— Para com isso, chega de resistir. Eu sei que você quer. Fica se insinuando e depois tira o corpo fora. — Pablo insistia.
— Você só pode estar ficando louco. Eu? Me insinuando? Toma vergonha nessa cara. Você é o melhor amigo do meu marido. Isso pode até acabar em desentendimento. Conhece o Nicolas, sabe como ele é todo cheio de princípios. Uma hora pode não gostar desse seu jeito safado.
Pablo sorria debochado:
— Qual é, Alice? Eu também estou morando nesta casa. Sei que teu quarto tá morto. Sei que o Nicolas não tem dado no couro e que você está subindo pelas paredes. Para de regular, mulher. É uma situação boa para todos. Sendo honesto, estou até fazendo um favor. Melhor comigo do que com um qualquer quando a situação ficar insustentável.
Fingindo estar ofendida, mas doida para agarrar Pablo ali mesmo, Alice se manteve firme:
— Eu sou uma mulher séria, fiel ao meu homem. Pode até ser que as coisas não estão lá muito bem, mas eu jamais trairia o Nicolas. Eu amo o meu marido.
Alice mordia os lábios de excitação:
— Não são esses montes de músculos, essa cara de cafajeste e essa mala avantajada que irão me fazer fraquejar.
Pablo sorriu, pois ela acabou se entregando. Ele a puxou para si, dando beijinhos e uma cheirada forte em seu pescoço. Ela se arrepiou inteira.
— Isso lá são roupas de uma mulher casada usar diante de outro homem? Olha esse short! Tá dividindo essa bocetinha carnuda ao meio. E esse top? Um sutiã seria menos sexy e sugestivo. Tu adora ficar se exibindo pra mim. Essa é a prova. — Pablo a provocou.
Mesmo gostando da sensação de se esfregar um pouquinho, roçando na pica dura do amigo, o que a deixava muito sensível, ela o empurrou:
— Para, seu safado. Você não vai me corromper. Me deixe em paz. Essa é a minha casa e eu sempre fico à vontade aqui. Respeito meu marido.
Alice correu para o quarto, trocou de roupa e, ainda excitada com tudo o que aconteceu, saiu para o trabalho.
A situação estava insustentável. As recusas do marido quando ela o procurava, e o ataque incessante do amigo, um devasso assumido, e muito íntimo do casal, criava uma situação complicada. Eles já conheciam o jeito assumido e descarado do amigo, que agora precisava muito do apoio deles. O marido até parecia fingir não ver o assédio do amigo à ela, o que o Pablo sempre fazia com todas as amigas, pois era seu jeito sedutor e descarado de ser, e o Nicolas sabia que o Pablo atravessava uma crise feia. Com isso ela relevava as atitudes dele, mas não sabia até quando teria forças para resistir. Tinha medo do que poderia acontecer.
Pablo se sentou para tomar o café. Tinha a certeza de que era apenas uma questão de tempo até Alice ceder. Na hora prevista, seu telefone tocou. Ele esperou alguns toques antes de atender:
— E aí? Foi ou não foi? Conseguiu?
Pablo respirou fundo e disse:
— Ainda não foi, mas sei que vai ser. Ela já está a ponto de explodir.
Antes que Nicolas o cobrasse, Pablo foi honesto:
— Olha só, cara. Eu ainda acho que isso não vai acabar bem. Tu tem certeza de que está fazendo a coisa certa? Tua mulher é maravilhosa, parceira, porque não fala a verdade pra ela e tenta entrar num acordo? Eu acho que ela aceitaria.
— Eu conheço a Alice muito melhor do que você. Se estou dizendo que esse é o melhor caminho, vai por mim. Eu sei o que estou fazendo. — Nicolas acalmou o amigo.
Pablo não via motivos para continuar a discussão. Nicolas e Alice lhe estenderam a mão no seu pior momento. Ele tinha perdido tudo. Se não fossem os amigos, talvez ainda estivesse na fossa e sem ter onde ficar.
— Tu que sabe. Só vou continuar porque eu sei como é esse negócio de tesão de corno. Quando bate, não tem jeito. — Pablo sorriu maliciosamente. — E porque a Alice é gostosa demais. Tu ganhou na loteria mesmo. Ser corno de uma mulher como ela é um privilégio. — Os dois se despediram e desligaram.
Pablo realmente era um homem poligâmico, que não apenas aceitava, mas também celebrava a diversidade amorosa. Seu apreço pelo mundo liberal e pela liberdade de se conectar com aqueles que o atraíam era evidente. No entanto, essa disposição de compartilhar sua vida não impediu que sua esposa o deixasse. Ela optou por ir embora, motivada por interesses pessoais, pediu o divórcio e logo se casou com um empresário rico que conheceu em uma casa de swing. Foi ao lado dela que Pablo se deparou com as delícias e os desafios de um novo mundo, repleto de experiências fascinantes, mas também de dores que o levaram a momentos sombrios e profundos.
Atolado em dívidas e enfrentando a dura realidade de sua nova condição, Pablo encontrou ajuda e resgate em Nicolas e Alice. Eles foram essenciais não apenas para ajudá-lo a organizar sua vida, mas também para oferecer apoio emocional, trabalho e um abrigo seguro. Graças a eles, Pablo pôde vislumbrar uma saída para sua situação, redescobrindo sua força e autoconfiança.
Meia hora depois, do outro lado da cidade, Alice chegava para abrir seu salão. Enquanto se preparava para mais um dia de trabalho, ainda sentia o cheiro de Pablo entranhado em sua pele, uma marca da conexão intensa que haviam compartilhado momentos antes. A colônia pós-barba que ele usava continuava a fazê-la sorrir, trazendo à tona memórias de instantes que a deixavam feliz e ansiosa ao mesmo tempo. Alice, apesar da fachada profissional, vivia um turbilhão emocional naquele momento.
Ainda assim, o sorriso no rosto não era apenas uma máscara, mas um reflexo de sua resiliência. Ela sabia que o amor e a amizade podem se manifestar de formas diferentes, e aprendeu a valorizar cada interação. Naqueles momentos em que seu coração palpitava, tinha a quem recorrer.
— Que cara é essa, mulher? As coisas em casa melhoraram? — Lisete, sua gerente e melhor amiga, gostava de vê-la sorrindo novamente.
— Até parece… já vai fazer um mês que o Nicolas não encosta em mim. E pra piorar, Pablo aumentou a pressão. Me canta descaradamente, hoje até chegou a me agarrar. — Alice confiava plenamente na amiga e foi honesta.
Lisete, também uma liberal, e uma grande safada, desconfiou:
— Isso tá estranho, mulher. Seu marido nunca foi de negar fogo…
— Ele está passando por um momento turbulento na empresa. Eu entendo o lado dele. Na pandemia, quando ficamos sem trabalhar, eu também não tive muito desejo sexual. Minha libido caiu a zero por não poder trabalhar, por ter que depender do Nicolas pra tudo.
Lisete ainda não estava convencida.
— Tudo isso começou com a chegada do Pablo, não foi? Você não vê nada de estranho nisso?
— O que você está insinuando? Fala logo. — Alice se espantou.
Pressionada, Lisete foi honesta:
— Eu sei muito bem o tipo de vida que o Pablo leva. Somos iguais, farinha do mesmo saco. Você pode não acreditar, mas esse negócio de homem querer ver a esposa com outro, é muito mais comum do que aparenta. Uma pesquisa rápida na internet pode provar o que eu estou falando.
Alice pensou por alguns segundos, mas duvidou seriamente da amiga. Achava que conhecia o marido. Aos risos, ela disse:
— Não… não o Nicolas. Você tá falando sério? Nicolas é ciumento, cuidadoso, sempre preocupado comigo. Ele jamais teria tais desejos.
Ainda aos risos, ela se afastou, se preparando para o início do expediente. O dia seria corrido, uma cliente atrás da outra.
Lisete ainda a provocou:
— Do Nicolas eu não posso falar muito, mas sobre o Pablo… aquele homem é um demônio. Me deixou assada e com dificuldade para sentar por vários dias.
Os olhos de Alice chegaram a brilhar e Lisete percebeu. Ela também encerrou o assunto, pois a primeira cliente, assim como as outras funcionárias do salão, começaram a chegar. Curiosa, falando próximo ao ouvido da amiga, baixinho, Alice perguntou:
— Ele é tudo isso mesmo? Por que vocês pararam de sair juntos?
Lisete desconfiava seriamente do jogo que estava sendo jogado por Nicolas e Pablo e botou lenha na fogueira.
— Quem disse que paramos? Sábado passado fomos numa festinha daquelas. Aquele puto, além de mim, deu conta de mais três.
Alice se excitou ao ouvir aquilo, chegou a esfregar as coxas uma na outra, mas sua atenção logo foi desviada por uma das funcionárias.
— Bom dia, patroa. Sua primeira cliente já está à espera.
Enquanto Alice se afastava, indo atender a cliente, Lisete disfarçadamente foi para o banheiro. Assim que entrou, pegou o celular e ligou para o Pablo.
— O que vocês estão aprontando com a Alice? Isso é armação, não é?
— Bom dia pra tu também. Dormiu comigo? — Ele brincou com ela.
— Fala a verdade. Eu conheço você, safado. Sei que jamais tentaria comer a mulher do seu amigo sem a permissão dele. Desembucha logo. — Lisete o pressionou.
— Tu é foda mesmo, minha putinha. É claro que isso é ideia do Nicolas. Eu não sou talarico. Ele cismou que tem que ser eu. Disse que tem medo da exposição e eu sou a única pessoa que ele confia para realizar essa fantasia. — Pablo respondeu, sabendo que dificilmente conseguiria enganar Lisete.
Lisete disse ao Pablo:
— Já ouvi algumas vezes a Alice falar: “Amiga, eu sou meio careta, conservadora, e mesmo ficando excitada com as histórias que você me conta, das suas aventuras, minha criação cristã me impede de me soltar e ser mais atirada”.
— Acho que é assim mesmo que Nicolas enxerga Alice. Vai ver, por isso ele criou essa estratégia doida e meio desesperada. — Disse Pablo.
Pensativo, uma ideia surgiu em sua cabeça:
— Tu seria uma adição bem-vinda à nossa cruzada. Sei que adoraria ter sua melhor amiga junto nas nossas festinhas…
Lisete deu uma pausa, pensativa, e sorrindo, disse ao Pablo:
— Ok! Vou ajudar então. Se isso é o que Nicolas quer, vou colaborar.
Implicando com ela, Pablo provocou:
— De boba, tu não tem nada. Tenho certeza de que já está pensando em entrar na farra também. Quer dar pro Nicolas, né, putinha?
— Pensando bem, não é uma ideia ruim. Nicolas é um gostoso. — Lisete já imaginava os bônus de sua participação.
Pablo pensou rápido:
— Já sei… inventa uma desculpa e vem dormir aqui. De madrugada, Alice sempre levanta para beber água e ir ao banheiro. Podemos providenciar um flagrante em que ela nos pegue juntos. Me vendo em ação, todas as barreiras dela cairão por terra…
Interrompendo, Lisete comentou:
— Mas você é muito convencido, rapaz.
Ela esperou alguns segundos e disse:
— Quer saber? Acho até que pode funcionar. Sinto que ela está no limite, penando para suportar as suas investidas.
— Convencido, não. Eu sou muito bom no que faço. Você é testemunha… — Pablo a provocou, rindo divertido.
— Não confirmo e muito menos nego. — Ela riu e se despediu. — Preciso trabalhar. Vou inventar uma desculpa então. Nos vemos à noite. Beijos nessa boca gostosa.
Pablo, chegando ao escritório naquele momento, estava ansioso para falar:
— Nicolas, tenho uma novidade. Acho que teremos ajuda da Lisete no nosso esquema.
— Como é? Vai virar do conhecimento público isso? Tá doido? – Questionou o Nicolas.
— Não, amigo. A Lisete é de total confiança. E a Alice confia nela também. Pedi a ela que nos ajudasse e ela vai hoje à noite dormir lá em casa.
Após contar ao amigo sobre a conversa com Lisete ao telefone, ele voltou a insistir no caminho que Nicolas escolheu:
— Tu tem mesmo certeza de que o que estamos fazendo é o melhor para Alice? Sei que você conhece sua esposa melhor do qualquer um, mas eu ainda acho que se fôssemos honestos, ainda mais agora com Lisete na jogada, acredito que ela estaria aberta a experimentar.
Nicolas ficou zangado. Apesar do desejo que sempre existiu dentro dele, tinha medo da reação de Alice. Temia perder o respeito e a admiração da esposa:
— Eu estou arriscando meu casamento aqui. Desde que você me contou das suas farras, eu não consigo pensar em outra coisa. Acha que é fácil para mim admitir? — Nicolas respirou fundo. — Acha que eu não estou morrendo por dentro? Como eu falo para minha mulher que tenho desejo de ser corno? Que quero ver ela se entregando a outro homem e gozando em outra pica? Que eu sempre desejei que isso acontecesse? Justamente para uma certinha como a minha mulher!
Nicolas se levantou e bebeu um pouco de água, estava suando frio:
— Eu sei lá, cara… não sei explicar direito de onde essa fantasia surgiu. Eu fico louco só de pensar na Alice dando pra você. Sei que você jamais exporia a mim e a minha mulher. Me excita demais imaginar como seria ver um outro homem, que só pode ser você, fodendo a Alice. Eu jamais teria coragem de admitir isso para ela e arriscar perder o respeito que ela tem por mim não só como homem, mas também como marido.
Pablo deu dois tapinhas nas costas do amigo, o acalmando:
— Eu já lhe falei sobre isso, cara. Não tem nada de errado com você. Isso é um desejo comum. Muitos homens sentem a mesma coisa e por medo, acabam se acomodando e reprimindo esses sentimentos. Vamos em frente, do jeito que você quer que seja. Lisete vem essa noite e vamos armar uma emboscada para a Alice.
— O que vocês vão aprontar? Olha lá, hein. — Nicolas estava curioso.
Pablo explicou o plano e Nicolas gostou do que ele disse. Ele ainda completou:
— Se bobear, se tudo der certo, acho que podemos ir ainda mais além. Lisete confessou que também tem interesse em você. Aquela safada é boa de foda. Uma das melhores. Podemos todos nos divertir juntos.
Nicolas ainda não havia considerado a possibilidade de se envolver com outra mulher. Alice o satisfazia por completo, e ele se sentia realizado em seu relacionamento. De qualquer forma, a ideia não lhe parecia ruim e ele começou a vislumbrar um futuro em que isso pudesse ser viável, caso tudo desse certo. No momento, porém, seu único desejo era transformar aquela fantasia que o enlouquecia em realidade, criando situações que sempre lhe pareceram distantes.
Nicolas, pensando em tudo o que estava prestes a acontecer, agradeceu o amigo.
— Se não fosse você, até hoje eu estaria remoendo esses sentimentos. Obrigado, amigo. Você realmente me ajudou a entender melhor o que sinto.
Nicolas relembrou o passado, como aquele desejo começou:
— E pensar que a gente aprende até durante uma traição… Além de me trair, aquela vagabunda ainda o fez na cama que dividia comigo.
Pablo sabia mais ou menos o que tinha acontecido com o amigo, só não em detalhes. Ele pediu:
— Tu flagrou a traição na época, né?
Nicolas contou:
— Uma tarde saí mais cedo do trabalho, tinha comprado passagens para um final de semana romântico e queria surpreender a desgraçada. Logo que entrei no apartamento, já ouvi os barulhos que vinham do quarto: “Mete forte, seu puto. Fode essa boceta.” “Tô metendo, piranha. Rebola essa bunda, mexe pro seu macho.”
Nicolas já estava curado e conseguia rir da situação.
— De início, o sentimento de revolta veio com tudo, mas também, uma sensação estranha, um desejo não só de acabar com o que acontecia, mas uma vontade de assistir, ser espectador. O pau deu um tranco, endurecendo rapidamente. Eles ainda zombaram de mim. Ele disse: “Tem certeza de que o corno do seu namorado não vai chegar de repente?” E a piranha respondeu: “Mete mais e fala menos… aquele corno é todo certinho, regrado. Fica tranquilo e mete, caralho.”
Pablo ouvia atentamente. Nicolas continuou:
— Eu me sentia menos homem por me excitar com a minha própria traição. Aquele não era um sentimento que eu deveria ter. Não fui criado para aceitar aquilo. O que pensariam de mim se descobrissem que, além de corno, eu ainda era manso e submisso? E pior, excitado com a situação…
— O que tu fez? — Curioso, Pablo interrompeu.
— Chutei forte a porta, e entrei gritando no quarto: “Sua puta. Na nossa cama? Eu vou arrebentar os dois.”
Nicolas e Pablo riam da situação e, por algum tempo, Nicolas escondeu aqueles sentimentos e jamais falou sobre a traição sofrida. A antiga namorada sumiu no mundo e foi só com a volta de Pablo a sua vida, já casado com Alice, quando descobriu o estilo de vida do amigo, que aqueles sentimentos voltaram com tudo.
Como tinham muito trabalho pela frente e precisavam otimizar o tempo, Nicolas decidiu dar instruções a Pablo, garantindo que todos estivessem alinhados nas tarefas do dia. Era essencial que os clientes fossem visitados, as metas fossem cumpridas e que as reuniões, programadas para aquela manhã movimentada, fossem realizadas com sucesso. Assim, cada um tratou de cuidar de seus próprios afazeres, em busca de um dia produtivo.
Era comum que Nicolas e Pablo chegassem em casa antes, já que ambos tinham suas rotinas bem estruturadas. Contudo, Alice não ficava muito atrás, aparecendo logo em seguida, o que tornava a dinâmica da casa animada. Lisete acompanhava Alice, e como tudo aquilo já era esperado, os homens, ainda que fingindo surpresa, aceitaram a chegada delas com naturalidade. Essa interação trazia uma leveza ao ambiente, e havia uma conexão visível entre todos.
— A casa da Lis está sendo dedetizada e ela vai dormir aqui hoje, amor. Tudo bem? — Disse Alice, dando um beijo carinhoso no marido.
Pablo brincou, se insinuando:
— Como não tem nenhum quarto sobrando, eu deixo ela ficar no meu cantinho. Acho que a noite vai ser fria e eu sou um ótimo aquecedor humano. Fogo não falta. — Ele falou encarando Alice, aproveitando que estava às costas do Nicolas.
— Seu folgado. Minha casa não é motel. Se bem que, essa safada da Lisete já está rindo feito boba. — Alice mais implicava com a amiga do que falava sério.
Lisete e Pablo, amantes há alguns meses, velhos conhecidos do mundo liberal, sorriram cúmplices.
— Minha noite só melhora… — Lisete piscou para o Pablo.
Naquela noite, com a casa cheia e a atmosfera carregada de calor humano, o clima leve e descontraído criava um ambiente propício para o surgimento de novas ideias e experiências.
Lisete é loira, cabelos compridos até o bumbum, peitos e bunda grandes. Com sua presença marcante, parecia trazer uma energia vibrante que animava a todos, instigando ainda mais os pensamentos de Nicolas sobre as possibilidades além do convencional, de sua fantasia e desejo inicial.
Os dois homens se prontificaram a preparar o jantar e todos comeram conversando, brincando entre eles e a noite foi bastante agradável. Alice e Nicolas, como sempre faziam, se recolheram cedo para o quarto, assim como Pablo e Lisete.
Alice estava decidida a adotar uma abordagem mais firme em relação a Nicolas. Para isso, tomou um banho relaxante, utilizando seus “produtos especiais”, e aproveitou a oportunidade para se depilar e fazer a higiene anal.
Com essa determinação, Alice avançou decidida em direção ao marido. Beijou-o apaixonadamente, enquanto suas mãos exploravam seu corpo, alisando seu membro e o envolvendo em um jogo de sedução. Quando sentiu que a resposta que esperava estava se manifestando, com Nicolas mostrando sinais de interesse e excitação, ela tentou intensificar as carícias, iniciando uma masturbação lenta e carinhosa. No entanto, antes que pudesse levar a situação adiante, Nicolas a interrompeu, a deixando frustrada.
— O que foi, amor? O que se passa?
Nicolas deu uma desculpa:
— Não sei, algo me cortou o embalo aqui. Estou tenso...
— Querido, que coisa chata! Poxa, eu estou tão carente hoje, faz dias que a gente não faz nada... – Alice reclamou meio chateada.
— Não sei, querida, por favor, fico até mais tenso diante disso. Me desculpe… Não estou no clima. Cabeça cheia, problemas na empresa…
Alice explodiu:
— Vai tomar no cu, Nicolas. E eu? Um mês, cara… um mês que você não me toca. Além de não me procurar, ainda corre de mim. Fala a verdade: você tem outra? Quem é a piranha?
Assustado, Nicolas sabia que seu plano era ousado, mas não contava com aquela reação da esposa. Aquele era o pior cenário possível.
— Claro que não, amor. Eu chego em casa no mesmo horário de sempre, tenho a mesma rotina há anos… como eu poderia ter outra? Eu jamais faria isso com você. — Ele parecia falar a verdade, pois não desviava os olhos dela.
— Você tá brincando com fogo… Só digo uma coisa: se você não quer, tem quem queira. — Alice puxou o edredom até a cabeça e virou de costas, deitando emburrada.
Quando ele achava que as coisas não poderiam piorar, ela se sentou na cama novamente:
— Me dê seu celular. Se não tem o que esconder, não tem problema deixar que eu veja, não é?
— Fiquei à vontade. — Ele desbloqueou o aparelho com a impressão digital e o entregou para ela.
Por quase quinze minutos, Alice investigou cada arquivo do aparelho, não encontrando nada fora do normal. Mas ela tinha um último aviso a dar:
— Eu cheguei ao meu limite. Saiba que tudo o que vier a acontecer de agora em diante, é culpa da sua negligência. Boa noite! — Ela deitou-se novamente, se cobrindo completamente outra vez.
Nicolas chegou a tremer de excitação, tentando disfarçar o sorriso que queria escapar por seus lábios. Ao invés de ser honesto e tentar obter cumplicidade, ele continuava acreditando que seu plano era o melhor para o casal. Mesmo que colocasse Alice no papel de traidora, poderia usar a situação em seu benefício e extrair o melhor de um erro que ele acabaria sendo o causador.
Após um pouco de culpa e um quase arrependimento pela situação, os dois acabaram pegando no sono e às três da manhã, do jeito que Pablo previra, ela acordou para ir ao banheiro e beber água. Tanto Pablo quanto Lisete dormiram um pouco e acordaram algum tempo antes, prontos para iniciar o plano bolado por ele durante o dia.
Assim que saiu de seu quarto, no fundo do corredor, precisava passar em frente a porta do quarto dos amigos para ter acesso a cozinha. Mal deu o primeiro passo e já ouviu os gemidos que ressoavam pelo corredor:
— Isso, safada… hummm… mama, bezerrinha, mama… tá quase engolindo a piroca toda…
Alice travou, sentindo comichões na xoxota.
— Assim, putinha… bem babado… boqueteira de respeito essa minha puta. Ahhh…
Seu corpo se moveu sozinho, parando na fresta de porta aberta, que dava visão total para a cama. O pau era grande, uns vinte centímetros, grosso e cabeçudo. Ela chegou a abrir a boca, simulando o mesmo movimento que Lisete fazia, tamanha era sua excitação com a cena.
Ela estava ajoelhada na cama, de lado para a porta, dando visão completa para a amiga. Dava para ver a bocetinha estufada, brilhando de tão molhada, chegando a escorrer. Lisete abocanhava o pau ferozmente, chupando como se fosse o sorvete mais saboroso do mundo.
Aquela cena estava deixando Alice maluca e, ao mesmo tempo, morrendo de medo que os dois a vissem ali. Ela não conseguia parar de olhar, estava vidrada no que acontecia.
Pablo inverteu a posição, fazendo Lisete se deitar, se enfiando entre suas pernas, colocando uma por cima do seu ombro musculoso e só então, passou a chupar aquela bocetinha lisa e estufada com uma habilidade incrível, arrancando gemidos deliciosos da mulher:
— Cretino, safado, gostoso… Ahhhh… essa boca é um crime… Ahhh…
Alice se apoiou no batente, sentindo a xoxota formigar e se encharcar inteira.
— Ai, caralho… Ahhhh… puta que pariu… assim é covardia… Hummmm… chupa essa boceta, seu puto… você é o melhor.
Sem acreditar no que sentia, Alice não sabia o que a deixava mais excitada. Se era o pau grande e grosso, ou a bocetinha carnuda, gostosinha e excitada da amiga. Assim como Nicolas, ela também tinha seus desejos ocultos reprimidos. Se imaginava tanto no lugar da Lisete chupando aquela pica poderosa, como no lugar de Pablo, se deliciando naquela xaninha que emanava um incrível poder de atração sobre ela.
Continua…
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