão curiosas por pedirmos para falar com vocês. Mas desde logo lhes falo, filhas, que não é nenhuma notícia ruim, mas é coisa muito surpreendente.

- Pai, então fale logo que nós estamos morrendo de curiosidade!

- Calma Claire, nós vamos lhe dizer do que se trata. Vocês ficaram muito triste com o falecimento da bisavó Celestina, já que gostavam muito dela, não é verdade?

- Sim a bi apesar de ter 90 anos, estava bem lúcida e adorava quando nós íamos na sua casa. Ela nos contava história fantásticas de sua juventude, quando morava numa casa muito grande que tinha portas que se abriam para outros lugares, fora do nosso tempo e que ela transpôs por 2 vezes estas portas. Na primeira vez, foi parar no meio de uma batalha entre soldados romanos e dos cavaleiros das Estepes, comandados por Átila. o todo poderoso chefe dos hunos. Ela adorava inventar estas estórias para a gente e ...

-Espere, Anne, o que temos para contar é coisa muito real. A bisavó de vocês deixou uma herança para a nossa família, para nós seis e é sobre isso que queremos conversar com vocês.

- A bi, pelo que sabemos, não tinha nada para nos deixar de herança, a não ser sua coleção de canecas antigas, Pai!

- Tinha muito mais do que possamos imaginar, Rose. Não se assustem. mas ela deixou uma fortuna para nós.... meio milhão de dólares para cada um. totalizando três milhões e tem mais, nos deixou terras. Deixem-me ler o que está escrito aqui:

“uma propriedade, no interior do estado, na região das “Sete Montanhas”, uma enorme gleba de terras, que tem o nome de “Sítio das Cavernas., cuja sede é uma enorme mansão de mais de 200 anos”

O que acham disso, meninas?

- Uau! Estamos ricas, manas!

- Formidável, eu quero conhecer a mansão... deve ser a que a bi falava com portas misteriosas.

- Não seja boba, Rose! Isso é conto de fadas, fantasia da bi.

- Meninas, de qualquer modo, amanhã vamos todos ao escritório do advogado, para tomarmos posse da herança. Quanto a conhecer o Sítio das Cavernas, só no início do ano, quando todos nós estaremos de férias.

*****

8 de janeiro

Numa camionete novinha a família Alencastro está na estrada tendo como destino a região das terras altas da província, mais precisamente para as Sete Montanhas e para o Sítio das Cavernas. A região é belíssima e ao longe pode se deslumbrar sete picos bem alto, daí o sugestivo nome de Sete Montanhas. Conforme o mapa que levam, o sítio fica a poucos quilômetros. É o que informa Ellen, ao seu lado como “copiloto”

- Querido, tudo indica que estamos a sete quilômetros do nosso sítio.

Atrás, as garotas, Anne, Claire, Rose e Betty, ansiosas, com os olhos grudados nas janelas apreciam toda a bela paisagem ao redor. A porteira de acesso ao sitio está fechada com uma corrente, mas sem cadeado e pelo que observam está bem conservada e Robert comenta que deve ser obra das duas famílias de caseiros. O sítio é realmente enorme, pois depois de ultrapassarem a porteira, rodam ainda por vinte minutos por estrada de terra bem conservada que serpenteia por densa floresta.

- Nossa, mãe! Como é enorme o sítio!

- Verdade, aqui no mapa indica que esta floresta faz parte da propriedade, é área de conservação ambiental. Tem até uma nascente que forma uma lagoa com mais de 4 metros de profundidade.

- Que maravilha, é tudo isso... vamos nos divertir muito aqui, maninhas!

- Garotas, olhem, ali adiante termina a área florestal... estamos quase chegando.

Robert tem razão, no imenso descampado que divisam a frente, se destaca a casa grande, a mansão de dois séculos, conforme reza as documentação que levam. Muitas outras construções, duas alta torres eólicas, diversos galpões e o que mais alegrou as meninas, um cercado com alguns cavalos, quatro casas, lado a lado, que tudo indica serem as casas dos caseiros. Divisam ainda dois tratores e outras máquinas, e dois jipes e um caminhão de pequeno porte.

- Que estranho, Ellen! Não vejo nenhum dos caseiros!

- Robert, devem estarem almoçando, veja são quase 12:00!

- É, deve ser isso.

Estacionaram a camionete na frente do casarão, no varandão frontal e Robert comentou novamente que estava achando tudo muito estranho, pois mesmo se os caseiros estivessem almoçando, o barulho do motor, seria suficiente para os alertar. Ellen desce e fala que vai até uma das casas dos caseiros, os alertar que chegaram.

- Espere Ellen, não é necessário, veja... estão ali no varandão!

Com efeito, saindo do interior da casa, um grande grupo de nove homens e duas mulheres com longos cabelos brancos e dos homens dois já de certa idade, os outros bem mais novos e três estavam segurando espingardas. O que se parecia mais idoso, também armado, desce uns degraus e com a arma erguida, lhes fala:

- O que estão fazendo aqui? Esta é propriedade privada, tratem de dar o fora, agora mesmo!

- Bom dia senhor. Nós somos a família Louzada Alencastro, os novos proprietários do sítio. Quem são vocês?

- Novos proprietários coisa nenhuma, nós é que somos os donos daqui, portanto tratem de dar o fora ou levam chumbo!

- Que é isso, está maluco? Quem são vocês? A minha vó Celestina, morreu e deixou em testamento o sitio para nós.... estamos com os documentos de posse, tudo legalizado.

- A senhora Celestina, morreu?

- Ela não podia fazer isso, nós há mais de vinte anos cuidamos de tudo aqui e temos todo o direito a ficar com o lugar. Quero ver esse tal de documento, que o senhor diz que tem.

Robert vai até a camionete e de uma valise retira alguns documentos, seleciona a certidão de posse para a exibir ao senhor idoso, que julga ser um dos caseiros. Ellen e as filhas, estão receosas olhando para as armas que alguns dos homens apontam para elas.

- Aqui está, senhor, esta é a escritura que informa que somos os novos proprietários do sitio e de toda gleba de terras, que ela deixou em testamento para nós sua única família.

- Deixe-me ver, homem.

- Ei, o que é isso? Não adianta rasgar, pois está tudo documentado em cartório na capital.

- Assim mesmo tratem de dar o fora, o sitio por direito nos pertence.

- Se é assim, vamos embora, mas voltaremos com força policial para os expulsar daqui. Sentimos muito, mas teremos de fazer isso, os senhores estão armados e estão nos ameaçando.

- Ellen, filhas entrem na camionete, por favor.

- Mas, pai... isso não éAnne, obedeça ao teu pai, não questione!

Anne, mesmo inconformada, obedece, pois sente temor na voz da mãe. Robert manobra para sair dali o mais rápido possível, pois não quer expor sua família a nenhum perigo. Ele percebe que os caseiros não vão ouvir a voz da razão.

Nesse momento, uma saraivada de disparos se faz ouvir e os pneus traseiros são atingidos e alguns dos homens se posicionam em envolta da camionete com as armas erguidas apontadas para Robert.

- Vocês não vão a lugar nenhum. O lugar é nosso e não vamos deixar que nos expulsem daqui.

- Esperem, esperem, não necessitam usar de violência... eu e minha família concordamos... podem ficar com o sítio. Só nos deixem ir embora!

- Está pensando que somos burros! Só falas isso da boca para fora. Todos vocês desçam e venham com a gente e não tente bancar o engraçadinho, senão furamos vocês.

*****

Robert, sua esposa e filhas estão trancados numa saleta no terceiro pavimento da mansão, sentados no piso, com mãos e pés amarrados. Ele e Ellen tentam acalmar as filhas, que estão aterrorizadas e choram.

- Pai, acho que eles vão nos matar!

- Não vão não, Betty, se nos prenderam aqui é porque querem nos convencer de deixarmos o sitio para eles;

- Robert, vamos dizer que assinamos qualquer papel passando a propriedade para eles. Eu só quero ver minhas meninas livres daqui!

- Eu também quero isso, Ellen.

*****

Bem mais tarde, alguns dos caseiros chegam e o mais velho deles, que disse se chamar Malaquias, fala para Robert:

- Nós vamos soltar sua mulher e filhas e você venha com a gente até a oficina.

Eles desamarram Ellen, Anne, Claire, Betty e Rose e falam que elas podem circular pela casa, mas estão proibidas de irem para fora. Soltam Robert e o conduzem para um galpão há menos de 100 metros da casa. O local parece ser realmente uma espécie de oficina. É onde eles fazem consertos de algumas máquinas do sitio. Para desespero de Robert, eles colocam em seus tornozelos uma corrente metálica com dois palmos de extensão, fechada com cadeados em cada tornozelo.

- Para que é isso, lógico que não vou fugir, pois minha esposa e filhas estão lá na casa. Podem me deixar sem esta merda de corrente!

- O seguro morreu de velho, meu caro. Tu vais ficar com esta corrente e as tuas mulheres vão ajudar a manter a casa, pois presas elas só nos darão trabalho para levar comidas e água. Com tu preso, elas não vão fugir.

- O que pretendem fazer com tudo isso?

- Não sabemos, vocês por enquanto vão ficar morando com a gente. A vinda de vocês se dizendo donos do sitio, nos deixou sem rumo.

*****

- Mãe, porque eles não deixam o pai falar com a gente, ele fica lá fora e nós trancadas aqui.

- Eles estão é muito confuso e nem sabem o que querem com a gente. O melhor é ficarmos na nossa e não darmos motivos para eles agirem de forma diferente. Eles estão ocupando a casa indevidamente, mas nós não podemos, por enquanto fazer nada, filhas. Se querem vamos ajudar a fazer comida para eles. As duas mulheres deles são idosas e cozinhar para tantos homens é tarefa árdua demais para elas.

Ellen, Anne e Claire procuram fazer amizade com as duas senhoras, que até se mostram simpáticas Enquanto Betty e Rose, perambulam pela casa, em busca das tais portas que a bi falou que acessava outros tempos e de nada adiantava Claire tentar tirar da cabeças das gêmeas está fantasiosa ideia.

Os homens, quase todos, durante o dia, ficavam ausentes, diziam que tinham muito trabalho para manter o sítio em condições. Mas por volta das 12:00, quase todos vinham almoçar. Graças à intervenção das duas mulheres, Ellen e as garotas, fazem as refeições ao lado deles na grande mesa retangular com compridos bancos de madeira onde todos se sentavam.

Assim os dias foram transcorrendo e nada de novo acontecia e isso já estava dando nos nervos de Ellen, preocupada com Robert e com as filhas. Pois elas tinham seus estudos a espera e não podiam ficar eternamente ali, como se prisioneiras fossem.

Mas algo aconteceu que veio mudar tudo e deixou todos preocupadíssimos, principalmente os caseiros. Betty e Rose sumiram e por mais que Ellen, Anne e Claire as procurassem por toda mansão, nem sinal das gêmeas.

- Mãe, eu acho que elas encontraram uma das portas que a bi falava!

- Não seja boba, Claire. Isso não existe, a vovó só contava estas coisas para vocês para as divertir.

- Então por que elas sumiram?

- Filha deixe de palhaçada e vamos continuar procurando suas irmãs, isso sim.

- Senhora Ellen, onde você escondeu suas filhas? Elas não iriam sumir assim, se não tivessem tua ajuda. Você e estas outras aí, vão falar nem que seja na base da porrada.

- Por todos os santos, acreditem, nós não sabemos onde elas se meteram

Eles não acreditam nelas e conduzem as três para uma sala no terceiro pavimento. Ellen, Anne, Claire estão com muito medo, pois eles são em sete e pelo que parece estão dispostos as machucar para que confessem o que não sabem. Mas não é isso que eles pretendem e é com horror que escutam o velhote ordenar:

- As três, tirem as roupas e fiquem peladas.

Ellen se revolta e fala que não vão se despir de modo nenhum.

O homem manda os outros as despirem a força. Ellen luta como uma leoa para proteger Anne e Claire, mas é covardemente derrubada com um violento soco e tomba sem sentidos. Quando abre os olhos, vê horrorizada que Anne e Claire, estão nuas estendidas sobre um fino colchonete com braços e pernas distendidas ao máximo, expondo suas genitais. Ela que não está presa, quando se ergue para ir ajudar suas meninas, se sente tonta e cai sem forças. Ellen não entende a razão de se sentir tão fraca e percebe que as garota estão do mesmo modo que ela, sem forças para nada.

Então Geremias, o homem que parecia ser o chefe do clã dos caseiros, rindo, as informou que ficariam assim “sem forças” por algumas horas, graças ao chá da flora que fizeram elas beberem. Sem poder reagir, Ellen assisti os sete homens ficarem nus e decidirem quem seriam os primeiros a “foder” as polacas. Seu sangue ferve de raiva ao ver os três primeiros se deitarem sobre ela, Anne e Claire. Com horror sente as bocas de um lamber e chupar sua buceta e nem fechar as coxas ela consegue e o mesmo está acontecendo com suas filhas e este festival de canalhice dura por horas seguidas. Além de serem lambidas chupada e mordidas por todo seus corpos, são penetradas por todos eles, pelas vaginas e ânus.

*****

Três dias antes

Betty e Rose, tarde da noite, conforme combinaram, com todos dormindo na mansão, saem do quarto onde dormem e falando baixo começam a percorrer os amplos e escuros corredores.

- Elas falam que é fantasia da bi, que este negócio de porta que dá acesso a outros tempos e lugares é fantasia, mas eu acho que é verdade.

- Eu tenho certeza de que a bi Celestina não estava delirando coisa nenhuma, ela falava aquelas coisas com muita certeza, Betty.

- Eeeiiii... cuidado mana! Por que apagou a lanterna? Está muto escuro aqui. Não a vejo.... Betty... Betty.... onde você está? Não a vejo! O que é isso? Socorroooo.... estou caindo! Meu Deus! O que é isso?

Rose está rolando por uma encosta muito inclinada e súbito mergulha numa lagoa ou rio de água bastante fria, vestida com a fina e curta camisolinha, nada em desespero às cegas, por puro instinto de sobrevivência, até que na escuridão reinante, sente que bate na margem do.... do... que diabo é isso? Onde estou?

- Meu deus! Eu “viajei” tal como a bi falou!!!!

Rose, lógico que ignora, mas ela está no ano de 1746, na América do Norte, no Oeste Selvagem. Numa região onde os índios lutam contra os invasores brancos que teimam em os expulsar de suas terras.

Rose está se erguendo da água gelada, tremendo de frio e com o coração pulsando a mil por minuto, quando então se vê cercada por um grupo de índios, que a olham parecendo perplexos. Eles a veem com os loiros cabelos molhados pingando água, saindo do rio, no rigoroso inverno que assola a região.

O se passa então na cabeças deles?

O grupo está perplexo e um índio, exclama, assustado:

- É a deusa das águas vindo até nós para nos abençoar.

Rose Não é nenhuma deusa, mas sua curiosidade é imensa e sem saber que representam ou não perigo, se aproxima deles, com as mãos estendidas, perguntando quem são eles e onde está. Mas fica de boca aberta quando eles descem de suas montarias e se ajoelham levantando as mãos para ela.

- Oh, deusa das águas seja bem-vinda à nossa tribo.

*****

Betty Está num saloon onde homens e mulheres bebem em meio a muita algazarra. Parece ser um pequeno tablado, à imitação de um palco, vestida somente com uma curta camisolinha. Atordoada, tem logo a noção que viajou, tal como sua bisavó contava. Então porque só ela e não Rose, se ao abrir aquela porta, estavam de mãos dadas?

Um dos homens que estava sentado em frente a um velho piano, tocando uma música ligeira que ela quase não ouvia devido a barulheira do ambiente, se ergueu, subiu no palco e perguntou:

- Donde tu veio, garota? Eu não a conheço, apareceu do nada... como pode ser isso?

- Então o senhor viu quando eu apareci aqui?

- Lógico que sim, garota... posso estar bêbado, mas não sou cego!

- Não... eu vim dali de dentro.... o senhor é que não percebeu.

- É deve ser isso, já que estou vendo coisa demais..., mas já que está quase nua, rebole um pouco o rabo, para divertir os vaqueiros.

- Eu não posso, senhor, não sei dançar!

- Tu vais se mexer, sim garota, olhem eles já te viram, se mexa ou eles vão quebrar tudo aqui no meu saloon!

Sem que esperasse o homem puxa a bainha de sua fina camisolinha e num instante Betty está só de calcinha e quase duas dezenas de homens batendo palma e gritando ao redor do pequeno tablado:

Dance, dance, dance, dance!

Betty apesar de assustada com o inesperado da situação e de estar só de calcinha, com os seios amostra, não é burra e se lembrou do que o pianista falou: “se mexa ou eles vão quebrar tudo aqui no meu saloon”. Então apesar de todo seu pudor ela mexeu os quadris, numa porca imitação de dança. Mas foi o necessário para eles batessem palmas a estimulando a Continuar “dançando”. Trêmula e com o coração querendo sair pela boca Betty deu duas quebradas com os quadris e se assustou, quando um grandalhão pulou para o tablado, a segurou pela cintura e com a maior facilidade do mundo a levantou do chão e falou: Você é uma merda dançando garota, mas é gostosa pra caralho, vamos lá para o quarto de modo tu rebolar no meu pau.

Betty gritou em desespero e tentou se libertar do sujeito, que parece nem percebeu seus esforços. Mas uma gritaria de protestos dos outros homens se fez ouvir.

- Tom, deixe a mulher aí que nós estamos gostando dela!

- Calem essas boca de merda.... a mulherzinha vai comigo e quem quiser ela, terá de esperar que eu a use primeiro. Toby, quanto está cobrando por esta mulher aqui?

- Pare você e teus amigos, um preço camarada, duas pratas de cada um.

- Ouviram o homem... então paguem e entrem na fila.

***

Betty grita de pavor quando num quartinho sujo iluminado por lampião a óleo é jogada sobre um colchão de palha em uma cama estreita e o homenzarrão começa a se despir. Ela vê uma janela e corre para ela, mas o sujeito em dois passos a pega e a joga de volta sobre a cama.

-Que é isso, dona? Você é a mulher que Toby pegou para nos divertir, então qual razão está com esta frescura toda? Ele te paga pouco ou está aqui forçada?

- Nada disso, senhor. Eu não sou mulher dele e ele não me pegou a força... eu é que vim parar aqui por engano, foi só isso. Peço que me deixe ir embora, por favor!

- Ir embora! Embora para onde mulher?

- Eu não sei, vim parar aqui por acaso.... mas eu quero voltar para minha casa.

O homem, que se chama Tom sob protestos da jovem, se deita por cima dela e com um beijo fedido a fumo e a álcool a cala. Betty tenta rolar de um lado para outro, mas com o enorme peso dele não consegue e grita de dor quando, com um só empurrão a penetra em sua até então virgem vagina. Com estupro tão brutal a dor é tão intensa que ela não resiste e desmaia. Não sabe quanto tempo depois quando acorda, Tom está sobre ela gemendo de prazer com o pau se movendo num ritmo rápido dentro de sua dolorida vagina.

Ele geme de prazer e Betty geme de dor, que é a única coisa que nesta altura, pode fazer.

- Finalmente depois de muitos minutos explode e deixa dentro dela, um barril de esperma, se ergue se veste e lhe joga três moedas.

- Isto é para você que tem uma bucetinha muito apertada e foi a melhor mulher que já comi nestas paragens. As do Toby entrego lá embaixo. Fique a minha espera, mulher, que em dois ou três dias voltarei do rancho para te comer novamente.

Betty está chorando de dor, pois o animal a machucou, usando de muita brutalidade para a forçar. Está se levantando, quando outro homem chega, fecha a porta e começa a se despir.

- Tom falou que tu fodes como gente grande, mas eu quero ver se isso é verdade, querida, mas te aviso, gosto de cu também, por isso paguei 4 moeda para o Toby em vez de duas.

Betty, desanimada, se deita novamente, esperando o sujeito, pois sabe que de nada vai adiantar se rebelar... foi e será fodida, não sabe por quantos sujeitos. Com este homem, ela não sente quase nenhuma dor, pois o pênis dele é de pequeno calibre, lhe parece pouco maior do que um dedo dela, até gosta quando ele esporra, pois o sêmen dele alivia a dor dentro dela. Nenhum dos outros que chegam para a foder, tem o mesmo tamanho do rancheiro grandalhão e acreditem ou não, no 5º homens que a penetra, ela passa a gostar do sexo com desconhecidos.

Quando o 6º entra, e não a vê no quarto, volta revoltado para o salão e com o revólver na mão, indaga de Toby o que ele fez com a mulher que não está na cama a sua espera como devia e exige a mulher de volta ou o que pagou por ela.

Betty, sente que tudo está escurecendo e que está no meio de um redemoinho e sabe que está “viajando” de novo. Para onde e para que tempo ignora. Entretanto tão rápida como chegou, aquela sensação estranha some e ela sente que está deitada numa cama, olha ao redor e então um sonoro grito sai de sua boca de tão assustada está

*****.

Rose, fica de boca aberta quando os índios descem de suas montarias e se ajoelham levantando as mãos para ela, numa espécie de referência:

“Oh, deusa das águas seja bem-vinda à nossa tribo”

Ela, não sabe a razão, mas entende perfeitamente o que aqueles Indígenas falam, apesar de saber que não é inglês, sua língua mãe. Ela sabe que viajou, que está noutra época e noutro lugar, portanto só lhe resta tentar saber onde está.

Como jovem inteligente e estudiosa, tem lembranças das suas aulas de história e dos vários filmes que já assistira, então associou as vestimentas deles, dos cavalos e os arcos e flechas e quase que adivinhou: Estou no meu país, no Oeste, alguns séculos antes, numa região onde os índios habitavam... habitam. Que coisa mais louca!

- Que coisa! Acham que sou uma deusa porque me viram saindo do rio.... mas eu estou é quase congelando. Rose, tendo a camisolinha como única vestimenta, numa temperatura que acha ser abaixo de zero, sente tudo girar e para espanto dos índios, tomba sobre a grama desmaiada, desfazendo assim a crença de que seja uma deusa.

Quando acorda, se sente aquecida sob uma grossa camada de pele e vê ao redor três índias que a examinam, demostrando curiosidade, sua fina e branca camisola que já está seca. Quando a veem de olhos abertos, se aproximam e uma delas fala com as outras.

- Vejam, a “Nascida do rio” tem olhos azuis! Vamos chamar Touro ligeiro, ele quer a mulher para ele.

Rose não gostou nada ao escutar a jovem índia falar que Touro ligeiro a quer. Isso lhe pareceu não ser nada bom, e se confirmou seu receio ao ver o índio chegar. As quatro mulheres se inclinaram e foram embora.

- Nascida do rio, tu ser minha mulher, vou te proteger daqueles que te jogaram na água gelada para morrer... não necessita ter medo deles.

- Não, está enganado, ninguém me jogou no rio, fui eu que caí nele!

- Nascida do rio falar língua estranha eu não entendo tua falas!

- Minha nossa! Como pode ser isso, eu entendo o que falam, mas eles não me entendem... que coisa mais louca!

Ela se encolhe assustada, quando ele de um só puxão retira a manta quentinha que a cobria.

- Cabelos dourados ser como minhas mulheres, não ter pelos aí embaixo, eu gostar assim.

Rose, dá um grito assustada quando o índio que se chama Touro ligeiro fica pelado e se deita por cima dela, tenta escapar dele, mas é segura com firmeza pelo índio que com força fora do comum separa suas coxas, que ela mantinha bem fechada. Dá um berro de dor, que estremece árvores até um quilômetro distante, quando é penetrada e já era mais uma virgem da família Alencastro.

A penetração tão abrupta em sua vagina foi tão dolorida que Rose não suportou e perdeu os sentidos e com isso surpreendendo Touro ligeiro, que notou que Cabelos dourados não era mulher, pois viu sair dela sangue, que manchou seu membro e escorrer pela coxas e manchar a pele de bisão. Então com enorme assombro, assistiu o que pensou ser castigo por ter violentada uma virgem que devia ser filha dos deuses. Cabelos dourados simplesmente sumiu e dela só ficou a mancha de seu sangue sobre a pele de bisão.

*****

Betty, sabe que “viajou” de novo. se vê deitada numa cama, olha ao redor e então um sonoro grito de espanto sai de sua boca tão admirada ficou. Está em seu quarto, na sua cama e ao lado da cama de Rose. Percebe que tudo que passou é real e não um simples sonho, pois seu corpo está como se estivesse dentro de uma máquina de lavar e tudo lhe doí, principalmente em sua boceta, ânus e seios, tudo resultado dos animalescos estupros a que foi submetida, acreditem ou não, há mais de 200 anos, no velho oeste americanos, sem forças nem para se erguer, grita chamando por sua mãe, mas logo percebe que ela e sua família estão bem longe, aprisionados no casarão do Sitio das Cavernas pelos antigos caseiros, sob ameaça de armas. Súbito ver um clarão na cama ao lado, na cama de Rose.

**

Rose dá um berro de dor, quando Touro Ligeiro a penetra rompendo de maneira tão brutal seu hímen, a dor é tão intensa que a garota sente tudo girar ao seu redor. Quando consegue abrir os olhos novamente, vê ao seu lado deitada em sua cama, Betty, sua irmã. Só então percebe que viajou de novo e desta vez para sua casa.

**

Ellen e as filhas Anne e Claire, são brutalmente estupradas por Geremias e pelos outros seis homens por quase dois dias inteiros, tudo para as forçar a revelarem onde estão escondidas Rose e Betty. Claro que elas não podem dizer onde as garotas estão, pois não sabem do paradeiro das meninas. Apenas Claire, tem leve desconfiança que as manas “viajaram”, mas se falar isso, eles, a considerarão maluca e os estupros continuarão, então se cala. Assim este festival de canalhice não tem fim. E as três são estupradas pela boceta, ânus e boca. Só quando elas jazem desfalecidas é que eles passam a acreditar que realmente as três ignoram o paradeiros das gêmeas. Tão machucadas estão, que as duas senhoras, se sentem na obrigação de cuidar delas, pois foram seus “homens” que quase a mataram de tanto a estuprarem em grupo.

Robert preso na oficina, a mais de quarenta dias não tem ciência do que está acontecendo com sua esposa e com suas quatro filhas e ignora que o grupo de caseiros decidiu. Sob a batuta de Geremias resolveram eliminar a família. Para isso pretendem drogar Robert, Ellen, Anne e Claire com a tal erva e os colocar dentro da camionete e afundar o veículo na Lagoa, que com mais de 4 metros de profundidade, nunca será descoberta. Quando as duas fujonas as aparecerem darão fim nelas e assim o sitio ficará para sempre em poder deles.

**

Só que eles ignoravam de que as duas fujonas “viajantes do tempo”, depois de recuperadas de suas incríveis jornadas, foram até o escritório do idoso advogado Rafael, testamenteiro da bi Celestina, que ficou muito surpreendido em encontrar as bisnetas mais nova da velha senhora. Rose e Betty, o colocaram a par do acontecido no Sitio que a família recebeu de herança. Foi assim que uma patrulha de policial chegou ao Sítio das Cavernas e levaram preso todos os integrantes das duas famílias de caseiros, acusados por inúmeros crimes.

Robert, Ellen e suas quatro filhas, Anne, Claire e as gêmeas, Rose e Betty traumatizados pelo drama que viveram, decidiram ceder a terceiros o Sítio das Cavernas, para usufruto e não o venderem, tudo em memória da bisavó das meninas. Tendo como única exigência, jamais usarem as dependências do velho casarão, onde velhas lenda assombravam o local, com uma porta onde se viaja pelo tempo.... puro absurdo.

Robert e Ellen se sentem felizes por serem avôs de um lindo garotinho, filho de Rose, mesmo intrigados pela garota não lhes revelar o pai do neto, que é muito lindo e se parece com indiozinho, com a cor da pele não branca como a mãe, mas com um belo tom amarelado.

FIM

Amigo leitor(a) se gostou do meu conto, clique nas estrelas acima e faça um comentário, para que assim eu possa melhorar a qualidade de meus contos.

Obrigada.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 18 estrelas.
Incentive Marcela Araujo Alencar a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil genéricaMarcela Araujo AlencarContos: 192Seguidores: 253Seguindo: 15Mensagem Mulher, 35 anos

Comentários

Foto de perfil de Samas

Boa história! Só achei que o fato delas viajarem no tempo ficaria melhor se elas voltassem a época que os pais era jovens ainda e lá se relacionasssem com os garotos da época e até podia se relacionar com o pai mais jovem sem saber que ele ou então ao viajar no tempo voltasse a época que a Bisa era viva e lá conhecesse os ocupantes do sítio mais jovens .. enfim as possibilidades são muitas .

0 0
Foto de perfil genérica

Aí, queria continuação das viagens no tempo

0 0
Foto de perfil genérica

Bem q podia ter mais detalhes na parte sexual, a história em si é bem intrigante.

0 0