Era mirradinha e estava na praia, na embocadura de um pequeno riacho que descia pela areia, ao lado de uma pequena restinga. Não havia sol, uma leve garoa cobria a areia e o mar. Também ninguém havia. Somente eu, a caminhar, às seis da manhã, e ela sozinha lá. Fez sinal me chamando. Fui até ela.
De perto, parecia ainda mais mirrada. Cabelos loiros desgrenhados, um rosto bonito, mas maltratado, vestia um camisão branco encardido e com várias manchas, que o molhado do sereno fazia colar ao corpo, decalcando os seios pequenos mas atrevidamente pontudos. As pernas finas terminavam em pés sujos de areia, enfiados numa sandália de dedo.
– Tudo bom, moço? O senhor é bonito. Deixa eu te dar um beijo na boca?
Espantei-me com o inusitado do pedido, mas minha pica não, e já foi se armando. Ela percebeu e fixou o olhar na barraca que se armava.
– Quantos anos você tem, menina?
– Dezenove, fiz ontem – respondeu sem tirar os olhos da minha rola, que a essa altura já estufava por completo a minha sunga. Deixa eu chupar o senhor? Aqui dentro, ninguém vê...
E foi se dirigindo para o interior da restinga. Guiado por minha pica, segui-a. Ela parou embaixo de um arbusto e me esperou. Aproximei-me; quando estava ao seu alcance, ela estendeu o graveto de braço e baixou meu calção de banho, liberando meu caralho, que ficou quicando na sua frente. Ela pegou com as duas mãos pequenas e finas e começou a punhetar. Em seguida se posicionou e começou a chupar, embora não conseguisse enfiá-lo todo em sua boca.
Fiz ela se levantar, abaixei-me um pouco e catei seus lábios num beijo demorado e meio desajeitado, em que senti o gosto da minha rola. Enquanto me beijava, me abraçava e levantava seu camisão – estava sem calcinha a danada. Desci a mão até sua buceta lisinha e estava molhada. Ela aproveitou uma pausa no beijo e cochichou:
– Pode comer minha bucetinha. Não sou mais cabaço.
Peguei aquele corpo franzino nos braços, ela circulou a perna em minha cintura e senti minha rola roçando sua xaninha melada, por baixo. Com a mão que segurava sua bundinha quase sem carne, arrumei meu pau e ele foi entrando na sua buceta. Era apertadinha, mas como estava muito lubrificada, entrou fácil fácil.
Ela começou a quicar e a se esfregar em mim, gemendo como uma profissional, e minha rola dentro dela já sentia que ia gozar. Ao perceber o primeiro jato se aproximando, num gesto vigoroso retirei-me de dentro dela e passei a esfregar meu pau na sua barriga, pressionando seu corpo contra a árvore. Em segundos explodi meu leite, aos golpes, melando todo seu pequeno tronco.
Quando terminei, devolvi-a ao chão, e ela enxugou-se de minha gala com o camisão, acrescentando mais uma mancha ao já manchado tecido, enquanto falava que deixara o filho dormindo em casa e, ao voltar, com certeza estaria acordado e com fome. E ela não teria nada para lhe dar.
Entendi o recado e, lamentando profundamente ainda existirem tantas situações assim, enchi-me de uma inexplicável ternura por aquela moça, que decerto algum dia sonhara com uma vida melhor – sonhos completamente sepultados na lama daquela restinga. Não podia fazer muito por ela, além de lhe dar os míseros trocados que eu trazia no boné, e escutar-lhe os enfáticos agradecimentos, olhos brilhando.
Subi a pequena duna, voltando à praia, não me sentindo diferente dos tantos que devem ter roubado seus sonhos, aproveitando-se de seu corpo tão pequeno, gozado seus próprios prazeres e descartando-a como a um objeto qualquer que acabara de ser usado. Assim como eu fiz. A esmola que dei não me fazia sentir menos canalha...