AMIGOS?? Amizades e dramas de um casal – 19

Um conto erótico de Neto & Id@
Categoria: Heterossexual
Contém 7268 palavras
Data: 31/08/2024 16:52:47

Fiquei muito assustado com sua aparência, estava muito magra, chegava a dar dó. Mas o que me assustou mesmo foi o teor de nossa conversa.

– Adriano, preciso de sua ajuda, se você não me ajudar, eu corro o risco de morrer, por tudo o que vivemos e por nossos filhos me ajuda ...

Continuando ...

Eu sabia que ela tinha se envolvido com coisas erradas, mas quando eu ouvi o seu pedido de ajuda, é que fui perceber que a situação era muito pior do que eu poderia imaginar e quando ela começou a falar, além de muito preocupado, eu fiquei indignado.

Ela contou bem por cima que enquanto estava presa, descobriu que tinha gente muito mais influente por trás de tudo, que tinham feito algumas ameaças veladas e ela estava com medo, principalmente por nossos filhos e por mim. Me pediu ajuda para cuidar das crianças e de seus pais, porque ela iria ficar em um outro estado por alguns meses.

Disse também que ela teria o suporte dos seus empregadores aqui da cidade, mas que não poderia ter contato com mais ninguém, ela não quis entrar em detalhes sobre o processo, mas me falou que quando estivesse instalada iria manter contato conosco, de forma anônima.

Me explicou que já tinha dado uma procuração para seu advogado para ele fazer a solicitação de transferência da guarda das crianças para mim, assim eu não teria dor de cabeça com nada.

Tentei argumentar que não seria necessário nada daquilo, que ficando em nossa cidade ela estaria mais segura, que poderíamos dar o suporte necessário, mas ela não aceitou. Naquele mesmo dia, ela se despediu das crianças, explicando que iria precisar fazer uma viagem, mas que ligaria todos os dias.

Meus filhos ficaram inconsoláveis, mas por fim eu acabei concordando com tudo aquilo, o fato de colocá-los em risco, valia qualquer sacrifício, eu acabei ficando com muita pena dela, mais uma vez ela agindo por impulso e por ganância acabou se prejudicando, mas infelizmente foram escolhas que ela mesmo fez. Ela demorou uns dez dias para ligar e falar com a crianças, não falava onde estava, mas já foi o suficiente para nos tranquilizar, afinal parecia que estava bem.

Nesse meio tempo, eu e a Carla descobrimos que o Edson também tinha sumido, ficamos bem desconfiados que eles poderiam estar juntos e tivemos a confirmação em uma ligação de vídeo que ela fez para nossos filhos. Já tinham se passado uns três meses, eu estava por perto e consegui ver ele passando a trás dela, não foi nenhuma surpresa, mas fiquei muito indignado com tudo aquilo, ela sabia muito bem do caráter daquele verme, mesmo assim ainda continuava junto com ele.

Mais uma vez depois de esfriar a cabeça e conversando bastante com a Carla cheguei à conclusão que foi ela mesma que tinha escolhido e traçado aquele caminho.

Enquanto isso, em nossa casa, tentávamos colocar nossa vida nos trilhos, não foi nada fácil conviver com cinco crianças, dois praticamente adolescentes, dois no meio termo e um bebê, infelizmente existiam alguns conflitos. Devagar e com muita paciência fomos conseguindo superar todas as adversidades, não era muito fácil fazer os quatro mais velhos seguirem as diversas regras que deveríamos ter em nossa casa, com muito diálogo, devagar fomos conseguindo, para falar a verdade não era nenhum mar de rosas, mas aquele desafio de ter todos eles ali, junto conosco, era delicioso.

Seguimos naquela rotina, correria do trabalho diário, cuidar de cinco crianças etc. Nesse período bem complicado optamos por a Carla não trabalhar, com ela ali no comando tudo iria se encaixar e foi assim que tudo ocorreu.

Nossa rotina era sempre trabalho e casa, as vezes alguns passeios com a nossa tropa, quando acontecia de sairmos todos juntos tínhamos que sair em dois carros, eu e Carla invertíamos, os seus filhos vinham no meu carro e os meus com ela, assim conseguimos criar uma parceira e uma grande cumplicidade com todos eles.

Nos fins de semana, era raro o sábado e domingo que a Macela junto com sua filha não passava junto conosco, ela sempre foi divertida demais, ainda estava sozinha, não tinha arrumado ninguém fixo, mas contava que as vezes não resistia e acabava saindo com algum cara interessante para poder extravasar todo o tesão que sentia.

Nesse mesmo período, eu e o Pedro começamos a ter mais contato novamente. Com tudo o que ocorreu, eles tinham se afastado um pouco, não conversávamos tanto, mas nos mantínhamos informados, uns sobre os outros.

Eu sentia muita falta de conversar com meu amigo e percebia claramente o distanciamento dele, só não entendia o que poderia estar passando pela sua cabeça. Eu fui fazendo mais contato e, aos poucos, voltamos a tomar nossa cervejinha no final do dia e ele depois de alguns encontros e de ter tomado algumas a mais, e com minha insistência em saber ele acabou me contando o porquê do distanciamento.

– Adriano, eu e a Jéssica ficamos desesperados depois de tudo o que aconteceu, ainda mais depois do Edson tentar te matar, me desculpe meu amigo, mas eu me sentia culpado por tudo aquilo, afinal fui eu que apresentei ele, e ele conseguiu acabar com tudo, até quase com nossa amizade, tiveram vários parentes que me culpavam, ainda mais quando souberam de nossas aventuras, que aquele crápula fez questão de contar para alguns familiares, você não imagina a situação que eu e Jessica ficamos.

E continuou:

– Você sabe que eu não me afastei totalmente, mas eu tinha muita vergonha de te procurar e tinha medo de que você pudesse estar chateado comigo por ele ser meu primo.

Eu fiquei assustado com tudo o que ele estava me relatando.

– Pedro, para com isso meu amigo, nós sabemos muito bem que a culpa não foi de vocês, aquele desgraçado é que não vale nada e parece ter prazer e destruir a harmonia ao seu redor. Eu e a Carla nunca cogitamos tamanha barbaridade em relação a vocês, mas para te falar a verdade eu até desconfiava um pouco sobre o motivo do sumiço de vocês, mas achei melhor respeitar o seu momento e como prova disso nesse domingo eu faço questão de que vocês passem o dia conosco, vai ser muito divertido podermos fazer um churrasco e beber junto com nossas famílias, nós todos reunidos vai ser muito bom. Quando você chegar em casa já avisa a Jéssica que vocês não foram convidados, mas sim convocados ou até mesmo intimidados a passarem o dia conosco.

Ele ficou muito aliviado depois de falarmos abertamente, esclarecendo tudo em relação àqueles assuntos espinhosos. Quando saímos do boteco onde estávamos bebendo e fomos nos despedir ele me abraçou e mais uma vez pediu perdão, fiz de conta que nem tinha escutado, porque ele nunca precisaria pedir perdão por nada, foi uma forma de mostrar para ele mais uma vez que o único culpado de tudo aquilo era o Edson.

Em casa a Carla ficou contente por perceber a minha felicidade, ela sabia que aquele afastamento do meu amigo estava me fazendo mal.

– Carla meu amor, olha, no domingo estou querendo fazer um churrasco aqui em casa e convidei o casal e o filho deles para passarmos o dia juntos, tenho certeza de que vai ser bom demais.

Eu estava tão eufórico que não percebi um certo descontentamento no olhar de minha esposa, tomei um bom banho, jantamos e um poco mais tarde em nossa cama ela começou a conversar comigo.

– Adriano, eu fiquei muito feliz por você ter reencontrado seu amigo, eu sei muito bem da grande amizade de vocês, não estou achando ruim de você tê-los convidados, mas por favor, me fale a verdade, qual a sua real intenção de trazê-los para nossa casa, você não está pensando nem por uma pequena possibilidade de me propor alguma coisa diferente, que eu vou aceitar participar das aventuras e festas que vocês faziam alguns anos atrás? Se você estiver com a intenção de me propor, tentar me convencer ou pior, tentar me forçar a fazer alguma coisa do tipo, você pode ligar agora e cancelar o convite, já conversamos sobre isso e eu já deixei muito claro para você que nunca mais vou aceitar e fazer nada parecido com isso, nem transar em um mesmo ambiente com outro casal desconhecido eu aceito, quanto mais com um casal tão próximo quanto eles dois.

Eu estava todo relaxado na nossa cama, mas quando ela terminou de falar eu dei um pulo, me levantei rapidamente e a fuzilei com o olhar, devo ter ficado vermelho, poque sentia minhas bochechas fervendo. Fiquei olhando diretamente para seus olhos, eu nem piscava, a forma com que ela abordou aquele assunto me tirou do sério. Eu não estava acreditando que ela estava falando comigo daquela forma. Ela estava imaginando que eu seria parecido com a desgraça do seu ex-marido, fiquei calado olhando em seus olhos, eu a fuzilava.

Logo que eu me sentei, ela percebeu o grande absurdo que tinha falado e foi tentar consertar, mas não deixei e, sem gritar, mas falando firme e muito sério respondi sua pergunta.

– Carla, em nenhum momento me passou pela cabeça fazer qualquer tipo de convite desse para eles, quem você pensa que eu sou? Um grande louco tarado que não consegue viver somente com a sua esposa e a faz participar e fazer coisas que ela não quer, somente para poder realizar as suas fantasias. Só porque eu já experimentei e sinceramente adorei a vida liberal, de poder sair com outros casais e podermos nos realizar, não quer dizer que eu vá obrigar você a participar de alguma aventura. Eu até agora não estou acreditando que você teve a capacidade de me imaginar fazendo alguma coisa parecida como o desgraçado do seu ex-marido, eu não admito nenhum tipo de comparação com aquele crápula dissimulado. Entendeu?

Ela se assustou com a forma firme com que eu falava, desde o atentado eu a tratava como uma princesa fazia de tudo para não contrariar as suas opiniões, então ela estava começando a se acostumar a eu acatar tudo que ela falava, no começo eu fazia para ela não se estressar, mas depois acabei deixando rolar, mas naquele momento ela tinha passado muito de todos os limites, naquele momento eu precisava dar um basta em tudo aquilo, porque se continuasse daquela forma, logo eu seria mais um capacho e não seu marido.

Falei e me levantei novamente da cama, eu fiquei extremamente nervoso, estava me sentindo um bosta, por ela que, vagamente, estivesse me comparado ao seu ex-marido, fiquei andando de um lado para o outro dentro do nosso quarto, não olhava para ela, esfregando as mãos uma na outra fui ao banheiro, lavei meu rosto, foi uma forma que encontrei para poder me acalmar, porque era possível eu acabar falando alguma coisa desnecessária. Me acalmei um pouco e voltei para ao lado da cama, ela ainda estava sentada com os olhos arregalados.

– Carla, eu conheço o Pedro há muitos anos, fizemos faculdade juntos, sempre nos respeitamos, por um grande acaso ele conheceu a Jéssica que trabalhava com a Cristiane e por mais acaso ainda acabamos nos relacionado, os dois casais, mas isso foi coisa lá do passado, e para você saber, antes de fazermos nossas festinhas, nós nos respeitávamos muito, só fazíamos alguma coisa quando os quatro estavam de acordo, quando um não estava se sentindo bem, nós ficávamos conversando e curtindo bons momentos os quatro juntos com nossos filhos.

Esperei alguns segundos e continuei:

– Eu os convidei para isso, para podermos curtir um domingo em família, somente isso, eu até entendo o seu medo, mas a forma com que você falou comigo, eu não admito, nós dois sempre conversamos muito, sempre chegamos em um acordo, mas você vir falar comigo dessa forma eu não admito. Volto a te afirmar, eu somente convidei a família toda deles para nós dois podermos passar horas agradáveis juntamente com eles e o filho deles junto com os nossos, acho bom você começar a rever a forma de falar comigo e o principal, a forma que pensa ou imagina como eu penso, acredito que já te dei provas suficientes da minha conduta do meu caráter.

Enquanto eu falava ela não me interrompeu, deixou eu colocar tudo para fora, mas quando foi começar a falar avisei que naquele momento eu precisava ficar sozinho, sai do quarto e fui para fora da nossa casa, fique na área da churrasqueira, depois de mais de uma hora eu voltei para o quarto, ela ainda estava acordada, mas eu não quis conversa naquele momento, deitei e tentei dormir, afinal estava cansado e já tinha tomado algumas junto com o Pedro.

Ela não tentou me confrontar, me deixou quieto para poder dormir, foi excelente ela ter agido dessa forma. No outro dia, ela acordou um pouco mais cedo e preparou o nosso café da manhã, cheguei na cozinha junto com as crianças que até se assustaram, afirmando que estava muito legal ela preparar, afinal só eu que preparava, que ela fazia diferente e mais gostoso.

Após eles saírem para irem de van para a escola, ela veio ao meu lado e pediu para conversar, eu não neguei, mas estava quieto, não queria demonstrar toda a minha chateação.

– Amor, olha, ontem à noite eu estava bem cansada, e quando você falou sobre o convite aos nossos amigos, eu sei que me excedi na forma que falei com você, me perdoa, infelizmente um filme de terror passou na frente dos meus olhos, não por você e nem por eles, mas por toda aquela situação que vivemos, me perdoa, sei que você, o Pedro e a Jéssica tem uma amizade verdadeira, entendo também que tudo o que rolou com vocês foi somente uma consequência da segurança que rolava entres os dois casais, me desculpe por achar que você iria me propor ou ainda pior, iria me obrigar a participar de tudo aquilo.

E terminou:

– Eu estou muito envergonhada com tudo isso, mas só posso te falar que vai ser muito boa a visita deles, tenho certeza de que iremos passar um domingo maravilhoso! E se você concordar gostaria de convidar a Marcela e a filha, para ficar junto conosco.

Ela terminou de falar e veio me abraçar, mesmo ela tendo pedido desculpas eu ainda estava magoado, mas aceitei o abraço e confirmei que ela poderia convidar a Marcela, que seria legal todos os amigos juntos, dei um beijo e fui trabalhar.

No domingo bem cedinho eu já estava preparando a churrasqueira e dei uma conferida na piscina, tentei deixar tudo organizado para podermos receber nossos convidados. Quando o Pedro e a Jéssica chegaram foi uma festa. Como fazia tempo que não nos reuníamos, ficamos um bom tempo tentando colocar a conversa em dia, não demorou muito e a Marcela e sua filha chegaram também.

Eu percebi um certo olhar de desapontamento quando ela viu que o casal de amigos estavam ali também, ela tentou de todas as formas disfarçar, mas eu percebi claramente, achei aquilo bem estranho, mas achei melhor não falar nada naquele momento, assim que tivesse oportunidade eu iria tentar conversar com ela, fiquei de olho em como ela iria se portar com nossos amigos.

Aquele domingo estava muito quente, apesar de ainda não ser verão, o sol estava escaldante, enquanto eu e o Pedro ficamos na churrasqueira papeando, as mulheres e as crianças foram para a piscina e ali ficaram por um bom tempo, de longe eu tentava prestar a atenção na Marcela, mas ela estava conversando normalmente com a Jéssica, não conseguia perceber nada de errado.

Quando já estava com o churrasco praticamente pronto chamamos o pessoal, as mulheres vieram rapidamente, mas a molecada demorou, não queriam sair da água de forma alguma.

As mulheres providenciaram uma salada muito gostosa e deixaram a mesa toda pronta, depois do almoço algumas crianças foram descansar um pouco, nós adultos continuamos as nossas conversas, eu e o Pedro não deixávamos os copos das mulheres vazios, fizemos algumas caipirinhas, tinha também um frisante bem geladinho, a Marcela e a Jéssica beberam um bom tanto, a Carla estava bem comedida, bebeu muito pouco.

Durante as conversas eu percebi que o incomodo da Marcela na verdade era ciúmes, até aquele momento ela era a única amiga que frequentava nossa casa, mas agora com a volta do casal no nosso convívio ela teria que dividir as atenções, depois de tudo acabei nem levando a sério, a noite em nossa cama acabei comentando com a Carla.

– Amor, que dia gostoso que passamos com nossos amigos, obrigado por recepcioná-los tão bem, mas eu quero te perguntar uma coisa: você percebeu alguma coisa de diferente com a Marcela? No começo achei ela bem estranha, mas no decorrer do dia ela foi relaxando.

A Carla ficou me olhando com uma cara de surpresa, ela não esperava que eu tivesse percebido.

– Adriano, eu percebi, foi nítido o incomodo que ela sentiu com a presença deles, mas teve uma hora que eu consegui chamar a atenção dela, dizendo que não tinha necessidade de nada daquilo, conversamos sobre algumas coisas e por fim ela foi relaxando, mas posso te dizer que o que ela sentiu na verdade foi ciúmes, mas já passou, tenho certeza de que não irá acontecer novamente.

– Carla, eu também achei que era isso mesmo, ciúmes por estarmos com mais amigos em nossa casa, mas se ela entendeu o que você falou e que não vai mais acontecer, por mim está tudo bem.

Naquela noite estávamos bem relaxados e transamos gostoso, eu chupei muito sua bucetinha e seu cuzinho também, ela rebolava na minha cara, lambuzou todo meu rosto com seu mel, eu chupava seu grelinho e coloca um dedo dentro de sua bucetinha, quando descia até o cuzinho não tirava o dedo de dentro e até colocava mais um, a mulher endoidou, gozou horrores com a nossas preliminares.

Quando ela estava começando a se recuperar do orgasmo delicioso que teve, eu subi beijando todo seu corpo, dei muitos beijos em seus seios e, sem ela esperar coloquei meu pau na portinha da sua buceta e fui enfiando com uma certa força, não coloquei tudo de uma vez, porque poderia machucar, enfiei um bom tanto, ela deu um gemido alto, senti nesse momento suas unhas em minhas costas, aquilo só confirmou o quanto ela estava excitada. Eu colocava e tirava de dentro dela, no começo até um pouco devagar, mas aos poucos fui aumentando a velocidade, ela gemia, me apertava, nosso tesão era tão intenso que em nenhum momento cogitamos mudar de posição, ficamos no delicioso e velho papai-mamãe, nos beijávamos.

Não sei dizer ao certo quanto tempo durou nossa transa, mas sei que ela gozou pelo menos mais duas vezes, uma mais intensa que a outra, quando avisei que logo gozaria ela me fez sair de dentro de sua bucetinha.

– Amor, eu quero te chupar, quero sentir seu leitinho na minha boca, vem meu gostoso, vem gozar na boca da sua mulherzinha, me lambuza toda.

E assim ela fez, gozei muito, os primeiros jatos iriam sua boca, mas acabou acertando todo seu rosto e pescoço, ela ainda conseguiu engolir um pouco, ficou beijando meu pau até deixá-lo limpinho.

Ficamos os dois largados na cama, os dois com sorrisos verdadeiros, ela se limpou com lencinhos umedecidos e veio se deitar em meu peito, mas primeiro me beijou, um beijo molhado carregado de tesão e amor.

O convívio com nossos amigos tornou-se recorrente, nos reuníamos quase todos os finais de semana, enquanto estávamos junto com as mulheres, nada de sexual era mencionado, mas claro que quando ficávamos eu e o Pedro sozinhos, sempre que possível acabávamos falando sobre mulheres, não somente das nossas, mas claro que o assunto principal eram elas.

Em um sábado, no começo da noite, eu e ele já tínhamos bebido um bom tanto, não estávamos bêbados, mas com a língua mais solta, o Pedro acabou relembrando sobre nossas aventuras.

– Meu amigo, sabe outro dia eu fiquei me lembrando de quando íamos na chácara e podíamos aproveitar bastante, sabe tenho saudade não somente do sexo que fazíamos os quatro, mas sinto falta daquela cumplicidade que nós quatro tínhamos, pena que aconteceu tudo aquilo, apesar que se não fosse tudo aquilo, você não estaria casado com a Carla, que você não cansa de elogiar e dizer que ela é uma mulher maravilhosa, que tem certeza de que ela será a sua mulher para todo o sempre.

Ele parou, ficou com o olhar meio distante e resolveu continuar, eu não tentei fazê-lo parar de falar, eu queria ver até que ponto ele iria chegar, eu sinceramente estava com medo dele propor fazermos troca de casal, igual antes, mas agora com a Carla, eu não tinha mais vontade e nem disposição de voltar a fazer.

– Adriano, eu sinto muitas saudades, vou te confessar, eu sinto muita falta de ver você transando com a Jéssica, sabe meu amigo eu me realizava assistindo vocês dois, eu quase gozava só de assistir vocês, a forma que você a pegava e como ela se entregava era delicioso demais, algumas vezes eu acabava negligenciando a transa com a Cris, eu tinha que me segurar muito para não gozar rapidamente, eu me sentia mal por isso, percebia que ela ficava meio frustrada, mas era mais forte que eu.

– Pedro, uma vez a Cris me falou isso, que você tinha muito mais tesão em assistir eu comendo sua mulher do que transar com a minha, não te recrimino por isso, acho que cada um tem o seu fetiche, eu também gostava de pegar ela na sua frente, ela se entregava totalmente quando percebia que você estava assistindo, ela queria te mostrar a todo momento o tesão que estava sentindo.

Eu continuei.

- É meu amigo, foram bons tempos, nós conseguimos aproveitar muito, você tem razão em dizer que foi uma pena tudo o que aconteceu, se o mal caráter não tivesse tentado nos sacanear poderíamos ter aproveitado muito mais, mas ao mesmo tempo tudo que aconteceu nos uniu. Eu e a Carla, outro dia, conversamos sobre isso, ela me perguntou se eu tinha vontade de voltar a ter as aventuras, falei para ela que foi uma época legal, mas que nesse momento não tenho a intenção de voltar.

– Adriano, vou te contar uma coisa, porque sei que posso confiar em você de olhos fechados.

– Claro que pode confiar, Pedro.

– Eu e a Jéssica ficamos um tempo “parados”, ficamos com medo de tudo aquilo, tínhamos vontade de te chamar, mas sabíamos que você estava tendo muitas outras prioridades, então acabamos nos aventurando pela internet, fomos naquela casa de swing também, cara conhecemos pessoas muito legais e outras nem um pouco confiáveis, em todo meio existe todo tipo de gente, mas acabamos dando sorte.

Eu não aguentei a curiosidade e perguntei.

– Vocês dois continuam fazendo as trocas então?

– Não, na verdade fizemos swing pouquíssimas vezes, eu assumi definidamente meu fetiche de assistir minha mulher se esbaldando com algum cara legal, e algumas vezes até com mais de um, temos saindo com um amigo aqui da cidade, o cara super gente boa, super discreto, mete pra caramba, a Jéssica fica de pernas bambas, pelo menos uma vez no mês a gente sai, na casa de swing uma vez ela transou com quatro caras diferentes, eles chamam de gang-bang foi uma loucura. Tínhamos bebido um pouco além da conta e acabou rolando, na hora foi legal, mas outro dia ela estava um lixo, os caras acabaram machucando ela um pouco, e a partir daquele dia decidimos sair somente com um parceiro de cada vez, agora eu participo, eu e o amigo transamos muito com ela.

– Caraca Pedro que loucura, estou surpreso com tudo isso que você esta me contando, mas fico muito feliz que vocês dois estão se realizando, o importante é o casal estar de acordo com tudo né? Eu acho difícil a Carla, um dia, aceitar que façamos algo do tipo, ela ficou bem traumatizada com tudo o que o Edson aprontou, ele a forçava a participar, só para poder comer a mulher do outro cara, mas sinceramente como já te disse não sinto falta, são somente excelentes lembranças.

Ficamos ali sentados com ele me contanto várias aventuras, nosso papo estava bem legal, mas de longe eu percebia a Carla me olhando, ela tinha certeza do assunto que estávamos falando, mas nem dei bola, afinal não estava fazendo nada de errado, somente escutando as aventuras do casal amigo.

Eu fiquei muito excitado com as lembranças das transas com a Jéssica, uma mulher deliciosa, muito bonita e que metia para caramba, tinha um folego enorme e ainda adorava dar o cuzinho pra mim, rebolava igual uma doida com meu pau enterrado em sua bunda deliciosa.

Naquela noite as crianças não estavam em casa, somente o neném, eu já estava planejando uma transa mais elaborada com minha mulher, teríamos a casa toda a nosso dispor.

Mas não foi isso que aconteceu, foi muito melhor.

Um pouco depois que ele tinha me contado tudo aquilo, recebeu uma ligação, saiu de perto, conversou um pouco com a pessoa, chamou a Jéssica, ela também conversou um pouco, mas logo desligou, com um sorriso enorme no rosto, em seguida eles resolveram ir embora, bem baixinho ele falou que o “amigo” tinha ligado convidando os dois para saírem, o cara estava viajando e havia chegado na cidade aquele dia.

Após eles irem embora a Carla e a Marcela vieram ficar ao meu lado nas cadeiras ao lado da churrasqueira, eu e a Marcela já estávamos de pilequinho, a Carla tinha bebido algumas taças de frisante, não exagerou, mas estava bem mais solta e falante do que normalmente e dava risada muito facilmente.

A Marcela desbocada como sempre, puxou o assunto.

– Gente, vocês viram a cara de felicidade da Jéssica, tenho certeza de que eles vão encontrar o comedor fixo dela, aí que inveja.

A Carla se assustou com a forma que a amiga estava falando.

– Para Marcela, credo, isso é jeito de falar, você nem sabe, pode ser que seja algum parente ou algo do tipo.

Eu ri nessa hora, afinal somente eu que tinha certeza de onde eles iriam, então resolvi dar mais fogo naquela conversa.

– Olha só, não sei se eu devia, mas vou falar, o Pedro me contou desse amigo deles, e foi ele mesmo que ligou, ele estava fora da cidade voltou hoje e chamou o casal para passarem a noite juntos, com certeza vão se esbaldar de tanto transar, como ele mesmo me contou, amanhã a Jéssica acorda com as pernas bambas.

Nesse momento a Carla queria me fuzilar com seu olhar, mas eu nem dei bola, mas o pior foi a Marcela complementando.

– Tá vendo amiga, todo mundo vai foder um monte hoje, daqui a pouco você dois me mandam embora e vão aproveitar a casa vazia para poderem meter à vontade e somente eu que vou ficar no zero a zero, mais uma noite que vou ter que apelar para meus brinquedinhos.

– Pode parar Marcela!! Para de fazer drama, você já bebeu um monte, acho melhor você dar um mergulho para sarar um pouco esse pileque, eu e o Adriano, se formos fazer alguma coisa, vamos ficar no nosso quarto, isso é se ele ainda aguentar alguma coisa, porque com o tanto que ele já bebeu hoje, não sei não, acho que vou ficar no zero a zero também.

Nessa hora eu que já estava de pau duro pela conversa excitante, segurei o bicho e mexi com ele, para mostrar a ela que eu iria aguentar sim, mas o mais surpreendente foi a Marcela.

– Amiga, para com isso, você com um homão aí do seu lado vai ficar no zero a zero duvido, mas se for assim eu e você poderíamos nos ajudar, uma à outra a desempatar esse jogo, já pensou amiga nós duas fazendo igual àquela noite, iria ser demais, chegou a dar um comichão aqui embaixo, amiga você bem que poderia me ajudar, te garanto que vai ser delicioso.

A Marcela nem deu tempo de a Carla raciocinar direito, se sentou no colo da minha mulher, de frente com uma perna de cada lado e sem pedir permissão, deu um selinho caprichado. A Carla se assustou e abriu um pouco a boca, aí sim a Marcela se aproveitou, e começou a beijar a amiga, beijava com muito tesão, parecia que queria engolir minha mulher, que demorou um pouco mas acabou cedendo e retribuindo o beijo.

Eu fiquei ali sentado ao lado delas duas, meu pau que já estava duro, agora chegava a doer, eu não sabia o que fazer se deixava as duas aproveitarem sozinhas ou entrava naquela festa, por fim achei melhor esperar, para ver o que iria desenrolar de tudo aquilo.

A Carla estava tentando parar com o beijo, mas a Marcela não deixava, ela já estava explorando o corpo da minha mulher, suas mãos deslizavam pelo pescoço, braços e por fim nos seios, quando ela segurou firme com uma mão em cada um a Carla começou a dar pequenos gemidos e por fim começou a passear as mãos pelo corpo da amiga.

A Marcela começou a beijar o pescoço da Carla, dava pequenas mordida na orelha e devagar começou a descer com sua boca em direção aos seios de minha mulher, que não olhava para mim de forma alguma, acho que com medo de desistir ou do que eu poderia falar.

A Marcela foi abrindo os botões do vestido que minha mulher usava e rapidamente levando o sutiã, beijava só os biquinhos, e depois todo o seio, mas rapidamente ela começou a dar atenção total aos biquinhos, chupava devagar e depois dava leves mordidinhas, minha mulher estava entregue, ela já gemia baixinho, suas pernas não paravam, ela apertava e esfregava uma contra a outra demostrando todo o tesão que sentia.

A Carla estava com um vestido comprido, mas de um tecido bem leve, ele ficava todo solto no corpo.

Sem ela perceber, a outra desceu do seu colo, ficou de joelhos no chão, levantou o vestido e começou a beijar as coxas de minha mulher, ela subia até perto da virilha e descia até perto do joelho. A Marcela puxou um pouco o corpo da Carla para frente, assim ela tinha acesso a tudo de minha mulher, quando a Marcela conseguiu abrir as pernas da amiga, passou os dedos em cima da bucetinha, apertou levemente o grelhinho com o dedão, nesse momento a Carla gemeu mais alto, apertou os seios um contra o outro e logo em seguida, enfim me olhou.

Ela me olhava com uma cara de tesão, não falava nada, era um olhar de quando estava muito mais excitada, aquele olhar demonstrava que a Marcela estava no caminho certo.

Quando a amiga puxou a calcinha de lado e começou a beijar sua xoxotinha, ela abriu ainda mais as pernas, segurou pela cabeça, igual fazia comigo, parecia que queria enfiar a cara da amiga dentro de sua vagina.

Ela começou a rebolar no rosto da Marcela, que já enfiava a língua e, pelos movimentos, um dedo dentro da minha mulher, que já gemia alto, de uma forma que fazia tempo que eu não via, ela se soltou totalmente, até palavrões que eram muito raros ela acabou falando.

- Aiiiii Marcela, ahhhhh amiga, isisisishshs, nossa que tesão, filha da puta, você chupa muito gotoso, ahhhhh, puta que o pariu, vai assim, continua assim isso enfia outro dedo junto com sua língua na minha buceta, vai vagabunda, era isso que você queria já faz tempo, então aproveita, chupaaaaa aiaiaiaia isisissihsishhs que delícia, aaaaaammmmorrr eu vou gozar na boca dela, amor ela tá judiando da minha buceta, aaaaiaiaiaii tô gozaaanddododoooo !!!!!!

Eu já tinha tirado minha bermuda e batia uma punheta bem de leve para não gozar antes do tempo. A Carla soltou o corpo na cadeira, foi escorregando para o chão, ela não tirava os olhos de mim. A Marcela embriagada de bebida e de muito tesão, se levantou tirou toda roupa, deu um sorriso para a amiga e veio em minha direção, se sentou no meu colo, igual tinha feito com minha mulher, me beijou e falava.

– Adriano seu pauzudo gostoso, sente o sabor da sua mulher na minha boca, sente o gozo dela.

Ela ficava esfregando meu pau na sua bucetinha, não colocou ele pra dentro, só deslisava e me beijava, a Carla logo veio ao nosso lado e começou a me beijar também, demos um beijo triplo.

A Marcela nos pegou pelas mãos e nos levou para nosso quarto, se deitou com as pernas abertas no meio da cama e olhando para nós dois disse:

– Vem amiga, chupa minha bucetinha, chupa, chupa bem gostoso, enquanto você me chupa, o seu marido vai te comer de quatro, vamos todos gozar muito hoje.

A Carla parecia hipnotizada, subiu na cama e foi direto com as mãos no meio das pernas da amiga, enfiou dois dedos, quando tirou lambeu os dois, enfiou novamente e deu para eu chupar também.

– Vai amor sente o sabor dessa puta, o sabor dessa gostosa que está nos provocando já faz tempo, vai amor chupa que hoje nós dois vamos fazer ela gozar até ela não aguentar mais.

Parou de falar começou a chupar a bucetinha da Marcela, quando vi aquela bunda deliciosa bem empinada na minha frente não resisti e enfiei o pau, fui colocando-o de uma vez, não com força, mas enfiei sem parar, ela urrou, chegou a morder o grelhinho da amiga que reclamou um pouco de dor, mas ela não deu bola e continuou a chupar e agora rebolava no meu pau que entrava inteiro, chegando a cutucar no fundo de sua bucetinha.

A cumplicidade e o sincronismo entre nós três nos levou a uma noite surreal. Eu metia na minha mulher que não demorou quase nada começou a gozar novamente, mas agora na minha pica, a Marcela gritava, rebolava, segurava a cabeça da amiga com as pernas e gozou junto, eu não estava mais conseguindo me segurar, tirei o pau de dentro da Carla e fui ao encontro das duas que já estavam dando pequenos beijos uma na outra, gozei na cara das duas, elas ficaram lambuzadas, caí de joelhos na cama, vendo as duas se beijando e compartilhando todo aquele prazer que sentimos.

Naquela noite ainda transamos mais duas vezes, uma somente as duas sozinhas comigo assistindo e depois eu comendo a Marcela, que não resistiu e pediu para eu comer seu cuzinho enquanto ela chupava mais uma vez minha mulher.

Dormimos um bom tanto, quer dizer a Carla um pouco menos, afinal tinha que amamentar o nosso pequeno.

No dia seguinte acordamos os três com uma baia ressaca, nós tínhamos bebido demais na noite anterior, e contrariando o que eu imaginei que iria acontecer, não houve ressaca moral, só da bebida mesmo.

Durante o café da manhã conversamos abertamente os três, falamos sobre tudo o que rolou na noite anterior, concordamos que tinha sido uma das melhores noites de nossas vidas, mas que não deveríamos deixar aquilo afetar nossa amizade e que também não deveríamos ficar repetindo muito, até que poderia rolar mais alguma vez, mas não seria uma regra aquelas transas fenomenais.

E foi o que aconteceu, nós transamos mais vezes, mas sempre com um grande espaço de tempo entre uma e outra sem ter nenhum tipo de obrigação.

Nossa vida estava se encaminhando superbem, fora os pequenos conflitos entre as crianças todo corria dentro dos conformes, nós na verdade nem lembrávamos dos dois traidores, que estavam escondidos em algum lugar, só dávamos conta deles quando ligavam para falar com os filhos, claro que eles não apareciam juntos, não queriam se expor para as crianças.

Assim foi durante alguns meses, mas começamos a nos preocupar novamente quando em um dia da semana um investigador da polícia foi até a empresa para conversar comigo. Fiquei surpreso com a visita, mas tentei ao máximo transmitir naturalidade.

Ele se apresentou, me explicou que estava ali porque a Cristiane não tinha comparecido a um depoimento que estava marcado para uns vinte dias antes, que procuraram ela por toda parte, que ela já estava sendo considerada fugitiva, ele queria saber se eu estava mantendo contato com ela, que se eu estivesse ajudando em alguma coisa, eu poderia me complicar.

Na hora me assuste, mas falei para ele a verdade, que ela tinha realmente saído da cidade, que poucas vezes no mês ela ligava para conversar com nossos filhos, mas as ligações eram sempre de números privados, impedindo de sabermos onde ela estava, expliquei que não tinha um dia certo, cada vez ela ligava de um horário diferente.

O investigador, pareceu acreditar em tudo eu falava, afinal eu mostrei segurança em todas as respostas, ele foi me explicando que ela estava se complicando muito, que o benefício que ela tinha conseguido para deixar a cadeia, ela perdeu no exato momento que saiu da cidade sem permissão de um juiz.

Ele me pediu que na próxima vez que ela ligasse, que era para eu dar um recado e pedir para que voltasse o mais rápido possível, para não piorar ainda mais sua situação. Falei que era difícil ela falar comigo, que normalmente falava somente com nossos filhos, mas me comprometi que iria fazer aquilo que ele estava me pedindo.

Fiquei preocupado com aquela situação, eu sabia que a fuga era a pior opção, mas foi escolha dela, eu não poderia fazer mais nada a não ser alertá-la para as consequências eu tudo aquilo iria causar.

Quando cheguei em casa a Carla estava bem preocupada, me disse que tinha recebido a visita de um casal de investigadores, que eles estavam à procura do Edson, que ele era considerado foragido, que ele estava se complicando cada vez mais, contei que um foi na empresa, que ele me pediu para conversar com a Cristiane.

No domingo quando ela ligou, depois de ela ter falado com as crianças eu falei tudo o que tinha acontecido, das visitas que recebemos, falei para ela voltar, que caso ela precisasse, eu ajudaria com um advogado, que as crianças não mereciam ficar sem a mãe, que foi muito difícil a adaptação deles.

Senti que ela ficou balançada a voltar, e por fim me pediu para conversar com o Advogado que estava no caso, para ele tentar amenizar os problemas que ela poderia ter quando retornasse. Falou que durante a semana entraria em contato comigo.

O Edson naquele fim de semana não ligou, achei bem estranho, me deu um pressentimento ruim, fiquei muito apreensivo com o que poderia acontecer com a Cristiane.

Na segunda feira eu fui ao advogado dela, conversamos e ele disse que já tinha providenciado todos papéis para apresentar ao juiz, que era para ela voltar imediatamente, antes que a polícia a capturasse, na quarta-feira no final do dia ela me ligou, estava em um lugar diferente, estava com o rosto um pouco inchado, parecia que tinha apanhado, eu não quis perguntar nada e ela me falou que estava escondida em um pequeno hotel, que já tinha comprado a passagem de volta, que no outro dia bem cedo chegaria. Pediu se eu poderia conversar com seu pai para ele ir buscá-la na rodoviária. Assim eu fiz, no outro dia cedinho seu pai juntamente com o advogado foram buscá-la, a levaram diretamente ao fórum, ela foi se apresentar ao juiz, ela estava com medo de ir a uma delegacia.

No decorrer dos dias ela acabou ficando presa, ficou na verdade por quase um ano, foi um período bem difícil para nossos filhos, eles tinham muita vergonha de saber que a mãe estava presa, mas era necessário. Pouco dias antes de ela conseguir a sua soltura, recebi uma ligação novamente de um número privado. Era o Edson, por incrível que pareça ele não fez nenhum show e nem agredir verbalmente, como era comum acontecer.

– Adriano, é o Edson, por favor não desliga, preciso pedir um favor, olha eu já estou em outra cidade, além da polícia, tem algumas pessoas que estão me procurando, eu sei demais, tenho provas contra pessoas muito influentes e muito ricas, eu estou correndo risco de morte, vou ter muita sorte se a polícia me achar primeiro, por isso eu gostaria de pedir para você cuidar dos meus filhos como se fossem seus, sei que vocês se dão superbem, eles sempre te elogiam, cara pode não parecer mas me arrependo de ter feito tudo aquilo que eu fiz, mas eu não percebia o quão mesquinho eu fui, infelizmente não temos como voltar a trás, hoje eu vou ligar para as crianças e vou falar com a Carla também, vou explicar que vou ficar um tempo sumido, para não dar chance de me rastrearem.

E finalizou:

– Adriano mais uma vez me desculpe, cuida da Cris também, ela está sozinha, não sabe de quase nada, já consegui provar para eles isso, consegui livrar a cara dela, sei que ela vai sair daqui uns dias, cuida dela. Ela não merece tudo isso que está acontecendo, ela foi firme, não abriu o bico em nenhum momento, isso contou muitos pontos a seu favor.

Ele não me deixou falar nada, desligou rapidamente, naquele dia precisei ficar um pouco mais na empresa e consegui chegar em casa no começo da noite, a Carla estava na sala com os olhos inchados de chorar, as crianças estavam trancadas no quarto, ela me contou sobre a ligação, que os filhos ficaram desesperados com as palavras do pai, que ele estava se despedindo deles, parecia que nunca mais iria voltar, e foi isso que aconteceu.

Poucos dias depois, ele morreu em um acidente de carro em Goiás perto de Tocantins, ele perdeu o controle e bateu em um caminhão, as circunstâncias foram muito mal explicadas, no início o caminhoneiro contou que um carro tinha jogado o carro dele para a pista contraria, mas depois ele mudou totalmente a versão, dizendo que o Edson provavelmente tinha dormido e, sozinho, bateu de frente em seu caminhão.

Tínhamos certeza que, infelizmente, ele foi vítima de “queima arquivo”, após a sua morte vivemos tempo nebulosos, a filha mais velha ficou revoltada, chegou a me culpar por tudo aquilo, eu não me deixava afetar por aquela revolta, tentava mostrar para ela que eu só entrei na vida deles depois que o pai já tinha ido embora, que infelizmente tinha sido um acidente, que ninguém tinha culpa, ela teve que começar a ter acompanhamento com um psicólogo, demorou um pouco mais ela foi se recuperando.

Em relação a Cristiane, ela continuou sempre de bico bem fechado, não aconteceu nada com ela, pelo que sabemos acabou sendo beneficiada por todo seu silencio.

Ela se mudou para uma cidade relativamente próxima, conseguiu um emprego em uma cooperativa agrícola, tinha um salário muito bom e lá ela começou a refazer sua vida, duas vezes por mês ela vinha visitar as crianças, conheceu um outro homem, se casou e teve mais uma filha.

Enquanto eu e Carla, continuamos com nossa rotina e com nosso amor, nossa vida não era somente um mar de rosas, mas conseguíamos levar da melhor maneira possível, junto com nossos cinco filhos.

A conclusão que cheguei naquela tarde ao lado da piscina, quando comecei a relembrar tudo o que passamos, das aventuras e desventuras, tantos desafios, foi que nosso amor foi maior que qualquer obstáculo, e foram muitos.

FIM...

Bom pessoal, gostaria de agradecer a todos pelos elogios e pelas criticas, eu e a Id@, ficamos muito felizes com tudo.

Nós vamos descansar um pouco, respirar e logo estaremos com novos projetos...

Grande abraços a todos.

Obrigado amiga pela Grande parceria

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Comentários

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Neto você sabe que sou seu fã e todas suas histórias são muito boas mas essa história em particular teve uma coisa que definitivamente eu não gostei que foi o envolvimento do Adriano com a Carla, pra ser sincero achei forçado pela rapidez dos acontecimentos e segundo (posso estar errado) mas acho que todo casal principal dos seus contos sempre terminam separados e torcia para um final diferente.

Espero que essa critica minha você leve pro lado construtivo e não como algo negativo.

Grande abraço.

PS: A história da Renata continua sendo a n 1 para mim de todo site.

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MUITO BOM, PARABÉNS... JA DEIXOU SDD... AGUARDANDO A PROXIMA... ABRAÇOS

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Ótimo conto neto, parabéns.bem realista e atual nos dias de hj,bjs ida

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Valeu, amigo. Agradeco pelos otimos momentos de leitura que me proporcionaste, enquanto estou matando umleoa por dia dia aqui nos USA. Espero ler mais contos teus. Grande abaco.

NOTA - as palavras estao sem acentos pq eu nao entendo os recursos do pc.

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Série cativante e envolvente, muito bom. Ansioso pelas novas séries. Bom descanso 😗

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Parabéns Neto e Ida pela obra muito bem feita por vocês nota um trilhão esperando mais contos com certeza amigos.

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Parabéns. Conto nota 20. Teve todos os ingredientes e surpreendeu no decorrer da história com um final plausível e bastante real.

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Parabéns por mais uma excelente história. Bom descanso e até a próxima e que não demore muito.

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Muito bom final a historia foi perfeita parabens

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Desculpe qualquer coisa aí Neto. Parabéns pela história. Abraço

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Vc não tem o que se desculpar, minha cara. E também não deveria ter excluido o seu comentário. Toda consideração é bem vinda. Sempre nos ajuda a criar textos melhores.

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Olá boa uso bem????

Olha eu não consegui ler seu comentário, não precisava ter deletado, mas por deletado deve ter sido alguma observação crítica a história.

Eu sinceramente não acho ruim de receber críticas, sabemos que existe uma meia dúzia de leitores que desagradam mesmo elogiando, mas crítica é sempre bem vinda

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Não era uma crítica, era só algo que me incomodou na história, a mudança radical da Cristiane. Mas realmente gostei da história, de verdade.

Era algo até simples, estava até trocando contrapontos com as meninas (provavelmente a Jaque) tudo tranquilo.

Mas aconteceu algo que me incomodou muito por isso apaguei (algo pessoal, tipo aqueles coisas que magoa). Me desculpe por isso meu amigo. Prefiro deixar esse assunto por aqui.

Já estou aguardando a próxima. Se cuida.

Grande abraço.

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😳😳😳😳

Minha querida, seu comentário foi bem colocado e cuidadoso. Eu também tive a mesma sensação no início. Fiz o contraponto pois vi uma situação parecida na vida real, o que acabou me dando um pouco de clareza.

Achei suas palavras sinceras e sua forma de se expressar muito respeitosa. Quem dera toda crítica — que eu nem achei ser uma — fosse feita com toda delicadeza, carinho e respeito como você fez. 😘

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Imagina, não teve nada a ver com o seu contraponto não. Juro!

Peço desculpas por apagar meu comentário já que você respondeu. Foi mal mesmo.

Esqueci isdo tá 🤭

Adoro você 🤗😘

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Nós não te merecemos, mulher. Você é uma alma pura. 😘😘😘

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❤️🤗😘

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Ju, eu te admiro!

Vc é totalmente fora da curva!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

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Excelente final de série! Parabéns dupla!

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Mais um pra conta, amigos. Parabéns! Foi um final bem coerente com a história criada. Show de bola.

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Talvez a verdadeira Cristiane seja a que se envolveu com o Edson. A outra, a parceira e mãe zelosa de antes, pode ter sido apenas uma máscara que ela usou para tentar se encaixar.

Isso é apenas um contraponto e posso estar falando uma grande bobagem. 😂😂😂

😘

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Concordo, muitas vezes a pessoa não quer perder o que tem, mas quer agir de uma forma que ela não é, somente uma fachada!

Uma pessoa vc conhece realmente, dando poder ou dinheiro para ela, foi só ela abrir a empresa e ganhar dinheiro, daí ela se soltou!

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Parabéns Netão, parabéns Ida, vcs são PHÓDAS!

Não demorem!

Abraços meus amigos!

👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼👊🏼

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Hugo, meu amigo, grata pelo comentario

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Mais uma para conta !!! Parabéns Neto !!!

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mais um...

obrigado amiga.

parabéns para você também...

grande abraço

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