Praia de Segredos - O que o Trevo traz

Um conto erótico de Taylor Garrett
Categoria: Heterossexual
Contém 3390 palavras
Data: 07/08/2024 22:04:24

Claro que o resto da noite não seria tranquilo. Pra começar, acordei caindo da cama.

BLAN!

— Ai, buceta! – Soltei, com a cara no assoalho.

A cama dos fundos se mexeu, Dú resmungou alguma coisa, mas de resto, todo mundo dormia.

Meio atordoado pelo sono e pela pancada, vou me mexendo devagar e apoio nos cotovelos, deitado de barriga. Ajoelho, passo a mão no rosto, olho para a mesinha de cabeceira e encontro meu radiocomunicador em cima.

— Pera, como? – Eu claramente lembro de ter arrebentado ele quando joguei na ladra.

Olho o visor do aparelho: marcava três da manhã. Impossível. Havia ido dormir quase às 4h depois que invadiram o forro.

Espera, o forro! Lá devia estar uma bagunça depois de ontem. Levantei do chão num pulo; ajeitei o pau dentro das calças, não estava de cueca, o que fazia sentido, pois, foi como fui dormir depois de tomar um chá de Aurora. Aquela ruiva safada sentou tanto na minha cara que achei que fosse acordar com ela dormente.

Passei a língua pelos lábios.

Conseguia lembrar exatamente o gosto daquela buceta.

Ponho um chinelo e, antes de sair, olho debaixo do travesseiro. Vazio.

Quando surpreendi a ladra na cama de Aurora, consegui pegar uma faca e um aerossol que ela carregava na cintura. Levei pro chalé e deixei embaixo do meu travesseiro. Não tinha como alguém pegar sem me acordar.

Eles simplesmente sumiram. O rádio também, que jurava estar quebrado e que esquecera dentro do forro, reapareceu intacto na minha mesa.

Como minha cabeça já estava montando teorias, prendi o rádio na cintura e saí da casa pra confirmar.

Dou a volta no chalé, subo no forro e abro a porta devagar. O ventilador continuava ligado.

Então, meu rádio liga automaticamente e começa a transmitir o chiado baixo do mesmo ventilador girando. Olho atrás da porta e, de fato, havia disparado o alarme caseiro que improvisara.

Mesmo alarme antes deflagrado pela ladra.

Não restava dúvidas, a noite anterior simplesmente não havia acontecido. Na verdade, estava acontecendo, mas AGORA.

Ou sonhei muito real, ou voltara no tempo.

O que era uma merda, pois, duas das bundas mais perfeitas que um homem poderia ter a honra de enterrar a cara, foram pura miragem.

Falando nisso, se a noite estava se repetindo ou algo assim, a ladra já deveria ter aparecido, não?

— Que se dane, amanhã vejo isso… – Fechei o forro e parti pro térreo quando:

— Noah?! – Disse uma voz feminina

— Caralho, piranha, que susto! – Quase caí da escada.

— Piranha é sua mãe! Sou eu, a Lara!

Chego no chão e olho para a ruiva, ela tinha um ar semelhante, igual do meu sonho. Exceto que seus olhos não estavam mais com o brilho violeta.

— É nada, você é Aurora.

— Sou a Lara. Você ainda não se acostumou com a-

— Acostumei, sim, senhora!

— Ah, é?

— Mais do que imagina, vocês não são idênticas. Pra começar, as sardas na sua testa têm-

— Ahan… Da minha TESTA?!

— Na verdade, são as da sua bunda que-

— Seu safado!

— Eu, nada! Você tava junto comigo, Aurora!

— Sou a Lara!

— Tava de quatro pra mim, gemendo meu nome no chão do-

— Noah, cala essa boca!

Não percebi, mas tava jogando a cintura pra frente e pra trás enquanto falava com a garota. Ela segurou um riso.

— Pera, você sonhou a mesma coisa que eu?

— Não foi um sonho.

— Então o quê?

— Ia te acordar pra perguntar a mesma coisa. – Ela sorri com cara de “tadinho, tá que nem eu”.

Acalmei do susto. Levei Aurora até a cozinha e comecei a esquentar água num canecão. A ruiva se apoiou no batente da porta enquanto conversávamos.

— Aceita um chá?

— … Outro? – Ela sorri e levanta uma sobrancelha.

— Não, esse é camomila.

— Eu tô bem calma.

— Estranhamente.

— Você que quase infartou quando me viu.

— Tá e que tal leite?

— Mais?

— Aurinha, facilita?

— É Lara! Lara!

Nisso, ela bufa, vira de costas pra mim e fica olhando a mesa da área comum. Olho para suas costas e, é claro, a tatuagem de ideograma estava lá. Joguei água.

— Noah, desgraça, qual seu problema?! – Gritou.

— Esse rabisco nas suas costas! Claro que você tá mentindo! Aurora que é a tatuada! Aliás, aí tá escrito ‘corna’ em japonês ou algo assim?!

— Corno é você. Não é japonês. É uma runa de proteção wicca. – Ela ia contando nos dedos. – E também-

— Também?

— Também, não é uma… Ah, olha você mesmo…

A ruiva dá meia-volta e me mostra. O desenho literalmente derretia das suas costas por causa da água.

Olhei, voltei a mexer na pia sem esboçar reação.

— Tá bom, Larinha, explica pro pai.

— Você manchou meu pijama, seu sem noção! Enfim, não é uma tatuagem real, é um decalque que sai sozinho depois de um tempo. Eu uso sempre que quero zoar o Joel e a incapacidade dele de diferenciar a gente.

— E a Aura aprova isso?

— É ela quem aplica, então sim… Na verdade-

— É um fetiche de vocês três.

Lara me olha com incredulidade.

— Preciso perguntar como adivinhou?

— Você tava gemendo o nome do Joel enquanto a ladra te-

— Não precisa terminar. Nossa, tem que ter jeitinho pra falar essas coisas.

— E continuou gemendo depois que troquei de lugar com ela.

— Melhor que você que achou que estava comendo uma casada.

Puta merda.

— Puta merda.

— E comeu com força ainda.

— Que bom que gostou, bebê.

— Eu sento no marido da minhã irmã. Ela gosta de ver, ele, de comer. Você achou que a esposa do Joel estava de quatro pra você e empurrou sem dó!

— Somos dois sujos. – Ergo um copo de requeijão vazio – Um brinde?

— Quero dizer que sabemos segredos um do outro, sendo assim podemos confiar um no outro. Certo?

— Certo.

— Ótimo.

Abaixo o fogo da caneca, a água já começara a ferver.

— Café?

— Café.

Passei o bendito, sem açúcar. Ia levar a garrafa e dois copos americanos até a mesa no topo do terraço que é coberta por um ombrelone. Lara preferiu sentar nos degraus. Servi nós dois.

— Seus olhos…

— Estavam violeta?

— Como adivinhou?

— Os seus também estavam.

Dei um gole. A noite acabara oficialmente.

— Me conta o que rolou. Você estava no seu quarto, quando uma rabuda encapuzada apareceu do nada e começou a te foder?

— Legal que você vai direto ao assunto da transa.

— Não dou a mínima pro que você curte na cama, só quero saber da mina que invadiu meu trampo.

— Tá bom – Lara bebe – Eu acordei no meio da noite, do nada, e eu não tenho problema de insônia. Olhei ao redor e tinha ninguém, a porta não abriu, mas do lado da minha cama apareceu ela…

— Nossa gatuna.

— Passou do lado da minha cama, usando uma legging deliciosa e apertada. Ela tinha uma bunda tão grande que parecia a-

— Suzy Cortez?

— Yasmin Brunet.

— Chega nem perto.

— Ah, eu vi bem. Apertei, mordi.

— Ela gosta de sentar na cara da gente, né?

— Em você também?

— Eu desmaiei naquela raba.

Contei pra ela de como acordei, fui pro forro e briguei com a bunduda. Lara riu sem dó.

— Meu, que otário!

— Não vem não.

— Nocauteado por uma bunda!

— Das grandes.

— O cheiro devia ser uma delícia pra você não ter se soltado.

— Eu tava atordoado, cacete. E você também não estava melhor.

— De quatro, com a piranha esfregando a xereca na minha. Meu Deus, quando eu lembro… Ela só virou pra mim depois de passar do meu lado e sorriu. Disse meu nome, que queria conversar...

— Então?

— Foi em cima de mim, mordeu minha barriga, beijou.

Uau.

— Tirou meu shortinho com a boca. Chupou minha buceta como ninguém havia chupado antes. Mordeu minha bunda, me colocou de quatro e tirou as calças. Ouvi elas caindo no chão, depois veio o beijo.

— O beijo?

— Outro tipo de beijo. Você sabe. Entre duas bucetas. E de repente… todo o interesse do Noah pelos detalhes diretos foi pro caralho.

Lara apontou pra baixo. Meu pau fazia volume no short. Eu estava sem cueca e aquela história tava me dando um tesão do inferno.

— Culpa sua.

— Toda minha. – Ela sorriu de leve, estava se divertindo. Mais que isso.

— Se eu soubesse que a safada só queria conversar, tinha até ajudado.

Outro olhar incrédulo.

— Tinha entrado no quarto, pedido licença-

— Vai se foder!

— E botado na sua boca.

— Aí eu n-não poderia falar nada.

— Só por um tempo, pra te motivar mais. Larinha, você geme tão gostoso.

— Mais provável é a mina te comer junto.

— Eu ia adorar você gemendo na minha rola.

— Para… – Lara mordia o lábio de leve, passava a mão no cabelo.

— O que de fato rolou – Nisso, vou me aproximando – Eu me livrei da invasora, você me jogou no chão e-

— Sentei na sua cara… E valeu a pena…

— Achei que estivesse hipnotizada quando fez.

— Nem um pouquinho, bebê. Estava lúcida e controlava cada sentada.

Ponho o copo de café no degrau de cima. Toco na cintura de Lara que deixa, seguro, aperto devagarzinho e vou descendo até seu quadril. Com dois dedos, massageio o meio de suas pernas e na hora sinto eles molhados. O pijama da menina não deu conta de segurar o tesão.

— Era pra eu e a ladra termos te comido. Ao mesmo tempo. Ela na sua buceta e eu na sua boca, você gemendo e me olhando nos olhos com cara de pidona.

— É… Aahnn… Mmff! – Gemeu Lara. – Será que ela teria ficado?

— Resta dúvida? – Masturbo ela com mais vontade – Era só pedir ‘com jeitinho’.

Nos beijamos. Nossos lábios dançam no sereno, a luz fraca do terraço competindo com a lua pra ver quem melhor nos iluminava. Beijo Lara num calor absurdo enquanto massageava sua vulva por cima do short, sinto ela mexer a cintura. Então, sua mão pousa no meu rosto e segura, acariciando. Ela vai descendo pelo pescoço, ombro, peito. Chega na cintura e Lara segura na minha rola dura por cima do short.

— Já tô com vontade de sentar na sua cara, de novo.

— Me sinto lisonjeado.

Lara vai pro degrau de cima, abre as pernas e me puxa pra perto. Eu levanto junto, mas ele me impede de avançar com outro beijo, nossas línguas enrolam. Então, Lara empurra meu ombro e vou pra baixo, pro meio das pernas dela. As coxas da ruiva me recebem, quentes, beijo o meio de suas pernas por cima de seu short de algodão.

Vejo aqueles lábios molhando o tecido, ela também estava com nada por baixo. Chupo aquela buceta com pano e tudo, beijando, prendendo com os lábios. Lara apoia uma de suas coxas no meu ombro e segura minha cabeça, esfregando aquela buceta melada na minha cara.

Agarro a borda da parte de baixo de seu pijama e puxo pra baixo, não aguento.

— Eu não v-vou sentar com a bunda direto no concreto, Noah! Hmf…

Ponho o pijama dela no degrau, Lara levanta o bumbum e senta em cima. Gostosa.

— Melhor?

— Melhor. Mas, vai acabar estragando o-

Tiro minha bermuda e ponho em cima do pijama de Lara. Queria nem saber, mal conseguia pensar com meu pau duro daquele jeito. Fico de pé, minha pica apontando pra cima que nem quando comi Lara da primeira vez.

— Noah… Uau… – Ela arregala os olhos e lambe os lábios.

— Você reclama muito.

Apoio meu pé no degrau em que Lara está e desço, meu pau entra na boca da ruiva que o recebe sem resistir. Mergulha. Sai todo babado.

Ela tinha finalmente calado a boca.

Começo a jogar a cintura pra frente, fodendo a boca de Lara como se fosse uma buceta. E de fato parecia. A menina engolia minha pica com vontade enquanto se masturbava. Agarrava na base do meu pau, batia na cara, dava umas chupadas fortes na cabeça, voltava a engolir.

Glurg! Glop! Glorg! Glup!

Que tesão que é ouvir essa garganta. Meu pau entalando nela, sem fazer engasgar. E aqueles olhinhos castanhos me olhando… É.

— É dessa carinha de pidona que eu tava falando – Tiro meu pau da boca de Lara, ele sai pingando, todo babado – Você mama muita bem, ruiva.

— O Joel fala que sou a melhor.

Bato minha rola na cara dela.

— Ai! Hihi…

— Você chupa melhor que a sua irmã? – Abaixo e olho ela nos olhos. Meu pau encosta na entrada de sua vulva, ambos estão ensopados.

— Não sei – Responde com timidez – Devia comparar.

— Vou comer ela na sua frente.

— Delícia.

— Você quer?

— Vou amar.

— O Joel pode te foder pra não ficar só assistindo.

— Isso. Fode a Aurora enquanto eu sento no marido dela.

Enterro minha pica em Lara com vontade. Ela grita. Entra tudo. Começo a socar na garota, na escada, mesmo. Ela com as pernas arreganhadas, sentada nas roupas, gemendo com a boca aberta e olhos fechados.

— Noah, seu gostoso do caralho. Que delícia… Nossa, eu não aguento…

Abraço ela pela cintura, a beijo, colamos nossos quadris e nos soltamos. Lara está completamente entregue para mim, transar com ela na escada é uma experiência de outro mundo. A garota realmente sabe o que tá fazendo, sabe envolver e apaixonar. Por um momento, comecei a pensar que o transe que sentia com Lara estava sendo construído desde que começamos a conversar nessa madrugada. O jeito que falava comigo, sem medo, flertante. Ela realmente queria conversar sobre o que aconteceu "noite passada", não sei como me referir a esse tempo, já que praticamente não existira, não importa, Lara não queria apenas falar, mas fazer.

Fazer de todos os jeitos possíveis, em todos os lugares.

Eu que não ia impedir.

Percebo uma luz acendendo atrás de nós.

— Noah… – Lara geme, tentando alertar.

Merda.

— Acho que não estamos mais sonhando, né?

As pessoas não estavam mais ignorando nossos barulhos magicamente como da outra vez, estavam acordando.

O que é bom, porque significava que a transa era real.

— Vem, sei aonde ir. - Digo, descolando a boca de Lara e falando rente ao seu ouvido

Deslizo minha rola pra fora dela, com dificuldade, ainda estava dura como rocha. Puxo a menina pela mão, descemos as escadas bem rápido, não é difícil, os degraus são grandes e poucos. Enquanto descemos, vejo que a luz vinha do quarto das garotas.

— Por favor, não fica brava.

— Ai, meu Deus.

Corremos para trás do meu chalé, ambos nus da cintura pra baixo, segurando as roupas na mão. Chego na escada pro forro:

— Você primeiro.

— Ah, sério?

— Que foi? Muito manjado?

— Poeira.

— Limpei esses dias, até transaram lá. Sinal que tá limpo.

Cutuquei a bunda de Lara com a rola. Bem no meio.

— Noah!

— Sobe, senão vou errar o buraco de propósito.

Não teve jeito, ela subiu. Meio coagida. Eu fui atrás pra dar segurança e admirar aquele par de nádegas cheio de sardas. Ruiva gostosa do caralho.

Subi um degrau a mais e enterrei a cara naquele rabo. Mordi a polpa, ela deu um gritinho, soltei. Beijei a base de suas costas. Lara olhou para baixo.

— Como você pode estar DURO nessa situação?

Chegamos no forro, ela entrou primeiro, engatinhando de quatro. Devia estar com medo do telhado não ser alto o suficiente, mas era.

Preciso nem dizer o que aconteceu.

Agarrei Lara por trás, voei naquela bunda perfeita. Meu pau deslizou pra dentro daquela buceta.

— Aahn! Já chegou me comendo, moleque gostoso do caralho. Achei que seu tesão em mim fosse só porque me confundiu com a Aura.

— Você é maravilhosa, Larinha. Gostosa desde a nossa conversa na cozinha. Brincalhona. Uma safada, deliciosa em qualquer lugar.

— Ai, menino… – Ela sorria, apaixonadinha.

— A gente transou no chão do seu quarto e foi uma delicia. Te comi do jeito que queria. E depois na escada, no... Aahnn... No chão dessa merda de forro que deve ser afrodisíaco pra tanta gente querer meter. Enfim, foda-se, te comeria em qualquer lugar.

— Até numa cama arrumada, cheirosinha? Com luz vermelha e aroma de uvas?

— Posso fazer o sacrifício.

Ela solta uma risada deliciosa e desgruda de mim. Vira e pula no meu colo. Caio de costas com Lara em cima, os lábios de sua vulva esfregando gostoso na minha vara.

— Noah, seu bobo! Esqueceu de fechar a portinha.

— O quê?

— Desse jeito aquelas duas vão nos ver.

— Fecha aí pra mim, você tá perto.

— Fecho.

Clac.

— Pera como assim DUAS?

— Ops, falei demais.

— Lara, Aaahnf!

Ela bota meu pau pra dentro e começa a sentar com força.

— Esqueceee!

— Não vem com essa, não! Sua rabuda mentirosa!

— Fala baixo!

— De quem você tá falando?

Ela me beija, solta o peso em cima do meu corpo e olha para meus olhos com ternura. Apoia seus braços em meus ombros.

— Tá bom, eu falo. Digamos que… essas duas sejam as titulares daqui de cima…

— Ah, não.

— Ah, sim.

— Ruiva, me conta. Quem é que tá vindo aqui meter no forro limpinho?

Ela levanta uma sobrancelha.

— Além da gente! Cacete, não é óbvio?

— Acho melhor eu MOSTRAR.

— Como assim?

— Eu filmei, ora.

— Depois me chama de safado.

— Você é um profano. Mas essas duas são mais ainda.

— Vai sonhando.

Lara para de sentar e põe a mão dentro do sutiã, tira dali o celular. Eita. Desbloqueia, acessa a galeria e dá play em um vídeo.

A mídia mostrava a escada do forro, alguém subia ela segurando o celular na outra mão. Lara, no caso. Ao chegar no topo, bem devagar, empurra a portinhola pra dentro, abrindo uma fresta. Ela consegue esgueirar o celular para dentro e a cena que vejo é ultrajante.

Era Maitê. De quatro, usando um babydoll branco quase transparente. Estava gemendo, com as mãos no chão, os peitos balançando dentro do pijama sem a censura do sutiã. Seu corpo ia pra frente e pra trás, dava pra ouvir um delicioso som de palmas enquanto ela era fodida por trás. Atrás daquela preta bunduda e perfeita, de pé, uma figura pequena, com cintura fina, quadris não muito volumosos, mas dotados de um ritmo incrível, jogavam uma rola imensa para dentro da baiana. Era Stephanie! Seus cabelos loiros balançavam com o movimento de sua cintura socando na bunda de Maitê.

Eu fiquei travado.

Lara riu da minha cara.

Meu pau continuou duro.

Porém, confuso.

— A Ster é uma-

— Trans. Sim.

— E a Maitê-

— Flerta com ela desde que se conheceram no grupo.

— Que loucura.

— Pelo menos, o mistério acabou.

— Eu preciso muito tomar uma cerveja.

— Seu pau ainda tá duro, gatão.

Stephanie ajoelhou no chão e agarrou a bunda de Maitê, segurou em seus quadris.

— E aí, já posso acordar o povo? – Disse a baixinha, no vídeo.

— N-não, Sther. Porra! Me come na moral, só não faz barulho. Aah! Que tesão!

— Deixa, Maizinha? Tô doida pra bater nessa sua raba preta!

— Você não tirava as mãozinhas de mim naquele carro.

— E você não podia olhar pra mim que já ficava molhada. Tive até que colocar a blusa em cima pra não reparar.

— Ster, me come e para de falar! – Maitê mordia os lábios, punha a língua para fora e revirava os olhos. A bunda sempre empinada, apoiava-se agora nos cotovelos, quase deitava no chão.

Abaixei o volume do celular de Lara.

— Essa pirralha manda bem.

— Você viu?

Maitê vira de barriga para cima, Ster tira o pau de dentro de Maitê. A rola da loirinha devia ter uns vinte centímetros, era branca, cabeça rosada. Fazia tanto contraste com seu tamanho que parecia uma terceira perna. Ster cai em cima de Maitê e manda rola dentro. A baiana segura um gemido que parecia que ia sair pelos ouvidos.

Beijo o pescoço de Lara.

— Noah?

Chispo ela do meu colo, vai pro chão, fica de barriga para cima e me aproximo.

— Você… Você tá GOSTANDO?

Penetro Lara devagarzinho, molho minha rola com saliva pra lubrificar, vou socando e Lara ia entrando na minha.

— Parece que nós-

— Vamos ver se ela é boa mesmo. Quando a Sther mudar de posição, imitamos.

— Melhor escolha que fiz: sair da cama pra falar com você.

Ponho o celular de Lara no chão e voltamos a trepar. A noite estava só começando. O vídeo durava sete minutos, mas nossa criatividade não tinha tempo.

Pouco me importava como Lara tinha gravado aquilo por tanto tempo sem ser descoberta. Ela é um gênio do crime.

Tinha muita coisa pra resolver daquela bagunça que tava rolando no Hostel. Mas, por enquanto, preciso conquistar o respeito da minha melhor aliada.

Fodemos até amanhecer. Abraçados no assoalho como um só corpo.

Até que a portinhola abriu de novo e

um brilho violeta iluminou a laje levemente.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Taylor Garrett a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários