Triângulo Amoroso XXXIII

Categoria: Heterossexual
Contém 2125 palavras
Data: 30/08/2024 11:30:58

A VIAGEM DE VOLTA - CONTINUAÇÃO

O apartamento escolhido por Laura foi o mais luxuoso daquele motel. Ela parecia querer demonstrar que aquela noite seria inesquecível. Uma piscina que, apesar de pequena, oferecia condições para alguns mergulhos, hidromassagem, duchas e, o que mais impressionou tanto ao Lukas como a Marcinha foi o teto retrátil que, após aberto por Laura, inundou todo o ambiente com a luz prateada da lua que parecia estar se preparando para testemunhar uma noite de prazeres imensuráveis.

– Nossa! Como é que eles conseguem fazer até uma piscina aqui dentro? – Falou Lukas mais com admiração do que com espanto fazendo com que Laura risse dele.

Marcinha apenas olhou para ele e sorriu. Ela também estava impressionada. É que, depois dela ter ido a um motel com o Lukas e isso ter ocasionado alguns problemas no relacionamento dela, tanto com o marido como com o amante, depois de tudo ser colocado em pratos limpos ela foi liberada por Lukas e foi em outros. Apesar de isso ter acontecido apenas outras duas vezes e o Alberto ter alternado os estabelecimentos, nunca voltando ao mesmo, nenhum dos que ela tinha ido se comparava com o luxo que ela via naquele momento.

– Dá até para morar aqui Lukas. Olha só o tamanho disso! É maior que o nosso apartamento.

E ela estava certa. A suíte do motel continha um quarto que, por ter que abrigar uma cama enorme, tinha que ser espaçoso, uma sala com uma mesa para refeição e um jogo de poltronas para quem quisesse conversar antes de se atirarem na cama e a área aonde existiam as duchas, a hidromassagem e a piscina. Somando o tamanho de todas as peças o resultado seria uma área maior que o aparamento de um quarto que eles ainda ocupavam.

O casal tinha ido até a área da piscina sozinhos enquanto Laura permaneceu no quarto ao lado da cama. Depois de Marcia comentar a respeito do tamanho do apartamento eles permaneceram em silêncio por alguns segundos até que ouviram Laura chamar por eles e se dirigiram até onde ela estava de mãos dadas e a cena que se abriu diante deles deixo aos dois paralisados.

Em pé, no meio do quarto, estava Laura em todo o seu esplendor. Ela tirara a calça comprida e a blusa que usava, de braços estendidos ao lado do corpo, exibia sua seminudez com um sorriso no rosto. Um conjunto de calcinha e sutiã azul petróleo e meias de seda da mesma cor, com tudo o que é necessário para tornar uma mulher mais desejável: a cinta liga presa em sua delgada cintura e os sapatos, da marca Czarina, cor preta, cujo salto de quinze centímetros fazia com seu corpo adotasse uma postura que ia muito além da classe. Laura estava um verdadeiro tesão com seus cabelos loiros soltos e posicionados de forma tal que uma mecha lhe caía pelos ombros e escorria sobre seu seio direito.

Com Marcinha e Lukas pregados no chão sem conseguir tirar os olhos daquele corpo deslumbrante, ela sorriu e andou em direção ao dos, porém, não parou e apenas forçou a passagem entre os dois fazendo questão de que seu corpo tivesse um contato maior com o de Marcia que, ao sentir a maciez de veludo daquele corpo bem cuidado em contato com o seu ficou totalmente arrepiada.

Se Laura causou esse efeito em Marcinha apenas por deixar que seus corpos se roçassem, imaginem a situação de Lukas para quem ela dirigiu toda a sua atenção, pois olhando em seus olhos e sem desfazer o sorriso, tocou o queixo dele com os dedos indicador e médio e deslizou com eles até atingir seus lábios enquanto perguntava em tom que ia do divertido ao provocante:

– Está gostando do que vê bebê? Olha a baba escorrendo!

Não se sabe qual era a intenção de Laura ao agir dessa maneira, mas se ela queria mexer com o casalzinho ela conseguiu o seu intento, pois Marcinha imediatamente demonstrou seu ciúme enquanto o Lukas, se não estava realmente babando até aquele momento, começou assim que sentiu o toque suave da mulher em seu rosto.

No caso de Marcia, ela mesma não saberia dizer se o ciúme que sentiu foi de Lukas ou de Laura.

E se um dos dois entendeu que aquilo era uma provocação, não perdiam por esperar, pois a seguir o comportamento de Laura deixou claro que ela estava a fim de arrasar. Virando-se para os dois, sem desviar os olhos deles, ela levou a mão para trás e soltou o fecho do sutiã fazendo uma careta fingida para dar a impressão de que não estava conseguindo. Então ela desistiu e caminhou até os dois, postou-se diante de Lukas e, virando-se de costas para ele falou com o rosto voltado para trás:

– Solta o fecho pra mim querido. Por favor. Eu não consigo.

Com a respiração presa e as mãos trêmulas ele teve dificuldades em soltar a presilha que prendia o sutiã enquanto Marcia olhava para a cena sem saber direito o que fazer.

Quando ele conseguiu, Laura levou a mão aos seus seios e pressionou para manter o sutiã ainda sobre eles e caminhou com seu rebolado sedutor para se afastar deles. Quando se sentiu satisfeita com a distância, voltou a ficar de frente para eles e lentamente foi soltando o sutiã. Primeiro ela fez um movimento com cada um de seus ombros fazendo com que as alças deslizassem sobre seus ombros. Depois, lentamente foi afastando a mão lentamente mostrando centímetro a centímetro seus seios um pouco maiores que o tamanho médio até que o tom rosa claro de seus mamilos se tornasse visíveis. Nessa hora seu sorriso se intensificou e ela puxou em um gesto lento o sutiã do seu corpo e deixou que ele escorregasse por seus braços e caísse no chão.

Os mamilos de Laura eram impressionantes. Apesar de sua idade, lembravam em muito o de uma jovem mulher. Ele tinha quase que a mesma tonalidade da pele do seio e só era permitido notar aonde ele se iniciava porque havia um pequeno relevo entre ele e o seio. Esse relevo seguia ao longo da ponta dos seios dela até terminar em um bico duro e enrugado, demonstrando todo o tesão que ela sentia.

Sem dar tempo para mais nada, ela se virou de costas para os dois, levo a mão à cintura e começou a puxar sua calcinha para baixo. Ela fazia isso dando um leve rebolado e, quando a minúscula peça de roupa atingiu suas coxas, ela começou a dobrar o corpo e, sem dobrar as pernas, a conduziu até os pés aonde tentou passá-la pelo enorme salto de seus sapatos. Nesse momento, sua posição permitia que o casalzinho tivesse a visão de sua bunda perfeita, do cuzinho em tom rosa que parecia estar piscando e da xoxotinha com os pelos loiros aparados onde já era possível notar o líquido de sua excitação a escorrer.

Estalando a língua como se a dificuldade em retirar toda a calcinha estivesse irritando, ela voltou a ficar em pé e fez um movimento brusco com o pé direito, o que fez com que a calcinha ficasse preso apenas no outro. A seguir ela dobrou as pernas elevando até que ficasse ao alcance de sua mão e, olhando para trás, mais para sua assistência do que para os pés, ela retirou a calcinha e depois a segurou com as duas mãos, esticou o elástico e usou isso para jogá-la em direção ao Lukas. Não atingiu o seu objetivo tendo a peça de roupa caído um metro na frente dele.

Em seguida Laura chutou os sapatos para longe e entrou embaixo da ducha abrindo a água e, ainda usando a cinta liga e as meias deixou que a água morna deslizasse sobre sua pele suave. Foi nesse momento que a Marcia, em um gesto brusco, segurou a mão de Lukas e o puxou para a sala tirando-o dali enquanto falava:

– Vamos sair daqui Lukas. Vamos pra sala antes que os seus olhos caiam dessa sua cara de safado.

A sorte de Marcinha foi que ela não olhou para trás. Caso ela tivesse feito isso, teria se deparado com o sorriso de vitória que iluminou o rosto de Laura em uma demonstração de que ela estava conseguindo exatamente o que pretendia.

Marcia rebocou Lukas pela mão até a ante sala que existia na entrada do apartamento e sentou-se com cara de emburrada no sofá. Ele sentou ao lado dela e tentou agradá-la fazendo carinhos em seu rosto, porém, ela o rechaçou de pronto:

– Me larga Lukas. Não põe a mão em mim. Vai lá ficar babando pra Laura vai.

– Não estou te entendendo Marcinha.

– E o que é que você não está entendendo?

– O motivo de você estar tão brava comigo. Eu não fiz nada. Você é que fez?

– Eu? Sou eu que estou babando quando olho para a Laura? Seu safado. Ainda vem tentar mudar as coisas e colocar a culpa em mim.

Lukas chegou a formular a frase que pretendia dizer naquela hora. Ele estava pronto para dizer à sua esposa que foi ela que passou a noite toda fodendo com a Laura e não ele e que, se tinha alguém ali com motivos para sentir ciúmes era ela. Porém, ao olhar nos olhos dela, soube na hora que essa seria uma grande bobagem e dizer aquilo naquele momento teria o mesmo efeito que riscar um fósforo ao lado de um tanque de gasolina. E ele sabia muito bem quem sairia queimado se ele tivesse a coragem de falar e, engolindo suas próprias palavras, permaneceu calado.

O ambiente insólito criado pela postura de Marcia que permanecia com cara de poucos amigos, os braços cruzados e sentada com o corpo ereto e rígido ao lado de Lukas que, por não saber o que fazer ou falar permanecia calado ao lado dela, perdurou por menos de cinco minutos. Esse foi o tempo que demorou para que Laura surgisse na frente deles.

Ainda usando apenas a cinta liga e as meias de seda, com os cabelos molhados e segurando uma toalha na mão direita, ela parou na frente deles e falou em tom de provocação:

– O que está acontecendo aqui? Por que os dois pombinhos estão sentados nesse sofá quando tem uma cama macia, cheirosa e deliciosa convidando aos dois para se aproveitarem dela?

Enquanto Márcia olhava para o rosto de Laura com o típico olhar de pelotão de fuzilamento, Lukas não conseguia desviar os olhos da buceta com pelos aparados curtinhos que cobria apenas acima daquela xoxota, pois toda a parte que envolve as laterais dos grandes lábios e acima do grelinho estava cuidadosamente depilada. O brilho que emanava daquela maravilha prendia seu olhar como um imã e ele, por mais que soubesse o perigo que havia em ficar com os olhos fixados ali, não conseguia desviar os olhos.

– Você pode nos dar licença Laura? O Lukas e eu estamos conversando aqui.

Laura, em um andar sinuoso que deixava sua nudez ainda mais provocante se aproximou mais dos dois enquanto falava?

– Conversando é? E sobre o que? Eu posso ajudar?

– Não Laura. Você não pode. É assunto de casal.

– Ah! De casal, não é? E que tipo de assunto de casal os dois pombinhos estão conversando?

– Isso não é da sua conta! – O tom de voz de Marcia deixava bem claro que ela estava realmente irritada.

– De repente é sim. E se de repente nessa conversa de casal não está incluído o meu marido?

Ao dizer isso o sorriso no rosto de Laura foi eclipsado por uma expressão séria e um olhar fixo e penetrante. Marcia sentiu um frio na espinha e a primeira coisa que lhe ocorreu era que tudo o que Laura fizera até aquele momento estava dentro de um contexto em que o principal objetivo era a vingança.

Ao se dar conta disso Marcia ficou apavorada, porém, ela sabia que quem tinha que tomar alguma atitude era ela, pois se dependesse de seu marido iria passar a noite inteira vendo-o babando encima da nudez e das provocações de Laura. Em um arroubo de coragem ela pegou na mão de Lukas dizendo:

–Vem comigo Lukas.

Ele obedeceu. Muito a contragosto, porém, como estava se tornando cada vez mais comum naquela relação, se deixou levar a reboque por Marcinha que, ao se levantar, percebeu que a chave do carro de Laura estava em cima da mesa.

Marcia pegou a chave e saiu em direção à porta puxando seu marido. Foram até aonde o carro estava, abriu a porta, esperou que Lukas ocupasse o banco do carona e depois entrou no banco de trás e se deitou ao longo dele enquanto dizia ao marido que eles iriam dormir ali naquela noite.

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Comentários

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Obrigado Mr. Nassau por privilegiar-nos com mais um capitulo

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Parecia que haveria uma certa sequência erótica, mas ficou pro próximo.....

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Obrigado Nassau, por mais este esplêndido capítulo!

Eu acabei lendo o anterior hj também!

Vc é PHÓDA meu irmão!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼

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