O CHALÉ - CAP. 6

Um conto erótico de L. Nobling
Categoria: Homossexual
Contém 2184 palavras
Data: 07/08/2024 23:33:38

O CHALÉ – CAP. 6

Era meu último fim de semana antes do retorno às atividades docentes. Minha irmã ligou por volta das 8 horas, dizendo a Mariane que se arrumasse para voltar.

— Sábado que vem estou de volta — disse Mariane, dando-me um abraço de saudade antecipada, enquanto eu preparava o lanche matinal. — Cuida da Valéria, tá? Ela é muito minha amiga.

Pouco depois, chega minha irmã, trazendo Marquinhos. Estranhei seu comportamento. Um abraço morno, diria. E poucas palavras.

— Ele está frequentando um grupo de estudos bíblicos — disse minha irmã, quando Marquinhos se dirigia à praia, num calção estilo surfista.

— Tchau, tio Maravilha! — abanou Mariane enquanto o carro manobrava, para, logo em seguida, desaparecer na curva.

Sentado na varanda, uma xícara de café, um cigarro, eu observava a praia. Poucos banhistas. E lá estava Marquinhos, brincando nas rasas ondas.

Meu celular toca.

— Podemos ir aí tomar banho? — pergunta Letícia. — Estamos sem água.

Conta de luz atrasada. Sem energia elétrica, sem bomba, sem poço artesiano, sem água. Conta que tocou a mim pagar no dia seguinte. Ela veio, acompanhada da filha, Valéria. Esta ficou na varanda, conversando e desconversando, enquanto a mãe ocupava o banheiro, para onde levara o bebê. Perguntou quando Mariane retornaria.

— Ela falou que era pra eu cuidar de você — aproveitei.

— O senhor vai cuidar, tio Maravilha?

Dizendo isso, em tom malicioso, ela senta no meu colo. Sinto seu calor. Minha mão sobe entre suas coxas entreabertas, adentra a calcinha. Enquanto acaricio a boceta (adoro!), ela sente minha ereção, remexe levemente a bunda.

Entregues ao doce momento de lascívia, não percebemos Letícia, que, terminado o banho, passou por nós levando num braço o bebê e, no outro, a trouxa de roupa. Tudo viu, tudo entendeu. Afinal, ela já nos tinha flagrado em pleno sexo oral (cap. 5). Fez que não viu, fez que não entendeu.

— Já venho preparar o almoço — diz ela.

Então Valéria se fecha no banheiro, onde se demora.

— Eu usei sua lâmina de barbear — diz ela ao sair. — Quer ver o resultado?

Os incipientes pelinhos que eu conhecia por tato e visão haviam desaparecido, deixando seu púbis tão lisinho quanto o de Mariane. Sentado no sofá, contemplei, admirei, passei o dedo.

— Que linda! — elogiei.

— Quando mamãe vier fazer o almoço, a gente pode ir lá em casa — diz ela, subindo o short.

Dito e feito.

Ocupada em preparar a refeição, Letícia fez de conta que não nos viu sair. Mas Marquinhos viu. O que se passaria em sua cabeça? Na minha, passava-se o que tentei afastar, por absurdo. Caminhando dois passos atrás de Valéria, observando suas nádegas realçadas pelo short, era outra bunda que me vinham à memória. A de Marquinhos. Imagem que foi felizmente afastada pela visão de Valéria, na cama, nua da cintura para baixo, oferecendo-me a linda boceta que eu chupei demoradamente, deliciando-me. Abocanhava inteira, lambia com gula, estimulava o pequeno clitóris. Ela remexia a pelve, apertava minha cabeça, suspirava.

Foi um longo minete, interrompido por batidas à porta e uma voz bem conhecida:

— O almoço tá pronto!

Tendo-se voluntariado para ir nos chamar, Marquinhos, aguardando do lado de fora, pousou a vista em meu calção, percebeu o pau duro sob o tecido.

— O que vocês estavam fazendo? — perguntou ele, quando as visitas saíram, após o almoço.

Percebi o ciúme.

— Nada — respondi num tom que queria dizer “não é da tua conta”.

Ele estava muito mudado, o que atribuí acertadamente ao tal grupo de estudos bíblicos. Aquele Marquinhos que vivia pegando no meu pau, que chupava, que dava a bunda, parecia agora muito distante. Mas meu desejo por ele só fazia aumentar. Um desejo proibido, insano, que eu precisava satisfazer.

Minha primeira tentativa de quebrar a barreira que ele havia voluntariamente erguido entre nossas libidos, foi sair nu do banho. Tomando um refrigerante em pé, ao lado da mesa, ele fixou o olhar em meu pau duro. Percebi que ele conteve o gesto de pôr a mão. E fez menção de se afastar.

Fui mais rápido. Abracei-o por trás. Ele só ofereceu resistência quando comecei a baixar seu calção. Eu puxava para baixo, ele o recompunha.

— Só quero ver a bundinha — sussurrei em seu ouvido.

— Só ver? — aquiesceu ele, por fim, com a voz amolecida.

O calção baixou. Que bundinha... que bundinha... Apalpei, apalpei.

— Dá o cuzinho pra mim?

— Não, tio, isso não — negou ele, subindo o calção.

O primeiro passo, porém, estava dado; o segundo veio em seguida.

— Então pega no meu pau.

— Só pegar?

Pegou, segurou, quase se empolgou; mas largou.

O restante da tarde, não tentei mais nada. Após me masturbar no banheiro, fui ao seu encontro na praia. Brincamos na água, tomamos sol. À noite, recebo a ligação de Camila (lembram?):

— Eu queria pedir uma coisa.

Dinheiro, claro.

No mesmo local da outra vez, ela entra no carro.

— Oi!

No meu rosto, um beijo; na minha mão, a boceta que eu acaricio por dentro do short. Peludinha e úmida. Ai, como eu gosto! A sessão de libidinagem foi, porém, interrompida por batidas no vidro.

— É a minha prima — diz Camila. — O apelido dela é Siririqueira.

Eu lhe dou os 20 reais, ela desce. Mas, como se ensaiado, ela só fecha a porta depois que a prima entra no carro.

— Eu sou a Ester — apresenta-se a prima.

A semiescuridão não me permitia distinguir seus traços. Apenas percebi que tinha cabelos longos e saia branca muito curta. E que era pequena. O que lhe faltava em tamanho, porém, sobrava-lhe em safadeza.

— Me dá um dinheiro, tio? — diz ela, pegando minha mão para colocá-la entre as coxas. Apalpo a calcinha. “Espera eu tirar”, diz ela. Tira. Meus dedos então encontram uma maciez que poderia ser resultado de uma esmerada depilação, ou obra da natureza. Acaricio. A bocetinha merecia o diminutivo. Acaricio. Ela põe sua mão sobre a minha. Aperta. Com tal pressão, que temi machucar seus delicados lábios íntimos. Mas, se ela assim fazia, é porque assim gostava. E se ela gostava, eu também gostei. Ai, como gostei!

Ao chegar em casa, meu pau estourava de tesão. Precisava urgente de um alívio. E o alívio estava bem ali. Na cama. Vestindo apenas um short, Marquinhos pergunta por onde eu andava.

— Eu estava à procura de um cuzinho — respondo.

Ele fica em silêncio.

— Quer ver o meu pau? — arrisco.

— Só ver?

Tiro a roupa, mostro o pau duro.

— Posso encostar no cuzinho?

— Só encostar?

Ajudo-o a se livrar do short, venho por cima dele, meu pau procura o caminho, encontra, forceja a entrada do cuzinho. Ele se retesa.

— Era só encostar! — reclama.

O diálogo seguinte foi digno de figurar num anedotário.

— Vou meter só a cabecinha — prometo.

— Só a cabecinha?

Ele relaxa, o esfíncter cede, a glande entra (ai!), depois mais um pouco (ai!), mais pouco e... (ai, tio, ai, tio!) lá estava, enfim, o meu pau todo enfiado naquele cuzinho que me fizera falta durante tantos dias. Maravilha! Abraçando-o à altura dos ombros, eu me ponho a movimentar a pica, num vaivém lento que me levou a um gozo relaxante. Tão relaxante, que, mal mudei para a minha cama, adormeci.

***

Domingo, tendo dormido além da conta, acordei com o cheiro vindo da cozinha, onde Letícia preparava o almoço. Tomado de preguiça, fechei novamente os olhos. Dessa vez, o cheiro que me despertou era muito mais gostoso. A meu lado, recendendo a xampu e sabonete, Valéria, vendo que eu abria os olhos, alçou a saia à altura de meus olhos. Estava sem calcinha.

— Bom dia, tio Maravilha!

“Bela maneira de iniciar o dia”, pensei, levantando-me cheio de uma alegria que me fazia assobiar enquanto me servia uma xícara de café.

— Até parece que viu um passarinho verde — brincou Letícia.

— Viu, sim! — disse Valéria. — Mas foi uma periquita.

Filha concupiscente, mãe conivente.

— Por que vocês não vão dar uma volta? — sugeriu. — O almoço vai demorar um pouco.

Na casa delas, no quarto dela, Valéria se despiu. Nuazinha me beijou, nuazinha me ofereceu os lindos peitinhos adolescentes que mamei com delicadeza antes de nos deitarmos na cama.

— Por que não tira a roupa, tio?

Tirei. Ela segurou meu pau, eu pus a mão em sua boceta.

— Antes do senhor, eu nunca tinha ficado com homem nenhum — contou ela.

Sua afirmação deixava margem a suspeitas.

— E com mulher? — insinuei.

— Com meninas... sim — revelou.

Assim como revelou o desejo gerado pelas indiscrições de minha sobrinha. Não com palavras; com ação. Deslizando para baixo, ela pôs meu pau na boca. Que sensação deliciosa! “É assim que a Mariane faz, tio?” perguntou, entre lentos vaivéns de seus lábios cerrados ao redor do meu pau, que tinia de tesão. “A Mariane engole todo o pau”, expliquei. E ela engoliu, até engasgar. “Engole, linda, é muito gostoso”, eu incentivava. Ela engolia, engasgava.

Por fim, parou.

— Isso cansa, tio.

Não lamentei. Afinal, termos chegado até aquele ponto já era bastante satisfatório. E também sabia que o passar dos dias acabaria por nos levar a níveis mais elevados de intimidade.

— Chupa a minha boceta, tio?

Chupei e me deliciei; chupei e gozei.

Então, como da outra vez, Marquinhos bate à porta.

Não estava sozinho.

— Este é o tio que te falei dele.

Assim ele me apresentou a um rapazola de aspecto delicado, cabelos louros compridos. Chamava-se Rafael. Não fosse o peito liso e o pequeno volume no calção, passaria por menina. Era muito bonito.

— Tem mais bunda do que eu — observou Valéria enquanto caminhávamos vários passos atrás dos dois.

Ao chegarmos ao chalé, ele se despediu.

Mas retornou no final da tarde.

Eu estava lendo assuntos relativos às aulas que se iniciariam no dia seguinte. Passando por Marquinhos, que dormia profundamente na rede da varanda, ele pediu para usar o banheiro.

Usou, escutei a descarga.

— Posso tomar um banho? — pediu ele, entreabrindo a porta do banheiro.

— Claro que pode.

O chiado da ducha chega a meus ouvidos, sobe à cabeça. Tentei retomar a leitura. Em vão.

— Tem uma toalha, tio? — perguntou Rafael.

Peguei a toalha, entrei no banheiro.

Nuzinho, respingado de água, a própria encarnação do desejo. Tudo nele era lindo. O pênis, com os pentelhos cuidadosamente aparados com tesoura, as nádegas firmes e salientes, que ele exibe, virando-se. Estendo as mãos, apalpo, ele remexe.

— Posso meter? — peço.

— Primeiro, deixa eu ver — diz ele.

Baixo o calção, ele pega no meu pau.

— Eu não aguento tudo isso — diz. — É muito grande.

Nem tanto, nem tanto. Se Marquinhos aguentava... Mas ele conhecia o modo de massagear o ego de um macho.

— Só chupa então — pedi.

Sentado no vaso sanitário, ele me brinda com um delicioso boquete. Chupando com verdadeira gula, ele me levou a um gozo fenomenal, que me amoleceu as pernas. E engoliu tudo com ar satisfeito.

A caminho de sua casa, perguntei:

— Você estuda?

— Ensino Médio.

Chegando ao destino, ele anotou meu telefone.

— Vou ligar — prometeu.

***

Por volta das 11 da noite, tendo empacotado o necessário para o retorno ao meu apartamento e às aulas, tomo banho e me deito nu, a fim de testar a reação de Marquinhos. Este, na cama ao lado, controle da TV na mão, muda constantemente de canal. Poucas palavras havíamos trocado durante o dia, que ele praticamente passou na praia. Eu sabia a razão: fugir da tentação.

Mas a carne é fraca.

E meu tesão era forte.

Já tinha chupado uma boceta, ganhado dois boquetes, gozado duas vezes; mas, desde que se iniciara aquela fase da minha vida, minha energia sexual parecia inesgotável.

— Está arrependido pelo que aconteceu ontem? — perguntei.

— Não.

— Amanhã a gente vai embora — argumentei. — A gente bem que podia aproveitar a última noite.

— Não.

— Vamos, querido — insisti. — É a última vez.

— Não.

— Então só deita aqui comigo.

— Só deitar?

Ele veio.

— Por que não tira o short?

— Só tirar?

Pus a mão em seu bilau. Estava durinho. Sentando-me a seu lado, acariciei; inclinando-me chupei. E, enquanto chupava, veio a descoberta de que fazer oral tornava-se parte importante da minha nova sexualidade. Boca na boceta, ou pica na boca, ambos me traziam grande satisfação.

— Quer meu cuzinho, tio? — ofereceu ele então.

Após deixar Rafael em casa, eu passara numa farmácia, com a intenção de comprar lubrificante íntimo. Tomado, porém, de inexplicável pudor, optei por um creme para hemorroidas (doravante denominado apenas “creme”). E foi com ele que untei o anelzinho de Marquinhos.

— Ui! — fez ele ao sentir o frescor do creme.

Encontrando o caminho bem lubrificado, meu pau foi entrando sem encontrar nenhuma resistência na maciez de seu ânus. Delícia de cuzinho. Delícia de sobrinho, que, com as duas mãos, afastou as polpas da bunda para receber toda a pica. Foi uma penetração profunda. E lenta.

Relaxado, ele externava em gemidos as sensações que meu pau gerava na região de sua anatomia precocemente despertada para o erotismo.

Erotizado, minha excitação aumentava à vista do meu pau no orifício arredondado. Então, levando a mão sob seu corpo, percebi na ponta de seu bilau o líquido gosmento, comprovando o prazer que ele estava sentindo. O prazer psicológico de se entregar a um macho que lhe tinha grande afeição; o prazer físico da massagem anal, que eu também um dia iria conhecer.

Quando gozei e me retirei, ele reclamou:

— Já?

(CONTINUA)

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