Consolei um amigo do meu pai e acabei levando pica

Um conto erótico de André Martins
Categoria: Gay
Contém 2843 palavras
Data: 07/08/2024 02:39:42
Última revisão: 20/08/2024 22:34:18

2h44 da madrugada de sexta pra sábado, eu em casa vendo série, comendo pizza e tomando uma cervejinha no sofá da sala. Meu coroa fora, mó paz e me sentindo já altinho da cerva, até que escuto um berro no portão, ouço uma voz familiar chamar e vou na janela ver do que se trata.

- Miguel? Teu pai tá por aí?

- Hassan? – tomei um susto quando o vi. – O que aconteceu? Tudo bem?

- Preciso ver teu coroa, moleque. Ele tá?

- Não tá. Meu pai foi em Angra resolver as coisas da aposentadoria, só volta na terça. Mas o que rolou, você tá bem?

- Ah, depois a gente se fala. – Hassan deu as costas, virou pra ir embora, mas eu corri, abri a porta e fui no portão falar com ele.

- Pera aí, me fala. Eu posso ajudar, espera.

Alcancei o amigo do meu pai na altura da calçada de casa, ele parou, ficou de frente pra mim e eu notei as várias marcas de tapas em seu peitoral cabeludo. Hassan usava camiseta de botões aberta no peito, tinha o olhar raivoso e um tanto quanto distante, fora a respiração ofegante, as veias do braço inchadas e o hálito forte de cerveja.

- Ninguém pode ajudar, só teu pai me ouve.

- Você e Nívia discutiram de novo? – arrisquei.

- De novo, de novo e de novo. Essa merda nunca tem fim. – ele bufou.

- Vocês... Saíram na mão?

- Tá doido, Miguel?! Sou putão, mas não sou covarde. Bato em mulher não, ela que me bate. Eu fico é batendo boca, isso sim. Falo pra caralho, mas não adianta porra nenhuma.

- E ela, tá bem? Cadê?

- Tá ótima, tá em casa uma hora dessa. Eu que tô na merda, cheio de ódio nessa porra! Não tenho pra onde ir, se ligou?

- Calma, respira. Entra aí, eu tô sozinho. Tem cerveja e pizza, não fica perambulando pela rua, não. Tá tarde, é perigoso.

- Não, Miguel, teu pai nem tá em casa. Nada a ver eu ficar te alugando com meus problemas.

- Ah, para de graça. A gente não é amigo também? Lembra da época do futebol?

Hassan hesitou, eu alisei seu ombro e dei-lhe um abraço sincero, aí o quarentão se deixou levar, passou a mão enorme nas minhas costas e me deu uma farejada que arrepiou a nuca, especialmente quando a barba escura roçou no meu pescoço. Minhas pernas tremeram, tentei não dar bobeira, mas o melhor amigo do meu pai sempre foi meu fraco, portanto foi difícil ficar de boas perto dele.

- Fala, o que aconteceu? – não me aguentei de curiosidade e puxei assunto assim que chegamos na sala.

- O de sempre, moleque. Nívea pegou mensagem minha no celular, arranjou um caô do caralho lá em casa e me botou pra fora. Até minhas roupa a filha da puta jogou na rua, tu acredita? – ele abriu um latão, comeu pizza, começou a explicar e a gesticular.

- Pô, Hassan. Mas assim é foda, né? Cê trai tua esposa e não quer que ela fique puta, bicho?

O ordinário fez silêncio, me encarou e obviamente não concordou comigo. Hassan é um dos melhores amigos do meu pai, eles se conhecem desde a época de fuzileiros e o cara é um dos malucos mais gente boa que eu já vi, só tem um problema: é infiel pra caralho e não consegue ficar sem trair a mulher uma semana sequer. Esse puto não pode ver buceta que já quer cruzar, parece bicho no cio.

- Tu me conhece, Miguel. Sabe como eu sou, tá no meu DNA ser mulherengo.

- Mulherengo? Quem dera você fosse só mulherengo, Hassan. Você é um cafajeste dos bons, isso sim. Daí pra pior, com todo respeito.

- A culpa não é minha, porra, é minha genética. Lá de onde eu vim, os caras têm três, quatro esposas, moleque.

- Tá bom, mas a Arábia não é aqui no Brasil. E outra coisa, para de exagerar. Você nasceu aqui, não lá. Você é brasileiro, doido. – lembrei.

- E daí? Tá no meu sangue, não adianta. Uma mulher só não me satisfaz. Meu pai era assim, meu avô era assim também. – ele tentou se justificar e voltou a beber o latão.

O Hassan é um coroa inteiraço, do corpo peludo e todo torneado. Pele parda e miscigenada, queixo proeminente, o barbão enorme ao redor do rosto sisudo, sobrancelhas espessas e aquele olhar magnético típico de homem árabe, sabe? Parece que ele lê nossa mente quando olha pra gente. 1,82m, físico entre o malhado e o parrudo, braços fortes, olhos claros, o peitoral definido e cheio de pelos. É muita testosterona que o safado ostenta nas pernas também, pra não falar das axilas cabeludas e dos antebraços grossos.

- Tá, Hassan. Mesmo que a cultura da sua família seja essa de ter várias esposas, você não pode querer que a Nívia se acostume com isso. Cê sabe que ela é ciumenta e nunca ia topar te dividir com ninguém.

- Mas é ela que eu amo, Miguel!

- Ama e trai?

- Eu traio por questão física, porra, não é por sentimento. Meu sentimento é só por ela, meu amor é só dela. O resto pra mim é sexo, putaria, safadeza. Ela não entende isso, moleque, não entende que sou apaixonado por ela. Posso foder com dez piranhas na rua, mas é pra Nívea que eu volto no fim da noite! Mais nenhuma, só ela.

- Meu Deus, que difícil. Na visão dela você não ama de verdade. Se amasse mesmo, não trairia e seria fiel. Tá entendendo como funciona? – expliquei.

- Mas eu gosto de foder, moleque. Gosto de trepar, sou o tipo de maluco que nunca nega fogo pra ninguém.

- N-Ninguém? – cheguei a gaguejar de nervoso e quase babei cerveja.

- Nunca neguei. Desde novo, sempre fui assim. Meu corpo pede sexo todo dia, Miguel, toda hora. Já fiz terapia pra tratar essa parada, mas é complexo, não é do dia pra noite. Às vezes eu ando na rua caçando putaria pra fazer e a Nívea é totalmente diferente de mim, ela nem gosta de foder.

Quanto mais ele se explicava e desabafava, mais eu tinha certeza de que estava lidando com um verdadeiro putão inveterado, daqueles machos que nunca vão ser corrigidos, pois sequer acham que estão errados.

- Complicado. Por que você não casou com uma mulher que gosta de poligamia, Hassan? Seria bem mais fácil e não teria essa dor de cabeça toda.

- Ah, agora é tarde. Agora já sou apaixonado na patroa. Quero ela comigo, senão não tem graça.

Fisicamente falando, o amigo do meu pai parece o personagem Morello, interpretado pelo ator Rui Ricardo Diaz na série Impuros. O peitoral cabeludo estava de fora na blusa de botões, a calça justa nas pernas, botinas de couro, boné na cabeça e uma mania filha da puta de toda hora dar uma mascada na rola enquanto conversava comigo.

- Sério que você não consegue ficar sem trair, cara?

- É mais forte que eu, garotão. Fico de pau duro o tempo inteiro, tu não imagina o tesão que eu sinto. Se deixar como duas, três buceta num dia só.

- E mesmo assim não se satisfaz?

- Porra nenhuma. Ainda bato punheta quando chego em casa.

- Que isso, Hassan! Cê é um tarado, haja leite!

- Tem dia que já acordo melado de porra, moleque, tu tá por fora. Sempre fui cheio de fogo, tô falando. Pra mim não importa o buraco, quero é gozar. – ele bebeu a cerveja me olhando. – Isso é ser homem, pô. Isso é ser macho, tá entendendo? Vai dizer que tu não sente tesão o tempo todo?

Ah, se ele soubesse o quanto...

- Sinto tesão sim, mas não nesse nível desesperado. – respondi.

- Eu sou desesperado mesmo. Tenho que botar gala pra fora diariamente, senão mudo até de humor. Fico doido da cabeça, Miguel, consigo nem trabalhar. Perco o foco. – o cretino apertou a jeba marcada na calça, usou o dedo mindinho pra puxar a cueca do meio das pernas e esse movimento desafogou uma bola de cima da outra. – Falando em foco...

Tentei não manjar, mas foi impossível. Hassan percebeu minha olhada, virou goles da cerveja e continuou me encarando, agora com um semblante despudorado de curiosidade em seus olhos cor de mel.

- Pra completar, a Nívia não gosta de foder. Pra ela é fazer amor, sendo que eu sou comilão pra caralho, tu sabe. Como é que sossego do lado de uma mulher dessa? Tenho que pular a cerca, Miguel. Não adianta, não nego fogo.

- N-Nunca?

- Nunca. Sou macho, já falei. Nasci pra dar leite, sou leiteiro.

- Mas me fala, você dá leite pra qualquer pessoa que pede?

O garanhão me olhou torto, amassou a mão na giromba e praticamente ensaiou uma punheta por cima da calça pra eu ver.

- Te mandar a real, Miguel? Já comi trava uma vez, mas nunca dei leite pra macho não. E olha que no quartel era o que mais tinha, lá era cheio de viado. Sei lá, nunca faltou buceta pra eu comer.

- Tudo tem uma primeira vez, Hassan, ainda mais pra um cara que se diz putão e comilão. Como pode ser comilão se nunca comeu cuzinho de macho antes? Não tem nem a curiosidade de experimentar?

- Pra quê tu quer saber?

Eu não respondi. Ele passou a mão pro lado de dentro da calça tumultuada, deu várias mexidas possessivas, teve que abrir mais as pernas pra ficar bem à vontade no sofá e minha única tarefa foi assistir tudo, o que fiz com prazer. Minha boca encheu de água, o cuzinho disparou em piscadas e o fogo alastrou a partir daí.

- Tu é filho do meu parceiro, moleque. Tem noção da merda que pode dar?

- Eu não conto se você não contar. Da minha parte é só sigilo, ninguém precisa saber. Dizem que escondido é mais gostoso. Cadê, cê não é o brabo da putaria? Quero ver se é mesmo. – provoquei.

- Não brinca comigo, filhote. Tu não dá o que eu gosto de comer, pega visão.

- Não é brincadeira, não, Hassan. Não é de agora que eu sou doido pra ter você na minha cama. Ou no sofá, no caso.

- Que isso, Miguel? Tá falando sério?

- Seríssimo. Nem acredito que tô aqui agora, vou realizar um sonho. – mandei a real e ajoelhei entre as pernas dele.

- Moleque, se teu pai descobre...

- Sssh. – botei o dedo na boca, pedi silêncio e ele não impediu.

Mexi no zíper da calça, ele ficou me olhando com aquele jeitão de macho infiel e me deixou ir adiante sem neuras, mas botou as mãos na cabeça quando caiu a ficha do que estávamos prestes a fazer. Fiquei cara a cara com a cueca ultra volumosa, o visual da pentelhada na roupa íntima chamou minha atenção e o cheiro vívido de masculinidade foi como uma bomba de feromônios nutrindo meus pulmões, cheguei a lacrimejar de nervoso no chão da sala.

- Já arrumei muita dor de cabeça por hoje, Miguel.

- Então deixa eu te ajudar a relaxar. Vou botar sua cabeça no lugar, prometo. Vou ser solução pra você. – beijei a coxa dele, o cafução fechou os olhos, gemeu baixinho e a trolha deu um pinote cavernoso na calça.

- Essa porra vai dar merda, filhão. Não vai prestar, tô dizendo... – ele hesitou demais conforme fui beijando a parte mais interna da perna.

- Ué, tá com medo? Logo você, ex-fuzileiro? – brinquei.

- Tô com medo mesmo, porque se eu gostar dessa porra... Se eu curtir essa parada, moleque, vou te perturbar o tempo todo. Vou querer te pegar dia e noite, tá entendendo? Não vou mais sair de cima. Por isso eu digo que tu não vai dar o que eu quero, morô?

- Quem disse que não? – empinei o corpo de quatro, peguei a mão dele e levei diretamente ao meu rabo, aí sim o coroa começou a suar de verdade no sofá.

Ver um quarentão experiente e casado ter a primeira experiência homossexual da vida foi um deleite pros meus olhos, sobretudo quando o macho fincou os dedos no meu lombo, sentiu a textura da minha carne e lambeu os beiços. Ele me apertou, sua caceta mais uma vez saltou na calça, a gente se olhou e Hassan não conseguiu disfarçar o tesão.

- Olha como tu me deixou. Tá satisfeito? – pulsou a espada pra eu ver.

- Hehehe! Assim que é bom. Gosto quando cê fica à vontade. Quer que pare?

- Tu começou essa porra, agora termina. Me deixou instigado pra caralho, Miguel.

Voltei ao zíper aberto, segurei o malote do sacana com gosto e não resisti, tive que mergulhar o rosto naquele volumão cada vez maior e mais pesado na cueca. O cheiro forte de putão experiente me sufocou, a vara do Hassan latejou contra a minha face e ele apoiou a mão atrás da minha cabeça pra comandar o ritmo de me botar pra cheirar rola, se mostrando o tipo de homem dominador que eu sempre imaginei que fosse.

- Mmmm... Olha o que tu tá fazendo comigo, moleque. Tá feliz? Era isso que tu queria de mim? – ele brincou de roçar a jeba no meu nariz.

- Desde o começo. Sou louco pra te ter, macho. Doido pra te sentir dentro de mim. Ardendo na minha carne, pesando no meu corpo... Só que eu nunca soube pedir, nunca tive coragem de chegar em você.

- Lógico. Sou amigo do teu pai, Miguel, ó o risco.

- Não é só isso, Hassan. Eu nunca imaginei que cê ia gostar de receber atenção de outro cara, ainda mais a minha.

- Nem eu. – e voltou a me botar pra cheirar o pacotão. – Sssss! Gosta desse cheiro, moleque?

- Sou apaixonado, porra! FFFF! – minhas narinas chegaram a queimar, de tanto que inalei ar quente da virilha do parrudo.

Fomos ganhando intimidade, comecei a lamber o volume do cano e não demorei até abrir a boca e deixar o garanhão escorregar pra dentro com cueca e tudo.

- Ooorrssss! Pior que tua boca é quentinha, ein, garotão? Porra...

- Feita pra você, gostoso.

Primeiro mamei por cima da cueca e deixei babado, depois puxei a saída da perna da boxer, liberei seu sacão e aguei de tesão quando vi o quão fartos e pesados eram as ovas. Um bago maior que o outro, o escroto soltinho, pentelhudaço, meio escuro e com a costura chamativa. Bolas de macho feito, ovos que já jogaram muito leite em tudo quanto é buceta e que agora estavam cara a cara comigo, tão perto que pude sentir o cheiro quente e quase lacrimejei de emoção.

- Qual foi? Tá pensando? Heheheh! – ele me provocou.

- Tô hipnotizado, que sacão bonito!

- Beheheh! Primeira vez que escuto isso de outro cara, Miguel.

- E aí, como você se sente sendo elogiado por mim? Hahahah!

- Como eu me sinto? – a resposta veio nas pulsadas que fizeram a giromba babar na cueca e as ovas subirem no saco pentelhudo.

- Caralho, macho! Puta que pariu, que visão perfeita! – fiquei sem palavras.

Hassan não me forçou a nada, pelo contrário, ele me deixou livre pra explorar seu corpo cabeludo e deu pra ver que estava realmente experimentando uma tensão sexual inédita, apesar de ser putão e bem vivido. Seus pelos das pernas arrepiaram quando eu comecei a linguar a saca, daí ele olhou pra baixo, me encarou, mordeu o beiço, suspendeu as sobrancelhas, depois fechou os olhinhos e gemeu meu nome na maior ternura, da mesma forma que provavelmente fazia com as incontáveis amantes na rua.

- Assim tu me ganha, Miguelzinho! SSSS! Assim é foda, filhão!

- Cê gosta de chupada no saco?

- Me amarro, fico mansinho. FFFF! – o puto fez até biquinho pra gemer.

- Tô vendo. Hahahah!

- Pena que as putinhas que eu como não gostam de mamar saco.

- Não se preocupa, Hassan. Essa sua putinha aqui vai fazer tudo que você gosta. Tô aqui pra te consolar.

- Moleque, olha a intimidade. Se eu te chamar de minha puta...

- Chama. Quero ouvir. Quero ser sua puta, sinto prazer com isso. – peguei a mão dele, botei atrás da minha cabeça e mostrei que podia fazer o que quiser comigo.

O quarentão deu uma empolgada de leve, pulsou a saca de batatas na minha boca, sua piroca envergou de vez na cueca e jogou vários filetes de babão por entre as costuras, tamanho tesão que o macho liberou. Até tentei continuar dando atenção aos ovões e deixando o gosto da pentelhada dominar minha língua, mas as pulsadas possessivas ganharam minha atenção, eu finalmente subi a saída da perna da cueca dele e botei o vergalhão pra fora pra dar o ar da graça.

- Meu Deus! – mais uma vez faltaram palavras.

- Tem certeza que é isso que tu quer, Miguel? Tu me conhece, moleque, sabe que não nego fogo.

- Nunca tive tanta certeza na vida. – não precisei dizer mais nada.

Arregacei o brinquedo, engoli a cabeça e ele revirou os olhos quando escorreguei pro céu da boca, foi uma sequência de estímulos que atravessou nós dois ao mesmo tempo. O sabor do picão macio e cabeçudo ganhou minhas papilas, o cheiro forte da pentelhada marejou no nariz, Hassan automaticamente esticou o corpo e eu aproveitei o ângulo pra engolir cada vez mais piroca, até chegar...

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Comentários

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muito bom o conto, mas quero ver ofinal

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