Dez ou doze anos é a diferença de idade. Mas para Ivete, isso é incentivo para se sentir importante. Pois afinal, era uma oportunidade de se vingar do marido, que com certeza a traiu em todos esses anos de casamento. André é um chefe em potencial. O marido Rubens o botou no comando, e sendo assim, deu “carta branca” para libertinagem.
André não saía da cabeça de Ivete, e isso era inevitável. Talvez ele significasse um rejuvenescimento? Já tinha 38 anos, e Ivete pela primeira vez, trocou a tanga por uma calcinha fio-dental, os vestidos de pala por decotes mais ousados. Mas isso não bastaria: essa chama de amor estava lhe consumindo por dentro.
Ivete entrou no consultório da empresa, e pela primeira vez que se tem notícia, estava de minissaia do tipo patricinha. André estava na cadeira do diretor, e o seu olhar ficou paralisado por alguns segundos. Dez ou doze anos é mais novo do que aquela mulher, e isso não seria entrave nenhum, se não se tratasse da esposa do chefe.
O chefe Rubens estava ali do lado, e levantando-se sem fazer qualquer menção do comprimento da saia, se dirigiu à porta. Quando passou pela esposa, perguntou:
− Você veio conferir o tamanho?
Ignorando a pergunta, e sem saber o propósito, Ivete já tinha certeza da grandeza da paixão à primeira vista. Mas será que quando a dose for repetida, não se abrandará o fogo, servindo apenas como prato de entrada? Mas se virar uma puta em sequência, não seria nada que o marido não merecesse. Sentou na poltrona do cliente, girou a perna, e começou a prestar contas da ausência de calcinha do momento. André foi para o balcão-adega, e mediu as duas doses de uísque. Duas pedrinhas de gelo para ela, e só uma para ele. Depois, dirigiu-se para o meio das pernas dela, perguntando:
− Desde quando a senhora pratica a depilação?
− Desde sempre! Mas a “mostração” à partir de agora. – fez o suspense, e deu um gole na bebida – Vim parabenizar o Rubens pela escolha do diretor.
André estava confuso, se aquela mulher também era pervertida como o marido, ou aquelas palavras eram reais. De qualquer forma... O beijo foi intenso como da primeira vez, mas agora era diferente: o marido poderia entrar a qualquer momento, com a sensação de perigo contribuindo para o tesão. Ivete desceu para abrir a calça e dar uma conferida no tamanho.
Realmente aquele dia tinha sido muito rápido. Agora poderia ver que era um pau, digamos atraente. Poderia ficar com ele o dia todo na boca, mas a perseguida também queria participar. Logo após o boquete, Ivete arcou-se para ser penetrada. A sainha foi para a cintura, e na poltrona-namoradeira, André comeu a esposa do chefe, na sua expressão usual. A mulher tinha algo de diferente. Por uma fração de segundo, lhe passou na cabeça que seria uma parente distante. “Depois vou investigar”, pensou ele.
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Quando Rubens entrou no escritório, a boca de Ivete tinha vestígios de sêmen, mas poderia ser a “baba do creme” do licor que estava tomando. Sentiu o pau ficar mais duro, quando viu o zíper mal fechado na calça do seu gerente. Sentou para disfarçar a ereção, quando lhe foi servida uma dose, aquela mesma de uísque que Ivete não terminou.
No inconsciente do marido, já rolava o pensamento: “Decerto que é isso: rolou algo aqui, que vai ser terminado em casa!” Virou de uma vez a bebida forte, e comentou:
− Hum, muito bom isso! – olhou para o casal de travessos que estava calado – Fui eu mesmo que escolhi?
Continua...